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Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
"Os meus gostos são muito simples: prefiro o melhor de tudo" Oscar Wilde
Em honra do Tratado de Bilderberg, Lisboa, 13/12/2007
Que saudades daquele dia em que o fatinho do “Engenheiro” foi à modista, para enfiar reforços nas joelheiras, que o coitado estava sempre de joelhos, a palhaçona, e se tivesse cona, era terreno livre e pano esfregado de Bilderberg, naquele abrir as pernas do usucapião.
Portugal acrescia às centésimas ao ano,
O seu plano de inclinação em direcção ao Abismo,
Mas o abismo era só para alguns,
Os que não viviam na Economia Paralela,
Nem mandavam na Noite Criminosa do Porto e Arredores,
E tudo é arredores do Porto, em Portugal,
Como a raiz do nome já outrora, antes, explicava.
O Cavaco,
Esclerosado,
Já só arrancava folhas do calendário,
Para poder ter escrito no epitáfio do campanário,
Com um lindo menino jesus daqueles da Maria e do Carlos Cruz,
A dizer
“reinou dois mandatos,
sobre uma bomba de gasolina do tamanho de 10 000 000 de habitantes”,
E secava sempre a última gotinha na fralda do Constâncio,
Um Presidente, Um Governo, Uma Maioria
Da Osteoporose.
Na altura,
o Isaltino ainda era só suspeito
(Pai, já fui Ministro!...)
De ter mandado betonar de Pedrouços inteira a Oeiras,
E era um herói local,
A cara regional de todos os outros que adoravam ser com ele,
Mas não podiam,
pois a baixaria é um dom natural,
Como os diplomas da “Independente”,
Ou se nasce com eles, ou
Tem de se mandar um cartãozinho,
Para desbloquear “aquela enorme angústia”.
Era um país onde os escroques não se demitiam,
E subiam nas sondagens da palermagem,
um país de bananas,
governado
por um filho da puta,
MAS SÓ PARA ALGUNS,
NOVAS
OPORTUNIDADES,
MAS
SÓ PARA ALGUNS,
300 000 diplomas do 12º Ano passados em 3 meses,
Deixavam prever a Globalização dos Doutoramentos,
Em 10 anos de Sistema,
Ia chegar o dia em que se venderia a chaputa no Bolhão,
Com um Canudo de Harvard na outra mão,
Mas era a Harvard dos saloios,
Tirar um Curso… ai, que Vilar de Maçada,
Quando a coisa podia ser mais maneirinha,
Um bilhetinho e umas noites passadas com o motorista no banco de trás,
À porta da Universidade,
e um passou-bem, ao Professor,
“Como está, Sr. Ministro!?...
Já está quase concluído, Senhor Doutor!...”,
e tudo o que não ia por dinheiro lá passava no travesseiro.
Tudo o que metia trafulhice,
neste Great Socratik
Disaster,
acabava sempre mal,
mais as escutas apagadas,
e as leis retroactivas, para poupar os que pegavam de empurrão,
e a palavra de ordem era a de SACAR,
mas saudavelmente:
Um Camelo na Cultura,
Um Manoel de Oliveira, cheché e centenário,
E um Saramago, de cadeirinha de rodas, a vomitar grécias atrás de grécias do Feio,
e Os Lindos Olhos na Educação
-- a "Mariana", em qualquer sítio do Mundo, andaria a rodar só filmes de terror –-
Mas cá fechava Universidades de Diplomas ao Sábado, e entalava o Ensino Público no torniquete da carteira recheada,
Vales o que compras!...,
Graduas-te no que pagas!...
o Valter Lemos era Secretário de Estado da Ignorância -- Secundário prâ quê???... –depois de tantas faltas injustificadas,
Nulo, até à quinta-feira
THE
GREAT SOCRATIK
DISASTER
parecia o Grande Funil dos Analfabetos,
As novíssimas oportunidades do sabe-chão,
a galope para o fundo do cóccix europeu,
E asiático e africano,
e o outra mascava bolo-rei;
a Maria
-- burra com'às casas --
fazia tricot,
uma mantinha para os dias de Inverno,
que deus no-lo traga brando,
-- roubada no avião, como rezava outrora o Portas
-- (Grande voz nessa altura,
ASSIM REGRESSASSE ELE!...) --
Mas não pode:
De cada vez que abre a boca,
As Secretas da Paneleira põem-lhe um processo antigo em cima.
Querida,
para si,
o Mundo é uma manta e uma côdea,
e o Taveira,
por detrás,
já se esquecera d'enrabar,
"--Srª Dª. Maria Cavaco Silva,
que pensa
Vice-Rei do Norte,
com primeira dama de honor, o "Major" Valentim Loureiro,
que distribuía,
já não me lembro bem,
se fogareiros, se micro-ondas
(pelo nível, suponho que fossem fogareiros…),
o Ministro da Defesa,
sucessor do Vice-Rei dos Putos
-- um borra-botas cujo nome se me varreu --,
quando descobriu que aquilo era mesmo sucata,
foi para o largo dos Açores,
tentar enfiar-lhe o cavername no fundo do Mar,
com munições do tempo do Gungunhana,
aquela merda estoirou toda fora do previsto,
era Sua Excelência aos berros,
PREGO A FUNDO!...
que ainda apanhamos com algum estilhaço nos palitos!...,
e apanharam,
e não foram poucos,
a raiva popular todos os dias lhes dava com estilhaços nos cornos,
eram ministros das finanças atrás de ministros das finanças,
com as contas públicas no mais vergonhoso descalabro,
E o Cadilhe,
e a pirosa casa do Cadilhe, nas Amoreiras,
e o Borges de Macedo,
parecia um pelicano,
com a queixada a arrastar,
e a Ferreira Leite posta na rua,
porque já nessa altura trocava os zeros todos,
era o PAÍS DOS ZEROS,
dos zeros do Catroga,
dos zeros do Lá Féria,
dos zeros da Beleza e dos irmanastros,
da Beleza velha,
que dava golpadas na secretaria do Ministério da Saúde,
dos zeros da Dona Branca,
dos zeros do Pedro Caldeira,
dos zeros dos poemas de um labrego que era deputado, e fazia rimas à Manel Alegre,
mas ainda mais pobre,
dos zeros dos putos sacados pela noite à Casa Pia, para visitarem Ministros e Embaixadores,
"-- Srª. Dª Maria Cavaco Silva, que pensa da Pedofilia?..."
graças a deus
que essas coisas
não "há-dem" haver nunca
em Portugal!...
Olhe, desculpe
não lhe poder dar mais atenção,
mas estou a ver este programa cultural
do Sr. Nicolau Breyner..."
Dos zeros e da pobreza,
apesar dos 3 orçamentos,
mas como poderia haver orçamentos que resistissem, com tanta mão a ROUBAR!...
ERA SEMPRE NATAL,
DISASTER!...
Foram todos votar na fraca figura do Zé,
Que fazia falta,
eram os pés-descalços todos,
Da Esquerda Caviar,
A falar de Revolução,
Mas a Revolução foi pôr a Maria José Morgado a servir de cobertor a tudo o que podia arder,
Mais o marido a aconselhar empréstimos de 400 000 000 de Euros,
Quantia que o cidadão leitor jamais verá,
Mas terá de pagar em seu nome e gerações vindouras,
Grandes cabrões, 60 000 votos a comprometerem nações inteiras
Ó, António,
telefona lá ao teu pai
a dizer que já és
“torrado” e presidente!...
Pai,
já sou chamuça!...,
E as criancinhas a nove euros à hora, fingiam o Ensino de Sucesso,
Mais as velhas de Mafra, que passavam para dar um beijinho a um tal de Sr. Sócrates que diziam que ainda era filho, parece que adoptivo, do Doutor Salazar,
Que grande homem,
Vamos todas votar nele outra vez,
Coitado do homem, só quer é governar,
E vai governar para sempre,
Deixem-no trabalhar,
Nem que seja com maioria simples,
Porque simplesmente maioritário,
Eu seja cego, surdo e mudo,
Qualquer partido do Parlamento imediatamente com ele se coligará,
O CDS, por causas naturais;
O PSD, por coincidências de 500 anos de convergência;
O BE, porque foi criado, mesmo, para essas duras horas de angústia,
E o PC, com o pretexto de os puxar um bocadinho mais para a Esquerda.
A Esquerda,
Em Portugal,
Cu do Mundo,
Chama-se, neste dia aziago,
Hora histórica da nossa Demissão,
BILDERBERG,
E descobriu dois fantoches de cauda presa e rabos de palha,
Para fazer passar o Tratado do Sonho de todos os Hitleres, Estalines e Napoleões: A Alemanha, da Chancela-Fufa, mais a França, de Napoleão IV, e a Inglaterra, céptica, mas de Maddie ao colo,
O sonho de todas as video-vigilâncias,
E Portugal ficará do tamanho do Luxemburgo,
Mas com o peso real de um Mónaco,
mais os seus velhos vícios todos, e a má-consciência, do tamanho de uma desgraça igualíssima às infindáveis estepes da Grande Rússia,
que foi nisso que esta corja nos tornou.
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