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abril 29, 2010

Silêncio...



Ah, o silêncio!! Ás vezes tão raro, outras vezes tão dolorido, em outras, necessário e absoluto, mas nem sempre tão inocente... leia com atenção esta historinha de autor desconhecido:

Um casal tomava café no dia de suas bodas de ouro. A mulher passou manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. Ela pensou: “Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais meu marido e por cinqüenta anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida.” Para sua imediata surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: “- Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante cinqüenta anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!”


Ficou passada?? Eu fiquei! Parei pra pensar nas muitas vezes, que por amor ou excesso de zelo, ou ainda querendo adivinhar o que o outro gostaria, me antecipo fazendo e acontecendo, convicta de que estou agradando, na certeza de que fiz o que deveria ter sido feito para felicidade geral da minha nação. E o pior, é assim com o marido e com os filhos. Quantas vezes será que “comi a parte do pão que o outro desejava” fazendo um “sacrifício com amor e por amor sacrifiquei”? Não sou uma pessoa de me lamentar, mas confesso que algumas vezes senti aquela sensação de fazer tudo pra agradar e ainda assim, ver todo mundo de cara feia. Será que não foi numa dessas vezes que eu deveria ter perguntado antes de ter feito??


Sempre me orgulhei de sermos mãe e pai abertos a tudo. Aqui em casa se fala sobre tudo, sempre com verdade, mas mesmo assim, concluí que ainda preciso ouvir mais e também falar mais. Detesto “discutir a relação” embora o faça constantemente com marido e filhos, mas de maneira light. A comunicação é, sem dúvidas, a maior e melhor forma de amar, de ensinar, de construir e de ser feliz. Mães, principalmente, têm a certeza de que sabem tudo o que é melhor para seus filhos, e na maioria das vezes, sabe mesmo, mas ouvi-los e respeitá-los é um exercício diário que deve ser praticado com amor e perseverança. Não é nada fácil, mas quem falou que seria???

Beijos,

Cris João.

fevereiro 18, 2010

Cade o manual?

Essa é a história do tal manual citado sempre. Dizem que a natureza é perfeita, está tudo no lugar, etc..., mas no exato momento em que a gente vira mãe, descobre que não é bem assim...E agora, cadê o manua?? (essa é a primeira pergunta que vem assim que ele começa a chorar)

Ficamos ali 9 meses (normalmente) nos preparando e quando chega a hora, o que fazer?? Pensa, não seria bárbaro se viesse com manual e botão liga/desliga? É mas não vem, a gente tem que arregaçar as mangas, recorrer ao tal extinto materno (que todas as mulheres têm) e pedir ajuda aos colegas de auditório, amigos, parentes (gente com bagagem mesmo) e no final não é que dá certo!! Todas as mães parecem que se formam na mesma escola, parece que elas é que tem um manual com roteiros e soluções à seguir, fantástico né??

Foi daí que dessa confusão de erros e acertos, dúvidas e certezas que, eu e minhas amigas, “criamos” um manual imaginário e toda vez que uma não sabe direito, ou questiona demais o porque, ou como fazer, a outra, sem resposta melhor, diz: segue o manual, tá lá na página tal, lembra? Porque achamos que a vida é assim desse jeitinho leve, com soluções simples que a gente vai pegando em todo canto, a toda hora, com toda gente, repetindo alguns passos de nossos pais, examinando e descartando idéias e experiências que não deram certo e guardando aquelas que não tem erro. A gente fica bem mais aliviada e com a sensação que vai dar tudo certo!! E quase sempre dá mesmo...

Não se preocupem, qualquer dúvida, pega o manual e procura, tá tudo lá!!!


Beijos


Cristina João





Fotos: mae e bebe, livros e coracao



fevereiro 12, 2010

Expectativas, sonhos, imposições...

Ninguém tem dúvida que desejamos, SEMPRE, o melhor para os nossos filhos. Corremos de um lado pro outro, atrás da melhor maneira de criá-los, guiá-los e protegê-los. Passamos o tempo todo trocando experiências, dúvidas e angústias para sanar nossas incansáveis interrogações.

Nessa corrida pelo crescimento nosso e de nossos pimpolhos, na ânsia de fazer o melhor e de não errar, é normal que criemos expectativas para seu futuro. Quem nunca pensou: o que será que ele vai ser quando crescer, como será quando adulto, com quem se parecerá, qual caminho seguirá? (e tantas outras perguntas que não querem calar...)


Algumas vezes, mesmo sem querer, induzimos nossos pequenos a fazer escolhas, que na verdade são nossas, fazem parte de nossos sonhos, de nossas frustrações, afinal, quem sabe eles não possam ser aquela bailarina do municipal que eu não pude ser, ou quem sabe ainda, não possam ser médicos como eu gostaria de ter sido, ou ainda quem sabe eles não venham à ser um juiz de direito tão competente quanto foi seu avô?? Parece loucura? Já ouvi um monte de gente falando isso! É mais corriqueiro que resfriado...infelizmente!!


Eu como todas as mães, também faço projeções, tenho sonhos e viajo na maionese, mas em segredo, não conto pra eles, às vezes até viajo junto com meu marido, mas em silêncio. Por mais difícil que seja, a realidade é que, a vida é deles, nos cabe apenas o papel de orientar bem, criar bem, encaminhar bem, e deixar que sonhem seus sonhos e que tenham condições de correr atrás de realizá-los. Nos cabe, ainda, o papel de fiéis torcedoras e só!! Podemos, ainda, nos permitir o papel de Porto Seguro, um lugar pra onde eles sempre vão poder voltar, ou ainda um bom exemplo à ser seguido!


Confesso, que é difícil não opinar nas escolhas que eles começam a tomar sozinhos, parecem tão indefesos, tão imaturos...nessa hora eu acredito naquilo que fiz até agora, converso, exponho minhas idéias e até meus medos sem pudor e sem tentar influenciar em suas decisões...às vezes até dá certo, outras, não têm jeito, eles vão lá e quebram a cara, voltam e dizem “Você tinha razão, mãe!” e outras ainda me surpreendem e eu é que reconheço “É, você tinha razão dessa vez, meu filho!”. E assim a gente vai seguindo, dividindo, somando mas sempre seguindo em frente e pra frente em busca sempre da felicidade, tudo com muita verdade e muito amor, porque de uma coisa ninguém tem dúvida: a gente quer mesmo é que eles cresçam e virem “gente grande” de verdade, pessoas de bem e que sejam felizes, só isso!


È esse negócio de crescer e virar “gente grande” é um desafio pra todos nós e pelo que vejo, é pra sempre. Sinto que a cada dia que passa, cresço um pouquinho mais, junto com eles. Aprendo diariamente a respeitar o próximo, as diferenças e as controvérsias!!


Como é bom crescer e poder fazer escolhas!!



Beijocas,

Cris João



fotos: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjujwGTb3XIR8aVrXw8SJtilqGTAmgbECYG7Sr561yRskXBEhBF3gxADGSLtdJTqMZcfPW9j5aXpCivfj8eoa_UMLBb6GCOI5U_J1-DK7lTOCIexlRcvYDoQ_UtlEcg0_k3DCovPQa9dbsH/s400/Profiss%C3%B5es.jpg, https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRMxjqW-tf6iCgOJF7SeZD34nitNFL1KJOV3hw0ipGfpo5K1S9bVqClIETAnvqAe48zPR4Is6cleMC3VekMKWVGT6g2MxdL9PEOxhrWAjw2IRz-rcqV3Bckfo1lFBR0awD-LcYl7euMWj8/s400/bebes+como+eles+deviam+funcionar.jpg e http://desfeervantoen.blogspot.com/

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