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sábado, 7 de setembro de 2024

WRC 2024 - Rali da Acrópole (Dia 2)


O belga Thierry Neuville lidera o rali da Acrópole, no final do segundo dia e quando faltam três especiais para a sua conclusão. O piloto belga tem uma vantagem de 52,2 segundos sobre o espanhol Dani Sordo, seu companheiro de equipa, e mais de um minuto sobre Sebastien Ogier (1.19,5). Ott Tanak é quarto, a já um distante 3.17,7.

Com passagens por Rengini, Thiva, Aghii Theodori - dupla passagem - Loutraki e uma super-especial numa estação de serviço em plena auto-estrada (!), o dia começou com Thierry Neuville a triunfar, com 0,2 segundos sobre Dani Sordo, e isso foi suficiente para... Sordo ir para a liderança! Tanak atrasou-se por causa de... dois furos e perdeu quase quatro minutos e sete segundos, caindo para o quinto posto da geral.  


Ogier respondeu, triunfando na especial seguinte, ganhando 7.4 segundos a Sordo, 10,4 a Neuville e 12,8 a Evans. Ele puxou ainda mais em Agi Theorodis, e chegou à liderança, depois de Sordo perder quase 50 segundos por causa de um furo, que destruiu o seu lado direito do carro. 

Neuville, que terminou a especial na terceira posição, disse ao que ia em termos de objetivos: "Os meus objetivos são simples: passar sem problemas, especialmente sem furos. Lutar um pouco com a traseira, não está a manter-se na linha. Tentei evitar muitas rochas que estavam soltas. Este na segunda passagem será difícil, já [estará] de pedras afiadas. Só precisamos de passar."

No inicio da tarde, Tanak triunfou em Loutraki, 2,4 segundos na frente de Ogier, e 2,6 sobe Neuville. Takamoto despistou-se e deixou morrer o motor, perdendo 45,7 segundos e atrasando ainda mais a sua recuperação. Ogier voltou a triunfar, na segunda passagem pot Aghii Theodori, meio segundo na frente de Tanak e 5,5 sobre Ogier, uma especial cheia de pedras, e com muita gente a furar, como Lauri Joona e Robert Virves. Mas o pior aconteceu a Elfyn Ewans, que capotou e acabou por abandonar a prova.

"Há muitas rochas, é difícil dizer onde o furo desta última etapa poderia ter acontecido." disse Virves no final da especial. "Tenho de estar satisfeito, não estou muito feliz comigo mesmo, mas no geral não parece tão mau.", concluiu.

O inicio da noite mostrou a super-especial que foi construída entre duas estações de serviço da auto-estrada, onde Neuville foi o melhor, 0,4 segundos sobre Ogier a 2,3 sobre Sordo.   

Depois dos quatro primeiros, Sami Pajari é o quinto, a 5.01,9, no seu Toyota GR Yaris Rally2, na frente do estónio Robert Virves, a 5.30,1. Yohan Rossel é o sétimo, no seu Citroen C3 Rally2, a 5.57,1, seguido por Kajetan Kajetanowicz, a 6.55,4. E a fechar o "top ten", estão o estónio Georg Linnamae, a 8.29,2, e o paraguaio Fabrizio Zaldivar, no seu Skoda Fabia RS Rally2, a 9.18,4.


O rali da Acrópole termina amanhã, com a realização das derradeiras três especiais.  

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

WRC 2024 - Rali da Acrópole (Dia 1)


O estónio Ott Tanak lidera o rali da Acrópole, concluídas que estão as seis primeiras especiais do dia. O piloto da Hyundai tem um avanço de 21,8 segundos sobre o seu companheiro de equipa, Dani Sordo, e 45,2 sobre Thierry Neuville. Os três estão longe de Sebastien Ogier, quarto a 2.26,4, o melhor dos Toyota, que acabou o dia com problemas técnicos no seu carro - era o seu Turbo - e a sua continuidade está em dúvida. 

"Precisamos de estar muito gratos por um dia sem problemas, tem sido muito difícil com a temperatura e a rugosidade. Foi um dia muito bom, mas todos sabemos o que está a vir.", disse Tanak, consciente de que mais do que talento, a sorte também o acompanha. 

Com a fama de ser dos ralis mais duros do calendário, o rali grego tinha pela frente, nesta sexta-feira, passagens duplas por Ano Pavliani, Dafni e Tarzan, o dia começou com Ogier ao ataque, ganhando as três primeiras especiais, com Takamoto Katsuta a triunfar na primeira passagem por Dafni, a segunda especial do dia. Ali, o japonês ganhou 3,9 segundos sobre o francês, mas na especial seguinte, Takamoto perdeu uma roda e por causa disso, irá continuar em modo Rally2. Para piorar as coisas, está muito calor na Grécia, e isso se ressente nos carros. 

Ogier voltou a triunfar na primeira especial da tarde, a segunda passagem por Ano Pavliani, ganhando 1,9 segundos sobre Tanak, enquanto o estónio reagiu e triunfou na especial seguinte, com Ogier a perder 16,7 segundos, com ele a queixar-se de algo errado no carro, o que se confirmou na especial seguinte, perdendo muito tempo.

Entretanto, Adrien Formaux parou na quarta especial por causa de uma quebra na suspensão frente-dianteira, e Gus Greensmith... atingiu uma vaca. 

"Correu tudo bem. Esta etapa foi a mais áspera do dia. Lutámos com o equilíbrio do carro e tivemos um problema com os travões. Hoje tentámos tudo o que pudemos com a nossa posição inicial.", disse Thierry Neuville, aliviado com o final deste dia de rali.

Depois dos quatro primeiros, o estónio Robert Virves é o quinto e o melhor dos Rally2, a 3.10,9, na frente de Sami Pajari, num Skoda Fabia Rally2, a 3.12,4. Sétimo é Gregoire Munster, a 4.08,4, na frente de Kajetan Kajetanowicz, a 4.09,0. A fechar o "top ten" estão o paraguaio Fabrizio Zaldivar, a 4.19,7, e o Citroen C3 Rally2 de Nikolay Gryazin.    

O rali da Acrópole continua amanhã, com a realização de mais seis especiais. 

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

WRC 2023 - Rali da Acrópole (Final)


O finlandês Kalle Rovanpera acabou por triunfar neste domingo o rali da Acrópole, aumentando a diferença para os seus adversários. Depois de ter desistido no rali da Finlândia, aproveitou os problemas de Sebastien Ogier, e sobretudo, Thierry Neuville, para se distanciar de Elfyn Evans, que foi segundo, e de Dani Sordo, o terceiro. 

No final do rali, o jovem finlandês fez um resumo do que foi esta prova bem complicada para os pilotos. "Claro que é um grande alívio. Depois de um difícil Rali da Finlândia, precisávamos de ter agora [um bom resultado], apesar de nunca termos saído [da liderança]. Começar em primeiro e terminar em primeiro é muito bom.", comentou.

Com três especiais no último dia de rali, e com mais de dois minutos de vantagem para a concorrência, graças aos problemas de Sebastien Ogier, no dia anterior, o dia começou com Elfyn Evans a  triunfar, nove segundos na frente de Dani Sordo e 15 sobre Thierry Neuville. Rovanpera, mais descontraído, perdera 31,2 segundos.

Na primeira passagem por Grammeni, Sordo acabou por ser o melhor, 1,3 melhor que Evans e 1,4 sobre Tanak, com o finlandês a perder mais 10,3 segundos. Parecia que se preparava para a Power Stage, a segunda passagem por Grammeni, onde o finlandês acabou por ganhar, com uma vantagem de 2,5 segundos sobre Evans, 2,6 sobre Tanak e 4 segundos sobre Sordo. Atrás, Sebastien Ogier conseguiu passar Adrien Formaux e conseguiu o último lugar pontuável.

Depois dos três primeiros, Ott Tanak foi o quarto, a 4.28,4, na frente de Esapakka Lappi, a 6.22,3. Katsuta Takamoto acabou em sexto, a 7.20,9, e o melhor dos Rally2 foi Andreas Mikkelsen, a 9.41,0, mais onze segundos de vantagem sobre Gus Greensmith, e a fechar o "top ten", Yohan Rossell, a 11.07,0, na frente de Sebastien Ogier, a 11.43,4.     

No campeonato, Rovanpera agora lidera com 200 pontos, contra os 167 de Evans, enquanto Neuville mantêm-se em terceiro, com os mesmos 134 pontos que tinha antes da prova grega. 

O mundial continua no final do mês, quando acontece o rali do Chile.

domingo, 10 de setembro de 2023

WRC 2023 - Rali da Acrópole (Dia 2)


Kalle Rovanpera é agora o novo comandante do rali da Grécia, e com mais de dois minutos de vantagem sobre Dani Sordo, parece que tem tudo sobre controlo, logo, a vitória parece estar na sua mão. Sordo está a 2.04,9, enquanto o terceiro classificado, o galês Elfyn Evans, está a 2.09,4. Sebastien Ogier, o lider do rali, sofreu um furo e uma quebra na suspensão, e caiu para a nona posição. 

Com seis especiais a serem disputadas neste sábado, passagens duplas por Pavliani, Karoutes e Eleftherochori, o dia começa com Rovanpera a triunfar na primeira do dia, 1,3 segundos na frente de Ogier e 11,9 sobe Neuville. O francês passou à frente do rali, com o finlandês a aproximar-se rapidamente. Neuville acabou por reagir, ganhando na primeira passagem por Karoutes, 9,8 segundos na frente de Ogier e 10,3 sobre Evans. Rovanpera foi quarto, a 11,6. Com isso, o belga regressava ao comando, dois segundos sobre Ogier.

Esapekka Lappi teve de trocar de roda e perdeu duas posições. 

A manhã terminou com Rovanpera a ganhar novamente, 1,5 segundos na frente de Ogier, 10,4 sobre Neuville e 15,1 sobre Sordo. Elfyn Evans atrasou-se devido a problemas mecânicos.

A tarde começou como acabou, com Rovanpera a triunfar na segunda passagem por Pavliani, 0,2 segundos sobre Ogier e 6,5 sobre Evans, com Neuwille a ter a direção quebrada e a atrasar-se de forma irremediável. O francês da Toyota agora era o novo comandante, com 12,6 segundos de vantagem para Rovanpera. 


O finlandês iria ganhar até ao final do dia, e ainda por cima, na última especial do dia, Ogier sofreu um furo e danificou a suspensão, ao ponto de amanhã largar em situação de Rally2.

Depois dos três primeiros, Ott Tanak é o quarto, a 4.49,7, e é o melhor dos Ford, Esapekka Lappi é o quinto, a 6.16,2. Não muito longe está o Toyota de Katsuta Takamoto, sexto a 7.02,2. Gus Greensmith é o sétimo, e o melhor dos Rally2, a 8.51,5, seguido por Andreas Mikkelsen, a 9.03,5. A fechar o "top ten" ficaram o francês Yohan Rossel, no seu Citroen, a 9.56,3, e o luxemburguês Georg Munster, a 10.32,7.  

O rali da Grécia acaba neste domingo com a realização das últimas três especiais.  

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

WRC 2023 - Rali da Acropole (Dia 1)


No final do primeiro dia do Rali da Acrópole, a acontecer na Grécia, o melhor é o Hyundai de Thierry Neuville, que está na frente do Toyota de Sebastien Ogier em 2,8 segundos, com o carro de Kalle Rovanpera mais atrás, a 25,5. Tudo num rali que teve uma classificativa neutralizada devido à degradação da estrada à passagem dos carros. Ott Tanak, no seu Ford, sofreu uma penalização e caiu na classificação geral.

Com seis especiais a serem realizadas nesta sexta-feira, numa região afetada por cheias e chuvas intensas, que colocaram em perigo a realização do rali, o dia tinha passagens duplas por Loutraki, mais individuais por Pissia, Livadia, e Elatia. Mas a etapa de hoje começou no dia anterior, com a super-especial de Eko, onde Kalle Rovanpera ganhou, com vantagem de 0,3 segundos sobre Esapekka Lappi. 

O dia começou com Neuville ao ataque, ganhando na primeira passagem por Loutraki, deixando Ogier a 3,4 segundos e Tanak a 3,9. Loubet sofreu uma avaria e acabou por abandonar. 

Rovanpera atacou em Fissia e ganhou 3,1 segundos sobre Neuville, aproximando-se do piloto belga, ficando a dois segundos do comando, com Ogier a 4,6. 


Na parte da tarde, a segunda passagem da especial de Loutraki apenas foi realizada em parte, porque foi neutralizada devido à degradação do piso e preocupações com a segurança dos espectadores. Apenas oito piloto conseguiram passar, e o melhor foi Ogier, 2,2 segundos mais rápido que Neuville. Tanak foi penalizado em 3.40 minutos devido a um atraso na passagem pelo Check Point. E o atraso aconteceu por causa de um problema no seu Puma. A partir dali, foi uma corrida contra o cronómetro para recuperar o máximo possível.

Por causa disso, Tanak passou ao ataque e ganhou a quinta especial, com uma vantagem de 5,9 segundos sobre Neuville e 10.9 sobre Ogier. Andreas Mikkelsen sofreu um furo e atrasou-se. E no final do dia, o estónio continuou a vencer, desta vez em Elatia, 4,9 segundos adiante de Ogier e 8,2 sobre Evans, que assim passava Lappi e Sordo. 

Depois dos três primeiros, o quarto é Elfyn Evans, a 31.0, que conseguiu passar Esapekka Lappi, que está a 32,1. Katsuta Takamoto é o sexto, a 41,7, na frente de Dani Sordo, a 48,6. Nikolay Gryazin é o oitavo - e o melhor dos Rally2, a 3.16,7, e a fechar o "top ten" estão o Ford de Ott Tanak, a 3.34,5, e o Citroen de Yohan Rossell, a 3.46,3. 

O rali da Acrópole continua amanhã com a realização de mais seis especiais.

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

A imagem do dia


O clima está baralhado. No verão está calor (muito calor), mas quando chove, é imenso.  E por estes dias, a Grécia está a passar por uma tempestade, de seu nome Daniel. E... por manifesta falta de sorte, acontece na semana do rali da Acrópole. Esta quarta-feira, os organizadores decidiram anular o "shakedown" e o resto do rali está em dúvida.  

Hoje, o troço de Pavliani, que acolherá as especiais 7 e 10, teve os seus reconhecimentos interrompidos por falta de visibilidade, e para além disso, as limitações à circulação automóvel nos arredores de Lamia estão a dificultar as coisas para as equipas. Muitas equipas ficaram com os carros atolados na lama, e para além disso, o nevoeiro também tem dificultado os reconhecimentos por causa da falta de visibilidade.

 Por causa disso, a diretora da prova, Anita Passalis, emitiu uma comunicação sobre os meios de socorro e a forma como o sistema de segurança da prova está montado, deixando bem claro que "nenhum troço deverá começar se existir qualquer preocupação ou duvida sobre segurança".

O rali da Acrópole começa na sexta-feira, mas não se sabe até que ponto é que os troços estarão prontos para os carros que lá passarão. 

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Noticias: Ogier regressa ao Rali da Grécia


Sebastien Ogier irá correr num dos Toyotas Rally1 no Rali da Acrópole, que acontecerá no próximo mês na Grécia. Irá ser o seu quinto rali na temporada, e muito provavelmente será um dos favoritos à vitória porque até agora conseguiu triunfos em Monte Carlo, México e Safari.

Numa publicação nas redes sociais, deu os parabéns à Toyota e a Elfyn Evans pelo triunfo no Rali da Finlândia e confirmou a sua participação no rali grego: “Estou muito orgulhoso da minha equipa! Muito bem-feito e um resultado fantástico! Parabéns especialmente ao Elfyn Evans e [o navegador] Scott Martin e também muito feliz pelo Takamoto Katsuta e Aaron Johnston [seu navegador, ndr] pelo pódio. Vemo-nos em breve, na Grécia.

Aos 39 anos - fará 40 a 17 de dezembro - Ogier corre a tempo parcial desde 2022, depois de oito títulos mundiais, o que não impediu de conseguir mais quatro vitórias, para além das 54 que já tinha conseguido antes, desde a sua primeira, no Rali de Portugal de 2010. 

Atualmente é o quinto classificado, com 98 pontos, num campeonato liderado por Kalle Rovanpera, seu companheiro na Toyota.

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

WRC 2022 - Rali da Acrópole (Final)


O belga Thierry Neuville foi o grande vencedor do Rali da Acrópole, a sua primeira do ano, ficando 13,7 segundos na frente do estónio Ott Tanak, também num Hyundai. Dani Sordo, a 1.49,8, foi o terceiro classificado, num pódio monopolizado pela Hyundai, e contrariando um pouco aquilo que está a ser a temporada, onde a Toyota parecia andar a dominar os ralis a seu bel-prazer. 

Pierre-Louis Loubet, no seu Ford Puma Rally1, foi o melhor dos não-Hyundai, sendo quarto, mas a 3.42,2, do piloto triunfador, bem distante e demonstrativo da dureza dos percursos.  

Com apenas três especiais para completar a prova, duas passagens por Eleftherochori - uma delas, a Power Stage - e uma por Elatia-Rengini, o dia começou uma vitória de Tanak, 2,9 segundos na frente de Neuville e 17,2 sobre Craig Breen. Em Elatia-Rengini, foi um triunfo de Neuville, 4,3 segundos na frente de Tanak, com um surpreendente Andreas Mikkelsen em terceiro, a 11,6. E no final, na Power Stage, Tanak foi o melhor, três segundos à frente de Kalle Rovanpera e 6,4 segundos sobre Craig Breen. Gus Greensmith foi quarto, a 11,4. 

No final, Neuville era um piloto feliz com o resultado:

"Tem sido uma temporada difícil até agora e conseguir a vitória depois de um fim de semana muito difícil na Bélgica é um alívio. O mais importante é que temos um 1-2-3 para a equipa - depois de todos esses anos, finalmente conseguimos e é um momento histórico para a marca. Todos trabalharam duro para isso e é uma bela recompensa."

Ott Tanak complementou o resultado com as suas declarações, ainda relativas à decisão da equipa de recusar deixá-lo ir para a frente do rali, por causa do campeonato:

"Se você quer lutar por um campeonato, a decisão de não ter ordens de equipe foi errada. Se você quer ter [uma boa ação de] Relações-Públicas, é uma boa decisão. Depende de como você olha para isso. É uma pena - toda sexta-feira estávamos com problemas no sistema híbrido.", declarou.

Depois dos quatro primeiros, Craig Breen foi o quinto, a 4.09,0, noutro Ford, bem distante de Katsuta Takamoto, o melhor dos Toyota, sexto, a 6.21,1. Emil Lindholm foi sétimo e o melhor dos Rally2, no seu Skoda Fabia Rally2, a 7.46,6, na frente de Nikolay Gryazin, noutro Skoda Fabia Rally2, a 8.22,7. O cipriota Alexandros Tsouflas foi nono, num Polo GTi R5, a 10.53,8, passando no final o carro do norueguês Eyvind Brynildsen, a 10.56,7.

O mundial continua no final do mês, com o Rali da Nova Zelândia. 

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

WRC 2022 - Rali da Acrópole (Dia 1)


O francês Sebastien Loeb lidera o Rali da Acrópole, na Grécia, depois de ter lutado pela liderança com o seu compatriota Pierre-Louis Loubet, também noutro Ford Puma Rally1. Ambos estão com uma diferença de 1,7 segundos, enquanto o terceiro classificado é o Toyota de Esapekka Lappi, que está a 8,7 segundos dos dois primeiros. Thierry Neuville é o melhor dos Hyundai e é quarto, a 16,7 da liderança.

Com a realização das primeiras sete especiais de classificação, começando ontem à noite com uma especial desenhada dentro do Estádio Olímpico de Atenas, onde Thierry Neuville foi o melhor, 0,1 segundos na frente de Teemu Suninen, no seu Hyundai i20 Rally2.

O dia de hoje tinha seis classificativas demolidoras, passagens duplas por Loutraki e Harvati, bem como uma passagem única por Dafni, Livadia e Bauxites. 

A partir daqui, foi um duelo entre Fords. Sebastien Loeb foi o melhor na primeira passagem por Loutraki, 0,8 segundos na frente de Pierre-Louis Loubet e 1,3 sobre Ott Tanak, no seu Hyundai. 

"Foi uma boa especial, mas realmente não é fácil com o sol e a poeira, e é muito escorregadio em alguns lugares. Fiquei um pouco alerta com os travões - talvez eles estejam superaquecendo um pouco - mas não há problema algum.", disse o veterano piloto, no final da etapa.

Loeb triunfou na primeira passagem por Harvati, desta vez com um segundo de vantagem sobre Thierry Neubille e 2,6 sobre Loubet, e continuou nos triunfos na segunda passagem por Loutraki, empatado com Esapekka Lappi. Craig Breen perdeu dois minutos e dois segundos por ter trocado um pneu e perdeu 15 lugares, caindo de quinto para 20º. 

Contudo, em Dafni, Pierre-Louis Loubet mostrou-se. Ganhou a especial, com 3,3 segundos de vantagem sobre Esapekka Lappi e 4,3 sobre Craig Breen. Sebastien Loeb perdeu 9,9 segundos, foi apenas oitavo e perdia a liderança para o seu compatriota mais novo. 

"A sério?! Isso é bom. Já esteve perto tantas vezes nesta temporada e merecemos esta [vitória na especial]. Tive boas notas de ritmo e foi uma boa condução, mas estou um pouco surpreendido.", disse o filho de Yves Loubet, o campeão europeu de ralis.


Loubet ganhou de novo em Livadia, desta vez ganhando 3,6 segundos sobre Esapekka Lappi e sobretudo, 6,4 sobre Loeb, mas na última especial do dia, em Bauxites, Loeb triunfa enquanto Loubet perdia 10 segundos e a liderança.

Mas o piloto francês não estava triste:

"Podemos estar felizes com o que fizemos. Tivemos um problema com os travões no início da etapa e algo com a direção hidráulica no final. Não queria correr nenhum risco e apenas trouxe o carro para a meta. É incrível - é como um sonho lutar com Loeb."

"Decidi me esforçar muito nesta [especial] porque estava perdendo muito tempo na anterior e não me sentia muito confiante. Então disse 'ok, preciso terminar num bom ritmo'. no momento que toquei de lado e levantei o carro. Não há problema.", respondeu o veterano francês.

Depois dos quatro primeiros, Dani Sordo é o quinto, a 22,2 segundos, com Ott Tanak não muito longe, a 31,1, no seu Hyundai. Gus Greensmith vêm logo a seguir, a 33,9, com Elfyn Evans em oitavo, a 34,5. Kalle Rovanpera - muito discreto neste rali - é o nono, a 1.07,8 e a fechar o "top ten", o outro Toyota de Katsuta Takamoto, a 1.38,9.

O rali da Acrópole prossegue amanhã com a realização de mais seis especiais.

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

WRC 2021 - Rali da Acropole (Final)


Kalle Rovanpera mostrou neste domingo não só tem estofo para vencer, como tem tudo para ser um futuro campeão do mundo. Prestes a completar 21 anos - fará a 1 de outubro - o piloto finlandês conseguiu a sua segunda vitória na temporada e na sua carreira, ao triunfar no complicado Rali da Acropole, quase dois meses depois de se estrear no lugar mais alto do pódio na Estónia.

Rovanpera terminou a prova com uma vantagem de 42,1 segundos sobre Ott Tanak e 1.11,3 sobre Sebastien Ogier, que conseguiu uma vantagem de quase dois minutos sobre o quarto classificado, Dani Sordo, que ficou a 3.01,0.

Não me senti confortável ao vir para cá, mas apenas mostrou que agora tudo está a correr bem para nós e que podemos realmente dar o nosso melhor. Muito obrigado à equipa, todos fizeram um excelente trabalho. Tínhamos um carro perfeito e também um desempenho difícil. O rally correu sem problemas o tempo todo. Espero pelo menos a mesma velocidade na Finlândia, mas vamos ver.", disse Rovanpera no final da Power Stage.

O último dia tinha apenas três especiais para serem feitas, a passagem dupla por Tarzan e a classificativa de Pyrigos. Com Rovanpera a controlar tudo, começou o dia a triunfar na primeira passagem por Tarzan - a segunda seria a Power Stage - mas triunfou com 14,1 segundos de vantagem sobre Tanak, algo incrível até aquele momento. A especial ficou marcada pela desistência de Pierre Loubet, vitima de avaria. 

Tanak reagiu na classificativa mais longa do rali, com 33,20 quilómetros, vencendo-a mas conseguindo apenas recuperar 9,9 segundos para o finlandês da Toyota, que foi quarto na especial, atrás dos franceses Adrian Formaux e Sebastien Ogier. Nas depois, Rovanpera venceu na Power Stage e garantiu a vitória, na frente de Evans e Ogier, numa tripla da Toyota.  

Quando ele é capaz de conduzir na neve, terra e asfalto, sim, é um piloto completo. O Kalle tem bom desempenho em todas as superfícies…”, começou por dizer Jari-Matti Latvala, agora diretor desportivo da Toyota Gazoo Racing no final do rali, em entrevista à Autosport portuguesa. “Ganhar o seu segundo evento nesta temporada, que é verdadeiramente a sua primeira temporada completa no WRC – ano passado não conta – é porque deve ter elementos para se tornar um campeão. Mas como o Seb sabe, ganhar o campeonato é difícil, é também preciso um pouco de sorte. Precisa que tudo se junte, mas com certeza o Kalle alcançou um marco na sua carreira. Acho que veremos dele grandes vitórias, mas vamos passo a passo, sem colocar demasiada pressão…”, concluiu.

Depois dos quatro primeiros, ficou o Ford de Gus Greensmith, a uns distantes 5.45,0, na frente de Elfyn Evans, que ficando a 6.42,7, parece que as suas chances de título também ficaram bem longe. Adrien Formaux foi o sétimo, a 6.54,4, loge de Thierry Neuville, oitavo num rali bem complicado para ele, a 8.41,1. E a fechar o "top ten" ficaram os Rally2 de Andreas Mikeslen, a 9.02,5 e o de Marco Bulcacia, a 9.19,2.

O WRC prossegue no inicio de outubro, na Finlândia.  

domingo, 12 de setembro de 2021

WRC 2021 - Rali da Acropole (Dia 2)


Kalle Rovanpera está cada vez mais sozinho na liderança, alargando para 30,8 segundos a diferença para o segundo classificado, o estónio Ott Tanak, e 40,2 segundos para Sebastien Ogier, o terceiro classificado, realizadas que estão 12 das 15 classificativas previstas. 

Com passagens duplas por Pavliani e Eleftherohori, entrlaçados entre as classificativas únicas de Gravia e Bauxites, o dia começava com Kalle Rovanpera a triunfar nas quatro classificatias da manhã, aumentando a sua distância de 3,7 segundos, no inicio do dia, para 39.7 no final da décima especial sobre Tanak, apesar de haver lama nos troços de hoje. Atrás, gente como Thierry Neuville e Elfyn Evans, tentavam recuperar parte do tempo perdido, menorizando os prejuízos.

Estou me a sentir bem. Foi uma boa escolha de pneus, então, graças ao meu engenheiro também porque ele estava me apoiando. Foram duas especiais muito difíceis - como agora, quando eu tinha duros na frente, na lama foi complicado, mas eu estava pressionando para tentar ganhar tudo o que pudesse nos outros lugares.", disse Rovanpera no final da oitava especial, Gravia.

"Sinto-me bem. Principalmente quando essa foi a etapa mais difícil para mim. No começo eu não tinha ritmo, então foi difícil. Mas depois disso consegui achar um pouco o ritmo e eu tentei salvar o carro um pouco porque está difícil lá fora. Acho que este vai ser difícil na segunda passagem. O primeiro da volta vai ficar bem, mas vai ser difícil.", disse o finlandês dias especiais depois.

Ogier mostrou-se na segunda passagem por Pavliani, ganhando 6,2 segundos sobre Kalle Rovanpera, enquanto na segunda passagem por Eleftherohori, foi a vez de Tanak levar a melhor, com Rovanpera em segundo, a 3,8. Isso fez dominuir a diferença, mas parece que o jovem finlandês ter tudo controloado.

Depois dos três primeiros, Dani Sordo é quarto, mas a 2.09,4 segundos, muito longe dos três primeiros para os apanhar sem ser que eles tenham problemas. Adrien Formaux é o quinto, a 3.19,2, e Gus Greensmith não anda longe, a 3.35,0. Elfyn Evans é o sétimo, a 5.51,9m na frente de Marcio Bulcacia, a 7.09,0, que tinha acabado de passar Andreas Mikkelsen, a 7.09,8, enquanto Thierry Neuille fecha o "top ten", a 7.47,6.

O rali da Acropole termina amanhã, depois de realizar as três derradeiras especiais. 

sábado, 11 de setembro de 2021

WRC 2021 - Rali da Acrópole (Dia 1)


Kalle Rovanpera esta na frente do Rali da Acropole, completas que estão as seis primeiras classificativas do dia no rali grego. O piloto finlandês da Toyota está em duelo aberto com Sebastien Ogier, seu companheiro de equipa, e Ott Tanak, no seu Hyundai. A diferença para com o piloto estónio está em 3,7 segundos, 0,2 adiante de Ogier. 

No regresso à categoria principal, do qual esteve presente pela última vez em 2014, o Rali grego estava presente e também os seus duros pisos, dos quais poucos são os carros que chegam ao fim em bom estado. Depois da classificativa inicial, em Atenas, onde Sebastien Ogier levou a melhor sobre Elfyn Evans por 0,6 segundos e 0,8 sobre Kalle Rovanpera, o dia começou com duas passagens sobre Aghii Teodori, e sobre Loutraki, Thiva e Elatia.

Na segunda especial, Tanak atacou a triunfou sobre Ogier por 0,2 segundos, com o galês em terceiro a 1,3. Ogier era o líder, a 0,8 segundos de Tanak. Chegados a Loutraki, para a terceira especial, Kallr Roanpera levava a melhor sobre Dani Sordo, com 2.1 segundos de diferença entre ambos. Tanak era terceiro, a 5,3, Ogier o quarto, a 7,4, enquanto Evans atrasava-se quatro minutos devido a problemas na sua caixa de velocidades. 

Rovanpera triunfava de novo na segunda passagem por Agii Theodori, 0,8 segundos mais rápido que Ott Tanak, enquanto Thierry Neuville tinha problemas com a direção assistida, atrasando-se também em quatro minutos. "É uma grande confusão. Temos muitos problemas técnicos a resolver esta manhã, e agora a direção assistida também. Um dia para esquecer. Continuamos a lutar - temos mais duas etapas pela frente hoje e não vamos desistir.", comentou o belga no final da especial. 

Ogier ganhou em Thiva, 2,3 segundos na frente de Neuville, 4,5 sobre Sordo e 4,7 sobre Rovanpera. Isso fez com que o francês subisse para segundo, a 2,8 do finlandês. Mas no final, foi Neuville que venceu em Elatia, 1,3 segundos sobre Tanak, numa especial marcada pela saída de estrada de Pierre Loubet.

"Tivemos um dia péssimo. Nada estava funcionar - muitos problemas [por resolver]. Estou muito orgulhoso do trabalho que fiz para consertar o carro e colocá-lo de novo em funcionamento. Acho que recebi uma bandeira vermelha do delegado antes que Loubet fosse embora fora. Foi difícil ver com muitos espectadores ao redor. Paramos para verificar se eles estavam bem e devem estar a chegar em breve.", disse Neuville.

Depois dos três primeiros, Dani Sordo era o quarto, a 23,9 segundos, na frente de Adrien Formaux, a 54,2, e de Gus Greensmith, sexto a 1.23,3. O boliviano Marcio Bulcacia Wilkinson é o sétimo e o melhor dos WRC2, a 2.40,9, não muito longe de Andreas Mikkelsen, a 2.46,2. Chris Ingram é o nono, a 2.52,7, na frente de Kajean Kajetanowicz, a 3.03,1

Este sábado cumpre-se a segunda etapa, mais seis classificativas nas difíceis estradas gregas. 

sexta-feira, 26 de março de 2021

WRC: Grécia substitui Chile no calendário


O Rali do Chile será substituído pela prova da Grécia, que regressa ao WRC após oito anos de ausência. O anuncio foi hoje feito quer pelo promotor, quer pelo governo grego, e será por vários anos. O evento irá ser a décima prova da temporada, de 9 a 12 de setembro, substituindo o Rally do Chile que foi cancelado devido às contínuas restrições governamentais devido à pandemia.

A Acrópole tem um capítulo ilustre na história da WRC e apreciamos o enorme empenho do governo grego em restaurá-lo nos ralis mundiais. Bem-vindo de volta!” disse Jona Siebel, Diretor do Promotor do WRC: “O Chile provou ser uma adição popular ao WRC em 2019. Infelizmente, o país sofre muito com a pandemia e a situação continua a ser difícil. Estamos extremamente desapontados por perder o evento deste ano, mas o Chile continua a fazer parte da família da WRC”, concluiu.


Conhecido pelos seus pisos muito duros em terra, o Rali da Grécia é um dos clássicos do Mundial, que se tinha realizado pela última vez em 2013, com a vitória de Jari-Matti Latvala., então num Volkswagen Polo WRC. Desde então, fazia parte do ERC, o Europeu de Ralis, no qual Bruno Magalhães triunfou em 2018. 

Apesar destas alterações, o calendário continua na mesma, com o próximo rali a ser o da Croácia, entre os dias 23 e 25 de abril.

domingo, 3 de junho de 2018

A(s) image(ns) do dia

Foi um bom dia para as cores portuguesas. Miguel Oliveira foi o melhor na Moto2, vencendo em Mugello, no GP de Itália, enquanto Bruno Magalhães foi o melhor no Rali da Acrópole, no Europeu de ralis.

Bem sei que não é no WRC ou na MotoGP, mas temos de dizer que são provas internacionais, perante concorrência internacional, e com máquinas tão boas ou superiores a aquelas usadas pelos seus adversários. Lutaram, ousaram, tiveram sorte e foram felizes, com vitórias merecidas. 

No caso do Miguel, partir de 11º na grelha e subir lugar após lugar nas 21 voltas que teve na pista italiana demonstra a sua capacidade de condução e determinação em vencer. No caso de Magalhães, foi um caso de sorte e resistência, ser veloz quando tinha de ser e cauteloso quando deveria. E claro, ter a sorte no seu lado. Não furou, não quebrou rodas, não teve avarias, correu tudo bem. 

E agora, com ambos no pódio e a ouvir o hino nacional, ambos partilham outras coisas: foi a primeira vez que venceram nas suas temporadas, e agora são os segundos classificados na geral, sendo os maiores adversários dos atuais comandantes dos campeonatos.

Mesmo que no final isso possa não resultar em títulos, temos de dizer que em termos de duas e quatro rodas, foi um bom dia para quem vibra pelo verde e vermelho da bandeira, mais a esfera armilar.

ERC: Magalhães vence na Grécia

Cerca de um ano após a vitória no Rali dos Açores, Bruno Magalhães volta a vencer uma prova do Europeu de Ralis, ao sobreviver e subir ao lugar mais alto do pódio em terras gregas. O piloto do Skoda Fabia R5 acabou o rali com uma vantagem de 29,1 segundos sobre o húngaro Norbert Herczig e um minuto e 37 segundos sobre o polaco Hubert Ptaszek.

Por vezes os sonhos tornam-se realidade, e vencer o Rali da Grécia é para mim fantástico. Agradeço aos meus parceiros por terem acreditado em mim estes anos todos, e dedico este triunfo a eles e à minha equipa”, disse Magalhães, após a cerimónia do pódio.

Com quatro especiais até ao final do rali, e com mais de minuto e meio de vantagem, tudo o que o piloto português poderia fazer era gerir a vantagem até à meta. Com muitos dos seus adversários a regressarem em Rally2, como por exemplo Alexey Lukyanuk ou Juuso Nordgen, eram eles os vencedores das primeiras especiais do dia. O finlandês na primeira passagem por Grameni, o russo nas três seguintes. Magalhães chegou a perder 45 segundos na primeira especial do dia porque acima de tudo, queria preservar o carro até ao fim. E foi o que aconteceu.

No final, depois dos três primeiros, Eyvenind Brynildsen foi o quarto, a dois minutos e 35 segundos do primeiro - e o melhor dos Ford - com o cipriota Galatariotis a ser o quinto. Gregorz Grzyb foi o sexto, a cinco minutos e 20 segundos, na frente de Jourdan Serderides, a cinco minutos e 55 e na frente do turco Orhan Avcioglu. Paulo Nobre foi o nono, na frente do húngaro Tibor Erdi.

Acabado o Rali da Acrópole, agora máquinas e pilotos partem para o rali de Chipre, que vai acontecer dentro de duas semanas, entre os dias 15 e 17 de junho.

sábado, 2 de junho de 2018

ERC: Magalhães lidera o Rali da Acrópole

Bruno Magalhães lidera no final do segundo dia do Rali da Acrópole como o melhor... dos sobreviventes. É que nas seis especiais deste dia no rali grego, o piloto português sobreviveu ao duro piso grego e lidera agora com uma vantagem superior a um minuto sobre o húngaro Norbert Herczig, e quase dois minutos sobre Hubert Ptaszeck, todos em Skoda Fabia R5. A quatro especiais do final, resta ao piloto português gerir o avanço para alcançar a primeira vitória do ano.

Com Alexey Lukyanuk a liderar com meio minuto de avanço, no final do primeiro dia, o segundo começava com o piloto russo ao ataque, vencendo a terceira especial, a primeira passagem por New Amfissa. A diferença para Brynildsen era de meros 0,2 segundos, com Magalhães a ser terceiro, ganhando mais 13,3 segundos. Contudo, Juuso Nordgen tornava-se na primeira vítima dos furos, perdendo um minuto e dez segundos, caindo para a décima posição da geral.

Mas a hecatombe aconteceu na primeira passagem por Drossochori, com 25 quilómetros. Magalhães foi o grande vencedor, com 11,4 segundos de diferença para o polaco Lukasz Habaj, mas a especial ficou marcada pela desistência de Lukyanuk, que no interior de uma curva, ficou com o diferencial partido e uma roda danificada. Brynidsen furou e perdeu dois minutos e 49 segundos. Nordgen também perdeu mais de três minutos, mas por causa de dois furos.

"[Uma] especial louca, muitas pedras que eu tinha de evitar. Mas era melhor do que perder tempo com furos. Eu perdi a concentração em alguns cantos porque a estrada não podia ser vista. Muitas pedras", comentou o piloto português, aliviado por ter passado este obstáculo.

"[Foi] algo como nos Açores no ano passado. Tentei ir com mais cuidado e bati em algo dentro da curva. Um eixo de transmissão está agora partido, temos de discutir com a equipa", comentou o piloto russo no final da especial. 

Magalhães voltou a vencer na primeira passagem por Paleohori - Mendenitsa, com um avanço de 13,6 segundos sobre Gregorz Grzyb, numa especial que viu Nordgen desistir de vez, com mais furos. No final da manhã, o piloto português já tinha um avanço de 53,5 segundos sobre Grzyb.

Na parte da tarde, na segunda passagem por New Amfissa, Magalhães começou a gerir o avanço. Foi apenas sétimo, a 7,5 segundos do vencedor, Brynildsen, numa especial que viu desistir o ucraniano Protassov, com um radiador furado. Herczig venceu na segunda passagem por Drossochori, mas Magalhães foi segundo, a 5,7 segundos, e no final do dia, o português foi o melhor na segunda vez em que passaram por Paleohori - Mendenitsa. E deu doze segundos de avanço para o piloto húngaro, enquanto Grzyb furou e perdeu três minutos e 30 segundos, caindo para a sexta posição da geral.

No final, Magalhães tem um avanço de um minuto e quatro segundos sobre Herczig e um minuto e 51 sobre o polaco Ptaszek. No quarto posto está o cipriota Simos Galatariotis, num Skoda Fabia R5, seguido por Brynildsen, a três minutos e 12 segundos. Grzyb tem agora quatro minutos e 23 segundos de atraso, com o primeiro local, Jourdan Serderides, a quatro minutos e 44 segundos. O brasileiro Paulo Nobre - de regresso aos ralis - é o oitavo, a quatro minutos e 56 segundos, e a fechar o "top ten" estão o húngaro Tibor Erdi e o grego Efthimos Halkias.

O rali da Acrópole termina amanhã com a realização das últimas quatro especiais.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

ERC: Lukyanuk lidera na Acrópole, Magalhães quarto

O rali da Acrópole já arrancou, com a realização das duas primeiras especiais, e Alexey Lukyanuk já está a "dizimar" concorrência, deixando o segundo classificado, o norueguês Eyvind Brynildsen, a 33,5 segundos. Bruno Magalhães deu-se bem e agora é quarto classificado, a 40,5 segundos da liderança. E tudo isto sucedeu porque... teve um percalço.

Na especial de abertura, no Hipódromo, enquanto Norbert Herzcig vencia, Lukyanuk perdia 12,8 segundos e terminava na 21ª posição. A razão? Um furo no pneu, que o fez trocar e arriscar tudo na especial seguinte. 

E foi o que vez: em Thiva, especial com mais de 30 quilómetros de extensão, Lukyanuk apostou... e ganhou. E ganhou com sobras. Uma diferença de... 44,5 segundos, sempre a abrir, para o norueguês Brynildsen. Por causa disso, o piloto russo subiu vinte lugares e chegou à liderança. Os seus primeiros na especial subiram aos respectivos lugares e é dessa forma que vão partir para as classificativas de amanhã.

A diferença espantou o próprio Lukyanuk: "É uma grande surpresa. Cometi alguns erros. A estrada estava realmente limpa para nós, melhor do que o pessoal à nossa frente. Eu estava no modo de corrida, já que tinhamos perdido muitos segundos e precisávamos ter algum de volta."

Bruno Magalhães também explicou que a especial correu bem para ele, embora tenha tido alguns percalços. "No final acabou tudo por correr bem mas os troços estavam muito escorregadios e apanhamos alguns sustos. Tivemos de ser cautelosos daí em diante", comentou.

No final, os seis primeiros são Lukyanuk, Brynildsen, o finlandês Juuso Nordgen (Skoda Fabia R5), Magalhães, o cipriota Alexandros Tsouloufas (Citroen DS3 R5) e o ucraniano Yuriy Protassov (também em Skoda Fabia R5). 

Amanhã os concorrentes terão de fazer mais seis especiais no Rali da Acrópole. 

sexta-feira, 25 de maio de 2018

ERC: Aloísio Monteiro regressa na Acrópole

Depois de uma ausência no Rali Canárias, Aloísio Monteiro regressa ao Europeu de Ralis a bordo do seu Skoda Fabia R5 com o objetivo de continuar a evoluir no Skoda Fabia R5. Na prova estão inscritas 34 equipas, entre as quais 15 viaturas da categoria R5. 

Reconhecendo as dificuldades que vai encontrar pelo facto de não conhecer o traçado, o piloto do Porto, navegado por André Couceiro, acredita nas possibilidades de um bom resultado. 

Estamos de volta. Nos Açores mostrámos uma boa evolução ao longo do evento e os tempos acabaram por aparecer. A concorrência neste Europeu é muito forte, por isso, temos de fazer um rali competente e consciente das nossas limitações ao nível do conhecimento do traçado”, começou por dizer o piloto apoiado pela ARC Sport.

Penso que podemos sair da Grécia com um bom resultado se soubermos gerir a mecânica ao longo dos quilómetros das duras especiais. Tanto eu como o André Couceiro teremos de efetuar todo um esforço adicional durante os reconhecimentos e prova para conseguir completar com sucesso este desafio”, concluiu.

O rali da Acrópole, terceira prova do Europeu de Ralis, terá doze especiais no total de 887,72 quilómetros, 237,89 quilómetros dos quais em percursos cronometrados.

domingo, 4 de junho de 2017

ERC 2017 - Rali da Acrópole (Final)

No fim, deu Kajetan Kajetanowicz. O piloto polaco aproveitou bem os problemas de Nasser al Attiyah e Bruno Magalhães para vencer o Rali da Acropole, terminando com uma vantagem de dois minutos e 58 segundos sobre o piloto português da Skoda. Outro polaco, Grzergorz Gryzb, ficou no lugar mais baixo do pódio, a seis minutos e cinco segundos do vencedor.

O piloto português teve um segundo dia para esquecer devido a problemas de caixa de velocidades no seu Skoda Fabia R5 e decidiu que o melhor seria chegar ao fim e conseguir o máximo de pontos possível, para poder continuar a liderar o campeonato. Logo, apesar destes problemas, o que Bruno Magalhães conseguiu nas paragens gregas, saído dali cada vez mais líder do Europeu de Ralis, foi um objetivo que cumpriu na perfeição: 

Continuar na frente do campeonato. É uma honra estar nesta posição rali após rali. Temos vindo a ter um desempenho notável, a impôr um excelente ritmo e bater-nos de igual para igual com pilotos experientes nestas provas e no campeonato. Estamos muito felizes e agradecemos com especial carinho a todos aqueles que nos têm ajudado. E espero que este resultado nos abra mais uma porta para continuarmos a disputar o Campeonato”, concluiu.

O dia começou com Nasser Al-Attiyah a passar por dificuldades no seu motor, perdendo dois minutos e três segundos, dando a liderança a Bruno Magalhães. Contudo, nessa primeira passagem por Eleftherochori, Kajetanowicz foi o melhor e aproximou-se do piloto português, ficando a 12,3 segundos da liderança. Al Attiyah reagiu, vencendo na primeira passagem por Rengini, conseguindo uma vantagem de 7,2 segundos sobre Kajetanowicz e 12,2 sobre Magalhães. O polaco aproximou-se ainda mais do português, ficando agora a 7,3 segundos, e iria partir ao ataque.

E na primeira passagem por Elatia/Karya, a última passagem da manhã, Kajetanowicz ficou com o comando do rali, numa altura em que Magalhães já se queixava da sua caixa de velocidades. Ele tinha perdido quase 40 segundos, e ficou em terceiro na especial, batido por Attiyah e Kajetanowicz. 

Na primeira especial da tarde - a segunda passagem por Eleftherochori - Magalhães perdeu tempo e viu Kajetanowicz aumentar a sua vantagem para quase 50 segundos, emquanto que Attiyah quase perdia dois minutos e meio devido ao seu motor que começava a não colaborar. Acabou por desistir  na segunda passagem por Rengini, por causa da sua direção assistida. Ali, Kajetanowicz alaegou ainda mais a sua vantagem, pois Magalhães foi apenas oitavo na especial, perdendo mais 43 segundos.

No final, na segunda passagem por Elatia/Karya, Kajetanowicz deu um minuto e 13 sobre Grzyb e um minuto e 25 sobre Magalhães, consolidando a sua vitória na Acrópole, a primeira do ano para o piloto polaco. Com três vencedores diferentes em três ralis, o que interessa é a regularidade, e o piloto português é até agora o único que esteve no pódio nos três ralis que já foram realizados.

Pouco depois de chegar ao fim, confirmou que iria ao rali seguinte, no Chipre, dali a duas semanas, apesar de ele ter ainda algumas dúvidas nesse sentido.

sábado, 3 de junho de 2017

ERC 2017 - Rali da Acropole (Dia 1)

O qatari Nasser Al Attiyah lidera o rali da Acropole de 2017, no final das seus primeiras classificativas do primeiro dia deste rali grego. O qatari, que anda num Ford Fiesta R5, herdou a liderança após ter visto o russo Nikolay Gryazin dominar grande parte do rali, até que o seu Skoda Fabia R5 pegou fogo entre ligações, terminando o rali por ali. O português Bruno Magalhães é o segundo classificado, a 9,4 segundos da liderança, mas controlando o polaco Kajetan Kajetanowicz, que é terceiro classificado, a 29,5 segundos.

Depois de ontem, os pilotos terem feito um "shakedown", hoje foram para a estrada no sentido de realizarem seis especiais de classificação. Na primeira passagem por Gravia, Gryazin foi o melhor, conseguindo 11,8 segundos sobre Nasser Al Attiyah, e 18,9 sobre o local Sokratis Tsokalidis. Bruno Magalhães fazia o quarto melhor tempo, a 19,8 segundos. Já Kajetan Kajetanowicz era o sexto, a 43,2 segundos do russo da Skoda. Mas isso aconteceu depois de ele ter furado na especial.

Em Amfissa, Kajetanowicz atacou e venceu a especial, conseguindo 4,7 segundos de vantagem sobre Magalhães e 5,4 sobre Gryazin. Al Attiyah era quarto, a 8,8 segundos, na frente de Tsokalidis (a 10,4). Com o resultado, Magalhães subia para o terceiro posto, agora a 19,1 segundos da liderança. Kajetanowicz tentou recuperar o tempo perdido, conseguindo vencer na terceira especial, a de Paelohori, conseguindo 3,6 segundos sobre Gryazin e seis segundos sobre Al Attiyah. Magalhães era quarto, a 11,9 segundos, mas mantinha o terceiro posto, agora a 27,4 segundos.

Na parte da tarde, o piloto português partiu ao ataque, mas perdeu a segunda passagem por Gravia por meros 0,4 segundos a favor de Attiyah. Gryazin foi o terceiro, a 15,2 segundos, e Kajetanowicz perdeu 15,6 segundos para os primeiros, fazendo com que o piloto português consolidasse a terceira posição. Mas na quinta especial, o piloto português foi o melhor, conseguindo uma vantagem de 1,5 segundos sobre Attiyah e 2,9 sobre Gryazin. Kajetanowicz era o quarto nessa especial, a 5,2 segundos.

E foi entre Amafissa e Paleohori que o Skoda de Gryazin pegou fogo, fazendo com que a liderança do rali mudasse de forma dramática. Ali, Kajetanowicz - que sofrera novo furo - partiu de novo ao ataque e venceu a especial, com Magalhães a 6,1 segundos, e Nasser Al Attiyah a 6,4.

"Hoje foi um grande dia pra nós, num rali muito difícil, tanto por ter troços muito específicos como também pelo piso dos mesmos. Estamos num excelente segundo lugar, tendo amealhado mais alguns importantes pontos para o Campeonato. Amanhã vamos tentar manter o ritmo que tivemos hoje da parte da tarde!", comentou Bruno Magalhães na sua página de Facebook,

No final do dia, com Gryazin fora de combate, Nasser é o lider, com 8,4 segundos de vantagem sobre Bruno Magalhães, enquanto que Kajetanowicz é o terceiro, a 29,5 segundos. Tsokalidis é o quarto, a um minuto e dois segundos, na frente do turco Murat Bostanci, a dois minutos e 16 segundos, e o polaco Grzergorz Grzyb, a dois minutos e 45 segundos. O grego Phillipides é o sétimo, a dois minutos e 48 segundos, na frente do cipriota Tsouloftas, do alemão Albert Thurn von Taxis e do grego Elfthios Halkias.

O Rali da Acropole termina amanhã.