Mostrar mensagens com a etiqueta internet. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta internet. Mostrar todas as mensagens

12.5.15

um pouco mais de pudor, por favor

Cyanide and Happiness © Explosm.net

Imaginemos. Imaginemos que alguém tem pretensão de concorrer a um concurso público. Imaginemos que esse alguém é licenciado em Direito. Imaginemos que esse alguém questiona se o prazo de 15 dias (fixado no aviso de abertura do tal concurso público) para envio das candidaturas se conta em dias seguidos ou em dias úteis.

Agora, cessemos de imaginar e vamos a factos. Um aviso de abertura de um concurso público é um acto administrativo. Direito e Processo Administrativo é uma cadeira do 2.º ano da licenciatura em Direito. Nessa cadeira, estuda-se o modo de contagem dos prazos fixados por acto administrativo. É suposto que alguém que seja aprovado nessa cadeira (e isso é imprescindível para se ser licenciado em Direito) saiba contar os prazos. Aliás, a contagem dos prazos é o básico-mais-básico-do-mais-basicozinho-que-há das cadeiras de direito processual.

Continuemos nos factos. O tal alguém de que falei acima usa o Facebook para dizer que pretende concorrer ao concurso público e para questionar num grupo de juristas como é que se conta o prazo, de modo a saber até quando pode concorrer. Duas almas piedosas respondem-lhe, uma delas fazendo mesmo a contagem do prazo e dizendo-lhe que tem de enviar a candidatura até ao dia "x". O alguém agradece a resposta da alma caridosa, com ponto de exclamação e tudo.

O que é que me incomoda nesta situação? Não, não é o facto de alguém licenciado em Direito não saber contar um prazo administrativo. O que me incomoda é o despudor que esse alguém tem em exibir essa sua ignorância num grupo do Facebook, à vista de qualquer membro que o integre. Uma pesquisa no Google por "como se contam os prazos em direito administrativo" ter-lhe-ia dado a resposta e eu não teria de ser confrontada com aquela tristeza de comentário/pergunta.

Já não chega eu ter de levar com gente que come de boca aberta, com gente que pousa os talheres no prato para fora, com gente que arrota no meio da rua, com gente que cospe para o chão, com gente que não toma banho, com gente que deita lixo para o chão, com gente que estaciona o carro a ocupar dois lugares, com tipos que urinam para as paredes das casas que não são deles, já não me basta ter de levar com o despudor da exibição de uma gigantesca falta de educação desta gente, ainda tenho de levar com o despudor da exibição da ignorância de aspectos básicos por parte de juristas com demasiada preguiça para ir ler a lei (ou pesquisar no Google, D'us meu!)?

Recuso-me. Recuso-me a assistir a estas demonstrações de ignorância e de preguiça intelectual. Por favor, fazei como eu: quando não souberdes alguma coisa (e são incontáveis as que eu não sei), procurai a resposta por vós mesmos, nos livros, na internet, perguntai à Mãe, ao cão, ao gato, ao periquito, mas não me obrigueis a assistir ao espectáculo decadente do vosso desavergonhado comodismo mental.

© [m.m.b.]

24.4.14

"nosotras que no somos como las demás"


Lupita Nyong'o por © Christian MacDonald para a «Vogue» [Jan. 2014]
[Talvez o vestido não seja inocente.]

Escreve Tânia Jesus, hoje, no «Público Life&Style», a propósito da distinção de Lupita Nyong'o pela revista "People" como a mulher mais bonita do mundo em 2014: «Este prémio da revista People, lançado em 1990, até 2014, só tinha sido entregue por três vezes a mulheres não caucasianas [...]».

Atente-se na subtileza da linguagem: «mulheres não caucasianas», como se o mundo se dividisse entre «mulheres caucasianas» e todas as outras que o não são. Interrogo-me sobre a necessidade da divisão, sobre a infelicidade da distinção, sobre o preconceito que evidencia a qualificação pela negativa.

Se optaram por definir algo pela negativa, interrogo-me, ainda, porque não optaram também por dizer que o prémio só distingue «não homens», já agora. Seria só mais evidentemente ridículo, mas, pelo menos, mais ridiculamente coerente.

[Nota: «Nosotras que no somos como las demás» é o título de um livro que Lucía Etxebarría publicou em 1999.]

© [m.m.b.]

15.3.11

heróis de nós mesmos

fonte: visto aqui

A propósito dos blogues ditos pessoais, uma grande Amiga minha (sem dúvida, das maiores que tenho), disse-me há tempos que é preciso ser muito maturo e muito contido para conseguir escrever sobre o que se sente sem evidenciar as próprias fragilidades. «Obviamente», dizia-me, «não é para todos». Para não variar muito, reconheço-lhe inteira razão no que diz.

Julgo que a maturidade e a contenção de que a minha Amiga falava nada têm que ver com a idade, nem com as circunstâncias de vida das pessoas, nem com a arte e o engenho para a escrita, mas sim com o modo como as pessoas estão (bem ou mal) estruturadas. Desnudar as fragilidades em forma de escrito, clamar aos sete ventos o quanto se está a sofrer para, com isso, exercer pressão sobre o alegado causador do sofrimento é, no dizer dessa minha querida Amiga, uma forma como outra qualquer de chamar à atenção. Porque, diz ela também, quanto mais desgraçadinho se diz que se é, mais simpatia se gera. E há gente que se basta com isso, porque é precisamente isso que procura.

Sucede que essa simpatia só é gerada em quem se limita a ler e não se dá ao trabalho (ou não tem a habilidade) de desconstruir o que é escrito. Regra geral, só se colhe a simpatia de quem não tem lá muitos dedos de testa e, porque não sabe viver as suas próprias dores e amarguras de outra forma, também adopta o registo do «coitadinho a quem tudo corre mal» e que tanto jeito dá para zurzir contra o mundo, principalmente quando centrarmo-nos no sofrimento que vivemos nos ajuda a não encarar a nossa própria responsabilidade na causa desse sofrimento.

É bem verdade que atraímos aquilo que procuramos. Quem adopta o discurso do «ai que mal que eu estou» só atrai gente que, em idênticas circunstâncias, também acha que a única saída é chorar pelos cantos. A dado passo, já ninguém sente mais nada por aquela pessoa a não ser pena e, nessas situações, a pena alheia é tão útil como um penso rápido sobre uma ferida profunda. A única coisa que ela dá ao sofredor é uma zona de conforto momentânea, que rapidamente se esfuma no ar. Logo a seguir, lá tem o desgraçadinho de ir a correr chorar-se um pouco mais, para que venha de lá outra pancadinha nas costas, mais uns minutos de sensação de que há alguém no mundo que o compreende e está solidário consigo. E isto torna-se um ciclo vicioso, um registo permanente, cansativo, vazio, desprovido de qualquer substância, registo esse infelizmente tão frequente em tantos blogues, internet fora.

É muito tramado ter de curar as feridas sozinho, lambê-las como fazem os cães, ficar no silêncio a ranger os dentes, adormecer e acordar com os olhos esbugalhados ao longo de meses e, mesmo assim, durante todo esse tempo, sair à rua com a cabeça erguida. É muito mais fácil exibir com alarido os cortes sangrantes, esperar deitado no chão que venha de lá alguém fazer o curativo, carpir com estardalhaço as mágoas, dizer que não se dorme e mostrar profundas olheiras, enfiar-se em casa e esperar lá pelas visitas que haverão de levar a canja de galinha à cama. Mais fácil, de facto, mas muito menos dignificante.

A diferença entre os que fazem uma e outra coisa é a mesma que distingue os heróis dos cobardes. Heróis são aqueles que, mesmo debaixo de fogo, não abandonam o campo de batalha, são os que são baleados mas não tombam à primeira, nem à segunda, nem à terceira, são os que não perdem tempo a tentar colher a simpatia alheia, à espera que alguém lhes venha dizer palavrinhas de conforto enquanto eles esperneiam no chão, mas que se fazem à vida porque sabem que só eles mesmos é que podem fazer algo por si e pôr-se de pé novamente. Heróis são os que, quando tudo o que apetecia era ficar mergulhado no desespero e na solidão, saem da cama todos os dias, ainda que a muito custo, para enfrentar os amigos que não sabem (nem têm de saber) o que se passa, os colegas de trabalho e as suas manias irritantes, a família a quem se oculta a dor por protecção, os desconhecidos que merecem amabilidade, ainda que amável seja a última coisa que apetece ser naquelas circunstâncias. Heróis são os que preferem partir a dobrar, os que preferem cortar o mal pela raiz a alimentar coisas moribundas ou dissimuladas, os que preferem dar e receber indiferença à pena, os que fazem das tripas coração para suportar os dias um atrás do outro quase desfeitos, mas não acabados, os que são capazes de falar do que sentem sem se vitimizarem em cada frase que dizem ou escrevem.

Nos momentos de crise, nos momentos de tragédia pessoal, temos de ser héróis de nós mesmos, heróis da nossa salvação das desgraças a que a vida nos conduziu, sem questionar se o que nos está a suceder é justo ou merecido. As mais das vezes não é, mas isso é o que menos importa. O que importa é que nos aguentemos na tempestade até à bonança, que sobrevivamos ao conflito até que cheguem as tréguas e isso não se alcança com dramas, penas e pancadinhas nas costas. Isso faz-se tendo coluna vertebral, bom-senso e discrição - a tal maturidade e contenção de que falava a minha sábia Amiga. O resto são floreados decadentes, disparates voláteis, palavreado atirado para o ar do qual, daqui a uns anos, todos, até os que o disseram ou escreveram, haveremos de rir muito.

© [m.m. botelho]

2.3.11

tão fofinhos que eles são

fonte: visto aqui

Tenho cada vez menos pachorra para "a fogueira das vaidades", cada vez menos pachorra para assistir ao desfilar de reis e rainhas que vão nus à luz dos holofotes sob os quais se colocam, sabe-se lá se intencionalmente, se porque a cabecinha não dá para mais. Por enquanto, ainda me divirto a topar as diferenças avassaladoras entre as posturas das pessoas que estão em situações com alguns pontos de contacto. Há os bons malandros, os meramente malandros e os que nunca passarão de aspirantes. Por enquanto, ainda vai tendo graça perceber quem são uns e os outros, ainda me vai rasgando um sorriso assistir ao espernear infantil dos "wannabe" em desespero de causa, tão fofinhos que eles são. Mais do que isso não, porque não há por que levar certas coisas muito a sério. Até porque haveremos todos - todinhos - de morrer um dia, não é? Pois é.

© [m.m. botelho]

28.2.11

mais transparente e fiável

fonte: visto aqui

O Facebook ideal não se bastaria com a possibilidade de criar redes de "amigos". Permitiria, igualmente, catalogar certos indivíduos como "inimigos". No mínimo, cada utilizador deveria poder distinguir entre "bons amigos", "pseudo-amigos que só nos enviam e a quem só enviamos sms no anos e no Natal", "conhecidos", "tipos que gostam de fingir que são nossos amigos, mas não são", "sujeitos que já foram nossos amigos, mas que se portaram mal connosco", "gente que não vale um chavelho e por isso não interessa nem ao Menino Jesus", "malta que até era em condições, mas depois se estragou", etc.. Se assim fosse, ficaríamos todos a saber o que realmente pensam sobre nós e o que nós realmente pensamos sobre os outros. Seria tudo muito mais transparente e fiável. Deveria ser assim no Facebook, porque, afinal de contas, é assim na vida real.

© [m.m. botelho]

9.2.11

beijos escritos

Consta que, nos primórdios da descoberta pelo povo desse interessante objecto que é o telemóvel, isto é, quando a coisa se tornou de tal modo comum que mais do que cinco dos conhecidos de cada um de nós passaram a ser ostensivos possuidores do dito bicho, se vulgarizou a troca de mensagens curtas, vulgo sms. Visto que as operadoras estabeleceram como limite máximo de caracteres para cada sms o interessante número de 140 (que deve ser mítico, já que é o mesmo estabelecido para os mais modernos tweets), e visto que os primitivos aparelhos apenas permitiam o envio de um sms de cada vez, o povo rapidamente percebeu que poderia poupar trabalho e uns tostões se abreviasse certas palavras. E assim se propagou a castradora moda de suprimir as vogais.

Um dos desgraçados termos que passou a ser alvo das abreviaturas foi a palavra "beijos" que, provavelmente por, regra geral, ser a última palavra a ser escrita, rapidamente deu lugar a um curtíssimo "bjs". Uma pena.

Escrever "beijos" jamais será igual a dá-los. Por muito escritos que estejam, não há letras que substituam o contacto entre a pele do destinatário e os lábios do remetente da mensagem. Logo, escrever "beijos" já é, por si só, limitado nos efeitos. Abreviar o termo torna a coisa ainda mais escassa. Não são dados, mas também já nem sequer são escritos: são tão-somente abreviados, compactados em três caracteres, muito apertadinhos, muito pequeninos, muito desenxabidos.

Por isso, sempre fui muito resistente ao uso desta pseudo-expressão, em particular. A princípio, porque "bjs" me sabia a pouco. Depois, progressivamente, fui desenvolvendo uma aversão à abreviatura porque passei a vê-la como um gesto de quem não está muito preocupado no modo como se despede, de alguém que beija mas de fugida, à pressa, desleixadamente e se há momento confrangedor e desagradável é o da despedida apressada, o do beijo atirado à sorte, o do acenar de costas voltadas.

Felizmente, à medida que eu e os meus fomos acrescentando anos à idade, deixámos de usar esta abreviatura, quero crer, porque passámos a ser mais sensíveis ao modo como terminamos os "encontros via sms", porque passámos a dar mais importância ao remate dos contactos que estabelecemos, porque passámos a ser mais atenciosos com os destinatários dos nossos escritos.

Por isso, não é senão com estranheza que vejo que há quem, tendo mais do que quinze anos, insista em utilizar a abreviatura. Pior do que isso: que há quem, tendo mais do que quinze anos, use a abreviatura nos sms que manda de borla, nos e-mails, nos comentários de blogues ou do Facebook, ou seja, em circunstâncias onde deixou de justificar-se a poupança de caracteres. Sendo que não se aplica o critério da racionalidade económica, só pode explicar-se o "bjs" por preguiça, por conformismo ou por desleixo, tudo coisas que, se ainda vamos tolerando nos adolescentes, já não temos tanta pachorra para aceitar na malta mais crescidinha.

Pela minha parte, nos escritos que me são dirigidos, prefiro mil vezes que não escrevam nada do que escrevam "bjs". Ao fim e ao cabo, o efeito é o mesmo: é tão insípida uma mensagem selada com aquela abreviatura como uma mensagem em que o remetente nada diz. Porque um "bjs" não é uma despedida, não é um beijo, não é nada, é uma trapalhada metida à pressa que eu, nesta fase da vida, não só dispenso bem como rejeito veementemente.

Ainda que seja por escrito, gosto de ser beijada com cuidado, com ternura, com atenção. É que, mesmo por escrito, não me beija quem quer, beija apenas quem eu deixo e, para isso, tem de beijar nada mais, nada menos do que muito, muito bem.

© [m.m. botelho]

30.7.09

ortograficamente incorrecto

Daquilo que me tem sido dado a ler, creio que o jornal i tem melhorado bastante desde o seu lançamento, quer no que respeita à pertinência, diversidade e actualidade das notícias, quer no que toca à qualidade escrita dessas notícias. Todavia, volta e meia os artigos são publicados com erros ortográficos, por vezes até nos títulos, mas como se não chegasse isso para conferir uma marca de desleixo à publicação, tudo se agrava quando os mesmos erros são repetidos.
É o caso do termo «discriminação», que na versão online do jornal aparece frequentemente escrita com «e», como aconteceu numa entrevista a Gabriel Olim publicada hoje («Gays que não se assumam devem ser processados»).

[clicar para ver melhor]

Ora, o termo «descriminação» existe (refere-se a deixar de considerar determinado acto como um ilícito criminal, "des-criminar") e por isso não é corrigido pelos correctores ortográficos automáticos, mas tem um significado bem diverso de «discriminação».
Já vai sendo tempo de este erro ser banido, mais que não seja, da imprensa escrita, onde o mínimo que se espera é que os artigos sejam... ortograficamente correctos.

© Marta Madalena Botelho

14.1.09

tempos modernos

Através dessa maravilhosa plataforma que é o Facebook, uma espécie de Hi5 para gente crescida - com menos imagens, perfis não personalizáveis (o que os torna muito menos expostos à piroseira) e aos quais não é possível adicionar música - fico a saber que um dos meus amigos «went from being "in a relationship" to "single"». E assim percebi que, indubitavelmente, eis-nos chegados aos tempos modernos: o melhor modo de evitar que os amigos nos perguntem pelas pessoas com quem estivemos/vivemos em estado de graça mas entretanto deixámos de estar/viver, causando situações embaraçosas pelas quais certamente já todos passámos, é comunicar isso mesmo em todas as redes sociais de que façamos parte. Avisar por e-mail ou sms também serve, claro, mas, convenhamos, está longe de ser tão... moderno.

© [m.m. botelho]

eu

[m.m. botelho] || Marta Madalena Botelho
blogues: viagens interditas [textos] || vermelho.intermitente [textos]
e-mail: viagensinterditas @ gmail . com [remover os espaços]

blogues

os meus refúgios || 2 dedos de conversa || 30 and broke || a causa foi modificada [off] || a cidade dos prodígios || a cidade surpreendente || a curva da estrada || a destreza das dúvidas || a dobra do grito || a livreira anarquista || a mulher que viveu duas vezes || a outra face da cidade surpreendente || a minha vida não é isto || a montanha mágica || a namorada de wittgenstein || a natureza do mal || a tempo e a desmodo || a terceira noite || as folhas ardem || aba da causa || adufe || ágrafo || ainda não começámos a pensar || albergue dos danados || alexandre soares silva [off] || almocreve das petas [off] || animais domésticos || associação josé afonso || ana de amsterdam || antónio sousa homem || atum bisnaga || avatares de um desejo || beira-tejo || blecaute-boi || bibliotecário de babel || blogtailors || blogue do jornal de letras || bolha || bomba inteligente || cadeirão voltaire || café central || casadeosso || causa nossa || ciberescritas || cibertúlia || cine highlife || cinerama || coisas do arco da velha || complexidade e contradição || córtex frontal [off] || crítico musical [off] || dados pessoais || da literatura || devaneios || diário de sombras || dias assim || dias felizes || dias im[perfeitos] || dias úteis || educação irracional || entre estantes || explodingdog > building a world || f, world [guests only] || fogo posto || francisco josé viegas - crónicas || french kissin' || gato vadio [livraria] || guilhermina suggia || guitarra de coimbra 4 [off] || húmus. blogue rascunho.net || il miglior fabbro || imitation of life || indústrias culturais || inércia introversão intusiasmo || insónia || interlúdio || irmão lúcia || jugular || lei e ordem || lei seca [guests only] || leitura partilhada || ler || literatura e arte || little black spot || made in lisbon || maiúsculas [off] || mais actual || medo do medo || menina limão || menino mau || miss pearls || modus vivendi || monsieur|ego || moody swing || morfina || mundo pessoa || noite americana || nuno gomes lopes || nu singular || o amigo do povo || o café dos loucos || o mundo de cláudia || o que cai dos dias || os livros ardem mal || os meus livros || oldies and goldies || orgia literária || ouriquense || paulo pimenta diários || pedro rolo duarte || pequenas viagens || photospathos || pipoco mais salgado || pó dos livros || poesia || poesia & lda. || poetry café || ponto media || poros || porto (.) ponto || postcard blues [off] || post secret || p.q.p. bach || pura coincidência || quadripolaridades || quarta república || quarto interior || quatro caminhos || quintas de leitura || rua da judiaria || saídos da concha || são mamede - cae de guimarães || sem compromisso || semicírculo || sem pénis nem inveja || sem-se-ver || sound + vision || teatro anatómico || the ballad of the broken birdie || the sartorialist || theoria poiesis praxis || theatro circo || there's only 1 alice || torreão sul || ultraperiférico || um amor atrevido || um blog sobre kleist || um voo cego a nada || vida breve || vidro duplo || vodka 7 || vontade indómita || voz do deserto || we'll always have paris || zarp.blog

cultura e lazer

agenda cultural de braga || agenda cultura de évora || agenda cultural de lisboa || agenda cultural do porto || agenda cultural do ministério da cultura || agenda cultural da universidade de coimbra || agenda de concertos - epilepsia emocional || amo.te || biblioteca nacional || CAE figueira da foz || café guarany || café majestic || café teatro real feitorya || caixa de fantasia || casa agrícola || casa das artes de vila nova de famalicão || casa da música || centro cultural de belém || centro nacional de cultura || centro português de fotografia || cinecartaz || cinema 2000 || cinema passos manuel || cinema português || cinemas medeia || cinemateca portuguesa || clube de leituras || clube literário do porto || clube português artes e ideias || coliseu do porto || coliseu dos recreios || companhia nacional de bailado || culturgest || culturgest porto || culturporto [rivoli] || culturweb || delegação regional da cultura do alentejo || delegação regional da cultura do algarve || delegação regional da cultura do centro || delegação regional da cultura do norte || e-cultura || egeac || era uma vez no porto || europarque || fábrica de conteúdos || fonoteca || fundação calouste gulbenkian || fundação de serralves || fundação engenheiro antónio almeida || fundação mário soares || galeria zé dos bois || hard club || instituto das artes || instituto do cinema, audiovisual e multimédia || instituto português da fotografia || instituto português do livro e da biblioteca || maus hábitos || mercado das artes || mercado negro || museu nacional soares dos reis || o porto cool || plano b || porto XXI || rede cultural || santiago alquimista || são mamede - centro de artes e espectáculos de guimarães || sapo cultura || serviço de música da fundação calouste gulbenkian || teatro académico gil vicente || teatro aveirense || teatro do campo alegre || theatro circo || teatro helena sá e costa || teatro municipal da guarda || teatro nacional de são carlos || teatro nacional de são joão || teatropólis || ticketline || trintaeum. café concerto rivoli

leituras e informação

365 [revista] || a cabra - jornal universitário de coimbra || a oficina [centro cultural vila flor - guimarães] || a phala || afrodite [editora] || águas furtadas [revista] || angelus novus [editora] || arquitectura viva || arte capital || assírio & alvim [editora] || associação guilhermina suggia || attitude [revista] || blitz [revista] || bodyspace || book covers || cadernos de tipografia || cosmorama [editora] || courrier international [jornal] || criatura revista] || crí­tica || diário de notícias [jornal] || el paí­s [jornal] || el mundo [jornal] || entre o vivo, o não-vivo e o morto || escaparate || eurozine || expresso [jornal] || frenesi [editora] || goldberg magazine [revista] || granta [revista] || guardian unlimited [jornal] || guimarães editores [editora] || jazz.pt || jornal de negócios [jornal] || jornal de notí­cias [jornal] || jusjornal [jornal] || kapa [revista] || la insignia || le cool [revista] || le monde diplomatique [jornal] || memorandum || minguante [revista] || mondo bizarre || mundo universitário [jornal] || os meus livros || nada || objecto cardí­aco [editora] || pc guia [revista] || pnethomem || pnetmulher || poets [AoAP] || premiere [revista] || prisma.com [revista] || público pt [jornal] || público es [jornal] || revista atlântica de cultura ibero-americana [revista] || rezo.net || rolling stone [revista] || rua larga [revista] || sol [jornal] || storm magazine [revista] || time europe [revista] || trama [editora] || TSF [rádio] || vanity fair [revista] || visão [revista]

direitos de autor dos textos

Os direitos de autor dos textos publicados neste blogue, com excepção das citações com autoria devidamente identificada, pertencem a © 2008-2019 Marta Madalena Botelho. É proibida a sua reprodução, ainda que com referência à autoria. Todos os direitos reservados.

direitos de autor das imagens

Os direitos de autor de todas as imagens publicadas neste blogue cuja autoria ou fonte não sejam identificadas como pertencendo a outras pessoas ou entidades pertencem a © 2008-2019 Marta Madalena Botelho. É proibida a sua reprodução ainda que com referência à autoria. Todos os direitos reservados.

algumas notas importantes sobre os direitos de autor

» O âmbito do direito de autor e os direitos conexos incidem a sua protecção sobre duas realidades: a tutela das obras e o reconhecimento dos respectivos direitos aos seus autores.
» O direito de autor protege as criações intelectuais do domínio literário, científico e artístico, por qualquer modo exteriorizadas.
» Obras originais são as criações intelectuais do domínio literário, científico e artístico, qualquer que seja o seu género, forma de expressão, mérito, modo de comunicação ou objecto.
» Uma obra encontra-se protegida, logo que é criada e fixada sob qualquer tipo de forma tangível de modo directo ou com a ajuda de uma máquina.
» A protecção das obras não está sujeita a formalização alguma. O direito de autor constitui-se pelo simples facto da criação, independentemente da sua divulgação, publicação, utilização ou registo.
» O titular da obra é, salvo estipulação em contrário, o seu criador.
» A obra não depende do conhecimento pelo público. Ela existe independente da sua divulgação, publicação, utilização ou exploração, apenas se lhe impondo, para beneficiar de protecção, que seja exteriorizada sob qualquer modo.
» O direito de autor pertence ao criador intelectual da obra, salvo disposição expressa em contrário.