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quarta-feira, 16 de março de 2016

A chegada da Formula 1 às redes sociais

Aos poucos, a Formula 1 descobre as redes sociais. Felizmente, nem todos tem o mesmo pensamento de Bernie Ecclestone - ou a idade dele - e sabem que fazendo as contas oficias em sitios como o Facebook, para além de uma conta oficial no Youtube, fazem mais bem do que mal aos fãs. Ainda falta muito para vermos "streamings", por exemplo, mas um primeiro passo foi dado esta segunda-feira quando abriram a sua conta oficial no Facebook.

Neste momento, já têm mais de 78 mil fãs - e não vão parar por aqui, suspeito que cheguem ao milhão em algumas semanas - mas as reações dos fãs à novidade tem maioritáriamente sido de... sarcasmo. Frases como "Bem-vindos ao século XXI" ou "Bom saber que descobriram agora as redes sociais", "Mais vale tarde do que nunca" ou "nunca pensei que teriam uma página dessas com Bernie ainda vivo", foram as respostas mais comuns. E nos videos, a brincadeira continuou, com "avisos simpáticos" a dizer que "aproveitem agora antes que a FOM os tire do ar".

De uma certa maneira, parece que a visão do Bernie sobre as redes sociais está a ficar mais relaxada. Ou então, parece que certas pessoas não querem mais esperar que ele morra para que se faça a devida revolução, não é?

terça-feira, 14 de julho de 2015

Um voluntário para testes... e a respectiva resposta

Ninguém ficou indiferente ao Volkswagen Golf TCR, que o departamento de competição da marca alemã desenvolveu para que pudesse competir no novo campeonato Touring Car Racing (TCR). Ao mostrar ao mundo o seu carro, recebeu respostas de vários quadrantes, incluindo o americano Tanner Foust, piloto e um dos apresentadores do Top Gear americano, que comentou na sua página de Facebook:

"Olá, Volkswagen Motorsport, se precisam de alguém para testar o vosso modelo Golf TCR, conheço uma pessoa que está confortável em correr carros com 325 cavalos de potência... só digo isto por dizer!"

A resposta surgiu rapidamente, através do sitio oficial da Volkswagen Motorsport:

"Caro Sr. Foust

Estamos sempre à procura de trabalhadores especializados para ajudar a nossa companhia a crescer. Por favor, entregue o seu currículo à Volkswagen Motorsport GmbH, em Hanover, na Alemanha. Poderá colocar algumas amostras do seu trabalho, caso tenha disponivel.

Assinado:
Departamento de Recursos Humanos
Volkswagen Motorsport GmbH"

Bom, vamos a ver se ele vai mexer nesse carro em termos competitivos ou usará o "bicho" para um teste no Top Gear americano...  

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Por muito que a FOM tente apagar o video...

O zelo assaz veloz que a FOM tem esta tarde de apagar as imagens de um videoamador que filmou este domingo o acidente de Jules Bianchi em Suzuka poderá fazer com que, em vez proteger os espectadores da crueldade do impacto, passar a ideia de que eles estão a branquear o grave erro que cometeram, ao colocar bandeiras verdes num sitio onde um trator estava a rebocar um carro acidentado, numa pista molhada.

Desde que coloquei o post mais abaixo, coloquei dois links no Youtube e deram mais um no Dailymotion, todos já retirados. Mas o estrago já está feito e muitos gravaram e espalharam o vídeo noutras plataformas, que é para o vermos em toda a sua crueza, porque por incrível que pareça, temos um desejo de saber a verdade, por muito que ela doa.

Deixo aqui o Vine do acidente (não gosto, mas têm de ser), e deixo aqui o link para o video que está colocado no Facebook do Bruno Vicaria, que me assinalou o video no Twitter. 

#ForzaJules 

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Preciso de um pulo!

Confesso não me recordar da última vez que fiz um apelo destes por aqui, mas como isto é visto por muita gente, pode ser que resulte.
Seguinte: há algum tempo que a minha pagina do Facebook anda perto de chegar aos 1500 fãs, só que o progresso têm sido lento, e gostava de lá chegar o mais depressa possível. Ando neste momento com 1496 fãs, e acho que era altura de fazer um apelo, não só para chegar a esse número, como o de superá-lo, pois acho que precisa de um "boost", um pouco para fazer valer a pena o trabalho que se faz por aqui.

Que tal, podem ajudar-me? Para seguir-me no Facebook, basta seguirem este link. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Este mês, no Nobres do Grid...

Confesso que esqueci de colocar aqui o habitual excerto da minha crónica mensal no site Nobres do Grid, mas como por aqueles dias estava envolvido nos artigos sobre a temporada de 1976 de Formula 1, que foram pano de fundo para "Rush", ficou para segundo plano. Mas o assunto deste mês surgiu depois de uma leitura por parte de outra "petrolhead", a venezuelana Serena Navarrete, tentando explicar a razão porque Sebastian Vettel é uma pessoa assobiada nos pódios. E ela liga isso à sua (não presença) às redes sociais.

Eis um excerto:

"Nestes tempos de redes sociais, Facebook, Youtube e outros, onde esta geração cumpre em pleno a profecia da "aldeia global" ditada 50 anos antes pelo professor canadiano Marshall McLuhan, sabemos que não aparecer por aí quase significa "estar morto para a sociedade". E é para que nos mostremos quem somos e o que fazemos por aqui que temos toda esta parafernália: escrevemos em blogs, colocamos fotografias em Instagrams, dizemos os nossos estados de alma no Facebook e no Twitter, para que os nossos amigos, familiares e fãs nos saibam o que estamos a fazer. E o fazemos quer no nosso computador, quer cada vez mais frequentemente, nos nossos "smartphones" celulares, que na sua outra face mais nos viciam, tornam-nos escravos do instante.

Inevitavelmente, toda a gente quer lá estar nas redes sociais, e a Formula 1 não é excepção. Os pilotos têm, as equipas têm – quer em termos oficiais, quer em termos oficiosos, como o “Horse Whisperer”, da Ferrari; e o “Red Bull Spy”, da marca austríaca; os jornalistas; os canais de televisão; os blogueiros e até os humoristas. Sim, existem falsas contas de pessoas famosas só com objetivos humorísticos! Todos eles estão no Twitter, e eles estão todos mais acessíveis do que nos poderiam fazer imaginar. Para o ser humano dito “normal”, ter os seus ídolos do outro lado e interagir com eles sem intermediários é algo extraordinário. 

 Mas este também é um mundo totalmente novo para muita gente e não tem aquilo que os meios de comunicação ditos “normais” têm: filtros. E os filtros os impedem de cometer uma “gaffe” do qual milhares farão “retweet” (RT) e do qual será tema de conversa por dias a fio, por exemplo. Ou de serem politicamente incorretos com uma mensagem inapropriada, como já aconteceu no passado com outros desportistas, de outras modalidades. No Twitter, ao contrário de outras redes sociais, são eles mesmos que falam, e logo, têm de haver mais cuidado, onde no Facebook, por exemplo, as suas páginas oficiais podem ser feitos por alguém contratado por eles."

O resto do artigo podem ler a partir deste link.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Jeremy Clarkson, internet meme

Que todo o "petrolhead" adora o Top Gear, isso é um facto. Que muitos criticam a versão americana porque e uma imitação da versão inglesa, também é um facto, embora diga que começam a tentar demarcar-se da versão original. Mas eu não esperava que ao fim de dez anos de programa na BBC - nesta nova versão, já que tudo começou em 1977 - o surgimento das redes sociais fizesse que o carisma dos apresentadores se transformasse em "meme".

Para quem não sabe o que isso significa, significa um conceito que se espalha pela Internet, que pode assumir uma forma de link, imagem, video ou hashtag (o famoso # antes de escrever qualquer palavra). Dos muitos "internet memes", três grandes exemplos são os do Rick Astley, um cantor que fez sucesso nos anos 80, da cena de furia de Adolf Hitler no filme "A Queda", interpretada pelo ator austriaco Bruno Ganz, e o cantor russo Edouard Khil, morto em junho deste ano, famoso por cantar uma musica usando apenas as palavras "trolololo".

Jeremy Clarkson é sem dúvida, a face mais visivel do Top Gear. Primeiro que tudo, é o mais antigo - estava na série original desde fins dos anos 80 - e o seu estilo e presença é o mais politicamente incorreto. Fumador, machista, conservador, anti-ecologista, anti-Morris Marina (adora destrui-los sempre que pode), não gosta de carros franceses e está sempre a gozar com os alemães, especialmente quando lhes gosta de lembrar que a Grã-Bretanha os bateu por duas vezes na primeira metade do século XX. E claro, escusamos de dizer que tem uma língua destravada, que lhe colocou em diversas encrencas.

Mas as pessoas adoram o seu estilo politicamente incorreto. Tanto que no último mês descobri que tinham sido criados duas páginas no Facebook - uma das novas modas - decidadas ao apresentador britânico. A primeira chama-se "Jeremy Clarkson da Depressão" e a segunda se chama "Jeremy Clarkson Boladão". Ambas tem origem brasileira e se a primeira está a chegar aos dois mil "likes" (ou "gostos"), a outra é mais modesta, com 33 adesões.

Lá coloca-se todo o tipo de frases que se acha que Clarkson diria - e porque não, James May e Richard Hammond - de forma auto-depreciativa e humoristica. A ideia e fazer rir, com bom ou algum mau humor, mas acima de tudo, fazer divertir as pessoas. E como ambas as páginas foram criadas há menos de um mês, graças ao carisma do Jeremy, são sucessos garantidos.

Em suma, ver a ele como um fenómeno da Internet é certamente o sinal do sucesso do programa e do apresentador, e também o impacto que ele e o programa tiveram junto dos "petrolheads", algo que provavelmente vai ficar por muitos e bons anos.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Valerá a pena colocar a Formula 1 na Bolsa?

A grande cena dos últimos dias em termos financeiros - aparte a crise financeira na zona euro - é a novela do Facebook, que entrou com enorme estrondo há duas semanas na Bolsa de Nova Iorque, com ações a valerem 38 dólares no dia em que entrou.

Pois bem, depois de duas semanas de polémicas com a sua apresentação aos potenciais accionistas, anúncios de investigação por parte da entidade fiscalizadora da bolsa e o enorme "hype" causado pela entrada em si, faz com que neste momento, as ações da rede social fundada e gerida por Mark Zuckerberg valham agora à volta de 28 dólares, menos dez do que no inicio. E isso significou que durante este curto espaço de tempo, a empresa se desvalorizou em 25 por cento, fazendo desaparecer cerca de 25 mil milhões de dólares de capitalização bolsista. Algo que é raramente visto na bolsa americana, segundo dizem os entendidos na coisa.

E porque trago isto para o mundo da Formula 1? Ora, porque eles também vão se lançar na bolsa de valores. Não na de Nova Iorque, mas sim o de Singapura. A operação está a ser preparada desde o inicio do ano, e a ideia é o de colocar entre 20 a 30 por cento da capitalização que pertencia a Lehman Brothers, que poderá valer à volta de 300 milhões de dólares. Se for colocada na bolsa a percentagem mínima, significa que o mundo da Formula 1 valerá à volta de dois mil milhões de dólares, algo do qual muitos estão a torcer o nariz. Para terem uma ideia, esse é o valor da Premiership britânica, a liga de futebol mais importante do mundo.

A operação bolsista ainda não tem data marcada, mas está a ser tratada por quatro bancos: a UBS suiça, as americanas Goldman Sachs e Morgan Stanley, e a espanhola Santander. Mas mesmo que a fuga para a Ásia seja uma maneira segura de atraír, por exemplo, os chineses e os árabes, mesmo por aí, as pessoas estão cautelosas. Prova disso é o que Joe Saward afirma hoje no seu blog, quando se lê que duas empresas de origem chinesa, a Graff Diamonds e a China Nonferrous Minig, decidiram adiar a sua entrada na Bolsa de Hong Kong devido aos receios de que tais ações não iriam ser bem sucedidas. E da primeira companhia, a operação bolsista iria ser de mil milhões de dólares.

Percebe-se a ideia que está por trás disto tudo. Aliás, duas ideias: primeiro, gerar muito dinheiro. E segundo, fazer com que ninguém tente comprar a Formula 1. Bernie Ecclestone sabia disso, quando acedeu a dar "luz verde" a este negócio. Como as equipas nunca farão esforços sérios para tomar conta do negócio e como desde há muito que a FIA não tem mão nesta competição - podem agradecer a Max Mosley por isso - a valorização bolsista é mais uma forma de Ecclestone ainda ganhar mais algum dinheiro e mostrar que, até morrer, será ele a mandar no jogo. Daí ele poder dizer alegremente, aos quatro cantos do mundo, que já assinou um novo Acordo da Concórdia, conferindo mais algum dinheiro às equipas mais poderosas - que vão entre os 50 milhões de euros para a Ferrari, aos 35 milhões de euros anuais à Red Bull - e também a possibilidade do calendário ser alargado dos atuais 20 para um máximo de 24 corridas. E Ecclestone tem olhos agora para as Américas...

Em suma, veremos o que isto vai dar. E pelo que se vê nos exemplos anteriores, o risco é no mímino, grande.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

5ª Coluna: A futura flutuação da Formula 1

Na passada sexta-feira, depois de muitas especulações e muita ansiedade, o Facebook chegou à Bolsa de Nova Iorque, colocando parte do seu capital à disposição de quem quiser. Depois das ações terem valido à volta de 36 dólares no primeiro dia, o preço desceu muito no inicio desta semana, dando origem a especulações sobre se o preço inicial não estava sobrevalorizado em relação à realidade. De facto, estava, mas há outras companhias que tem preços sobrevalorizados, como a Apple, por exemplo, e não deixam de ser uma das companhias mais lucrativas do mundo. É o "hype", digamos assim.

Há outras coisas que poderão estar em jogo, mas se calhar só mais tarde, mais para o final do ano, é que veremos até que ponto é a entrada do Facebook na bolsa foi ou não um "flop". Mas porque é que trago uma rede social para um site de automobilismo? Porque a Formula 1 vai no mesmo caminho. Daqui a algum tempo, provavelmente no meio do ano, eles vão fazer o mesmo, na Bolsa de Singapura.

Desde o inicio do ano que a CVC Capital Partners, o fundo de investimento com sede em Abu Dhabi, pretende alienar parte do capital da Formula 1 em Bolsa. A percentagem em questão era pertencente à Lehman Brothers, o banco que pediu falência em 2008, causando a atual crise que o mundo vive, e andava À volta dos dez por cento. Muitos afirmavam que eles queriam vender essas acções por 1,2 mil milhões de dólares - quase mil milhões de euros - afirmando que a Formula 1 em si valeria dez mil milhões de dólares. Que este desporto é um negócio, já sabemos, mas muitos afirmam que este preço está sobrevalorizado.

Esta terça-feira, a CVC autorizou a venda de 1,6 mil milhões de dólares em acções - 1200 milhões de euros - para três investidores: os grupos BlackRock, Waddell & Reed e o Norges Bank Investment Management. O primeiro pertence a Larry Flink, um magnata que é dono de, entre outros, a revista Vanity Fair. O segundo é uma rede de gestão americana e o último, como é óbvio, é fundo de investimento estatal norueguês. Quanto ao IPO (Oferta Pública de acções), está marcado para o mês que vêm, em Singapura.

A IPO vai ver quatro bancos envoilvidos: as americanas Morgan Stanley e Goldman Sachs, a UBS suiça e a espanhola Santander. Primeiro que tudo, acho estranho porque é que uma coisa como a Formula 1 se decida entrar em Bolsa num sítio como Singapura e não numa praça mais conhecida como Londres ou Nova Iorque. Poderia pensar que a ideia seria apostar o seu futuro numa Ásia em crescimento pujante, mas o mais lógico seria cotá-lo em Hong Kong, por exemplo. Mas escolheram Singapura que, sendo importante, é relativamente secundária, a nível de Xangai ou Seoul, por exemplo.

E esta IPO acontece num momento importante na Formula 1: a renegociação do Acordo (ou Pacto) da Concórdia. Com o atual acordo a expirar em 2012 e as especulações sobre as dificuldades em que Bernie Ecclestone está a ter para chegar a acordo - quer com as equipas, quer com a FIA - e claro, com as dificuldades que os promotores têm para pagar as exigências de Ecclestone para ter a Formula 1 no seu país - a renuncia de França e as dificuldades que os organizadores do GP de New Jersey estão a ter para arranjar dinheiro e construir o circuito são os exemplos mais recentes - fica-se a pensar se aquilo que eles pedirão no futuro por cada ação - ainda não sabemos quanto, mas o normal é eles sobrevalorizarem o preço - não será o típico exagero de quem quer ganhar dinheiro com isto e mais nada, para depois as ações despencarem, como acontece neste momento com o Facebook? 

É o risco que se corre, quando se joga na roleta do casino... ups, na Bolsa de Valores. Mas Bernie Ecclestone não se importa, porque vai sempre ganhar com isto.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O último dia da vida de Gilles Villeneuve, no Facebook

Carlos Ghys é belga e um "petrolhead". Fã de outro Carlos, Reutemann de seu apelido, acompanha a Formula 1 como fã há mais de 40 anos, da mesma forma que acompanha o seu irmão e a sua mulher. Com tanto tempo a acompanhar o automobilismo, o seu arquivo deverá ser raro e valioso para se partilhar, especialmente de momentos unicos. E este é um deles: 8 de Maio de 1982, o último dia de vida de Gilles Villeneuve, no circuito de Zolder, na Belgica.

O álbum é grande, e aos poucos, ele acrescenta mais fotos desse dia fatídico. O antes e o depois do acidente, desde ele nas boxes, a falar com Niki Lauda, passando pelo carro, concentrado nas voltas que queria fazer para suplantar Didier Pironi até ao acidente e respectivo socorro. E nessa parte, pode-se ver Jochen Mass, Derek Warwick e René Arnoux à volta dos bombeiros e equipas de socorro, e os destroços do Ferrari. 

Um desses destroços, um pedaço do cinto de segurança do carro, ainda hoje é preservado por um colecionador. Como se fosse uma reliquia macabra.

sábado, 14 de janeiro de 2012

João Silva e o seu sonho dos ralis

Descobri isto na quarta-feira à noite, mas conhecia o projeto há algumas semanas. João Silva em 23 anos vem da ilha da Madeira, a exemplo de Bernardo Sousa, e venceu em 2011 o campeonato nacional de rali, na categoria de duas rodas motrizes. Contudo, ele também tem como grande objetivo trilhar os mesmos caminhos dele e de Armindo Araujo, que estão no Mundial WRC. Para isso, inscreveu-se no WRC Academy, uma espécie de escola para os pilotos mais jovens, que tem o seu próprio campeonato. Para terem uma ideia, o vencedor foi o irlandês Craig Breen, que bateu o estónio Egon Kaur na última prova do ano, vencendo um chorudo prémio de meio milhão de euros.

No final da semana, a sua candidatura foi aceite pela FIA, e ele agora tem de entregar até ao dia 1 de fevereiro metade do valor total de inscrição, que é cerca de 140 mil euros. E para isso, e não só, fez uma página no Facebook dedicada a isso, com o objetivo de dar a conhecer o seu projeto e angariar fundos provenientes dos seus fãs para fazer as seis provas do campeonato, que começará em Março, em Portugal. O que ele pede é simples: se cada fã der 20 euros por cada rali que ele fizer x 6, num espaço 10 por 5 centímnetros, dá 180 euros por pessoa. Agora imaginem cem pessoas a fazer isso, não é?

Já agora, o carro que vai disputar essa WRC Academy é o mesmo de todos: um Fiesta R2 preparado pela M-Sport e com pneus Pirelli.

Pessoalmente, desejo-lhe boa sorte na sua internacionalização. Ver um português num sitio como o WRC Academy já é um excelente inicio de carreira, e se as coisas lhe correrem bem, então melhor ainda. 

Boa sorte, João!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Só por puro gozo!

É engraçado ver tanto pessoal a fazer humor com a Formula 1 ou com o automobilismo em geral. Agora, como é complicado acompanhar toda a gente, decidi fazer uma experiência na página do blog no Facebook: tentar juntar o maior numero de "carantonhas" possivel e fazer um álbum de cada corrida. Para experiência inicial, comecei com o GP malaio, onde houve umas interpretações bem engraçadas sobre certas situações de corrida...

Vamos a ver se tenho pedalada para isto tudo. Arquivo não faltará, pode ser que traga do fundo do baú algumas recordações de um passado recente...

quinta-feira, 31 de março de 2011

Sobre a página do Continental no Facebook

Já deveria ter feito isto na terça-feira, que foi quando isto foi alcançado. Queria que atingisse este numero até ao final do dia de hoje, afinal foi muito mais cedo. A página do Continental Circus no Facebook já alcançou e superou mais de cem seguidores em pouco mais de duas semanas, o que me deixa com um sorriso de orelha a orelha, confesso.

Posso dizer que por agora, estou satisfeito. Claro, não deixo de convidar a todos os que leem regularmente este blog para que se juntem, bastando apenas clicar no botão "Gosto" que está na coluna à vossa esquerda, mas agora as coisas serão feitas um pouco com mais calma. E claro, agradeço a todos os que aderiram por terem feito esta marca possivel. Obrigado e... voltem sempre!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Continental no Facebook: os progessos da página até agora

Já lá vão onze dias desde que decidi fazer no Facebook uma página deste blog, e até gostei da recepção que teve, ao ter 80 tipos que carregaram no botão "like" da página. É sinal que há muitos "petrolheads" por aí que gostam do que escrevo por estas bandas. Claro que com estas adesões, até julguei que na semana passada iria ter cem apreciadores no fim de semana que passou, mas acabou por não acontecer.

Assim sendo, seria engraçado se mandassem a página aos vossos amigos, qual marketing viral, para ver se consigo tal coisa até ao 1º de Abril, o Dia das Mentiras. Se não... ora bolas, pelo menos até ao outro doningo.

Que tal, gostam da ideia? Vá lá, só preciso de mais vinte aderentes...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Uma página própria no Facebook

Apesar de ser consumidor frequente do Facebook, descobri recentemente que faltava fazer uma coisa importante: este blog não tinha a sua própria página na mais famosa rede social do mundo. E isso, julgo eu, era um "handicap" que tinha de ser corrigido, mesmo a título simbólico.

É frequente eu colocar os posts em sitios como o Twitter, e a minha página pessoal no Facebook é automaticamente atualizada sempre que coloco um novo post por aqui. Mas tinha-me esquecido que este blog também precisa do seu próprio espaço para crescer. E então, decidi esta noite dar esse passo. Pequeno, mas significativo.

Portanto, a partir de agora, sempre que visitarem o blog, há mais um quadrado na parte esquerda relacionado com o Facebook. Só basta clicarem no "Gosto" e mais nada.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A paixão de Per Gunnar Andersson

O automobilismo é um desporto ingrato. Apaixonados e com talento existem imensos, mas arranjar patrocinadores para manter ou ter hipóteses para correr é outra competição dentro da competição. Na Formula 1 temos o fenómeno dos pilotos pagantes, que deixam de fora pilotos com muito talento, mas que não tem nome, carteira ou "padrinhos" suficientes para ficarem por mais tempo. O caso do alemão Nico Hulkenberg é o mais recente desses exemplos, como todos sabem.

Os ralis não são excepção. Sabendo eu que, por exemplo, Armindo Araujo anda à procura de um reforço dos seus valores de patrocinio para poder dar o "salto" para o WRC, depois de duas épocas bem sucedidas na categoria de Produção, e que provavelmente Petter Solberg poderá não fazer toda a época de 2011 porque lhe faltam dinheiro ou um lugar numa equipa oficial, depois de um excelente ano de 2010, outros exemplos de pilotos que lutam por dinheiro para competir não faltam. Mas há casos e casos, como o do sueco Per Gunnar Andersson.

Andersson precisava de verba para poder correr o Rali da Suécia a bordo de um Ford Fiesta RS WRC, mas não tinha a suficiente para tal. Ao expôr a sua situação a um amigo seu, este colocou um apelo no Facebook e os resultados foram surpreendentes:

"Na terça feira passada não estava em condições de confirmar a minha participação no Rali da Suécia, mas na quarta-feira alguém me contactou a pedir-me o meu número de conta bancária, dizendo que existiam adeptos que pretendiam ajudar. Eu pensei que nada tinha a perder, portanto dei-lhes o número de conta, que mais tarde acabou por circular no Facebook. Nos dias seguintes fui vendo a minha conta crescer com doações, o que me permitiu juntar o valor necessário para confirmar junto da M-Sport o Fiesta WRC. Ainda preciso de mais algum dinheiro, mas o acordo está feito pelo que irei correr no Rali da Suécia. Quero agradecer a todos os que ajudaram, e tornaram possível a minha participação.", afirmou.

Será que este exemplo de sucesso poderá ser copiado noutros lados?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Extra-Campeonato: os eventos da Tunisia

O dia de hoje está a ser fértil em termos politicos naquele país do Norte de Africa. Desde há três semanas que explodira na Tunisia o barril de pólvora que se vinha acumulando há anos - um regime corrupto e autocrático, governado pela mesma pessoa há 23 anos, com uma classe média educada mas sem prespectivas de emprego e com os preços em alta dos alimentos - e hoje, os eventos precipitaram-se. Primeiro, o ditador Ben Ali demitira o governo e no final da tarde, fugiu do pais, entregando o poder nas mãos do seu primeiro ministro, numa espécie de golpe de estado constitucional.

As manifestações, que começaram a meio de Dezembro em Sidi Bouzoud, no centro do pais, já tinham chegado à capital, devido ao desemprego e à corrupção das elites no poder. Aos poucos, tinham crescido em manifestantes e em numero, chegando a Tunis e faznedo com que o seu ditador, Ben Ali, reagisse. Depois de dois discursos a culpar "extremistas e mercenários" pelas manifestações, esta quinta-feira cedeu e tinha prometido no dia anterior que iria mudar o governo e prometer eleições em breve, bem como alargar as liberdades civicas. Mas o povo continuou a manifestar-se esta tarde, apesar do recolher obrigatório, da repressão policial que já tinha matado pelo menos 36 pessoas. Após a fuga de Ben Ali do país e da sua familia, com destino ainda desconhecido - a França já recusou acolhê-lo -, o primeiro ministro Mohammed Ghanouchi tomou as rédeas do pais e manteve o recolher obrigatório até ao dia de amanhã.

Os eventos da Tunisia, o mais pequeno, o mais rico e o mais educado da zona, demonstram que a população, cuja maioria é constituida por jovens, e do qual muitos estão desempregados, está a ser seguida com muita atenção pelo resto do mundo árabe. Grande parte dos seus lideres são autocráticos, estão no poder há demasiados anos (Ben Ali até era dos que estava há menos tempo...) e a elite dominante reprime violentamente a população mais pobre, a pretexto de combater o extremismo islâmico e a evitar a repetição de uma gerra civil semelhante ao da Argélia.

Já agora, uma dos instrumentos da mobilização para esta agitação tunisina foram as redes sociais. Facebook, Blogger, Twitter, Youtube e outros ajudaram a espalhar mensagens e videos mostrando a repressão policial ou a apelar à mobilização das pessoas para as manifestações um pouco por todo o país. E parece que a velha frase vai ser reescrita, tal como acontecera um ano antes no Irão: "a revolução será feita nas redes sociais".

Hoje, de Marrocos até ao Paquistão, mas mais concretamente no Norte de África e no Médio Oriente, os que estão no poder tremeram de medo, pois sabem que podem ser os próximos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Um passo adiante

Tony Fernandes prometeu... e cumpriu. Esta tarde, eles colocaram na sua página no Fabebook a fotografia da sua fachada com as cores e o logotipo da Team Lotus. Não foi a única coisa que fizeram esta tarde, pois também colocaram a nova página da equipa na Internet. Numa altura como o Natal, onde quase nada acontece, este simbólico gesto diz tudo sobre o cometimento desta equipa em levar a sua causa adiante, pois sabe que a maioria das pessoas está a apoiá-los.

Resta saber o que o outro lado irá fazer. Já agora, sei que há aquelas dúvidas sobre se "a outra Lotus" vai usar o mesmo nome em termos oficiais. A resposta é não, por três motivos: a FIA não deixa, o Acordo de Concórdia não permite mudança de nomes sem ser por unanimidade (que Tony Fernandes nunca deixaria) e a Lotus Cars é oficialmente uma patrocinadora, e os carros continuarão a ser chamados de Renault.