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A mostrar mensagens com a etiqueta bullying

Estou de volta!

Tenho estado fora das várias discussões sobre algumas temáticas 'quentes' relacionadas com Timor-Leste, não por vontade deliberada de me colocar fora do 'debate', mas por motivo outro - igualmente importante para a cidadania, liberdade e democracia em qualquer país do mundo - que é a actual luta dos professores contra a tirania, a prepotência e a mesquinhez de quem nos governa, neste momento. Posso estar a correr o risco de sofrer represálias por desobediência a leis erradas, a leis ilegais e a leis inconstitucionais por não entregar, como professor, os chamados "Objectivos Individuais", cuja obrigatoriedade nada consta em nenhuma legislação aplicável que rege o ensino e a educação em Portugal. Posso também vir a correr o risco de sofrer o "mobbing" (o 'bullying' no ambiente laboral)... Mas não importa! Sei que a razão está do lado dos professores... Sou mais de quebrar que vergar... quando a razão me assiste. Passando a minha outra frente de...

A violência nas escolas

«A qualidade dos espaços pode evitar a violência nas escolas» Especialistas de todo o mundo reúnem[-se], a partir de hoje, na Fundação Gulbenkian para discutir a violência escolar. Um fenómeno que está longe de se limitar a Portugal, como explica ao Destak Carlos Neto. Professor catedrático, além de ter investigado o bullying nos recreios e de pertencer a um projecto internacional de combate à violência na escola, é um dos coordenadores deste congresso. ISABEL STILWELL editorial@destak.pt A violência na escola é transversal ao mundo. Qual diria ser o seu denominador comum? O problema da violência escolar é complexo, multidimensional e afecta os sistemas educativos em todos os países e culturas. Não é um problema novo, mas temos hoje melhores condições para o estudar. Por outro lado, as mudanças ocorridas na família e na comunidade trouxeram novos problemas para dentro da escola, implicando boas práticas e dimensões diferentes de encarar a gestão das instituições e do acto educativo. Ac...

Do 'bulling' ao assédio moral

Psicóloga propõe reflexão sobre as agressões («mobbing») praticadas em meio laboral Luísa Carrilho É comum encontrar-se na literatura clássica e nas memórias dos estudantes ao longo dos tempos relatos de intimidação, abuso e maus-tratos, por parte dos colegas; o «bullying» é um fenómeno que existe desde sempre nas sociedades. Porém, este conceito só foi decidido e estudado nos anos setenta, na Noruega, por Dan Olweus. O autor definiu «bullying» como uso sitemático de violência física ou psicológica, por parte de um rapaz ou grupo de rapazes, contra outro rapaz. Mais recentemente, em 1991 redefiniu o seu conceito e concluiu que um «bully» crónico pode arrasar a vida de outro, tanto a nível físico como psicológico. Em Portugal, os estudos de Pereira e col. (1996), revelaram que na zona Norte do país 21% das crianças, entre os 7 e os 12 anos nunca foram agredidas, 73% são agredidas às vezes e 5% muitas vezes. Observou-se, ainda, que em cada cinco crianças, uma foi vítima dos colegas três ...

Carolina Michaëlis: finalmente solucionado

Alunos do liceu Carolina Michaelis "estão mais responsáveis", diz presidente do Conselho Directivo A presidente do Conselho Executivo da Carolina Michaelis, Carla Duarte, afirmou hoje que os alunos daquela escola secundária do Porto estão mais responsáveis."Eu acho que eles até se sentem mais responsabilizados, no que toca a cumprir o regulamento interno, sobretudo os alunos mais velhos já não prevaricam. Serviu de exemplo", afirmou a responsável em declarações ao Porto Canal. O caso remonta ao último dia de aulas, antes das férias da Páscoa, quando a docente de Francês do 9ºC foi alegadamente vítima de violência física e verbal por parte de uma aluna, que já foi transferida de escola. O colega que filmou a cena e a colocou na Internet foi também transferido de escola. Um outro aluno, da mesma turma, que impediu a ajuda à professora foi suspenso por dois dias. Os restantes elementos do 9ºC estão a ter aulas de formação cívica, em horas extra ao horário escolar. Ness...

Ainda a agressão à professora 2

“Problema de saúde pública e mental” na Carolina Michaëlis Sara R. Oliveira 2008-03-24 Aluna que retirou à força o telemóvel da mão da professora de Francês pode ser transferida de escola, suspensa dez dias úteis ou ter uma repreensão registada. O que pode acontecer à aluna do 9.º C da Secundária Carolina Michaëlis do Porto que a 12 de Março enfrentou a professora na aula de Francês para lhe retirar o telemóvel? À luz do novo Estatuto do Aluno há três hipóteses: transferência de escola, dez dias úteis de suspensão ou repreensão registada. O caso foi notícia em praticamente todos os órgãos de comunicação social do país. Um pequeno filme, captado por um telemóvel de um colega de turma e colocado no site de partilha de vídeos online Youtube, mostra a aluna a tentar tirar o telemóvel da mão da professora de Francês. A turma ri-se do episódio. "Dá-me o telemóvel já", ordena a aluna. No final, a estudante consegue reaver o telemóvel. Na quinta-feira passada, um funcionário da esco...

Ainda a agressão à professora

As garras do telemóvel Ainda bem que naquela sala de aula da escola Carolina Maichaëlis estava um alarve que, perdido de gozo, filmou a cena de violência entre a 'velha', como ele lhe chamava, e a aluna que se atirou à professora por esta lhe ter retirado o telemóvel durante uma lição. Ainda bem que estas imagens foram para a internet, para a televisão, para os jornais. Ainda bem que se ouviram as gargalhadas de uma turma que ululava aos gritos histéricos da rapariga, enquanto o alarve, danado de gozo, filmava e gritava para a 'gorda' se afastar para produzir melhores imagens. Ainda bem que vimos alguns alunos procurando ajudar a professora para não se concluir que, em vez de uma escola, estamos em território dominado por gang. É a evidência daquilo que há muito tempo se conhece. Em muitas escolas, um professor que entra numa sala candidata-se a entrar num filme de terror. O problema essencial que está em cima de mesa é estruturante, atinge diversos níveis da nossa v...

Violência nas escolas

Professores são as novas vítimas de Bullying Investigadora de violência escolar revela ter acompanhado casos de professores em ansiedade para que o ano lectivo termine. "Chamam-lhes nomes e ameaçam-nos", diz Maria Beatriz Pereira. 9:00 Sexta-feira, 21 de Mar de 2008 O bullying, a violência na escola que atingia crianças e jovens, está agora a aterrorizar os professores, afirmou hoje Maria Beatriz Pereira, investigadora e autora de várias obras sobre a violência escolar. "Os professores são as novas vítimas do bullying", sustentou, em declarações à Lusa, a investigadora que é docente da Universidade do Minho (UM) e presidente da Comissão Directiva e Cientifica de Doutoramento em Estudos da Crianças. Embora sem números oficiais, Maria Beatriz mostra-se "muito preocupada" com a forma como o bullying, a agressão continuada e sem motivo, está a atingir os professores. "Tenho acompanhado casos em que os professores esperam ansiosamente que o ano escolar ter...