Mostrar mensagens com a etiqueta EUA. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta EUA. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Extra-Campeonato: O piloto-herói

Conhecem a musica do David Bowie, "Heroes", em que canta o seguinte refrão: "We can be heroes, just for one day"? Ontem, pela hora do jantar na Europa, assistia, com algum espanto, a queda do Airbus A320 da US Airways, vôo 1649, em pleno Rio Hudson, em Nova Iorque, com 154 pessoas a bordo.


Nos Estados Unidos, isso seria por alturas do meio da tarde, mas a zona vive um dos Invernos mais gelados dos últimos 40 anos. E ontem estavam, a essa hora, sete graus negativos. A queda de um avião destes seria motivo de tragédia, e de lamentarmos a sorte dos que lá iam. Pois bem, ontem foi dia de sorte: todos os que estavam lá dentro sobreviveram.

E tudo graças à experiência, sangue-frio e a coragem do Comandante Chesley Sullenberger, veterano da aviação comercial e militar (40 anos de experiência, 20 mil horas de vôo) que depois de ver ambos os motores a explodir três minutos depois de descolar do Aeroporto de La Guardia, em Nova Iorque, rumo a Charlotte, Carolina do Sul, devido à colisão com um bando de gansos, e não tendo tempo para alcançar o aeroporto mais próximo, desviou o avião para o Rio Hudson, e aterrou lá, a uma velocidade que não permitisse que o avião se partisse ao meio e causasse uma tragédia maior.

No final, o caso mais grave foi o de um senhor que fracutrou ambas as pernas. Mas sobreviverá. Tudo graças ao comandante Sullenberger, o herói do dia.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

IRL: Mexidas nas equipas da frente

A Penske anunciou esta segunda feira que o australiano Will Power vai ser o substituto do brasileiro Helio Castroneves na equipa para a temporada de 2009. Power será colega de equipa do seu compatriota, Ryan Briscoe, por tempo indeterminado, já que Castroneves se encontra a braços com a justiça americana, que o acusou de evasão fiscal.

Will Power havia perdido o seu lugar na KV Racing Tech depois de ter perdido o seu patrocinador principal, a Aussie Vineyards, que se retirara depois da saída de Surfers Paradise do seu calendário. O seu lugar na equipa será ocupado pelo brasileiro Mário Moraes, de 20 anos, e na sua segunda temporada na IRL.


Uma decisão que o deixou muito contente:"Preciso agradecer aos sócios da KV, Kevin Kalkhoven e Jimmy Vasser, por me proporcionarem essa chance. Acredito que a KV representa a melhor oportunidade para eu mostrar meu valor e minha carreira crescer. Estou realmente animado para fazer parte da equipe neste ano", afirmou Moraes em declarações captadas pelo site brasileiro Pitstop.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Noticias: Honda assegura fornecimento de motores à IRL

Apesar da Honda F1 ter decidido fechar as portas, noutras partes continua de pedra e cal. Depois de se ter garantido que as operações no Moto GP continuariam, a divisão americana anunciou hoje que continuará a fornecer motores aos carros da equipa até ao final do contrato, em 2010.


Em comunicado oficial, a marca nipónica afirmou que a sua presença é muito reduzida na IRL, visto que os motores são construídos pela Ilmor, sendo esta uma operação mais de Marketing que propriamente desportiva. A participação maior é na American Le Mans Series, através da Acura, o nome que adoptam nos "states", onde construiram e sustenntam pelo menos dois protótipos na classe LMP2.


Entretanto, a IndyCar Series anunciou recentemente uma parceria com a APEX-Brasil no fornecimento do etanol para a categoria a partir da temporada de 2009. O acordo entre a APEX-Brasil, Indy Racing League e Indianapolis 500 inclui uma cooperação da UNICA, a Associação Brasileira da Indústria da Cana-de-Açúcar.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

GP Memória - Estados Unidos 1968

Duas semanas depois do Canadá e da estreia de Mont-Tremblant no mapa dos circuitos, era a vez de Watkins Glen receber o pelotão da Formula 1, com o campeonato absolutamente ao rubro, pois haviam três pilotos com possibilidades de alcançar o título mundial; Graham Hill, no seu Lotus, Jackie Stewart, no seu Matra, e Dennis Hulme, no seu McLaren.


A lista de inscritos da corrida americana tinha como movidades dois pilotos locais, mas não eram uns quaisquer: eram Mario Andretti, de origem italiana e que tinha emigrado para os Estados Unidos treze anos antes, e Bobby Unser. Unser, que tinha ganho o título da USAC Indycar Racing (a antecessora da IRL) nesse ano, iria correr num dos BRM inscritos, ao lado do mexicano Pedro Rodriguez. Andretti era o seu grande rival, e tinha ficado no segundo lugar no campeonato daquele ano. O italo-americano iria conduzir um Lotus 49, a convite de Colin Chapman, começando aqui uma longa relação com a marca, que o iria dar o título mundial, dez anos depois.


Entretanto, a Ferrari foi buscar um substituto para Jacky Ickx, lesionado numa das pernas, na figura do britânico Derek Bell, que já tinha corrido para a marca em Monza.


Os treinos foram um duelo entre Stewart e o Ferrari de Chris Amon, com Graham Hill à espreita, mas no Sábado, surpreendentemente, Mario Andretti fazia o melhor tempo e conseguia a "pole-position", e logo na primeira corrida da sua carreira na Formula 1! Ao seu lado ficava Jackie Stewart, no Matra, e no terceiro posto o Lotus de Graham Hill. Em quarto ficava Amon, enquanto que Dennis Hulme vinha logo a seguir, no quinto posto. Bobby Unser, que estava inferiorizado (fracturara o tornozelo um dia antes, num jogo de baseball de caridade!) tivera um acidente e não conseguira mais do que o 19º posto. Quem também tinha um acidente e não podia correr era Jackie Oliver, no outro Lotus 49, enquanto que o motor Matra de Henri Pescarolo cedera e não existia um substituto para o piloto francês, teve que ver a corrida na bancada.


Anos depois, Andretti recordava esse momento: "Foi um marco na minha carreira. As hipóteses de tal acontecer eram incríveis, mas o carro era magnifico, e com a ajuda de Maurice Phillipe (o engenheiro da Lotus) alcançamos um bom 'setup'. Depois foi sempre prego a fundo na qualificação, e o carro respondeu bem".


No dia da corrida, 93 mil pessoas foram a Watkins Glen, muitos deles para verem o que um "outsider", Andretti, poderia fazer contra o "establishment" da Formula 1. A corrida começou com Andretti na frente, mas no final da primeira volta, Stewart tinha o passado e conquistara a liderança. Entretanto, Chris Amon ultrapassara Hill e era terceiro, no seu Ferrari. A ordem não se altera muito até à volta 14, quando parte do bico da frente do carro de Andretti parte-se e ele tem de ir à boxe, para substituir a peça defeituosa. Volta à pista e tenta recuperar, mas no final da volta 32, a embraeagem cede e tem de desistir.


Entretanto, Stewart continuava na frente, desta vez com Hill na seguida posição, já que Chris Amon despistou-se e caiu para o fundo do pelotão. Entretanto, o seu compatriota Hulme teve uma fuga de óleo e foi à boxe reparar o carro. Tentou recuperar o tempo perdido, mas no final da corrida, quando já rolava nos pontos, a direcção cedeu e despistou-se. Quem também já tinha abandonado era Bobby Unser, devido a um problema de motor, na volta 35. Seria a sua unica incursão na Formula 1.


Depois de Stewart e Hill, o terceiro lugar estava a ser disputado, mas perto do final da corrida pertencia ao segundo McLaren de Dan Gurney. Só que o Honda de John Surtees, que nos treinos tinha sido somente nono na grelha, estava a aproveitar os azares alheios para se aproximar do terceiro posto. Na última volta, Surtees via Gurney à sua frente, que debatia com um furo lento e e diminuir a velocidade, para poupar combustivel. O inglês acelerou e ficou com o terceiro posto, dando à Honda o seu último pódio como equipa, até 2006.

Nos restantes lugares pontuáveis, depois do quarto lugar de Gurney, ficou o Lotus privado de Jo Siffert e o McLaren de Bruce McLaren. A vitória de Stewart aumentara imenso as suas chances de vitória, no campeonato, mas Hill, que fora segundo, sabia que bastava apenas ficar na frente do escocês e de Hulme para conquistar o bi-campeonato. Mas tinha que o conseguir na última prova do campeonato, na Cidade do México...

Francois Cevért - Anatomia de um Desastre

Há exactamente 35 anos atrás, a Formula 1 perdia um dos mais atraentes e talentosos pilotos existentes no seu tempo, provavelmente a melhor chance que a França tinha na altura de ter um piloto campeão do Mundo. Francois Cevért, na altura com 29 anos, era o segundo piloto de Tyrrell, ao lado de Jackie Stewart, mas todos sabiam que com o tempo, Stewart iria se retirar, e a Tyrrell poderia trabalhar à volta dele, pois era o aluno que aprendera todos os segredos com o Mestre escocês, tri-campeão do Mundo.


Já tinha vencido uma corrida, em 1971, precisamente em Watkins Glen, e em 1973, ele se classificava na quarta posição do campeonato, com sete pódios e uma volta mais rápida. Era veloz, mas a sua lealdade e amizade com o piloto escocês, impedia-o de atacar a liderança, embora Stewart tenha dito, depois a sua vitória no GP da Alemanha, que “se quisesse, ele poderia ter-me passado”. Nessa temporada, tendo consciência da rapidez do seu companheiro, ele decidira que era hora de se retirar da competição, com ou sem o tri-campeonato, mas o único que sabia disso era Ken Tyrrell, e ambos mantiveram o segredo.


Em Watkins Glen, a prova final do campeonato do Mundo de 1973, tudo estava preparado para a consagração de Jackie Stewart. A Tyrrell tinha três carros, para o escocês, Francois Cevert e o neo-zelandês Chris Amon. Nos treinos de sexta-feira, Cevért lutou pela “pole-position” com o sueco Ronnie Peterson, na sua Lotus. Nesse dia, ele e Stewart discutiam qual era a melhor marcha para lidar a zona dos “Esses”, uma rápida combinação direita - esquerda, no qual o escocês o abordava com a quinta marcha, enquanto que o francês usava a quarta, para ganhar potência para ganhar segundos preciosos. Stewart tinha uma boa razão pela qual queria fazer aquela zona com uma rotação mais baixa: ali, o asfalto era mais ondulado e propenso a erros. Mas tarde, isso viria a pesar nas causas do seu acidente fatal.


Nos treinos de Sábado de manhã, Peterson e Cevért lutavam entre si para ver quem ficaria com a pole-position. O sueco tinha vantagem durante o ano, pois conseguira oito pole-positions, enquanto que o francês não tinha conseguido nenhuma. Então, poucos minutos antes do meio-dia, Cevért fez a sua última tentativa. Tudo corria bem até chegar à zona dos “Esses”, onde o seu estilo de condução fez usar a quarta marcha, quando o carro fez a curva à esquerda. De repente, o carro perde o controlo, bate o guarda-rail à direita, faz ricochete, vira para a esquerda, e bate no guarda-rail oposto, a um ângulo de 90 graus. O impacto faz voltar o carro de pernas para o ar, arrastando-se por mais de cem metros. Teve morte imediata.


O primeiro a chegar foi José Carlos Pace, que por coincidência, fazia 29 anos nesse dia. Dizem que quando viu o estrago feito, abandonou o local de lágrimas nos olhos. Logo a seguir, veio o sul-africano Jody Scheckter, no McLaren numero zero, que teve a mesma reacção. Depois apareceu Jackie Stewart, que disse isto, anos depois: “Os socorristas nem se deram ao trabalho de tirar os seus kits, porque via-se logo que estava morto”. Cevert tinha o corpo lacerado, e a causa da morte teria sido degolação, no momento do impacto com os rails de protecção.


De facto, aquelas lâminas estavam mal colocadas, logo, seriam “armas” fatais para um carro descontrolado. Os pilotos tinham reclamado disso no dia anterior, mas pouco ou nada tinha sido feito. E depois de Cevért, parecia que essas reclamações tinham caído em saco roto: no ano seguinte, um acidente semelhante, envolvendo o Surtees do austríaco Helmut Koenigg, teria quase o mesmo tipo de destino: morte por decapitação.


Quando os treinos recomeçaram, Stewart voltou à pista, numa tentativa de saber por si mesmo a razão do acidente. Logo descobriu que o seu estilo de condução, combinado com o irregular asfalto daquela zona e a falta de escapatórias, teria sido o factor decisivo do acidente. Mais tarde, o austríaco Niki Lauda, escreveu num dos seus livros, que aquela combinação, naquela zona, tornava-a inacreditavelmente perigosa.


Também se falou que Cevért poderia ter morrido porque instantes antes, teria vomitado no capacete, bloqueando a visão. Mas o médico-legista disse depois que isso poderia ter acontecido depois do impacto, e não antes dele.


Pouco tempo depois, Jackie Stewart anunciaria à imprensa em geral que se iria retirar da competição, com efeito imediato. Disse também que era uma decisão pensada há muito, e que só Ken Tyrrell é que sabia. Mas no dia anterior, já tinha contado isso a Cevért e a Peterson, num jantar que tinham tido juntos num restaurante da zona. O resto do mundo só iria saber no Domingo, quando o escocês completasse o seu centésimo Grande Prémio. Nada disso aconteceu. A Tyrrell retirou os seus carros da corrida, em sinal de luto.


Se tudo tivesse corrido bem, o francês teria o comando da Tyrrell para 1974. Eventualmente lutaria pelo título com Fittipaldi, no seu McLaren – Cosworth, e os Ferrari de Niki Lauda e Clay Regazzoni, e provavelmente, poderia ter sido o primeiro francês campeão do Mundo, já que nos anos seguintes, a França iria assumir um papel relevante, com a entrada de equipas como a Ligier e a Renault. No final, o Destino teve outros planos… Francois Cevért está agora enterrado no Cemitério Muncipal de Vaudelnay, no Maine-en-Loire. A sua campa está coberta por um mármore negro, encostado à parede do cemitério, onde está pendurado um baixo-relevo com a sua face.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Noticias: Andretti-Green toma conta da equipa americana da A1GP

Depois das suas operações na IRL e na American Le Mans Series, a Andretti-Green, liderada por Michael Andretti, vai tomar conta do carro americano na A1GP.

Apesar de ainda não se saber qual (ou quais os pilotos) que vão integrar a equipa na temporada 2008/2009, o filho de Mario Andretti manifestou a sua grande satisfação por poder entrar num campeonato tão competitivo como o A1GP: "Estamos muito orgulhosos por representar os Estados Unidos ao nível competitivo providenciado pelo A1GP. A Andretti Green tem sido muito feliz por alcançar o sucesso que teve nestes seis anos de funções e estamos muito ansiosos por nos juntar [nesta competição]", referiu.

Tony Teixeira, o presidente da A1GP, se mostrou muito contente com esta nova presença no campeonato, explicando que "é uma honra" poder contar com uma equipa como a Andretti-Green. A competição, que tem testes colectivos marcados para hoje, no circuito inglês de Snetterton, começará a sua nova temporada este fim de semana no circuito holandês de Zandvoort.


Eu sei que ainda não são conhecidos os pilotos, mas ver aqui o Marco Andretti e a menina Danica, até dariam enooorme publicidade ao evento, não acham?

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

GP Memória - Estados Unidos 1978

Três semanas antes, a Formula 1 passara por um momento mau, com a carambola da partida em Monza, que levou à morte de Ronnie Peterson e a ferimentos graves no italiano Vittorio Brambilla. A morte do piloto sueco fora particularmente sentida, pois era um dos mais talentosos e populares do pelotão da Formula 1, e o título de Mário Andretti, conquistado umas horas depois, não tinha sabor nenhum.


Foi nesse ambiente depressivo que o pelotão da Formula 1 chegava a Watkins Glen, palco do GP dos Estados Unidos, a penúltima prova do campeonato. O pelotão da Formula 1 discutira durante os dias seguintes quem era o culpado do acidente, e precisavam rapidamente de um culpado. Foi fácil: o jovem e algo tempestuoso piloto italiano Riccardo Patrese foi considerado o culpado, e a GPDA decidiu excluí-lo da corrida americana. O italiano tentou reverter a decisão, tentando impedir a corrida em tribunal, mas não foi bem sucedido. A Arrows iria correr somente com um carro, com Rolf Stommelen ao volante.


A Lotus teve que arranjar um novo piloto para as duas últimas provas deste campeonato, e a solução foi encontrada na figura de Jean-Pierre Jarier, que estava a ter uma má temporada na ATS. Quanto à Surtees, teve que arranjar dois pilotos novos, para Brambilla e Rupert Keegan, que tinha tido um acidente algumas semanas antes, em Zandvoort. A solução foi arranjar o italiano Beppe Gabbiani e o francês René Arnoux, que tinha ficado sem carro depois do encerramento das operações da Martini na Formula 1. A Wolf aproveitou as corridas na América para inscrever um segundo carro, para um jovem americano que iria ter sucesso… no seu país. Era Bobby Rahal.


A Ensign inscrevia dois carros, para Derek Daly e para Brett Lunger, que tinha ficado sem lugar depois do encerramento das operações da BS Fabrications, e na Brabham, Bernie Ecclestone anunciava que o jovem brasileiro Nelson Piquet seria o companheiro de Niki Lauda para 1979, com efeito imediato. Só que a ideia de arranjar um terceiro carro para correr na pista americana foi por água abaixo, pois o chassis não ficou pronto a tempo.


Nos treinos, Mário Andretti dominou-os na Sexta e no Sábado, fazendo naturalmente a “pole-position”. Ao seu lado partia o argentino Carlos Reutmann, da Ferrari, enquanto que na segunda fila ficavam o Williams de Alan Jones, na melhor qualificação da equipa até então, e no quarto lugar da grelha ficava o segundo Ferrari de Gilles Villeneuve. Niki Lauda era quinto, e tinha a seu lado o inglês James Hunt. Jean-Pierre Jarier partia do oitavo lugar, Emerson Fittipaldi do 13º, René Arnoux partia da 21ª posição, um lugar atrás de Bobby Rahal.


No warm-up, Andretti teve um acidente, fazendo com que usasse o chassis de Jarier, enquanto que o francês usaria outro chassis, que tinha chegado ao circuito na manhã da corrida, e isso iria condicionar a prestação da equipa. Na partida, Andretti foi para a frente, com os Ferrari de Reutmann e Villeneuve, e o Williams de Jones logo atrás. Emerson Fittipaldi queimava a embraiagem na partida, mas conseguiu o milagre de colocar uma marcha, e andar uma volta para arrefecer o sistema. Quando conseguiu, começou a fazer uma corrida de trás para a frente, recuperando lugares.


Entretanto, Mário Andretti percebia que este Lotus não era tão bom como julgava, e cedo foi ultrapassado por Reutmann e Villeneuve, caindo para a terceira posição. Na volta 21, foi ainda ultrapassado por Alan Jones, no seu Williams, mas recuperou a terceira posição duas voltas depois, quando o motor de Villeneuve explodiu. Mas na volta 27, foi a vez do motor Cosworth do americano explodir, deixando desiludidos os mais de 1650 mil pessoas que tinham acorrido a Watkins Glen, para assistir à consagração do italo-americano. Na volta seguinte, foi a vez do motor Alfa Romeo do carro de Niki Lauda que “entregava a alma ao Criador”, fazendo com que o terceiro classificado fosse agora… o Renault Turbo de Jean-Pierre Jabouille.


Só que o francês estava a ser acossado pelo Wolf de Scheckter e pelo Lotus de Jarier. Durante algum tempo, o francês aguentou os ataques, mas pouco tempo depois, os travões do Renault começaram a ceder, e foi ultrapassado, primeiro por Scheckter, e depois pelo endiabrado Jarier, que na volta onze, tinha parado na boxe com um pneu furado, e tinha feito uma corrida de recuperação. Pouco depois, subia para terceiro, passando o sul-africano da Wolf, mas a três voltas do fim, todo o seu esforço caia por terra, pois ficava sem gasolina! Mas em compensação, fazia a volta mais rápida...


No final da corrida, Reutmann ganha a sua quarta vitória do ano, na sua Ferrari, com Jones no segundo lugar, dando à Williams o primeiro pódio do ano. Jody Scheckter conseguira o terceiro posto, Jabouille dava à Renault os primeiros pontos de um motor Turbo na história da Formula 1, e a fechar os pontos, um magnifico Emerson Fittipaldi, no seu Copersucar e o McLaren-Cosworth de Patrick Tambay. Agora, máquinas e pilotos deslocavam-se para o Canadá, para a etapa final, num circuito novo, construido em frente à cidade de Montreal...


sábado, 27 de setembro de 2008

The End: Paul Newman (1925-2008)

Era um final esperado, desde que tinha lido (e feito um post) no final do mês passado que ele tinha saido do hospital, após ter sido tratado com quimioterapia devido a um cancro do pulmão, que tinha surgido em meados do ano passado. Paul Newman morreu na noite passada, aos 83 anos, na sua casa de campo, em Westport, no estado de Nova Iorque.


A sua carreira é grande: mais de 60 filmes em 50 anos, oito nomeações para os Oscares, do qual ganhou um (depois de receber outro pela sua carreira!), o seu casamento com Joanne Woodward, que foi um dos mais duradoiros da Sétima Arte (mais de 50 anos), prestações memoráveis em filmes como "Gata em Telhado de Zinco Quente"; "Dois Homens e um Destino"; "A Golpada"; "A Torre do Inferno"; "A Calunia"; "A Cor do Dinheiro", entre muitos outros.


Era também um Democrata de longa data. Chegou a estar na lista negra de Richard Nixon, como um "perigoso liberal" (que respondeu como sendo um dos maiores orgulos da sua vida), e também criou a Newman's Own, uma pequena industria de molhos que se tornou numa industria lucrativa (250 milhões de dólares anuais), cujas receitas vão todas para a caridade.


Mas para aqui, lembro-me mais da sua faceta de piloto e construtor de automóveis. Ganhou o "bichinho" depois de fazer o filme "Winning", em 1968, sobre a vida de um piloto de Indianápolis. Correu na Trans-Am por várias vezes, e em 1979, foi para as 24 Horas de Le Mans, onde a bordo de um Porsche 935, partilhado com Dick Barbour e o alemão Rolf Stommelen, foi segundo classificado da corrida. Disse, anos depois: "Trocaria os meus prémios em Hollywood por uma vitória em Le Mans". A últrima vez que correu foi nas 24 Horas de Daytona de 2001, aos 74 anos!


Em 1984 funda, em conjunto com Carl Haas, a Newman-Haas, uma das maiores equipas da CART, onde correram lendas do automobilismo como Mario Andretti e o seu filho Michael Andretti, o inglês Nigel Mansell, o brasileiro Christian Fittipaldi, e mais recentemente, o francês Sebastien Bourdais. Era a equipa dominante até à extinção da CART, e agora corre na IRL, com o inglês Justin Wilson ao volante.


Esta sim, é uma vida cheia e bem vivida. Mas por muito que seja boa, um dia tem de chegar ao fim. Foi hoje. Ars lunga, vita brevis.

domingo, 7 de setembro de 2008

IRL - Ronda 17, Chicagoland

A IRL chega ao fim de uma forma que somente os americanos adoram: ao milimetro. Na rápida oval de Chicagoland, Helio Castroneves e Scott Dixon lutaram pelo título da corrida, e eventualmente pelo título da categoria, pois a diferença entre ambos era de 30 pontos, um numero insignificante para a tabela que a IRL usa...


A coisa começou antes, no Sabado. Devido a uma penalização, Helio Castroneves partiu do último posto da grelha de partida, o que para muitos, significava que Dixon era o campeão antecipado. Mas a corrida provou o contrário, pois houve alturas em que o brasileiro chegou a ser o virtual campeão da Indy, pois nas primeiras 10 voltas, tinha passado 15 carros! Na volta 77, fazia a sua primeira passagem pela liderança, depois de Ryan Briscoe e Tony Kanaan terem feito o mesmo.


Entretanto, Dixon estava atrasado, chegou até a ser décimo na corrida, o que nessas circunstâncias daria o título para o brasileiro, mas a partir daí, a Chip Ganassi reagiu, e Dixon começou a subir na classificação.


Na parte final, era um duelo Ganassi-Penske, com os quatro carros nos quatro lugares. Dixon chegou a estar na frente, e na última volta, estavam tão juntos, que cruzaram a meta ao mesmo tempo. Tão iguais, que o cronómetro oficial se enganou! De inicio, foi dada a vitória de Scott Dixon, que lhe daria o bi-campeonato, por apenas um milésimo de segundo. Mas mais tarde, uma contagem mais precisa indicava que Helio Castroneves fora o vencedor oficial, por três milésimos de segundo (pouco mais do que o bico do carro...). Dixon comemorava o título na mesma, mas não a vitória.


Agora, falta Surfers Paradise, dentro de um mês, mas essa é "a feijões", portanto, este campeonato está oficialmente terminado. Sendo assim, é altura de comemorar os títulos!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

IRL: Franchitti de volta à competição em 2009

O piloto escocês Dario Franchitti, campeão da IRL em 2007 e vencedor das 500 Milhas de indianápolis no mesmo ano, vai voltar à competição em 2009, ao assinar esta terça-feira um contrato com a Chip Ganassi, em substituição do inglês Dan Wheldon.


Franchitti, que está a viver uma época algo frustrante na NASCAR este ano, decidiu voltar à competição onde foi mais feliz na temporada de 2009, depois de Tony George ter conseguido a fusão com a CART, no inicio do ano.


"Vai ser muito excitante ver Franchitti guiar um dos nossos carros", disse o patrão em declarações à revista britânica Autosport. "Sempre admirei o seu espirito competitivo quando corria contra nós, e espero que ele use isso ao nosso serviço", concluiu.


O piloto escocês afirmou também que está entusiasmado com a ideia de voltar à IRL: "Estou ansioso por estar atrás do volante e de ajudar Chip Ganassi e Scott Dixon a vencer corridas. Chip dá nos tudo o que necessitamos para vencer", explicou.


Franchitti, de 36 anos e casado com a actriz Ashley Judd, continuará com o seus compromissos com a sua equipa da NASCAR até ao final do ano, mas não se coloca de lado a sua participação na corrida extra-campeonato de Surfers Paradise, na Austrália.

domingo, 31 de agosto de 2008

IRL - Ronda 16, Detroit

A IRL prossegue rumo ao seu final, e tudo indica que Scott Dixon está perto do tão almejado título, no ano da fusão (ou compra, se perderirem...) entre a IRL e a CART. E na etapa de Detroit, que decorreu esta noite, o melhor foi Justin Wilson, um dos pilotos que veio da extinta CART, que levou a melhor sobre Helio Castroneves, que foi segundo, e ganha mais algum tempo de vida na luta pelo título, e de Tony Kanaan, que fecha o pódio.

Quanto a Scott Dixon, foi prejudicado pela má tática da Chip Ganassi, e não conseguiu mais do que o quinto posto final.

O momento decisivo desta corrida aconteceu na volta 73, quando Wilson, que pressionava Castroneves desde a última paragem nas boxes, conseguiu ultrapassar o brasileiro da Penske, e chegar à sua primeira vitória na Indy desde a sua fusão. Com este segundo lugar, o brasileiro da Penske forçou a decisão do título para a última etapa oficial, na próxima semana, na oval de Chicagoland.

Com a decisão do título adidada para o próximo Domingo na oval de Chicago, tudo indica que será uma corrida emocionante, pois da última vez que isso aconteceu, em 2007, o campeão Dario Franchitti bateu Scot Dixon por apenas poucos milésimos de segundo...

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

The End: Phil Hill (1927-2008)

Phil Hill, o primeiro americano a tornar-se campeão do Mundo de Formula 1, em 1961, morreu esta tarde aos 81 anos, em Monterey, na sua California natal, vítima de complicações derivadas da Doença de Parkinson, que já sofria desde há algum tempo.

Escrevi extensamente sobre ele em Abril, quando ele fez 81 anos. A sua carreira precoce, a sua chegada à Ferrari e subsequente entrada no mundo da Formula 1, em 1958, após as mortes de Luigi Musso e Peter Collins, o seu título mundial, conseguido em Monza, sob circunstâncias trágicas, e posterior desaguisado com Enzo Ferrari e o declínio na ATS e depois na Eagle, está tudo lá.


Para além disso tudo, as suas amizades com outros nomes do automobilismo, o seu cavalheirismo e mais tarde, a maneira como ajudou John Frankenheimer a transformar "Grand Prix" no clássico que é hoje (esta parte não sabia, quem conta é o Pandini), merecem toda a nossa admiração e respeito, pois foi um dos grandes que a Formula 1 teve. Só por isso, vou voltar a ver o filme esta noite.


E agora, faz parte da história. Ars lunga, vita brevis.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

IRL - Ronda 15, Sonoma

O piloto brasileiro Helio Castroneves conseguiu esta noite a sua primeira vitória nesta temporada, ao ganhar no circuito californiano de Sonoma, numa dobradinha da equipa Penske, já que o seu companheiro de equipa, o australiano Ryan Briscoe, foi segundo. Esta vitória é importante para o campeonato, já que o actual lider, o neozelandês Scott Dixon, não conseguiu ficar entre os primeiros lugares.


Numa corrida sem motivos de interesse, viu Castroneves largar da "pole-position", controlando a corrida durante as suas 80 voltas de duração. O seu rival, Scott Dixon, que partida do quinto lugar, não teve argumentos para o ir buscar, e para piorar as coisas, um mau reabastecimento relegou-o para o 12º lugar final, provavelmente a sua pior posição nesta temporada.


A acompanhá-lo no pódio foi o seu companheiro de equipa, o australiano Ryan Briscoe, e o Andretti-Green de Tony Kanaan. No quarto posto fcou o inglês Dan Wheldon, seguido pela americana Danica Patrick, que obteve aqui o seu melhor resultado do ano em circuitos convencionais. Ernesto Viso, da Venezuela, foi o sexto.


Esta vitória compensou o incidente que sofreram no inicio deste fim de semana, quando um dos camiões da marca pegou fogo, destruindo os chassis de Castroneves e Briscoe. Contudo, a equipa enviou outro camião, com mais dois chassis, e foram estes que deram a dobradinha, e recolocam o piloto brasileiro na luta pela liderança do Indy Racing League.


No campeonato, Dixon continua a liderar com 576 pontos, seguido por Castroneves, com 533, e Dan Wheldon num distante terceiro lugar, com 352 pontos. A próxima prova acontecerá no dia 31 de Agosto, em Detroit.

Historieta da Formula 1: Phil Hill na Ferrari

"Phil Hill na Ferrari? Mas é a equipa onde ele ganhou o seu campeonato de 1961!", dizem vocês. Obviamente, é verdadeiro. Mas a historieta que vos trago aqui acontece quinze anos depois do piloto americano ter ganho o título mundial em Monza, às custas da vida do seu companheiro e rival, o alemão Wolfgang von Trips.

Em 1975, Hill, agora com 48 anos, e retirado da competição desde 1967, escrevia para a revista "Road & Track Magazine", a mais importante revista automobilistica dos Estados Unidos. No inicio de 1975, Hill testou no circuito californiano de Riverside (que infelizmente não existe mais) o Ferrari 312B3, então pilotado por Niki Lauda. Com o capacete à moda antiga (da mesma forma que fez Stirling Moss uns anos mais tarde), deu umas voltas e ficou impressionado com a rápida evolução que a Formula 1 tinha tido desde os seus tempos na marca do Cavalino Rampante.

"O carro tem o dobro de potência que eu estava esperando", afirmou Hill. Em relação às asas do carro e à potência dos travões, fez uma comparação em relação ao seu tempo: "Na minha época você tinha que reduzir as marchas para travar, neste aqui, você só faz isso se quiser".

Ainda em 1975, Hill experimentou desta vez o Ferrari 312T2, quando a Formula 1 chegou a Watkins Glen para correr a etapa americana. Agora com capacete integral, Hill brincou com o carro e continuou a elogia-lo, bem como a incrível evolução que a Formula 1 tinha tido naquele curto espaço de tempo...

Já agora, podem ver isto e muito mais no F1 Nostalgia, o blog do "soviético" Rianov Albinov.

domingo, 10 de agosto de 2008

IRL - Ronda 14, Kentucky

Esta madrugada decoreu mais uma prova do reunificado Indy Racing League, na oval do Kentucky. O vencedor foi Scott Dixon, a sua sexta este ano, e o piloto da Chip Ganassi aproxima-se cada vez mais do título. Mas o que é mais interessante no meio disto tudo é que foi uma luta sem tréguas com o Penske de Helio Castroneves, que só foi resolvido na última volta, em cima da meta: a diferença entre os dois foi de 0,5532 segundos.

A corrida foi largamente dominada pelo piloto neo-zelandês (só não liderou em 49 das 200 voltas), e teve um inicio monótono. Só mais para a última parta da corrida é que houve agtiação, quando Castroneves decidiu arriscar e aguentar na parte final, evitando um rápido reabastecimento. A estratégia podia ter resultado... se a corrida acabasse uma volta antes. Mas quando viu que tinha pouca gasolina, decidiu limitar a velocidade, e assim deixou ser apanhado por Dixon. No último lugar do pódio ficou o americano Marco Andretti.

Quanto às meninas do pelotão, Danica Patrick foi uma pálida 11ª classificada, uma má classificação para quem costuma gostar de ovais, e a venezuelana Milka Duno, provavelmente a chicane móvel mais bonita da categoria, não passou da volta 136, quando bateu na Curva 2 do circuito, causando uma situação de bandeiras amarelas. Sarah Fisher voltou aqui à competição, onde não conseguiu mais do que o 15º posto.

No campeonato, Dixon lidera destacado, com 558 pontos, mais 78 do que o brasileiro Castroneves. o inglês Dan Wheldon é o terceiro, com 420 pontos, seguido por outro brasileiro, Tony Kanaan, com 411. A próxima prova do campeonato será a 24 de Agosto, na pista de Sonoma, na California.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Historieta da Formula 1: Arie Luyendyk na McLaren

O nome de Arie Luyendyk é incontornável no automobilismo, especialmente na Formula Indy. Agora com 54 anos, Luyendyk ganhou as 500 milhas de Indianápolis em 1990 e 1997, e o seu filho, Arie Luyendyk Jr. tenta seguir os mesmos passos do seu pai, mas na Indy Lights, a categoria inferior da IRL.

Mas o que traz aqui este senhor, com uma carreira na Formula 3 e Formula 2 europeia, e que ele nunca correu na Formula 1, emigrando para a Indy em 1985, com uma carreira de sucesso? Pode nunca ter corrido, mas acham que alguma vez se sentou num desses bólidos?


Claro que sim! No final de 1979, Luyendyk fez um teste com um McLaren M26 em Brands Hatch, pois eles andavam à procura de um segundo piloto para a equipa, depois da saída de Patrick Tambay. Luyendyk esteve o dia todo a rodar com o carro, mas os tempos foram modestos. No final, a equipa escolheu um franzinho francês, que tinha evoluido no ano anterior na Formula 3 europeia. Era Alain Prost.


Já agora, este post é baseado noutro existente no F1 Nostalgia, o blog do Rianov Albinov.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

IRL divulga o seu calendário para 2009

A IRL divulgou ontem à tarde no seu site oficial o calendário para 2009. Constituida por 18 provas, corre-se esmagadoramente nos Estados Unidos, com excepção de três corridas, duas no Canadá e uma na oval japonesa de Motegi (pertencente à Honda, a fornecedora de motores). Já agora, a IRL de 2009 começa e acaba na Florida: a primeira prova é nas ruas de St. Petersburg, a 5 de Abril, e acaba na oval de Homestead, a 11 de Outubro.

Se por um lado temos uma competição meramente americana (uma má imitação da NASCAR...), o calendário apresenta um maior equilibrio entre ovais e pistas convencionais ou citadinas: dez ovais e oito convencionais. No caso das convencionais, os ex-CART vão ter mais hipóteses de ganhar corridas. E já agora, destas 18 corridas, quatro delas acontecerão à noite.



Eis o calendário completo:

5 de Abril - St. Petersburgo (citadino)
19 de Abril - Long Beach (citadino)
26 de Abril - Kansas (oval)
24 de Maio - 500 Milhas de Indianápolis (oval)
31 de Maio - Milwaukee (oval)
6 de Junho - Texas Motor Speedway (oval)*
21 de Junho - Iowa Speedway (oval)
27 de Junho - Richmond Speedway (oval)*
5 de Julho - Watkins Glen (circuito)
12 de Julho - Toronto, Canadá (citadino)
26 de Julho - Edmonton, Canadá (citadino)
1 de Agosto - Kentucky Speedway (oval)*
9 de Agosto - Mid-Ohio (circuito)
23 de Agosto - Infineon Raceway (circuito)
29 de Agosto - Chicagoland Speedway (oval)*
6 de Setembro - Belle Isle (citadino)
19 de Setembro - Motegi, Japão (oval)
11 de Outubro - Homestead Speedway (oval)
* provas nocturnas