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Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
"Os meus gostos são muito simples: prefiro o melhor de tudo" Oscar Wilde
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"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe" - Oscar Wilde
Visite AQUI o meu imaginário mundo.
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Onde estão os punhais de ódio? Aquelas mãos amigas lançam o coração dos tolos na fogueira e fazem arder como bruxas numa noite sem fim. Da cidade vazia, ouve-se gritos de desespero vindos das frias florestas que guardam este vilarejo.
A agonia nos apanha.
Um povo falido, com vidas destroçadas, mumificam os seus restos mortais nessa promessa desconhecida, reservada ao silêncio.
Sim, é trágico o exército de indigentes, que vinga essa multidão suja. Eles não conhecem a própria casa, apenas vivem como andarilhos, semeando discórdia e o amor vagabundo que sentem. É nisso em que se comprazem.
Não há aqui inocentes. As orgias alimentam cada alma vazia, entoam com vozes desentoadas, mórbidos cânticos ao senhor dos senhores. O mesmo que dizer: cada um venera o seu próprio eu. Terra de gente hipócrita e louca, comem toda essa refeição sem pensar no inverno que logo chega. São imundas e da sua fala, escuta-se algo semelhante aos latidos de cães sem dono.
Nunca houve verdade neles.
Eu nunca fui desta gente, mas entre o meio deles, vivi. Todavia, não sei se é essa a palavra, ideal. Creio que “protagonizei”, encaixa-se melhor nessa sentença. Nunca fui compreendido. Serei porventura poupado da ira de Deus?
Ó Senhor! Tende misericórdia dessa pobre alma que perece! Suplico pela tua atenção! Ouve o meu clamor!
Não é um deboche… Digo que sou apenas um ”come-ratos” de roupas velhas. Considero-me mais vagabunda que todas as putas de Sodoma e Gomorra em actos sexuais, ilícitos ao olhos do “começo e o fim”, juntas.
Sempre que me convém, obviamente.
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A quente alvorada, que anuncia o início dum ciclo infindável, as imensuráveis constelações, reflectem em pouco mais que uma alternância entre zero e um.
Outrora acreditava-se ser tudo muito real e aprazível, todavia têm-se tornado em ruínas a cada passo dado. Esvaece-se o puro sentimento primário, e ao lugar disso, transforma-se em algo meramente frio e conveniente. A monotonia e a falta de apego, separam a amada do seu noivo. Vivem hoje dias de lamentações, baseando-se em acontecimentos que nunca existiram.
No coração dela, canta-se música antiga e exala-se raros e sensíveis perfumes. Possui um beijo de amor, é carinhoso o seu afago. Do suave toque dos teus dedos, transmite-se serenidade. Cada gesto, cada sussurro, cada respirar sem fôlego, irradia-se a nobreza de um notório sentimento, que se é impossível exprimir com exactidão.
A alma dele é cinzenta e abatida como os velhos combatentes do tempo de Narmer. Sentia-se como os que vivem em caos, onde aquela falsa e mecânica paixão estaria prestes a rebentar num estrondoso e dolorido fumo.
Os céus se fecham e anunciam que as visões e as profecias cumprir-se-ão dentro de pouco tempo. Está em acção o tépido combate espiritual.
Nada tornará a ser como era dantes.
Como chegaram a isso?
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Aquelas máscaras de barro sujo que expressaram toda a essência da nobreza de corpos sem preço, partiram-se e aniquilaram essa comédia. Talvez não me tenham visto, logo os olhos estavam cegos por grossas escamas.
Já fui cristão. Hoje não. Agora as portas altas dos umbrais escuros estão abertas e tenho livre acesso. Vivo em impacientes dias, aguardando desta (miserável) vida, respostas. Enquanto isso, retalho o meu corpo e faço das cicatrizes uma pintura sedutora. Sou alvo fácil de ratoeiras gigantes e armadilhas. Envenenaram-me com o doce veneno para ratos e partira-me. Sinto-me como um cristal quebrado, que jamais se cola. Estou em luto e deixo aqui o meu memorial falho, num acto de auto-comiseração com odor a suaves ervas vestido num fato azul-cinzento.
O braço do mar e a multidão de fantasmas com vozes agudas, femininas e distorcidas, vulcanizaram o meu tormento, em meio aos jardins formais e entre belas gardénias. Oiço o sussurrar do vento, e com ele vem uma espécie de abismo carbonizado, com corpos putrefactos e na sua extremidade muito sangue coagulado.
E eu a chamá-lo.
Todas aquelas tardes de êxtase repletas de superstições, que a vida esboçou na areia, as ondas do mar desfizeram-nas em meros ínfimos grãos nada notórios. Esses corpos, esse tédio e esse amor celebram hoje sentimentos lassos.
Isso é uma prova do que sonhei, e aprecio agora, como escritor e poeta, e deixo aqui nessas odiosas folhas do meu caderno velho e rasgado esses relatos.
Quem vai agora me levar para brincar com os pássaros? Quem vai me enxugar as lágrimas e fazer cessar o meu pranto? Talvez a música, e os velhos poemas, e os rostos belos, e ainda o crepúsculo púrpura em dia frio de primavera. Sou muito sensível. Quero ouvir o som alastrando-se pela minh’alma e preenchendo todo o vazio que impera no meu consciente. Quero beber vinho e alegrar-me em espírito e acabar com esse desgosto idiota. Deixa-me que me embriague. Tragam-me absinto e “whiskey” velho, para que, mesmo que por pequenos instantes, eu consiga desfigurar os meus pensamentos.
Ai se me vingasse!
Com toda minha cólera, reclusa no calabouço do meu coração! E fizesse sofrer os escarnecedores, e os incrédulos de todas as espécies, fazendo com que se mordessem e deixassem-nos morrer entre o passar das quatro estações.
Ai de ti, saloio!
A graciosa glória de um artista desconhecido é como o vento da manhã, subtil. Hei-de ser retirado do poço para que eu veja todos os meus inimigos prostrados perante a mim, com o rosto no chão. Será um dia célebre.
As vossas mulheres, os vossos maridos e filhos, espantar-se-ão ao ver o seu próprio desprezo ser consumido pelo fogo. E isso me elevará! Pois sou egoísta e espinhoso de mais para arremeter qualquer puro olhar cativante. Vomite-me da tua boca ó Deus! Vomite-me porque sou morno e repugnante! Das duas extremidades da vida e dos meus dois hemisférios, do meu mais íntimo ser, entoo satânicos louvores.
Apenas ostento ruínas.
É mesmo assim… A vida inerte e desgastante. Por não me mover, sinto frio nos pés.
Esta paisagem imunda ao serviço da hipocrisia e da mais descarada mentira fala da morte, do fim. É agora apenas ver as chamas consumirem esses restos mortais que aqui jazem. Incrivelmente passou-se o tempo. E passou-se desapercebido… Entretanto, já penso ser demasiadamente tardio agir, sequer proferir qualquer palavra desagradável (como usual).
Ó meu demónio, vem e me possui! Me ilude com a sua magia e o seu romance violento! Assim poderei dizer adeus, e digo, porque já cessaram os aplausos, que pertenciam à outrora. Hoje, o amargo gosto do fel, será sentido por cada garganta sem sangue.
Os ilustres personagens desse império, nada mais são que o podre pó das sepulturas abertas, e que nada podem fazer, a não ser sentarem-se e encenar nesse filme mal dirigido.
A minha ingenuidade, está em dor. Com efeito, está a destruir tudo de novo. E logo virá o inverno, e com ele tempestades impetuosas, que, certamente, arrastarão tudo, principalmente, aquilo onde com os nossos esforços construímos.
Resta-me apenas o meu fantástico mundo, com as minhas ideias, e sempre sim, essa caneta sem tinta e frases tortas que aqui escrevo.
Foram essas, apenas, todas as minhas independentes tentativas.
Visite-me AQUI.
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Não clica AQUI que não vale a pena.
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Oh why cant I be what you need
A new improved version of me
But i'm nothing so good
No i'm nothing
Just bones, a lonely ghost burning down songs
Of violence of love and of sorrow
I beg for just one more tomorrow
Where you hold me down fold me in
Deep deep deep in the heart of your sins
I break in two over you
I break in two
And each piece of me dies
And only you can give the breath of life
But you dont see me, you dont...
Here i'm in between darkness and light
Bleached and blinded by these nights
Where im tossing and tortured til dawn
By you, of you then youre gone
The shock lifts the red from my face
When i hear someone's taking my place
How could love be so thoughtless, so cruel
When all, all that i did was for you.
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