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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Noticias: Auto GP suspensa indefinidamente

A organização da Auto GP anunciou esta quinta-feira que o campeonato foi suspenso indefinidamente depois de terem visto que apenas sete carros estavam inscritos para a ronda de Paul Ricard, que iria acontecer neste fim de semana, durante a ronda do WTCC naquele circuito francês. Contudo, apesar desta contrariedade, a organização disse no seu comunicado oficial que considera um regresso no futuro.

"A organização deseja sublinhar que a edição de 2015 não está definitivamente terminada", começou por afirmar em comunicado oficial.

"Na sequência de uma revisão de sua estratégia, Auto GP deseja regressar dentro em breve às pistas, desde que haja um nível adequado à sua herança. Assim que haja um número suficiente de participantes, o campeonato será reiniciado com as modificações necessárias ao calendário original", concluiu.

A temporada deste ano era constituída por seis jornadas duplas, a começar na Hungria e a terminar no circuito de Montmeló, em Barcelona, mas o numero de participantes era escasso, com apenas nove carros, metade dos dezoito ambicionados pela organização. A última jornada dupla tinha sido em Silverstone, com o brasileiro António Pizzonia e o angolano Luis Sá Silva como vencedores.

Criado em 2010 como substituto da Formula 3000 Euroseries, era de origem italiana e comandada por Paolo Coloni. Desde então corria apenas com chassis Lola, que tinham sido usadas na A1GP de 2005 a 2007, e tinha sido uma alternativa à World Series by Renault e à GP2. Entre os vencedores da competição, tinham aparecido pilotos como o francês Romain Grosjean, o italiano Kevin Ceccon e o britânico Adrian Quaiffe-Hobbs. O japonês Kimya Sato tinha sido o último vencedor, em 2014.

domingo, 3 de maio de 2015

Youtube Video Racing: A primeira corrida da Auto GP em Hungaroring


A Auto GP é mais uma categoria que não poderemos dizer se será uma categoria-base ou uma categoria onde pilotos podem correr após a Formula 1. Digo isto porque há pilotos que já correram na Formula 1, como o brasileiro António Pizzonia. E para além disso, estes carros também já foram carros que fizeram parte da A1GP.

Esta temporada começa com apenas nove carros presentes no fim de semana da Hungria, onde fazem parte do programa do WTCC, e entre os pilotos que estão por ali, estão o filho de Johnny Ceccoto, o argentino Facundo Regalia, o angolano Luis Sá Silva, e o italiano Giuseppe Cipriani, que tem... 49 anos de idade. Em contraste, outro italiano, Leonardo Pulcini, tem idade para ser seu neto. Tem apenas 16 anos.

Enfim, eis o video da primeira corrida, que começou debaixo de chuva.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Youtube Motorsport Duel: Quaife-Hobbs vs Campana, Marrakech, Auto GP



A Auto GP, para quem não sabe, é uma competição que teve origem na Formula 3000 italiana e que hoje em dia, é corrida com os antigos bólidos da A1GP, e cujo campeonato segue algumas rondas do WTCC. Sendo assim, neste final de semana foram a Marrocos para correr na pista de Marrakech, numa jornada dupla.

E a primeira corrida desse final de semana marroquino teve um final empocionante entre os dois primeiros, o britânico Adrian Quaife-Hobbs, da Super Nova e o italiano Sergio Campana, da Team MLR71. O italiano, que era o líder, aguentou bem as investidas do britânico, que se colocou várias vezes de lado para tentar ultrapassar, mas que não conseguiu.

Neste filme, pode-se observar as duas últimas voltas, e no final, os pilotos a cruzarem a meta um atrás do outro, com o italiano a vencer, pela primeira vez nesta temporada. Mas Quaife-Hobbs não saiu de Marrocos com as mãos a abanar, pois agora é o lider do campeonato.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Os numeros também fazem parte da competição

Creio que li sobre isso ontem ou anteontem, não me recordo. Mas ao ler hoje o último post do Blog do Ico, não só refresquei a memória, como me fez refletir sobre o assunto.

Primeiro que tudo, a noticia: a algo obscura Auto GP, que anteriormente se chamou de Formula 3000 Euroseries, decidiu este ano, à excepção do numero um, dar liberdade de escolha às equipas e respectivos pilotos para terem os seus números perferidos, tal como acontece actualmente com a Moto GP e a Indy Car Series. Ou seja, eles viram que ver o 46 do Valentino Rossi na TV é um chamariz tão grande como a categoria em si. Se a ideia resulta, provavelmente é outra história, mas podemos dizer que a ideia é boa.

A Formula 1 nunca teve isso dos numeros personalizados. Até 1973 os numeros eram dados pela organização dos Grandes Prémios, e era por isso frequente ver os campeões do mundo com outros numeros que não o numero um. Isso só foi regulado pela FIA em 1974, dando uma hierarquia que não foi grandemente modificada até 1996. Foi daí que vimos durante muito tempo a Tyrrell com os numeros 3 e 4, os Williams, primeiro com os 27 e 28, e depois com os 5 e 6, que anteriormente tinham pertencido à Brabham e à Lotus. E os 11 e 12, primeiro da Ferrari e depois cairam nas mãos da Lotus, para não falar dos numeros 27 e 28, que durante toda a década de 80 e e até meados de 90 pertenceram à Scuderia Ferrari, e que foram mais associados a eles do que aos proprietários anteriores.

Em 1996, Bernie Ecclestone e Max Mosley decidiram que os números seria mudados a cada ano, cujo critério seria a classificação dos construtores. Ou seja, o 1 e 2 iriam para o campeão, o 3 e 4 para o segundo, o 5 e 6 para o terceiro, e assim por diante. Isso fez com que os candidatos ao titulo ficassem com os números mais baixos, mas aumentou ainda mais a impessoalidade dos números e das equipas. Quase ao mesmo tempo, estes desapareceram dos chassis, hoje em dia é muito difícil encontrá-las, pois devido aos bicos elevados ou à sua pequenez, estes são relegados a um canto cada vez mais pequeno.

Esta história fez despertar-me para a importância que os números têm para a "psique" geral. Na Moto GP, toda a gente sabe que estes pertencem ao piloto e que vão com ele, independentemente de vencer títulos ou não. É como no futebol, onde o jogador tal fica identificado com o numero tal, algo que vem desde os tempos em que Pelé se imortalizou com a camisola dez. E depois Diego Armando Maradona ajudou a solificar a lenda. Toda a gente sabe que até ao final da sua carreira motociclistica, Valentino Rossi irá ser para sempre o homem do 46, "Il Dottore". E que Casey Stoner será sempre o rapaz com o numero 69. E até Ken Block está a trazer isso para os ralis, quando toma posse do seu numero da sorte, o 43, no Monster Team. E isso ajuda a trazer mais adeptos e a identificar mais facilmente a modalidade, tal como se faz nos Estados Unidos, na NASCAR ou Indy Car Series.

Em suma, há certas coisas em que a Formula 1 pode ser boa, mas poderia ser muito melhor se estivesse atenta aos pormenores. E os números são uma parcela importante na equação. Dar às equipas ou aos pilotos a liberdade de os escolher não seria uma má ideia e até renderia mais dinheiro.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Noticias: Adrian Campos vai competir na Auto GP

A Auto GP, que começou por ser a Formula 3000 italiana, parece que se está a tornar aos poucos numa espécie de alternativa mais barata à GP2, para pilotos e equipas. Chefiada por Enzo Coloni, nas últimas semanas anda a conseguir acordos importantes visando uma cada vez maior visibilidade. Primeiro, um acordo com o WTCC para fazer parte da sua estrutura, com um calendário europeu a seguir em paralelo, e depois a atracção de mais equipas, algumas delas da GP2, como a Durango, Supernova e DAMS.

Esta tarde deu mais um passo rumo ao alargamento do pelotão com o anuncio de que a espanhola Campos Racing - que tentou no ano passado montar a sua equipa de Formula 1, sem sucesso - se vai juntar à competição que usa antigos chassis Lola-Zytek, construidos em 2005 e que correram anteriormente na agora extinta A1GP.

"Acredito que Auto GP seja o único campeonato que, graças ao seu acordo com a Eurosport, me pode oferecer uma competição de alto nível para os pilotos que têm a capacidade e a experiência para competir como profissionais mas que não conseguem, de uma forma ou outra, encontrar um lugar na Formula 1. Seu sistema de prémios, os seus carros com cerca de 600 cv e, sobretudo, a sua promoção assegurada por um canal como a Eurosport, faz-me acreditar que eles conseguirão organizar um campeonato extraordinário", começou por dizer Adrian Campos no sitio oficial da Auto GP.

"Sinto orgulhoso de fazer parte deste projeto e voltar a trabalhar com eles. Eu vou falar com os pilotos que tenho na minha mente e para montar o mais rapidamente possível a minha equipa para enfrentar este novo desafio", concluiu.

Já Enzo Coloni declarou sobre a entrada de uma estrutura como a Campos: "Conheço Adrian há muitos anos, quando a sua equipa começou a competir e ganhar na Fórmula Nissan, com um carro projetado e construído pela Coloni Motorsport. Agora já passaram mais de dez anos e estou muito contente por recebê-lo na Auto GP. A qualidade das equipas tem sido uma das chaves para o sucesso desta competição e adicionando Campos Racing para o nosso campo é outro passo nessa direção. Adrian e sua equipa têm bastante experiência nos monolugares e por isso tenho certeza que eles serão competitivos desde o inicio", afirmou.

A temporada da Auto GP de 2011 terá sete provas, seis das quais em conjunto com o WTCC, e começará a 15 de Maio em Monza para terminar a 4 de Setembro no Circuito Ricardo Tormo, em Valencia.

domingo, 23 de maio de 2010

A carambola da Auto GP em Imola



Imola não nos sairá da memória desta geração, pelo menos. Mas desde que a pista passou por várias modificações em 2005 que desapareceu do mapa da Formula 1, mas não das outras categorias. Este Domingo foi a vez da Auto GP, que é a descendente da Formula 3000 Euroseries e que usa chassis antigos da agora extinta A1GP, e algumas das equipas que estão ou estiveram na GP2, como a Durango e a Super Nova.

Esta tarde, o cicruito italiano foi palco de uma forte batida na partida da segunda corrida do fim de semana italiano. O monegasco Stefano Coletti, os italianos Edoardo Piscopo e Luca Filippi, o austriaco Walter Grumbmuller e o britânico Jonathan Reid estiveram envolvidos nesta carambola na largada, que até teve carros a voarem.

Pode ter sido espectacular, mas naquele circuito, faz-nos despertar alguns dos nossos maus pesadelos...