Para não esquecer...

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PORTUGAL PERTO DO PODIUM

Portugal perto do podium. Estamos quase na medalha de bronze. Força Portugal!


EL PAÍS - La electricidad en los hogares españoles es la quinta más cara de Europa


escrito por Carlos M. E. Lopes

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PERSPECTIVA FILOSÓFICA DA CRISE

XV Encuentros de FilosofíaPode a actual crise ser comparada com a grande crise de 1929? Serão as diferenças meramente quantitativas?

Na perspectiva destes encontros, uma perspectiva sobretudo gnoseológica, as diferenças poderiam resumir-se assim: na crise de 1929, a Economia Política não estava reconhecida como ciência universal; quer dizer, na época dos planos quinquenais da União Soviética reconheciam-se 2 tipos de economia, contraditórios e irredutíveis: a marxista e a capitalista, ou, dito de outro modo, a unidade da ciência económica não estava reconhecida universalmente; de facto, a Economia Política não ocupava ainda um lugar entre os Prémios Nobel, o que constitui sempre um indício do reconhecimento alcançado por uma disciplina. Mas nos nossos dias desapareceu a União Soviética, e com ela praticamente as economias centralizadas do marxismo (incluindo na República Popular da China). Por outro lado, cada ano, a Fundação Nobel atribui prémios a distinguidos economistas, que além disso diagnosticam e tomam partido face à crise actual, de um ponto de vista «científico».

Estão, portanto, abertos vários tipos de questões, de que se destacam os dois seguintes:
  1. A crise actual pode ser considerada como uma crise estritamente económica ou tem também raízes políticas? (por exemplo, as relacionadas com a queda da União Soviética, com a descolagem dos países árabes impulsionada pelo petróleo, com a Globalização, com o 11 de Setembro, a Guerra do Iraque, o desenvolvimento espectacular da República Popular da China...)

  2. A unidade da Economia Política como uma ciência pode considerar-se assegurada? Que tipo de cientificidade corresponde à Economia Política? Trata-se antes de uma tecnologia (se se preferir, de uma "ciência beta operatória", subordinada portanto a pressupostos políticos, religiosos, sociais, históricos...) ou podem reconhecer-se nela componentes verdaderamente científicas ("alfa operatórias")?
Programa completo aqui.

escrito por ai.valhamedeus

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ANDA TUDO MAL... -20- até para os gestores

[bartoon rapinado do Público de ontem]

[o anterior Anda tudo mal tem o título até para a galp]

escrito por ai.que.me.foram.ao.bolso.outra.vez.com

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ANDA TUDO MAL... -15- até a jm

Ontem apresentei 3 fortes argumentos a favor da tese de que isto está mesmo tudo em crise: em 2008 os lucros da Galp foram apenas de 478 milhões
[cresceram apenas 14,2%];
os da EDP, apenas 1,091 mil milhões; e os eurodeputados portugueses só vão ganhar o dobro.

Hoje, mais um argumento forte: até a Jerónimo Martins só cresceu 24,3%: só 163,2 milhões de euros. Superou as expectativas dos analistas, mas, mesmo assim, não foi nada que a liberte da crise em que o Mundo em geral e Portugal em particular estão mergulhados.

Razão tinham aqueles que, há uns poucos meses, defendiam que o aumento de 20 e tal euros do salário mínimo iria levar o País à desgraça. Esses é que sabem...

escrito por ai.valhamedeus

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LEIT(e)URAS [34] aristóteles administrador da gm

Se Aristóteles Fosse Administrador da General Motors
[de Tom Morris. Alfragide: Dom Quixote, 2009]
tornou-se rapidamente num dos livros de gestão mais influentes e comentados dos últimos anos, nos EUA. Milhares de funcionários de grandes empresas como a Merrill Lynch, a GTE (General Telephone & Electronics Corporation) e a Coca-Cola assistiram a uma das mais importantes palestras que Tom Morris efectua como orador principal todos os anos, em seminários empresariais em todo o país. Morris, que foi professor de Filosofia na Universidade de Notre Dame durante 15 anos, electrifica estas audiências com os seus conhecimentos sobre o modo como a sabedoria ancestral pode ser usada para optimizar a moral e a produtividade em empresas de qualquer dimensão.

Em Se Aristóteles Fosse Administrador da General Motors Morris clarifica os ensinamentos dos mais sábios pensadores da história, transpondo-os para estratégias actuais estimulantes, para conferir nova energia ao espírito corporativo, e, para trazer de volta a alma às nossas vidas profissionais.

escrito por ai.valhamedeus

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destaques [5] A CRISE DO SÉCULO

A crise do século

[Leia aqui. Na página que abrir clique em "Free user"]

escrito por ai.valhamedeus

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DESMENTIR OS DADOS

Em que termos fará o governo, desta vez, o desmentido dos dados?

escrito por ai.valhamedeus

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CONFUSIÓN DE CONFUSIONES

Um dos primeiros livros que analisou em profundidade os mercados financeiros teve por titulo
"Confusión de confusiones. Dialogos curiosos entre un filósofo agudo, un mercader discreto y un accionista erudito describiendo el negocio de las acciones, su origen, su etimología, su realidad, su juego y su enredo".
Editado em Amesterdão em 1688, foi seu autor José Penso de la Vega, judeu espanhol que abandonou Córdova por ocasião das perseguições religiosas que empurraram os judeus ibéricos para os Países Baixos no século XVI.

Aqui fica a tradução de dois breves parágrafos, em que o autor claramente imputa à ignorância dos filósofos a responsabilidade pelos desmandos dos financeiros:
>Filósofo: Que negócio é este, que, apesar de tanto ouvir falar dele, não o compreendo nem consigo esforçar-me para o compreender, nem encontrei até hoje um só livro em que se fale dele de forma que compreenda?
>Accionista: Bem digo eu que sois néscio, barbudo amigo, pois ignorais o enigmático negócio, que é o mais real e o mais falso que há na Europa, o mais nobre e o mais infame que o mundo já viu, o mais fino e o mais grosseiro que nas urbes se pratica! É compêndio de ciências e sumo exemplo de enredos, pedra de toque dos atentos e tumba dos atrevidos, tesouro de utilidades e incentivo de ruínas, e, finalmente, é imagem de Sisifo que jamais descansa, símbolo de Ixion que anda sempre em roda-viva!
escrito por Ya Allah

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MAGANÕES...

Até hoje - que se saiba - só a CGD beneficiou de injecção de fundos públicos para "reforço de liquidez". Sendo a CGD detida a 100% pelo Estado, mal seria se o Estado
(este ou outro)
carecesse de legitimidade para lhe dar instruções sobre a forma como deve orientar a sua actividade.

Inaceitável é que o Estado lhe faça injunções ineptas, pois a CGD já entrou com quase tudo o que o Estado para lá mandou para tapar a boca do BPN e maquilhar a Quimonda, e fontes internas - perfeitamente informadas - coincidem na asserção de que não houve qualquer aumento de pedidos de crédito por parte das pequenas e médias empresas.

A CGD tem excesso de liquidez, pois foi o porto seguro para onde os assustados pela crise mandaram muita da nota que tinham na banca dita "privada". Mas a banca em geral também tem excesso de liquidez, pois uma boa parte dos clientes que andavam a acender charutos com papelame adquirido com fundos próprios desfizeram-se do dito a qualquer preço, jurando não voltarem tão cedo às compras nas bolsas de valores e deixando os despojos a repousar em contas a prazo.

Qual será pois a verdadeira causa deste nervosismo governamental, que se manifesta pela tentativa de empurrar a banca a fazer empréstimos?

Cá na minha, a cena é outra que não a já estafada das "pme"…

Uma parte muito importante do crédito bancário era - e escrevo "era" porque foi chão que deu uvas - destinado à aquisição de papelame e concedido sobretudo aos "amiguetes".

Toda a gente engordava: os bancos cobravam juros pelo crédito, comissões pela intermediação na compra do papel que ficava a caucionar o grosso das dívidas (
juntamente com pequenas somas liquidas designadas por "margins - margens de manutenção")
e ainda pela "guarda e conservação" do dito
(trafulhice - o que guardam são megabites, pois há muito que não há papel, desmaterialização oblige…),
e, por fim, pela venda sempre do mesmo, quando os "investidores" entendessem que as "mais valias" já eram o que pertencia.

É claro que o sistema cavalgava montado numa presunção que os idiotas consideravam inelidível: que as bolsas nunca parariam de subir, fosse graças ao "crescimento", ou à "globalização", ou a todas as demais cretinices dogmáticas que a gringalhada inventou no século passado.

Quando o esquema parte a cara, estão mesmo a ver o que se passou com os tais "investidores": mandaram
(de má maneira…)
os bancos pagarem-se ficando com o papelame que tinham cativo e com as tais "margens de manutenção", criando assim a actual situação de estagnação bolsista que tanto angustia os pais da pátria.

Pois como acima dizia, cá na minha, a histeria tem a ver com o facto de a banca, em salutar confirmação do adágio que imputa aos escaldados o medo da água fria, ter entrado numa de retranca. Confirma a minha desconfiança a irritação recente do grande argentário de frankfurt, que se queixava fazerem os bancos bicha à porta do BCE para depositarem liquidez a juro miserável…

Cosas veredes, sanchos!!!

ps(d): em relação à Quimonda, vale a pena ver a evolução da sua cotação e volume de transacções na bolsa de nova iorque - sobretudo a partir do anúncio da injecção de quase 400 milhões de dólares na dita… Cosas veredes, sanchos!!!

escrito por Ya Allah

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A CRISE FINANCEIRA

Nunca como agora, na actual crise financeira, os portugueses menos abonados se viram tão calmos. A coisa também atingiu os outros.

Há dias, ouvi uma notícia que me deixou perplexo. O governo que resolveu a crise de alguns bancos, garantindo a sua solvência e salvando a sua viabilidade com a garantia de 20 mil milhões de euros, veio dizer agora uma coisa que, penso, é inacreditável. Depois, repito, de dar confiança aos bancos, dando garantias de poderem trabalhar
[como que diz: “moços, se precisarem, estou cá eu para ajudar”]
vem dizer o seguinte: “têm que emprestar a este ou àquele ou então não há dinheiro para ninguém”. Afinal, os bancos têm competência própria, ou o governo vai determinar a actuação dos bancos, não podendo estes conceder crédito segundo critérios que sempre os orientaram? Do género “ou fazes como eu digo ou não sais esta noite”. Afinal, se não sabem do seu negócio, por que não abrem falência pura e simples? Já bastou a ajuda ao Banco Privado, onde, para abrir conta, era necessário ter 500 000 €. Por isso, a ajuda a esse banco já viola os mais elementares princípios da política liberal do nosso governo. Mas vai mais longe, vai ao ponto de mandar na política de crédito dos bancos? Não percebo.

escrito por Carlos M. E. Lopes

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A COISA ESTÁ FEIA

Presume-se que a fraude alegadamente cometida por Bernard Madoff, ex-presidente e fundador do Nasdaq
(bolsa norte-americana em que são cotadas e negociadas acções de empresas tecnológicas),
esteja na origem do encerramento de uma organização caritativa e possa ter causado enormes perdas a outras importantes organizações de beneficência.

A Robert I. Lappin Charitable Foundation - Fundação Caritativa Robert I. Lappin, activíssima na área do turismo religioso juvenil, pois pagava viagens de jovens judeus a Israel
(certamente oriundos de meios desfavorecidos),
informa na sua homepage
(http://www.rilcf.org/)
que o dinheiro que financiava os seus programas provinha de rendimentos de importantes quantias "investidas" na empresa de Madoff.
"Os recursos necessários para financiarem a Fundação Lappin desapareceram",
informam os responsáveis da organização, que oportunamente acrescentam terem despedido todos os colaboradores da dita.

escrito por Ya Allah

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VIVÓ'S ARTISTAS!

Alguns dos mais arrogantes bancos do mundo andaram pelo menos 25 anos a alimentar o esquema piramidal de Bernard Madorff, metendo mais de 50 biliões de dólares na mão do artista e recebendo gulosamente juros usurários. A actual falta de liquidez com que apesar das generosidades governamentais se debatem, forçou-os a deitarem abaixo os tais depósitozitos. Qual Dona Branca acossada pelos credores, o Bernardo teve que lhes confessar que há muitos anos pagava os juros aos porcos com o pelo dos ditos.

Não posso evitar de mandar outra sarrafada aos quatro grandes mestres do mundo – deloitte, price waterhouse, kpmg e ernst & young – que até ao passado dia 9, a troco de chorudíssimos honorários, sempre certificaram os balanços do artista.

E regozijo-me com a cena, pois talvez seja desta que a seita incompetente e odiosa de sanguessugas que medram porque os nossos governos lhes entregam grossas fatias do pib delegando nelas o "controle" das contas de todos os agentes económicos cuja dimensão ultrapassa a de merceeiros, pois talvez seja desta que se entalam a sério.

Inch Allah!

Vendas EmpregadosAno
PricewaterhouseCoopers$28.2bn146,7002008
Deloitte Touche Tohmatsu$27.4bn165,0002008
Ernst & Young$24.5bn130,0002008
KPMG$19.8bn123,0002007

escrito por Ya Allah

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A HISTÓRIA DAS COISAS

Uma outra história das coisas, na visão de Annie Leonard:

O original, em inglês, está AQUI.

Esta é a versão "dobrada" em castelhano:


escrito por ai.valhamedeus

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GREVE DOS TRANSPORTES E LÍNGUA PORTUGUESA

Não vou emitir opinião sobre a greve dos transportes, porque me falta visão económica
[eufemismo para a falta de conhecimentos]
do assunto. Limito-me a algumas evidências e constatações:
  1. estamos perante um movimento à margem da ANTRAN
    [a Associação diz que não faz sentido a greve, quando ela está em negociações com o governo; a Associação chegou a acordo com o governo, mas os grevistas discutem se aceitam os termos do acordo]
    e dos sindicatos. E isto faz-me lembrar os "movimentos espontâneos"
    [do SMS e do email]
    dos professores, aquando da movimentação geral destes, paralisada pelo acordo dos sindicatos com o ministério. E as diferenças entre trabalhadores por conta de outrem, como são os professores, e os agora grevistas talvez não seja tanta como poderia parecer à primeira vista: fico com a impressão de que os grevistas são, em muitos casos, patrões de si próprios
    [impressão confirmada por uma notícia segundo a qual 6% das empresas de transportes portuguesas têm 54% dos veículos. Se os números não são exactamente estes, que eu tenho a notícia de ouvido, é coisa parecida. É mais uma intuição minha esta de que a ANTRAN representará, institucionalmente, estes últimos].
  2. A situação quase aflitiva em que a greve colocou o país é a consequência
    [digo eu, que disto não tenho senão intuições]
    da falta de investimento num transporte mais limpo, ecologicamente, e mais barato: o transporte por caminho de ferro.

  3. A Sic Notícias noticiou há pouco a posição da oposição sobre o assunto e sintetizou-a, em rodapé, assim:
    "Oposição exige que Governo haja com firmeza".
    Sic!: haja. Pois!... Haja alguém que vigie estas calinadas
    [valha-nos Deus!]!
escrito por ai.valhamedeus

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AS LEIS DA ECONOMIA

O grande problema de Portugal é não ouvir as doutas opiniões de quem sabe.

Seja um exemplo: o de Ferraz da Costa. Acabo de o ouvir na Sic Notícias, a resolver com a maior das facilidades dois problemas importantes da actualidade. O primeiro foi o dos combustíveis. Os combustíveis estão a agitar vários sectores da economia; dos últimos,a ser agitados, o sector dos transportes por camião, com greves e cortes de estradas. Para o senhor Ferraz a solução estava aqui: aumentam os combustíveis? aumentam os transportes, em consonância. É claro que -- mas isto sou eu, que não percebo nada, a dizer -- aumentando o preço dos transportes, aumenta, em consonância, o preço das mercadorias transportadas
[deve ser por isso, ou por outra razão qualquer, que o café que costumo comprar subiu recentemente de 4,25€ para 4,49€].
O senhor Ferraz deveria era, depois, justificar por que é que não devem aumentar, em consonância, os ordenados de quem paga as mercadorias que aumentaram por ser transportadas com o combustível que aumentou.

A segunda solução sofre da mesma manha que esta. O governo da Madeira vai adaptar a lei do tabaco de modo a que a adaptação da lei, na prática, anule a lei. O senhor Ferraz entende: a Madeira tem interesses turísticos fortes
[e os turistas fogem, se os não deixam fumar à vontade].
O senhor Ferraz deveria era, depois, justificar por que é que os interesses dos turistas são mais fortes do que os interesses dos portugueses
[por que é que no Continente se não pode adaptar/anular a lei]
ou do que a força da lei.

Se o senhor Ferraz não explicar a segunda parte das explicações, explico eu: são as leis da economia. E as leis da economia não são feitas para favorecer toda a gente...

escrito por ai.valhamedeus

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...OU COMEM TODOS!

Belmiro de Azevedo é conhecido, mais do que por ser engenheiro, por ser especialista em diversas áreas, que vão da economia à educação. Ontem puxou as orelhas ao governo por este se ter manifestado, pela voz do ministro das Finanças, favorável a uma concertação europeia no que respeita aos salários dos gestores, bem como a uma moralização dos mesmos, «designadamente no sector público, que é aquele que mais depende das decisões do Governo».

As razões do senhor SONAE parecem ser pacíficas: a acção do governo deve limitar-se aos gestores públicos, porque apenas estes são pagos com dinheiros públicos. Faltou ao sr. engenheiro-economista explicar de onde vêm os dinheiros para pagar aos gestores das empresas privadas -- de onde vêm os dinheiros para pagar aos gestores da SONAE. Se o sr. engenheiro-economista pensa que saem do bolso dele, é altura de deixarmos de "frequentar" os Continentes, os Modelos, as Wortens... e talvez o sr. engenheiro-economista se lembre de um ditado popular que diz assim, textualmente: ou há moralidade ou comem(os) todos... E, mesmo que não pense, talvez aprenda que, se vivemos numa economia livre e aberta, como ele gosta de sublinhar, não vivemos
[ou não deveremos viver]
numa economia onde vale tudo. Onde vale coabitarem os que morrem de miséria e os que morrem de fartura.

escrito por ai.valhamedeus

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EX-CITAÇÕES * 59. os criminosos de Angola

Banco BIC1.
"Angola é gerida por criminosos".

"As casas mais ricas do mundo do mundo estão na baía de Luanda, são mais caras do que em Chelsea e Park Lane".

[Bob Geldof]

2.
"Geldof pode ter sido muito bom artista, mas revela uma grande ignorância quando fala sobre Angola".

[Joe Berardo]

3.
"Joe Berardo garantiu à Lusa que não tem negócios naquele país africano. [...] As ligações de Berardo a Angola têm, hoje, um nome: Millennium BCP, o maior banco privado português, do qual é um accionista de referência, assim como a Sonangol".

[IOL Diário]

4.
As declarações de Bob Geldof "são irresponsáveis e desconhecedoras da matéria".

[Mira Amaral, presidente do banco BIC Portugal, "irmão gémeo" do BIC Angola, com a mesma estrutura accionista: 25% são propriedade da empresária Isabel dos Santos, filha do presidente angolano Eduardo dos Santos]

escrito por ai.valhamedeus

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rapinados 3. boicotar?! 'tá bem, 'tá!

Boicotar a China?escrito por ai.valhamedeus

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AINDA JORGE COELHO

Segundo me disseram, não houve feudalismo em Portugal, uma vez que o poder central impediu ou impedia o nascimento dos senhores feudais, como os conhecemos na resto da Europa.

O que se discute no caso de Jorge Coelho é se ele deveria ou não assumir um cargo no domínio empresarial privado. Desde os incondicionais do sim, aos incondicionais do não, há de tudo.
Parece-me que, num país normal, com um forte sector privado independente do Estado, a nomeação de Coelho seria normal. Ninguém levantou problemas com a entrada de António Mexia no governo e a sua saída para a EDP. O problema de Jorge Coelho é que não se conhece qual o curriculum dele como gestor. Por outro lado, sabe-se da dependência das empresas

(o nosso “dinâmico” sector privado)
em relação ao Estado. E não é preciso lembrar o “saneamento” de Marcelo da TVI. E aí, sim, põe-se a questão de saber, como Pedro Norton o faz, se os accionistas da Engil não viram nele só e apenas o ágil político que pode obter bons negócios para a empresa. Só isto.

escrito por Carlos M. E. Lopes

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EX-CITAÇÕES * 55. nomeação natural

Jorge Coelho na Mota EngilDe um texto de opinião de Pedro Norton, publicado na Visão de 17 de Abril de 2008:

Coelho na Mota Engil, Vara no BCP, Pina Moura na Media Capital, Ferreira do Amaral na Lusoponte, Dias Loureiro na Sociedade Lusa de Negócios, são apenas a ponta de um icebergue que, volta e meia, agita as águas insalubres da política portuguesa. Antes que a inevitável paz podre regresse, vale a pena dedicar ainda duas linhas ao tema. Até porque o verdadeiro problema é mais vasto, mais profundo e infinitamente mais perigoso. O icebergue tem nome. E o nome é o insuportável peso do Estado na economia.
[...]
Bem vistas as coisas, a nomeação de Jorge Coelho é assombrosamente natural. Os accionistas da Mota Engil são competentes, racionais e inteligentes. E sabem ler muito bem os sinais do mercado. E o que o "mercado" paradoxalmente lhes diz é que precisam de um "especialista em Estado". Pois que não restem dúvidas: contrataram o melhor profissional que o "mercado" tem para lhes oferecer.
escrito por ai.valhamedeus

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