Transferência "(...) A PSICANÁLISE INVENTOU DE FACTO UMA NOVA FORMA DE AMOR CHAMADA TRANSFERÊNCIA." JACQUES-ALAIN MILLER (Lacan Dot Com)
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terça-feira, 6 de outubro de 2009
Acabei de chegar de Madrid...
No alto do Reina Sofia...
No meu quarto do hotel da Puerta de Toledo...
Biblioteca pública do Centro Reina Sofia... isto são condições!
No claustro do Museu Reina Sofia... duas visitantes como eu...
Templo egípcio de Debod.
... onde me fui munir de livros e de imagens e de experiências que me foram extremamente enriquecedoras. Escorial, Reina Sofia (e sua magnífica livraria de 3 pisos, que bate de longe tudo o que já vi em livrarias de museus de arte contemporânea em qualquer ponto da Europa - magnífico! uma perdição!), Palácio Real,Convento das Carmelitas Descalças (uma jóia da arte europeia!), Thyssen, Casa del Libro, FNAC, e muitos outros sítios percorridos num fim de semana alargado, e isto apesar de ter perdido todo o sábado no aeroporto do Porto, à espera de que aparecesse um avião da Ryanair. Na miserável escolha de livros do aeroporto, que me havia de calhar em sorte? Os Maias, que já não lia há séculos... claro que não reli o romance todo, impossível... mas dei a volta por cima ao stress!
Entretanto vejo que o meu "companheiro" de blogue deve ter estado muito atarefado nestes dias, porque não postou aqui nada... venham daí as novidades, hombre!
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
As portas do Bósforo
O aeroporto de Istambul é uma verdadeira encruzilhada. É engraçado ver como esta cidade se mantém como um cruzamento, mesmo na era dos aviões.
Há um pouco de tudo, elementos do mundo, numa sensação de que aqui se cruza o Norte e o Sul, o Este e o Oeste.
O aeroporto tem linhas contemporânea, conta com a presença da Starbucks e Burger King (só para mencionar algumas "fast food chains"), o inevitável Kebab, o não menos inevitável pub irlandes, bem como vários "lounge". Tem também Internet gratuita.
(tenho a sensação de que este blog se parece cada vez mais com um blog de viagens...)
domingo, 6 de setembro de 2009
Inevitável para mim encontrar, até no mais remoto lugar onde vou...
... materiais arqueológicos à superfície do solo, e os nossos vizinhos espanhóis (estes aqui no deserto de Wadi Rum, Sul da Jordânia, 2 de Setembro de 2009, onde julgávamos - triste ilusão de turista - estar no fim do mundo). Trata-se em ambos os casos de elementos bastante resistentes, nomeadamente às intensas temperaturas.
Esta é a estação baixa na Jordânia, quer dizer, onde vai muita pouca gente, por ser o período mais quente... mas mesmo assim lá estão espanhóis em todo o lado!
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Avante prá Jordânia!
Este livro-guia é publicado pela Hachette, de Paris (2009), e o mapa abaixo vem nele inserto (fig, 2).
Existe também um guia da Lonely Planet, entre outros...
Existe também um guia da Lonely Planet, entre outros...
Visitando a Jordânia de norte a sul, embora de forma necessariamente superficial porque apenas durante uma semana (já assim é muito caro e o novo ano lectivo está à porta... que saudades das "férias grandes" de outrora...) pensamos ir em breve (assim haja saúde e sorte para não contrair alguma doença antes ou durante, neste tempo de pandemias...) realizar o sonho de todo o arqueólogo: ir pela primeira vez à Ásia mais próxima, aprofundando um pouco o conhecimento do chamado mundo "árabe".
Uma pessoa trabalha toda uma vida para voltar às raizes do que, com 13 e 14 anos, o fascinou na arqueologia...
A propósito, Marrocos está cada vez mais "na moda". Abro uma revista, vejo uma espanhola que comprou uma "ryad" (mansão tradicional) em Fez, convertendo-a em morada própria e de hóspedes; abro a televisão espanhola, é outra cidadã daquele país que explica como se instalou em Ouarzazat, a capital marroquina do cinema... caramba, se fosse rico também queria!
Todas as pessoas falam da afabilidade dos marroquinos e do seu espírito de inter-ajuda, totalmente perdido no nosso modo de vida europeu... Uma das espanholas queixa-se apenas da pouca vida nocturna e cultural, à maneira de Espanha, e que ou nos está tão arreigada, ou tanto nos atrai. Refiro-me às "plazas mayores " cheias de gente à noite ao ar livre (nunca fui pessoa de bares e discotecas, moda "nórdica" que, como os campos de golfe, o peixe assado* com salada e outras coisas, foi introduzida nas últimas décadas cá, e de que não sou particular apreciador), aliás único momento no verão em que muitos dos nossos "vizinhos" ibéricos podem sair de casa ou do ar condicionado, se viverem no Sul... Por outro lado, visitar por exemplo uma exposição de pintura à noite, ou assistir a um concerto, ou ver a exibição ao ar livre de um filme (como nos aconteceu em Tavira, no convento do Carmo) são experiências excelentes, para quem se pode deitar tarde... o turismo dos três Ss já passou à história...
___________________
* um prato de peixe, ou de outros "frutos do mar", é uma delícia, sim, mas tem de ser preparado com requinte... comi em Tavira algumas coisas inimagináveis... de dar suspiros e gritos de prazer.
Uma pessoa trabalha toda uma vida para voltar às raizes do que, com 13 e 14 anos, o fascinou na arqueologia...
A propósito, Marrocos está cada vez mais "na moda". Abro uma revista, vejo uma espanhola que comprou uma "ryad" (mansão tradicional) em Fez, convertendo-a em morada própria e de hóspedes; abro a televisão espanhola, é outra cidadã daquele país que explica como se instalou em Ouarzazat, a capital marroquina do cinema... caramba, se fosse rico também queria!
Todas as pessoas falam da afabilidade dos marroquinos e do seu espírito de inter-ajuda, totalmente perdido no nosso modo de vida europeu... Uma das espanholas queixa-se apenas da pouca vida nocturna e cultural, à maneira de Espanha, e que ou nos está tão arreigada, ou tanto nos atrai. Refiro-me às "plazas mayores " cheias de gente à noite ao ar livre (nunca fui pessoa de bares e discotecas, moda "nórdica" que, como os campos de golfe, o peixe assado* com salada e outras coisas, foi introduzida nas últimas décadas cá, e de que não sou particular apreciador), aliás único momento no verão em que muitos dos nossos "vizinhos" ibéricos podem sair de casa ou do ar condicionado, se viverem no Sul... Por outro lado, visitar por exemplo uma exposição de pintura à noite, ou assistir a um concerto, ou ver a exibição ao ar livre de um filme (como nos aconteceu em Tavira, no convento do Carmo) são experiências excelentes, para quem se pode deitar tarde... o turismo dos três Ss já passou à história...
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* um prato de peixe, ou de outros "frutos do mar", é uma delícia, sim, mas tem de ser preparado com requinte... comi em Tavira algumas coisas inimagináveis... de dar suspiros e gritos de prazer.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Nunca fui à Ásia!
Espero começar a colmatar essa lacuna este ano com uma breve visita à Jordânia - preciso ABSOLUTAMENTE de ver o deserto!
Em África conheço (...) o Egipto, Tunísia, Marrocos, Angola e Moçambique. Na América, EU e Canadá. Nunca fui à América Central e do Sul - as escavações tiram-me por ano pelo menos um mês, quando quase toda a gente viaja...
Na Europa estive em Espanha (vou lá todos os anos), França, Itália, Alemanha, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Irlanda, Dinamarca, Suécia, antiga Checoslováquia, Croácia, Grécia, e passei de raspão pela Suiça e pela Áustria (Viena)... mas, comparado com certos amigos meus, não passo de um provinciano... certas pessoas ocupam parte da sua vida no ar, transitando entre aeroportos. Gabo-lhes a paciência mas também invejo certos destinos.
A minha prioridade (fascínio) é o Mediterrâneo (desde os tempos do meu mestre Orlando Ribeiro), onde nasceu a nossa cultura (agora musealizada), mas não posso morrer sem ver o Próximo Oriente, que me despertou o interesse para a arqueologia, nem as ilhas Órcades, ao norte da Escócia.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
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