Que atire a primeira pedra quem nunca ficou furiosa com o “deixa tudo” da mãe ou da sogra! Elas nos desautorizam sem a menor cerimônia, nos fazem fazer papel de palhaças diante de nossos rebentos. São loucas, apaixonadas, desenfreadas e até desequilibradas, sem noção mesmo! Mas imaginem, ser mãe é tudo de bom né? E então ser mãe da mãe ou mãe do pai!! Imaginou? Agora soma a experiência de vida delas (que acham que sabem tudo, e quase sempre sabem mesmo), mais um amor sem medidas, desequilibrado, sem compromisso com a educação e só de visita. Só podia dar nessa combinação perfeita: uma coisa fofa, tão doce que se a gente apertar demais cai até açúcar, tão terna, tão sábia e com uma casa em que se pode tudo, tudo mesmo. Lá vale sobremesa fora de hora, se empapuçar de guloseimas, brincar na chuva mesmo com tosse, só comer coisas gostosas e só parar quando não agüentar mais!! E isso vale pra qualquer avó, pode ser materna, paterna, emprestada, vódrasta, vó rica, vó pobre, vó preta, vó branca, vó é tudo igual. Podiam inventar vó de aluguel também!
Pára tudo e responde rápido: Vó não tem cheiro de bolo quente, fofinho que acabou de sair?? Vó não tem o colo mais fofo do mundo? (parece que vem com almofadinha). Vó não descobre sempre aquilo que a gente mais queria e torna realidade? Vó não tem a pele macia e gostosa? Vó é tudo de bom, então deixa elas estragarem nossos filhos, fazerem aquilo que a gente queria fazer mas o bom senso breca.Afinal Vó e Vô são mesmo pra estragar as crianças os pais é que tem que educá-las (Isso vinha no manual, página 67, lembra?)
Ah e o Vô? Esse é uma vó com um pouco, mas bem pouco, mais de bom senso, esse cara merece um capítulo à parte.
Lembrem-se: deixem as avós estragarem nossos filhos e um dia vai chegar a nossa vez!!
Beijos,
Cristina João
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