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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Baleias

E a polêmica a cerca das baleias que visitam Luanda continua. Alguns angolanos andam alardeando aos 4 cantos do cyberespaço que as baleias são frequentadoras assíduas de Luanda.

Que elas passeiam por essas bandas não resta dúvidas, mas dai a dizer que é um fenômeno corriqueiro da paisagem da cidade existe uma enorme diferença.

Algumas fotos foram espalhadas, tiradas do Chicala, como se fosse assim, fácil, fácil dar de cara com as piruetas de uma baleia em meio ao caos do trânsito quando se volta do trabalho...

Mas agora a verdade vem a tona. Sim as baleias estavam no Chicala, mas não estavam assim tão perto e tão pouco foram vistas por todos. Apenas um pequeno grupo privilegiados que passeavam em seu barquinho pode apreciar o belo espetáculo.

Quem quiser ver as fotos publicadas no blog do Angola Bela é só clicar aqui..

Eu continuo procurando quem viu assim de tão pertinho as rainhas do mar.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Duas Sumbes

Banco na beira da praia, ideal para relaxar tomando uma brisa fresca
Ela é uma capital de província com jeitão de cidadezinha do interior. As ruas são seguras, apesar de escuras à noite, e não há trânsito pesado. Ninguém tem água encanada. Todos são abastecidos por caminhões que enchem seus tanques diretamente no rio. Não se sabe quantos habitantes tem, mas não podem ser muitos, pelo menos na Sumbe colonial. Sim, porque existem duas Sumbes no Kwanza Sul.

O parque dos Namorados, na descida do morro...
...que separa a cidade da praia

Uma é formada pelas antigas construções deixadas pelos portugueses, muito bonitas e bem cuidadas, mas em número reduzido.
A sede do governo provincial, de frente para o mar
Ruas limpas e tranquilas, sem trânsito, típicas das cidades pequenas
Os fundos do governo provincial, a partir do morro que separa a praia do resto da cidade

Estão lá, na marginal com um calçadão repleto de palmeiras, onde ficam três bons (e um decadente) restaurantes, e no centro que vem passando por renovação.
Árvores com flores à beira-mar...
A marginal ladeada por palmeiras...
A entrada de um dos restaurantes fiches da marginal
Existem quatro opções de hotel e, como no resto de Angola (com exceção de Lobito), nada tão excepcional em termos de qualidade, apesar dos preços serem compatíveis com os das melhores redes hoteleiras internacionais. Uma noite em qualquer um dos quatro hotéis do Sumbe custa USD 150.
O Ritz Hotel: preço de cidade grande
A praia é mesmo bonita, a cor do mar no fim de tarde é impagável. Mas nem todos têm coragem de se aventurar nesse azul profundo, porque também não existem redes de esgoto em Sumbe, então, parece que a água é meio suja. Não posso afirmar, porque decidi ser cauteloso.
A praia é fiche, mas há dúvidas sobre a qualidade da água
Tomar sol é tranquilo, o problema é entrar na água depois

A outra Sumbe é a que mora nas casas de tijolos marrons, feitos da terra local e que se confunde com as montanhas em que está encarrapitada. É mais frenética do que a Sumbe dos cartões postais, mas como é da mesma cor da montanha, se confunde com a paisagem.



As casa feitas de tijolos de barro já viraram paisagem

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A culpa é das árvores

De repente comecei a topar com homens trepados sobre as árvores de Luanda (na Maianga, no Maculusso, na Ingombota, por toda a parte) a amputar-lhes os generosos galhos que do sol inclemente nos salvavam durante o verão passado. Achei estranho. Por que tamanha brutalidade?

- É próprio mesmo desta época seca. Cortam-lhes os galhos porque começam a cair as folhas e as ruas ficam muito sujas - explicou-me um amigo angolano.

Cabe a pergunta: seria o caso então de também podar os braços aos porcalhões que enfeitam as ruas com toda a sorte de sujidades e restos de embalagens importadas do primeiro mundo?

Culpar as árvores, era só o que faltava.