Para não esquecer...

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LUÍS, VÊ LÁ COMO FICO MELHOR...

[crónica de José Manuel Fernandes. Clicar na imagem para ler melhor]

O ex-apóstolo
[agora confesso cristão-novo de outras religiões],
também acerta na ignara figura do demissionário.

Pena que José Manuel Fernandes tenha demorado tanto tempo a descobrir o vácuo de tão prosaica personagem e o faça depois de lhe ter devotado fastidiosos elogios
[avaliação dos professores, lembram-se?].

[ó Luís, como é que eu fico melhor?]

escrito por Jerónimo Costa

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NO DIA DA "RAÇA"

Esta tarde, em Aveiro, 1200 crianças de vários jardins de infância e escolas irão recriar a História de Portugal dos últimos 100 anos. Para além de tudo indicar que será uma iniciativa interessante, foi ainda publicitada por o Bloco de Esquerda a ter questionado na Assembleia da República: tratar-se-ia de "recriar a Mocidade Portuguesa".

A polémica, no meu entender, surge porque este

[o da Mocidade Portuguesa e do chamado fascismo português]
é um dos nossos fantasmas de que ainda não fizemos o devido luto. E tenho dúvidas de que alguma vez o façamos; o fantasma ganha nova vida sempre que um qualquer Sócrates tome conta da governação. Explico-me.

Ninguém, em seu bom tino, muda para (o que acha) pior: quando se muda, muda-se para (o que se acha) melhor. Quando se muda

[ou se pretende mudar]
para o que aparentemente é mau, só pode haver uma razão: aquilo que se abandona está de-deitar-fora. Se troco um Mercedes por um "reles" Corsa, só pode ser porque o Mercedes está podre ou em vias disso.

Compreendo os que receiam a Mocidade Portuguesa.

Ninguém, em seu bom tino, pode querer um regime político que sustente uma Mocidade Portuguesa. Bem sei que há gente sem tino; mas nunca será gente maioritária

[e, portanto, nunca constituirá qualquer perigo],
num autêntico regime democrático: porque ninguém, em seu bom tino, preferirá um regime autoritário a um verdadeiro regime democrático, que respeite os valores com que se constrói a dignidade das pessoas. O que acontece é que esta democracia em que vivemos está podre.

Este regime político, também eu não o aceito: se isto é democracia, eu não sou democrata. E, em momentos como este, a ponderação de alternativas acaba por avivar fantasmas presumivelmente mortos.

escrito por ai.valhamedeus

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SÓCRATES E CHICO BUARQUE DE HOLANDA

Sócrates encontrou-se com Chico Buarque de Holanda no Brasil. O gabinete do primeiro ministro disse ter sido a pedido do cantor e escritor
(sim, escritor!).
Li até que o Chico Buarque teria pedido ao presidete Lula para proporcionar esse encontro. Chico Buarque veio desmentir e disse que foi a pedido de Sócrates. Não me custa a acreditar que esta tenha sido a versão verdadeira, a outra o resultado da megalomania do nosso primeiro ministro. E teria algum mal se tivesse assumido o seu gosto em se avistar com o Chico Buarque? Até lhe ficava bem. A outra assentava como uma luva na ideia de um líder carismático a quem, até as vedetas como Chico Buarque, querem conhecer de perto. Deu-se mal...

Ignoro a ideia que Chico Buarque tem ou tinha de Sócrates, mas agora pode ter a certeza que o homem mente compulsivamente.

escrito por Carlos M. E. Lopes

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ALDRABÕES

Um primeiro ministro que diz, há 4 anos, que não aumenta os impostos...

...um primeiro-ministro que diz, há um mês, que não quer aumentar impostos...

...um primeiro-ministro que aumenta impostos .- o que é?

Um mentiroso, um aldrabão, uma pessoa pouco séria, uma pessoa (?). É impensável pensar gente com esta gente...

Estou-me borrifando para se era possível fazer diferente. O que sei é que este "gajo" não deve merecer a confiança de ninguém. Tenho vergonha de ser governado por esta gente...
(incluindo Secretários de Estado de quem sou amigo).
escrito por Carlos M. E. Lopes

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RECEBIDO POR EMAIL -117- sigamos os gregos

Frase do dia:

"Se estamos mesmo destinados a seguir o caminho dos gregos, então comecemos por envenenar o Sócrates."
escrito por ai.valhamedeus [com um beijo para o Pedro]

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MEDIDAS CONTRA O ANALFABETISMO

Este não é o momento para falar de outra coisa que não seja a dívida pública e os anúncios da possibilidade de ficarmos declarados pobres a sério
[ainda que a propaganda possa aguentar mais algum tempo: para cortes como o do "13º mês" é conveniente que a propaganda actue mais em cima do acontecimento].
Este não seria, portanto, o momento adequado para recordar as grandes medidas do governo sócrates
[o actual e o primeiro],
como essas grandes oportunidades que foram
[que ainda são]
oferecidas aos portugueses: a grande medida para tirar os portugueses do analfabetismo. Apesar disso, lembremos
[que talvez nos faça bem. quero dizer, que talvez nos ajude a saltar para a rua, um dia destes, para correr com esta canalhada].

escrito por ai.valhamedeus [com um abraço para o Lima]

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PQTP

Os chifres dum ministro levaram-no à demissão.


Agora foi assim, com José Sócrates
[que, já se adivinha, não se demitirá]:

Por este contínuo abaixamento de nível, um dia destes, um deputado qualquer há-de responder a Sócrates
[num daqueles momentos em que justifica os apertos de cinto com a justiça social]
qualquer coisa do género: "justiça social, a puta que te pariu, pá!".

escrito por ai.valhamedeus

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JOSÉ TROCAS-TE

Speaker de cerimónia oficial apresentou o Primeiro-Ministro pelo nome que tem no contra Informação e chamou-lhe José Trocas-Te em vez de José Sócrates.


escrito por ai.valhamedeus

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PENSAMENTO PARA O FIM DE SEMANA

"Recessão é quando o vizinho perde o seu emprego,
depressão quando perdes o teu,
e recuperação quando Sócrates perder o dele."

escrito por ai.valhamedeus [com um abraço para o Paulo César]

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O MAL QUE O SOL FEZ

Rui Pedro Soares intentou uma providência cautelar para que o semanário O Sol não saísse
(gostaria de saber como isto se faz. Intentei uma na segunda-feira, dia 8, e foi marcada a audiência de testemunhas para 4 de Março…).
O Sol saiu, alegando que os valores em causa davam primazia à notícia que tinha a publicar, em detrimento dos valores que se pretendiam acautelar com a sua proibição.

Mas os efeitos colaterais da notícia foram terríveis, para o requerente. Veio-se a saber que Rui Pedro Soares era um boy do PS na administração da PT; que ganhava cerca de 2,5 milhões por ano; que não se lhe conheciam aptidões especiais para o cargo, além de ser membro do PS e, parece, defensor acérrimo de Sócrates - isto é, um boy em estado puro.

Agora já o Ganadeiro se sente encornado, o pessoal arrebitou a orelha e o pobre do Rui parece estar com o lugar tremido. Ana Gomes já disse que o marido não ganhava aquilo na sua vida. O alvoroço é grande e os accionistas já querem que o rapaz saia.

Tudo isto porque o homenzinho se mexeu, na defesa do seu bom nome. São os malefícios de quem se expõe ao Sol…

escrito por Carlos M. E. Lopes

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QUINTETO ACADÉMICO


escrito por ai.valhamedeus

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EXPIROU O PRAZO DE VALIDADE

O cerco vai-se fechando , ou porque “Expirou o prazo de validade”, ou “Porque sim”. Razões não faltam. Mas para quê catalogá-las? Freitas Cruz e Óscar Mascarenhas, ambos no JN,

[o tal que aparece alegadamente sob controlo nas escutas],
vão fazendo futurologia eminente. Quanto mais depressa melhor, até para o próprio.


Expirou o prazo de validade

Certamente nem o mais radical dos pessimistas deste país seria capaz de prever os lamentáveis contornos da semana terrível que acabamos de viver.

Fosse Portugal um país normal e estaríamos todos derrotados e sem outros horizontes para além da vergonha. Mas não somos um país normal: temos um fim-de-semana de Carnaval e futebol, cinema e "shopping", com almoço fora de casa e encerramento numa qualquer "volta dos tristes".

O que passou sobre as nossas cabeças, qual "tsunami" ainda há poucos anos inimaginável, não nos tirará o sono: estamos demasiadamente anestesiados e em declarada crise de valores para que os factos (alegados segundo a prudência em voga…) nos incomodem. Mas não era indispensável juntar uma crise política à económico-financeira.

O primeiro-ministro de Portugal, convidado a comentar as notícias que o envolvem (alegadamente, já agora…) em manobras inadmissíveis de interferência para controlar uma Televisão e vários outros órgãos de informação, não só nega os esclarecimentos que seria sua estrita obrigação prestar, como afirma que as tais conversas são assuntos privados.

Fala, até, de infâmia e crime para se referir às notícias: conforme já sabemos desde o velho Eça de Queirós, fazer a maldade não é mau, mau é que se saiba publicamente. Por isso se elimina o mensageiro: método difícil e arriscado (além de execrável), mas infelizmente compensador.

Ora, mesmo abstraindo do já longo histórico da péssima relação de José Sócrates com as opiniões de que não gosta, isto produz o retrato indiscutível de um político que, nas funções que desempenha, perdeu definitivamente o prazo de validade.
Só falta saber quando vai ser informado disso por quem pode (e deve!) fazê-lo.
[JN, 14 de Fev 2010]


MANIFESTOS & EXAGEROS

A sina de Pig-Pen

Charles M. Schulz, o criador dos Peanuts, concebeu, em 1954, uma nova personagem que, inspi­rada numa outra de O Deus das Moscas, de William Golding, “nunca teve nome”. Era apenas co­nhecido por Pig-Pen. Pig-Pen é um menino sempre sujo, move-se numa nuvem de poeira, fica instantânea e surpreendentemente sujo mal sai do banho, mas garante: “Estou sujo mas tenho pensamentos limpos.”

Sentimos ternura por ele, vemo-lo ví­tima da sujidade indesejada – mas pensa­mos duas vezes se o sentaríamos ao colo...

Assim sucede na política, quando alguém – por razões não importa se certas se erradas – colhe um estigma indelével. É indelével para a vida. Mal olhamos para a pessoa – logo surge a nu­vem de poeira, a chancela infamante, nada a fazer.

Nesta matéria, por culpas próprias e/ou alheias, José Sócrates atingiu o ponto de não retorno. Está den­tro da nuvem de Pig-Pen e dela não pode sair. Pode ter episódicos banhos de lindeza nas suas esmagadoras e consecutivas vitórias em facúndia parlamentar, mas mal acaba o encanto, lá retorna a nuvem.

Sócrates é agora um fardo. É justo ou injusto o que lhe está a acontecer? É irrelevante. Está a acontecer. Ele é o primeiro a não poder chorar pela injustiça, por­que é o retorno do bumerangue que lançou há cinco anos.

A filosofia política mais profunda a que José Sócra­tes conseguiu chegar foi a de que não interessam as acções praticadas, mas a imagem que delas ficam – e que os fins justificam os meios. Júpiter, quando que­ria perder os homens, enlouquecia-os primeiro. Só­crates lançou-nos num outro desvario, o de nos voltar uns contra os outros.

Há cinco anos que andamos a odiar-nos: aos juízes, aos funcionários, aos jornalistas, aos professores, a estes e àqueles, tantos que nem sei se também entram os frades e os monges neste rol de fel movido por uma in­veja instilada pelo “agarra que é privilegiado”.

(O aprendiz Paulo Portas anda a treinar este jogo de injectar ódio entre os que têm ou não o rendimento mínimo...)

Enchemo-nos uns aos outros de tanta poeira que já nem sabemos se ela está em torno do parceiro ou se se colou à nossa íris. Fala um juiz – desconfiamos, Fala um funcionário – resmoneamos – Fala um professor -rosnamos. Agora, fala Sócrates e acabamos a rilhar os dentes. Já nem sabemos porquê, nem precisamos. Porque sim já é uma boa razão.

Hora de sair. Se tiver a fidalguia de António Guterres, sai pelo seu pé.

Se não a tiver – cai. No exacto momento em que supostos amigos vão fingir agarrá-lo. “Oops… estava escorregadio", dirão. Como o Pig-Pen.
ÓSCAR MASCARENHAS jornalista
[JN, 15 de Fev de 2010]

escrito por Jerónimo Costa

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CENSURA OU IMPEDIMENTO DE UM CRIME?

Censura ou impedimento de um crime?
Penalistas ajudam a esclarecer.

Começo com uma declaração de interesse: José Sócrates,

[ainda]
primeiro-ministro de Portugal, irrita-me. Como cidadão, como português, como contribuinte sinto um profundo desdém pela forma sinuosa como este homem se tem conduzido e conduz os destinos do meu país. Em tempos, confesso, fiz enorme esforço no sentido de acolher as teses da conjura, da intriga, da campanha negra, da insídia, da maledicência contra a sua pessoa, que o próprio incansavelmente denunciava. Gastei nisso energia bastante; analisei argumentos, contra-argumentos e sujeitei alguns deles à difícil prova da verificabilidade. Pela lógica, cedendo à intuição, seguindo a experiência, conversando, testando a possibilidade de uma obnubilação pessoal, fui procurando indícios do meu “erro” e da forma “injusta” como poderia ter chegado a um julgamento tão exasperante dos seus actos e omissões. Não acolhi a única via que me colocaria, por certo, do lado da criatura: a fé. Porque a fé não admite dúvidas, não acolhe perguntas, não alimenta suspeitas. Será também esse o único itinerário que me permite compreender que tantos dos seus correligionários, apesar de tantas e tão graves falhas, continuem a vê-lo impoluto guardião de uma capoeira onde ele é a principal raposa.
Desde o curso de engenharia, que se tornou, até para um seu desqualificado ministro, motivo de troça proverbial, passando pelo inglês técnico, feito por fax, pelas quatro “cadeiras” sujeitas (?) a exame pelo mesmo professor, pelo diploma passado ao Domingo; pelo encerramento da Universidade que o diplomou, pela rasura em documento oficial na AR, tudo bastante mal explicado, diga-se em abono da verdade, não da verdade intangível e absoluta, mas da verdade dos factos. Depois surgiu o ainda não convenientemente esclarecido aterro da Cova da Beira; os apartamentos burilados nos offshores, a assinatura dos projectos de arquitectura no Concelho da Guarda; o mal explicado caso “Freeport” e last but not least, o famoso e singular caso das escutas, qual happy end, catapultando para o fundo figuras gradas da justiça que publicamente se desentendem num passa culpas insuportável.

Pinto de Sousa, uma vez mais, de forma despudorada, vem reclamar contra o desrespeito de uma formalidade: a publicação das escutas constitui um crime assente na violação do segredo de justiça e, por isso, o seu valor é nulo. Preferia que o primeiro-ministro do meu país desmentisse o que as escutas alegadamente contêm e não se refugiasse no incumprimento, naturalmente grave de uma formalidade, mandando às malvas a substância intolerável que as mesmas acolhem. Também aqui fui à procura de outras explicações para a dúvida subsistente: o primeiro-ministro, escutado no processo “face oculta”, não responde, ao menos politicamente, só porque as escutas estão feridas de nulidade, embora existam indícios de alegadamente os actos terem sido praticados? O JN de 12 de Fevereiro foi à procura do entendimento e ao contrário do que o título pode fazer crer, só um penalista acolhe resquícios da tese socrática; os outros são a favor da divulgação e, não havendo desmentido, da queda eminente ou da justificação, se ainda existir, urgente. Vejamos:
Penalistas divididos sobre providência
Censura judicial prévia ou o impedimento de um crime?
gina@jn.pt

Um acto de "censura judicial inconsti­tucional" e “judicialmente inadmissí­vel” ou a defesa intransigente do se­gredo de justiça. Penalistas ouvidos pelo |N dividem-se em relação à pro­vidência cautelar interposta para im­pedir a publicação, hoje, do “Sol”.

Para Jónatas Machado, profes­sor de Direito na Universidade de Coimbra, o que está em causa é uma "gravíssima violação do di­reito à liberdade de expressão" e uma "censura político-administrativa judicial" que pretende tra­var a publicação de notícias e a discussão de assuntos “de mani­festo interesse público”. Neste caso, a divulgação de escutas te­lefónicas que, alegadamente, pro­vam o envolvimento do primeiro-ministro num plano de controlo da comunicação social.

Na óptica do professor, trata-se de uma matéria de “manifesto in­teresse público”, pelo que a inter­posição de uma providência cau­telar por parte de um dos visados "é uma forma de censura judicial prévia, que é inconstitucional". No livro “Liberdade de Expressão, Dimensões Constitucionais da Esfera Pública do Sistema Social", defende que a intervenção prévia deve restringir-se a casos de "vio­lação grave, intolerável e irrepa­rável dos direitos de personalida­de”, não sendo aplicável quando estão em causa assuntos de "inte­resse público relevante", como en­tende ser o caso.

“Não podemos ficar distraídos com 'questõeszecas' como o se­gredo de justiça e a defesa do bom nome e da reputação", diz Jónatas Machado, lembrando que já há ca­sos anteriores em que o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem deu razão a jornalistas que tinham sido condenados em Portugal por violação do segredo de justiça. "Infelizmente, os nossos juízes são reincidentes a atentar contra a liberdade de expressão”, lamenta.

Também Paulo Pinto de Albu­querque considera que "qualquer medida restritiva da liberdade dos jornalistas é ilegal e judicialmen­te inadmissível". O professor na Universidade Católica não tem dúvidas de que esta decisão vai "acabar por gerar responsabilida­de civil para o Estado português" com "mais uma condenação" no Tribunal Europeu. O penalista en­tende que as jornalistas do "Sol" "não cometeram qualquer crime", porque "agiram de forma justifi­cada, ao abrigo dos direitos da li­berdade de Imprensa e do exercí­cio da profissão de jornalista".

Recusando esta visão, Germa­no Marques da Silva, também da Católica, insiste que a providên­cia cautelar "não atenta contra a “Liberdade de Imprensa”. O pena­lista lembra que “não há direito nenhum que não tenha limites”.

A “ponderação" do juiz tem de ser feita em função de cada caso. Estando em causa o crime de vio­lação do segredo de justiça, Ger­mano Marques da Silva entende que o juiz tem de escolher "o mal menor”.
[JN, 12 de Fev 2010]

escrito por Jerónimo Costa

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A NOTÍCIA DO DIA


Sócrates feliz com o casamento gay?!


Malandrice do Correio da Manhã...

escrito por ai.valhamedeus

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ANIMAIS VENENOSOS

José Socras é um gajo azarento. Não lhe bastavam todas as hiper-conhecidas invenções relacionadas com o dossiê Freeport
[com estórias em que, de tão incríveis, ninguém pode acreditar]
-- agora os seus inimigos decidiram expor, precisamente no Freeport, os bichos mais venenosos. Um gajo qualquer ligado à iniciativa anunciava, num noticiário televisivo, qual era, dos animais enjaulados, o mais venenoso...

...dizia isso só para disfarçar, como se percebe: ele, como muita gente do género da Moura Guedes, sabe que o mais venenoso dos animais Freeport ainda está por enjaular
[até têm já o cartaz, de que me enviaram cópia, para o publicitar nos espectáculos]...
escrito por ai.valhamedeus

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HOJE É O DIA!

Sócrates, fora!O dia de lembrar todas as maldades que este governo nos fez. Ele próprio, na pessoa da ministra da Educação, do Valter, do Pedreira. Ou do Santos que gosta de malhar na esquerda. Ou daquela directora da DREN que arquivava "tudo o que tem saído na comunicação social, nos blogues, ofícios, em tomadas de posição, em artigos de opinião" e só num ano e só na área da DREN abriu 778 processos...

Tudo coordenado pelo presidente do Conselho que se marimbou expressamente para as manifestações, mesmo quando foram o que se sabe. Que desgovernou um país que já antes da desculpa da crise tinha 2,1 milhões de pobres em cerca de 10 milhões de habitantes, enquanto o homem mais rico duplicava a sua fortuna. Um país onde a polícia visitou sedes dos sindicatos e o governo diz não haver qualquer infracção. Onde o governo fez apresentações de quadros interactivos com crianças alugadas por 30€. Onde as delações aumentaram como nunca se tinha visto. Onde, na saúde, o governo aumentou as taxas moderadores já existentes e introduziu novas taxas.

O dia de lembrar os tempos que nos mantiveram congelados. Lembrar as decisões que impedem a maioria dos professores de chegar ao topo da carreira. Os centros de saúde que fecharam. Os cintos que nos mandaram apertar enquanto os lucros das grandes empresas subiam. As medidas para baixar as pensões em 40% até 2030. Os funcionários públicos a quem foi negada a aposentação, mesmo doentes em fase crítica. Uma licenciatura em engenharia tirada ao domingo e uma coisa esquisita chamada Freeport e os sobrinhos que vão viajar. As titularidades sem jeito dos professores. As condenações em tribunal de ilegalidades como as relativas a exames do 12º ano...

O dia de acabar com isto tudo. Com o governo autor disto tudo. Com o partido que quer formar novo governo igual a este.

O dia de NÃO VOTAR PS!

escrito por ai.valhamedeus

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PENALIZAR O PS

O Correio da manhã diz que foi um milhar.



escrito por ai.valhamedeus

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O VOTO DO SENHOR BASTONÁRIO

No Público de hoje, numa crónica anunciada como a última, José Miguel Júdice (JMJ) proclama que votará no PS
[ou antes, em José Sócrates].
É um texto interessante sobretudo para quem ainda considere que o presidente do Conselho é de esquerda.

O argumento
[ou o álibi?]
principal do cronista é que é necessário continuar com o espírito reformista iniciado pelo governo ora moribundo
[o adjectivo, obviamente, é meu e não do senhor bastonário]
e só José Sócrates o pode fazer. E aqui temos o primeiro naco de prosa significativo (os negritos são todos meus): o bastonário encontra no seu candidato
"uma vontade reformista que ninguém antes dele teve com tanta intensidade (excepção feita a Sá Carneiro, que só governou um ano)".
E, após esta comparação inesperada entre os 2 grandes estadistas,
[Sócrates ainda pensará que está para nascer um primeiro ministro como ele?],
continua: "É certo que estou algo desiludido pela diminuição do ímpeto reformista, que compreendo, mas lamento. Espero que depois das eleições ele volte a tentar retomar o processo reformista e que o PSD se não coloque na posição negativista que o tem caracterizado, pois agora já não há maioria absoluta para fazer aprovar tudo sem necessidade do PSD apoiar, mesmo quando concorde".

As arengações do bastonário terminam com um juramento solene: "Tudo medido,
[esclareço eu que no tudo JMJ não inclui razões que poderão ter sido decisivas na sua decisão; por exemplo, o namoro que o pê-èsse lhe fez, designadamente, através da atribuição de um ou outro carguito. Lembram-se?]
e nesse pressuposto, vou dar o meu voto ao PS - pela primeira vez em eleições legislativas. Será um voto em José Sócrates, que fique claro. E que não voltarei a dar no futuro se o ímpeto reformista
["psicanaliticamente" curioso este ímpeto bem como a sua repetição]
que espero se não vier a concretizar. Digamos que é um voto receoso, mas com esperança. Julgo, aliás, que será assim o voto de muitos portugueses moderados. Que pouco precisam para si, mas que muito querem para Portugal e para os seus filhos e netos".

Portanto, se o cronista moribundo
[Do próprio: Vou interromper a minha colaboração com o PÚBLICO a partir de hoje]
tem razão, muitos dos votos no pê-èsse de Pinto de Sousa serão de gente moderada e de gente que pouco precisa
[esta gente que pouco precisa, por norma, precisa que os outros não precisem de muito. E sobretudo que o não tenham. Para que eles continuem a não precisar, por ter. Embora precisem de mordomos socratinos. Isto sou eu a dizer...].
escrito por ai.valhamedeus

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AVIVAR A MEMÓRIA [7]

Mister Sócrates ou Doctor José?



escrito por ai.valhamedeus

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QUEM É O MACACO?

Fui hoje ao Forum Algarve, a Faro. À entrada do Jumbo está um placard com duas facturas. Uma do Jumbo, outra do Modelo. A do Jumbo, para os mesmos produtos. A factura do Jumbo era mais barata cerca de 8 euros em 29 (factura do Modelo). A aldrabice começava pelo facto de os produtos não serem das mesmas marcas. A segunda é que, só a mochila, era mais cara no Modelo mais do que os 8 euros
(a do Jumbo era a popular e a do Modelo era de marca)
Jumbo macacoda diferença das facturas. Afinal quem é o macaco?

No outro dia, na discussão sobre as medidas concretas entre o governo de Sócrates e do Portas ficou-se com a mesma ideia. Sócrates apresentava uma série de medidas vantajosas, Portas também. Medidas diferentes, resultados diferentes. Aqui são os dois macacos.

O que mais abomino no Sócrates e outros sacripantas é que Sócrates se apresentou como não aumentando impostos. Aumentou todos! Só por isso deveria o Presidente da República demiti-lo.

Macacos!

escrito por Carlos M. E. Lopes

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