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fevereiro 08, 2010

Pressentimentos e Premunições...


Senti vontade de dividir essa história com vocês. Dizem que as mães têm um sexto sentido ou um tipo de sensor que alerta sobre um perigo que está rondando seus filhos, nunca acreditei muito nisso mas sempre respeitei, achava que duvidava disso por não ter vivido nada parecido. É aí que começa a história: No dia 02 de janeiro de 2007 meus dois filhotes Matheus (13) e Marcus (12) sofreram um grave acidente. Caíram na Indústria do meu marido, de um andar mezanino, de uma altura de 6 metros. Com o Matheus nada aconteceu, ele ficou um pouco assustado e só. Já o Marcus, sangrava muito pelo nariz e então levamos os pequenos pro hospital. Quando demos entrada no hospital, na emergência, um médico voltou de lá de dentro e me disse: O quadro é gravíssimo, ele teve um traumatismo craniano médio, entrou em estado de coma, será encaminhado para a UTI e aguardaremos os progressos e exames para avaliar se o caso é cirúrgico!


Gente nessa hora eu senti minha alma se desprender do meu corpo, minhas pernas tremiam tanto, eu não conseguia chorar e nem falar nada. Aquelas palavras ecoavam na minha cabeça: TRAUMATISMO, COMA, UTI, CIRURGIA...


Acho que o médico não acreditou na minha reação e perguntou: “Alguma dúvida, a senhora entendeu tudo?” “ - Não nenhuma, entendi tudo posso ver meu filho?” – eu respondi. Meu marido entrou em desespero e tratou logo de ligar para o pediatra deles e para alguns amigos médicos que como por magia logo estavam todos lá ao nosso lado, mas nessa hora não me importei muito, confesso. Passou um tempo (acho que uma hora) e me chamaram na UTI, para ver meu filho. Quando entrei fiquei chocada, vi meu filhote de longe e o médico me avisou que ele estava sedado, intubado, mas pra que eu não chorasse ao seu lado e tentasse acalmá-lo mesmo inconsciente. Cheguei bem perto e pela primeira vez senti um aperto na garganta, mas não tive vontade de chorar, só um medo enorme, me debrucei em sua cama e falei rapidamente o que estava acontecendo, onde ele estava e para que ficasse calmo, que ali ao seu lado estávamos eu, seu pai, alguns tios médicos que ele conhecia e outros que não conhecia. Assim fiquei, anestesiada e internada com ele 08 dias na porta daquela UTI (os boletins na UTI são diários e com uma única visita), mas como eu não incomodava ninguém, e ainda conhecia muitos amigos médicos, ficaram com pena de mim e me deixavam entrar na UTI algumas vezes durante o dia. Toda vez que eu entrava na UTI repetia o mesmo discurso em seu ouvido e dizia quando você acordar, manda me chamar que eu estou aqui do lado. Assim fiquei lá 08 dias saindo apenas para ir em casa tomar banho e somente quando o meu marido vinha me render e assim eu podia ainda dar um cheirinho no outro e tentar tranqüilizá-lo também (eu tinha medo que ele acordasse e nós não estivéssemos lá). Após 08 dias, o cara acordou como se nada tivesse acontecido, calmo sabendo exatamente onde estava, arrancou o tubo respiratório e fez uma porção de observações: “Mãe, você tá toda amassada, mas tá linda e feliz!” (depois de 08 dias me revezando entre pequenos cochilos na porta da UTI e horas de joelho na capela do hospital eu devia estar mesmo amassada, mas tava realmente feliz!), “Mãe tô com fome e quero um BIG MAC!”, “Mãe, cadê meu irmão?” e a pior “Mãe, a televisão daqui não presta, só passa risquinhos!” (gente, era o aparelho que mede os batimentos cardíacos). Passamos ainda 1 dia na UTI e mais um num quarto do hospital. Fomos pra casa depois de 10 dias,e ele ficou sob cuidados médicos por um tempo, por precaução, sem nenhuma seqüela. E é ai que volta a história dos pressentimentos. Não me lembro de ter sentido nada, nenhum aviso, nadinha mesmo que pudesse mudar o rumo dessa história. Me lembro de cada detalhe daquele dia, e nada. A única coisa que senti foi uma força sem tamanho, que me impedia de chorar (eu tinha que ser forte pelos meus filhos, eles precisavam que eu fosse), que me fazia forte para aliviar o sofrimento do Matheus que estava em casa e do Marcus ali no hospital. Não chorei um dia sequer, (Gente o maridão chorou tudo por mim no hospital) chorei tudo depois de alegria e de gratidão! Agradeci a cada Santo que eu me apeguei, a cada médico, a cada amigo, ao anjo da guarda deles e a todos que eu me lembrava.


Resumindo, continuo não acreditando em pressentimentos e nem em premunições, mas acredito em Deus e num amor que te faz forte por seu filho! Continuo respeitando quem tem esses avisos, talvez a minha parabólica é que esteja com defeito! Vai saber né? O fato é que está tudo bem e nunca mais fui tão forte quanto naqueles dias!


É galera, ser mãe tem dessas coisas! Ás vezes, ou muitas vezes temos e teremos que engolir nossos medos e choros para passar-lhes segurança, é nisso que eu realmente acredito!


Beijocas,


Cris João

Fotos:http://api.ning.com/files/FfIq6yejst23g9qpR65K5x1JdJifmuINSm0kr3gtwQs9T389*9MGYSTlHj1BWwN3**8bMhhjjxheWyBcsA0l9-*0f8J-7ZL1/VirgemMaria.jpg, http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2009/07/202_1511-anjo.jpg e http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/imagens/Olhar.jpg

janeiro 05, 2010

Oba, Férias...


É claro que nem sempre a frase é essa. Ás vezes bate um desespero: o que fazer com os pequenos cheios de energia, sedentos por novidades e com uma pilha que parece não acabar? Opções: Praia (pra quem mora no litoral que nem eu), cinema e shopping (uma vez por semana, porque ninguém é de ferro e ninguém merece muvuca todo santo dia)! É claro que existem os bem afortunados que podem (e se podem, devem) fazer pequenos cruzeiros de navios (uma opção bem mais barata do que se imagina nessa época mas, tem que gostar de água é óbvio), Hotéis-Fazenda são uma opção excelente (tem divertimento garantido pra Vovó, Vovô, Pai, Mãe e a criançada mas, nessa época, além de caro, tá tudo lotado), tem também a Disney (ah, a Disney...logo, logo eu me mando pra lá com os meus pequenos, se Deus quiser e assim que o cofrinho encher um pouco mais) e tem ainda uma opção que eu acho péssima,(mas pra quem trabalha nessa época, é uma ótima saída), Curso de Férias nas escolinhas, na maioria delas, nem precisa ser aluno! (gente, eu acho essa opção péssima porque eu não trabalho fora, posso ficar com os pimpolhos que já estão grandes e que, já estudam e passam muito tempo dentro da escola durante o ano, só por isso!).



Aí é que vem as dicas: o objetivo maior tem que ser passar o maior tempo possível preso à uma atividade que não seja TV, computador ou Vídeo-Games (ótimas opções de sossego garantido, mas tudo que é demais, já viu né?).

Dicas:
- Artesanato (para todas as idades): os pequenos são dotados de muita criatividade e dons naturalmente artísticos, então fica fácil. Revistas pra colorir costumam prender a atenção da molecada (de qualquer idade) por bastante tempo (e você também pode imprimir alguns do computador). Revistas velhas são ótimas aliadas: dá pra recortar e fazer colagens e até esculturas com papel amassado e cola, eles adoram. Dá pra fazer aviãozinho e barquinhos de papel.Tem ainda uma opção (um pouco mais elaborada, mas eles adoram) pintar pequenas peças de gesso (que você encontra fácil em lojas de artigos para artesanato e pode-se pintar até com guache) que depois de secas viram enfeites (pro quarto deles é claro!) ou presentinhos de férias pra vovó (elas amam), titias, empregadas (fiéis escudeiras que padecem junto nas férias), papai(eles vão adorar um pesinho de papel feito por seus pequenos).


- Jogos (para todas as idades): existem jogos muito divertidos para todas as idades. Quebra-Cabeça, dominó, Lig4, Academia, Banco Imobiliário, Imagem e Ação, jogo das varetas, bolinha de gude (ainda existem e no carpete o jogo fica cheio de obstáculos) e o bom e velho futebol de botão (a garotada não conhece muito mas depois que você faz as devidas apresentações, eles se apaixonam). Vai à uma loja de brinquedos bem grande e procura tem pra todas as idades e pra todos os orçamentos e é um investimento sem risco e com retorno garantido!)

- Pras meninas (maiorzinhas): Elas adoram montar colares e pulseiras com miçangas coloridas, cada uma faz a sua e depois ainda vira acessório. O material é bem barato, rende um monte, e de quebra você ainda pode ganhar uma pulseirinha feita pela filhota. Elas também adoooooooram bordar aquelas telas (antigas, mas super atuais) que a gente borda com lã e depois vira almofada, tapete ou quadro.



- Pros meninos (maiorzinhos): Eles adoram fazer bigodinhos e chifrinhos nas revistas (velhas) de moda da mamãe. Adoram também construir esculturas com sucatas (latinhas de refri, de chocolate em pó, caixinhas de sabonete e creme dental, embalagens de amaciante, garrafinhas plásticas de leite e refri, botões, linhas, espirais plásticos de cadernos velhos, etc.) Gente sai cada escultura que a gente não acredita.


- Para todos, mas com mamãe do lado: COZINHA, todos, de todas as idades, adoram! Pega uma receita bem simples e põe a gurizada pra trabalhar. Eu como sou muito prática, compro disquinhos de pizza prontos, arrumo os ingredientes separadinhos e em potinhos (já lavados e cortadinhos:tomates, queijos, presuntos, palmito, ovo cozido, molho de tomate, etc.) e cada um monta a sua. É bárbaro, todos ficam satisfeitos com sua obra gastronômica.

É isso aí, com muuuuuuuuuuuuuuuita paciência, amor, carinho e determinação a gente consegue passar as férias com a molecada mais em casa, do nosso ladinho e sob nossos atentos olhares. Experimenta vai ser a maior farra, é diversão e sujeira garantidas!! E no final de tudo ainda tem o maior dos ensinamentos: Nada volta pro lugar sozinho e todos têm que colaborar com a faxina também!



Espero que aproveitem as dicas e as Férias que estão só começando...


Beijos,


Cristina João.

Fotos: http://i.olhares.com/data/big/120/1208351.jpg e alternativacolegio.blogspot.com/2008/12/um-fe...

dezembro 22, 2009

Gente! Nao sumimos nao, apenas a correria de Natal

Mestre Cuca





Férias, calor, verão, mentes inquietantes, criançada em casa (no meu caso apartamento), para quem não vai à praia (eu costumava ir muuuuuuuuuuito), não é tarefa muito fácil aquietar os pequenos com tanta euforia, energia (graças a Deus) pra gastar... mas ultimamente, não só nas férias, tenho feito uma coisinha que está dando bem certo na hora do estresse e também na hora de comer. É a “hora do Mestre Cuca”, claro que não falo assim, pois meu filho diria: ãh? Eu digo para ele se quer ajudar a fazer a comidinha. Ele adora! Pega sua micro cadeirinha e vai para meu lado, claro que fico no comando e vamos fazendo o que dá...ele fica esperando, curte um monte, dou uma colher na mão dele, ou então deixo que ele manipule as coisas com menos riscos.



Vamos deixar bem claro que para isso, como quase todas as atividades que fazemos com os pequenos, temos que estar bem tranqüilas, bem dispostas e bem desencanadas, pois imprevistos acontecem, sujeiras vão rolar, mas também com isso muita diversão. Ah! E precisa ver como comem bem melhor, ao menos aqui tem sido assim. Na escolinha do Murilo tem atividade de culinária e eu como louca pra gastar “meus dotes artísticos”, quando pediram um avental, coloquei logo a cabeça e as mãos para funcionarem, fiz um avental de tecido mesmo (ainda e’ provisório, vou fazer um mais legal para o próximo ano), peguei vários desenhos do filme “ratatouille” (sobre um ratinho chef de cozinha) e passei o desenho com uma caneta de tecido. O importante nem é isso, mas sim que incentivemos os pequeninos a se dedicarem e dar valor ao que estão fazendo, pelo menos é o que eu acho.



Já tinha visto em algumas matérias, sobre a participação da criança na hora de preparar a comida, o lanche ou até mesmo aquele leitinho gostoso. Segure na mãozinha deles e deixe que eles sintam que estão fazendo seu próprio alimento. Vale a pena lembrar que todo cuidado é pouco, longe de fogões, longe de coisas que podem queimar ou quebrar, mas da sim para tentar. Você vai se divertir junto, tenta!






Um beijo


Contagem regressiva para chegada do Noel....

Texto de Andrea
 
Foto: cadernodedeceita.blogspot.com/ e http://images.fanpop.com/images/image_uploads/Ratatouille-pixar-67310_1280_1024.jpg


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