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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers I" - "I Have a Dream"



Hoje, sonhei com que tinha acabado a praga do Aborto. Não era verdade: a partir das 8 da noite, a rede móvel tornou-se insuportável, os tansos trocavam de parabéns, as activistas do "soutien" queimado sentiam os seus ventres de 60 anos livres de parirem agora o que quisessem, Maria Velho da Costa entregou-se nos braços de Manoel de Oliveira, e disse-lhe, tão-só, "faz-me um filho!...", mas isso eram as comemorações do Beco das Sardinheiras, em redes móveis, cujos nomes desconheço, sei lá, a Orange, a Buyges, deus meu, que saudades, algumas vozes de nuestros hermanos, muitas femininas, uns toques polifónicos em Madrid e Barcelona, umas gargantas com sotaques alemães, uns terrenos e prédios devolutos -- os tais que estão nas mãos daquelas tias filhas da puta que eu, e muitos como eu, estão à espera, há anos, que batam a bota -- passaram a viver milhões.
Também ouvi uma voz de marechala, uma Riefenstahl do Desmancho, a decidir a localização estratégica de várias "Fábricas de Anjos". Ao pé disto, a Bragaparques é um negócio de saloios, com o 12º ano incompleto, que são sócios do Benfica e ainda cospem no chão, com sotaque do "Leão da Estrela".
A rede móvel vai ser altamente beneficiada. Nas traseiras do táxi, naquelas noites de bêbeda infinita, quero abrir o meu Qtek, ir aos serviços, ver as farmácias, os bares e... as "Fábricas de Anjos", de serviço.

"Que tal pararmos ali, e fazermos um Aborto?..."

Isto é a Civilização, e eu sou civilizado. Poder abortar, antes de ir ao "Lux", tomar um "shot" de gin e coca com John Malkovich, perguntar pelo Manel, que está muito doente, subirmos ao topo da estrutura, aquela coisa fantástica, com uma semi-lua de sofás de couro branco, e um semi-círculo de écrans plasma no tecto, como em "Blade Runner", com câmaras apontadas a todos os recantos da casa, sobretudo aos mais indiscretos, poder fazer "zooms", para ver as partes mais excitantes dos corpos, fazer subir os rapazes ao topo da pirâmide, servir umas "linhas", na bandeja, uns "shots" de "poppers", uns gajos com máscaras SM e trelas ao pescoço, cera de velas, em "piercings" dos mamilos", "teen-agers" prontos para todos os apetites de mentes cansadas da Carne, o Dani -- já não o vejo há bués -- a mistura de álcool com Poder, a mais afrodisíaca das coisas, "Twin Peaks", uma fronteira do crime, mas banhado em dez mil atmosferas, como num poema de Li-Bai, e, depois, consultar os emails secretos de Bilderberg, saber por que sorri permanentemente Beatriz de Holanda, como Ferro se estará a dar em Paris, tão perto dos bairros pobres de Bruxelas, "les fils de la racaille", acompanhar os passos perdidos de Morais Sarmento, no "Le Macho", de Bruxelas, com aqueles corpos esculturais, envolvidos numa simples toalha à cintura, enfim, qualidade de vida, intensa, e para sempre.

Do outro lado desta "Boutique Fantasque", e a partir de amanhã, mais 3, menos 3 meses, as mulheres sérias de Portugal continuarão a poder ir abortar discretamente lá fora; as outras, as da vergonha, continuarão a ter vergonha de se apresentar num balcão de hospital, para a consulta de "fazimento de anjos", e voltarão à Dª. Licínia, à Srª. Remédios, aos braços amigos da mãe da Bocarra Guimarães, que juntava os prazeres do privado com os recursos públicos do Santa Maria. Algumas activistas, mas daquelas rijas, pequenas odetes santos da bairrada, baterão no balcão, e dirão, "quero desmanchar legalmente!..."

Faça favor de tirar a senha.

O país vai estar melhor, e os efeitos colaterais já aí vêm: entre o IVA a 21%, das clínicas de Lisboa, mais vale continuar a ir "fazer anjos" no outro lado da raia: de qualquer maneira, cá, ou lá, o dinheiro já se nos esvaía das mãos, como essas muitas mulheres em sangue. A publicidade, por toda a parte, do Santander, deve já ser lida como a calmaria de uma espécie de nova Anunciação, a de uma grandiosa apoteose negativa, a do tempo de merda, em que vivemos.

terça-feira, 23 de março de 2010

Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers I" - "Eleições Intercalares para a "Câmbra" de Calcutá"


Para mim, residente na Porcalhota, e com os calendários todos trocados, descobri, há bocadinho, com a Procissão dos Porcos, que a eleição para a Câmara Municipal de Lisboa era já para de aqui a pouco, e eu completamente distraído.

Toda a gente sabe que a Câmara de Lisboa é um caso de polícia, aliás, para ser mais preciso, ela é um Caso de Polícia, mal disfarçado de Câmara.

Ontem, ao olhar para aquelas caras da Assembleia Municipal, uma coisa que eu, na minha perpétua fase Harry Potter, nem sabia que existia, e ao ver certas caras com ar de alterna, uns cortes de cabeça à tigela, que eu julgava extintos em meados da Idade Média, e uns, muito conhecidos, e que ocupam páginas e páginas de retratos-"robot" dos Manuais de Criminologia, percebi que, de facto, estava em Palermo.

Ora, há uma coisa que realmente me chateia, até porque gosto de tornar o meu voto sempre público, a começar por aquelas mesas de voto, em que ponho o ar de salafrário -- olha a palavra que eu já não escrevia há anos!... -- e declaro, SEMPRE, aos gritos, CONTRA QUEM votei, para maior escândalo das pessoas sérias que rodeiam a urna, e então,
dizia eu de que,
sendo a Câmara um caso de polícia, havia logo dois candidatos imediatamente excluídos, a saber, o António Costa, com o mandatário José Júdice -- olha quem, não se podia falar de Casa Pia aos dois, que sacavam logo do revólver, para mais, candidato do Sócrates, até mais ver, voto CONTRA TUDO o que seja iniciativa do Sócrates -- o P.S. que não faça como os gatos e tome aquelas ervas purgantes, e vai ver onde acaba... --
para mais, Ministro das Polícias, que tinha permitido que Lisboa se tornasse num caso de polícia, e o Negrão, da Judiciária, com um currículo semeado à pressa, mais um Observatório da Droga, que é uma coisa que eu nunca percebi o que fosse, mas, na minha mente magritteana, deve ser uma espécie de poltrona de couro preto, com as molas todas partidas, e instalada no alto de uma pequena torre de alta tensão, daquelas onde as cegonhas dos apagões instalam os ninhos, e onde o Alto Comissário para a Observação da Droga está sentado, a ver chegar os pacotes, com as marés, à Fonte da Telha, os carros de vidros fumados, a pescarem-na, nas rochas do Guincho, os pescadores do Sotavento algarvio a puxarem as redes do haxe, altas horas da madruga, ou as varinas da Póvoa do Varzim, a escamarem a "branca", antes de a colocarem nas discos da Foz, e do país inteiro, enfim,
resumindo,
um Sistema e um Regime que colocam dois polícias como candidatos a uma Câmara que é um Caso de Polícia, ou ensandeceu, ou puseram-nos lá para segurar as pontas como é típico.

Acontece que a Câmara de Lisboa já não tem pontas por onde se segure: aquelas escandaleiras todas da E.P.U.L., ou lá o que é aquilo, uma empresa que constrói casas para os filhos dos amigos dos empregados da autarquia, segundo ouvi dizer, e eu acredito em tudo o que oiço, até fizeram corar os Comunistas, e eu lembrei-me dos cartões de crédito cheios de "lingerie", do Consiglieri, e nunca tinha visto o Ruben de Carvalho tão esgazeado, pensei logo, estão lá todos com o rabo preso, portanto, Negrão, Costa e Carvalho, noves fora nada, já não entram no meu baralho.

Resta a Zézinha, que não sei se vai se não vai, a Zézinha está casada com um homenzinho verde, igual àquele que semeava as discórdias, no Astérix, e aquela "tournure" labial, dela, só me faz lembrar os aluimentos do Túnel do Terreiro do Paço, ou, então, uma longa prática de cabeças baixas, na direcção do Lugar do Motorista, só deus saberá a verdade, deus e a minha amiga Milai, Zézinhas, noves fora nada,

e chegamos agora ao vazio: há aquele do Bloco de Estende-se, que é irmão do outro, do Carlos Cruz, e cuja única função parece não ser a de querer fazer, mas tão-só a de impedir que se faça, seja o que for: uma enxada na mão, como no Estalinismo, e pô-lo a desbravar as azinhagas de Chelas não era um mau pelouro, e cessava-lhe logo a crise de visibilidade. Pode levar a Ana Drago com ele: gajas com cara de formiguinha geralmente têm sempre uma formiguinha atrás da testa, e andam sempre à espera de uma Formigona cheia de papel, que as engravide, para passarem a votar mais a Direita, isso é crónico, e já dei para esse peditório, Bloco de Estende-se, noves fora nada.
O Carmona, nem dado: votei nele, para me livrar da Carrilha Badalhoka, e faz parte agora dos autarcas arguidos, que esperam chegar ao Chiqueiro através da cumplicidade da Parolada: já temos Oeiras, Felgueiras e Gondomar que cheguem, vão todos para a puta que os pariu,

Carmona, noves fora nada,
finalmente, disseram-me que a Roseta era fressureira, mas, neste país, a partir de um certo nível, toda a gente tem certas famas, e, alguns, até certos proveitos, como se sabe. A verdade é que Lisboa nunca teve uma fressureira como Presidenta da Câmara. A mulher tem ganido que se farta contra os escândalos da Construção Civil, de maneira que é possível que seja abatida ao fim de 3 meses, porque a Construção Civil move o Mundo, pelo menos, desde Eratóstenes, no entanto, como a oferta é escassa, e, a não ser que eu acorde muito mal disposto nesse dia, vou deitar o meu humilde voto na Senhora Arquitecta... sei lá, já pequei tantas vezes, é só mais uma, deus me perdoará...

segunda-feira, 22 de março de 2010

Grandes Êxitos do "Braganza Mothers I" - "A Dona Coisinha"

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
É interessante ter chegado aqui, e verificar que o número dos nossos leitores continua a disparar, em flecha, e não precisamos de vender DVDs, dar suplementos coloridos, cheios de ficções, ou quaisquer sacos de plástico.

Vou começar pela "Wikipédia", que, de repente, se tornou num campo de batalha, e perdeu a inocência, de um dia para o outro. A verdade é que, por detrás dela, já está uma pequena mão-cheia de ATENTOS construtores de uma certa versão da História.
Compete-nos, pois, a nós, contemporâneos desse tempo comum, impedir que ela se transforme em mais um local de propaganda de forças tenebrosas.

Entre esta manhã e agora, muito aconteceu na "Wikipédia". A entrada "José Sócrates", na qual eu tinha feito o acrescento do artigo do "Público", sobre as dúvidas da Licenciatura cozinhada na "Independente", já foi alterada, mas -- glória fácil!... -- para ter agora, como acrescento, em nota de rodapé, o seguinte: "Segundo o jornal Público, de 22 de Março de 2007, há algumas dúvidas sobre a integridade da atribuição do grau de licenciado a José Sócrates."

Uma pequena vitória, sobretudo para mim, que, apreciador de metalinguagens, entrelinhas e tons soturnos, adoro a expressão "integridade da atribuição", porque nos remete para o campo clássico das mulheres sérias e honradas...

De qualquer maneira, lá está, assim como continua a referência a "namorar, desde 2001, com Fernanda Câncio".
Hoje, vou alterar para "namoriscar", a ver quanto tempo lá dura...

Aqui, começa a parte pior da história. Onde, anteontem, havia um vazio, e, desde ontem, quatro curtas linhas, com as referências ao Jornal e Blogue da moça, assim como às suas intermitências do coração, todas devidamente publicadas, e nunca desmentidas, no "Correio da Manhã", onde eu glorificava a criatura, há agora um pequeno apagão. Foram APAGADAS, pela Comissão de Branqueamento do Regime, e a Câncio passou a ser apenas "uma jornalista portuguesa", de glória... mais difícil.

O artigo "Arrebenta" continua na prateleira dos "Para Apagar".

Quero ver, amanhã, quando tiver tempo, e me resolver a redigir a entrada "Braganza Mothers", aliás, conto convosco, colaboradores redactores, colaboradores comentadores e colaboradores leitores, para a construção da entrada...

O pior da história vem mesmo para o fim: é que, de facto, esta gentinha, que pensa que se move numa atmosfera bem lubrificada, com os postos-chave todos tomados, e a rede bem montada, se esquece de que o país está cheio de pessoas para quem eles não passam de ridículas epifanias de O-Rei-vai-nu, e a Blogosfera é o espaço ideal para que isso se diga.

Como toda a gente sabe, vamos continuar a falar, e já que os dinheiros do Estado são agora gastos para manter uma multidão de analfabetos funcionais, a verificar se se descai mais alguma linha do Currículo de Plástico do Fantoche de Bilderberg, eles que atentem à seguinte referência, que lá continua, na biografia, e pode ser perigosa: "Em 1995 tornou-se membro do Governo de António Guterres, ocupando o cargo de secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente. Dois anos depois, tornou-se ministro-adjunto do primeiro-ministro, com as tutelas da toxicodependência, juventude e desporto. Foi nesta capacidade que se tornou um dos impulsionadores da realização do EURO 2004 em Portugal."

"Toxicodependência, Juventude e Desporto"... sempre achei estranha a designação, até que estoirasse o Escândalo da Casa Pia.

No imaginário do português comum, o Casa Pia resumiu-se a uma série de anedotas de nível Câncio sobre o Bibi e o Carlos Cruz. Para as pessoas um pouco mais informadas, foi a prova provada de uma existência, em Portugal, de rígida promiscuidade entre o Poder Político e o Poder Jurídico, ou seja, da incapacidade de assegurar a Democracia, na sua definição correcta: "Paridade dos Cidadãos perante a Lei". Para os ainda mais esclarecidos sobre a história, o processo era elementar, embora terrível: quando se tratava de papar os putos, anestesiavam-se com coca; quando aquilo já estava destruído, psíquica e fisicamente, eram deitados à rua, onde, como toxicodependentes, tinham de se prostituir, para manter a dose de químicos. Era então que estoiravam, levando consigo, simultaneamente, a prova e o crime.

Faz sentido, pois, ter havido uma pasta chamada "Juventude, Toxicodependência e Desporto".

O Desporto era a montagem de bruços.

O Casa Pia veio mostrar que existiam cidadãos Pares e Ímpares. O Euro-2004, desse tal Ministro-Adjunto "impulsionador", com as tutelas da Toxicodependência, Juventude e Desporto, foi trazido para cá pela mão dos poderosos contactos internacionais do Cavalheiro Carlos Cruz, com o apoio desse "impulsionador" Ministro -- reza, até agora, a "Wikipédia". Esses contactos poderosos, nunca saberemos até onde iam, mas tremo, só de pensar nisso. Traduziram-se, no empobrecido solo nacional, na célebre construção dos tais 10 monstros para multidões alienadas e ululantes, raramente utilizados, excepto nas operações de transferências de capitais, das mãos do Contribuinte, para as patas negras dos Construtores Civis, de alguns, obviamente, porque também os há pares e ímpares.

Tinha-me esquecido de que havia mãozinha de Sócrates nessa merda; a "Wikipédia" -- pelo menos, até às alterações de amanhã -- veio recordar-mo, mais o Euro 2004, mais o Carlos Cruz, mais o Casa Pia, mais umas coisas que não posso escrever aqui, como podem imaginar, mas que punham isto de pantanas, de vez...

Outras posso, e escrevo: hoje, de conversa com dois engenheiros civis, ríamo-nos do Cavalheiro Armani da Triste Figura: vir de Vilar de Maçada, cheio de gás, "uma mente brilhante", para construir dez estádios, uma Ota, e concluir, na Independente, universidade séria, limpa e honrada, cadeiras, que, como qualquer Engenheiro Civil sabe, não são pera doce, e com altas notas... Perguntavam-me eles, "e esse gajo teve quanto a "Análise de Estruturas e Betão Armado?...", e eu, "teve entre 15 e 18 " (RISOS). "E quanto é que foi em "Estruturas Espaciais?...", e eu, mauzinho, a ler o "Público", "entre 15 e 18..." (GARGALHADAS).

Essa desbocada, se percebesse alguma coisa de Engenharia Civil, saberia que essas cadeiras são cadeiras estruturais do Curso -- por alguma razão as deixou penduradinhas, para o fim, para as recolher, já maduras, na "Independente".

Era como um médico ir comprar "Anatomia I e II".

Que é que o senhor primeiro-ministro de Portugal percebe de momentos de torsão, excepto quando se torce todo, do alto dos seus tacones lejanos, mal é questionado sobre a Ota ou a Co-incineração?... Será que, especialista em Transportes, saberá decompor o diagrama de forças de uma estrutura treliçada?... Conseguirá explicar, aos seus ilustres membros da Comissão Nacional, a diferença entre as suspensões da Vasco da Gama e da Ponte do Pragal?... Perceberá alguma coisa dos diagramas de fluxos de tráfego de uma grande plataforma aérea mundial?... Quais são os seus conhecimentos de aerodinâmica, para perceber o que acontece numa planície flanqueada por cadeias montanhosas não-desprezáveis, capazes de semear fluxos caóticos de ventos contraditórios?... Conseguirá, vestido de Armani de Vilar de Maçada, calcular as reacções nos apoios de um viaduto qualquer, ou é daqueles que diz, "solda-se tudo, e o resto enterra-se?..."

Meu caro Boneco de Plástico, os teus dias felizes terminaram, mas não é para ti que reservo a maldade da noite, a maldade da noite vai dedicada a um dos nossos assíduos leitores, que já sabe o que é sentir na pele o peso das cabalas dos grupelhos políticos, e que só não escreve para aqui porque (ainda) não quer.

Anteontem, a "Dona Coisinha" explicava, na televisão, a evolução sociológica de Portugal. A Dona Coisinha é uma das mulheres-alibi do Sistema, uma daquelas que rosna, indignada, mas vai receber o seu, todos os fins-do-mês, enfim, uma catarse para a plateia, para impedir que tudo pareça consonância. A Dona Coisinha vem de uma anedota antiga, ainda não tinham ardido os Armazéns do Grandella -- contas feitas, vai fazer 20 anos, ainda eu era virgem... -- andava lá ele aos panos, e, volta não volta, pelo que me foi contado, virava-se para trás, a perguntar pela... Dona Coisinha. A Dona Coisinha era a mulher, e o marido dela, Dona Coisinha, o António Barreto.

Quanto à evolução sociológica do país, seria incapaz de prestar 5 segundos de atenção ao que ele disse: limitar-me-ia a dizer que se encheu, por toda a parte, de... donas coisinhas.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers I" - "De l'Annonce faite à Arrebenta"

Faz hoje dois anos e três meses que eu tive a Revelação. Estava, como de costume, profundamente mergulhado numa dose reforçada de "Dormicum", veio um anjo, acordou-me, e enquanto eu pestanejava na cama, disse-me: "Prepara o teu ventre, porque, em breve irás "conceber-te" numa Laurinda Alves..."

Pensei que fosse um sonho. Eu nunca tinha concebido coisa nenhuma, excepto umas reformas de um gaveteiro de t-shirts, que tinha os encaixes das prateleiras partidas, e eu, com o meu proverbial jeito de mãos, tratei de segurar aquilo com pregos, por acaso, ou talvez não, mais compridos do que a espessura das paredes, de maneira que, depois de pregado, aquilo ficou a parecer um camiseiro de faquir...

Adiante.

Eu devia preparar o meu ventre, para me conceber numa Laurinda Alves... Como tenho um fundo irremediavelmente romântico, a minha primeira reacção foi chorar. Chorei que nem uma Maria Madalena, horas e horas, porque, chegar aos meus 25 aninhos, e, de repente, do pé para a mão, vir um ser celeste anunciar-me que eu ia metamorfosear-me na Laurinda Alves, enfim, era um bocado a "Metamorfose" do Kafka, mas em registo J'aquina Monchica...

Depois, encarei o meu destino: havia, é corrente, cirurgiões na extinta U.R.S.S. que eram especialistas em estender ossos, esticar fémures, transformar anões em gigantes, de maneira que fui, que nem um desvairado, para a Net, procurar os "links", os contactos, as informações. Lá dei com o Dr. Solotov, da velha escola soviética, que, por email, me disse que me podia enganchar uns esticadores na queixada, e, se andasse com eles todos enfiados nos ossos, era garantido que 4 anos depois ia ter uma cara de cavalo; o resto era mais fácil, injecções de hormonas, um pouco de botox, umas "toilletes" apirosadas, uma voz avinhada de Maria João Avillez. Tudo a meu cargo.

Havia, todavia, o problema da inteligência, e eu, que sempre fui mau em Cirílico, lá enviei mais um email atamancado, ao Dr. Solotov, a perguntar-lhe como poderia ascender à inteligência da Laurinda Alves, e ele disse-me: "é elementar, meu caro Arrebenta: assim como a sua queixada se vai esticar, até atingir o formato de um equídeo, também a sua caixa craneana se vai atrofiar, até ao ponto de ficar com um cerebrelo do tamanho dos miolos do Homem de Flores, ou seja, mata dois coelhos de uma só cajadada, mas aviso-o já de que isso vai custar CARO, MUITO CARO!..."

Foi então que, nalguma lufa lufa política que se seguiu ao vergonhoso golpe de estado palaciano --- o último episódio do P.R.E.C. --, em que a Chorona se deu ao luxo de dissolver uma Maioria de Assembleia, para abrir caminho aos amigos de Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso, eu ouvi uma voz robótica anunciar que nos ia dar a abundância escandinava e o golpe de ombros que nos ia atirar para uma democracia avançada, cheia de modernidades, comodidades e bem-estar. Essa voz robótica era o miado de saltos altos, e entoar aporcelanado, entre Caldas e Sèvres, de "Miss Showers", velha batidona das penumbras do banho seco finlandês, das névoas do banho turco, onde nunca ninguém sabe quem era o caralho, que, de repente, se nos encaixava no cu, e das contemplações metafísicas dos tamanhos dos "membros", em hora de lavagem de suores de duche.

E foi assim que votei no Sócrates, já endividado até às orelhas, no meu processo de metamorfose de Laurinda Alves.

O resto já vocês sabem: era tudo mentira, uma cobarde mentira de um ser desprovido de carácter, um golpe de estado encapotado, destinado a bloquear N coisas que se preparavam para atirar o Sistema abaixo, o Casa Pia, onde estavam os nomes dos amigos todos, a tributação feroz da Banca, o fim do Rotativismo.
Como todos os Portugueses, seis meses passados de desvario, de opressão, de desrespeito pelos direitos cívicos e democráticos, eu estava endividado a 150%, ou seja de cada vez que me chegava o cheque da minha caixa do "Carrefour", já eu tinha tudo gasto, mais metade do salário seguinte...

O horror restante é meu: tive de escrever ao Dr. Solotov, a dizer que ou deixava de comer, ou parava com os tratamentos. Parei com os tratamentos, mas fiquei um pouco como o Homem Elefante, do David Lynch. Metade da minha cara é, de facto, de égua, mas a outra tem o arredondado da Fernanda Câncio. Raramante saio à rua, e só quando entro no transe dos comprimidos e das massagens de "Halibut" no pénis atrofiado, me atrevo a vir escrever para aqui, diário da minha dor e do pavor da minha existência castrada.
Do estrangeiro, recebo, amiúde, mails de amigos meus, a pedirem-me para descrever Sócrates, a "Miss Showers".
Invariavelmente respondo que é um carácter duvidoso, sempre travestido com uma mesma burka Armani.

Faz hoje dois anos que eu comecei realmente a sentir vergonha de ser Português...

Imagem KAOS

terça-feira, 16 de março de 2010

Paulo Pedroso: Feliz Aniversário, 'môr!...

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Hoje, O Paulo Pedroso fez mais um aniversário, e as "manas" do Conde Redondo não quiseram deixar de lhe enviar um carinho...

Eu sei, querido, não vem com papel de embrulho, mas a concorrência das brasileiras, aqui, na esquina, é enorme, e há certas coisas que vêm melhor já desembrulhadas...

Como não sei a idade, envio-lhe esta vela. O resto é consigo: entese-a a assopre-lhe, dizem que dá sorte...

O modelo é muito bom, é o Ricardo Goulão, de Trancoso, que esteve a estudar Tecnologias da Comunicação, na Universidade da Beira Interior, mas rapidamente descobriu que, a chumbar como chumbava, com o regime das precedências e uma ninfomaníaca fisgada nele, (discípula de uma outra, muito conhecida, que já foi ministra e tudo, mas eu não digo o nome aqui), ou dava a trancada nela, no marido dela e na Catedrática, ou nunca mais fazia o curso.

Entre isso e acabar os dias em Navarra, a plantar tomates, preferiu começar a vender fotos do volume do nabo.

É o nosso futuro agrícola.

Quanto a mim, até estou cheia de afrontamentos, e vou já passar um paninho pelas virilhas... Ai...

(Quem quiser mais fotos do Ricardo Goulão, visite-o aqui)

sábado, 30 de agosto de 2008

Não cessam as romarias à campa do velho "The Braganza Mothers I". Parece a Cova da Iria...


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segunda-feira, 28 de julho de 2008

O Velho "Braganza" ainda vende


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