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7J - a data do atentado eleitoral contra o PS

«Se há coisa que ficou clara na derrota confrangedora do PS para baixo da barreira mítica do milhão de votos [946.318] foi que, mais do que políticas, José Sócrates tem de mudar a forma como as elege, como as comunica e a imagem do seu governo sempre que justifica. A governação para as estatísticas (na saúde, na educação, na segurança) e a governação show off (glosando medidas que valem por si, como o Magalhães) não valem em nada quando milhares perdem o emprego diariamente ou vêem as sua empresas fecharem. Sócrates devia ter dado ouvido a Cavaco e transmitido a verdade dos factos e da crise de forma clara, mandando calar os ministros que insistem em vender ilusões. O que os eleitores puniram acima de tudo nestas eleições europeias - que os portugueses continuarão a desvalorizar enquanto figuras como José Lello as considerarem "a feijões" ( dixit , DN, 11 de Junho) - foi uma certa forma de fazer política. Foi a arrogância do ter sempre certezas sem admitir qualquer discussã...

As sondagens de treta

O PS e as empresas de sondagens foram os derrotados nestas eleições europeias. As sondagens colocavam invarialmente o PS de Sócrates como vencedor, com uma vantagem considerável, contra todas as evidências no terreno, com o único objectivo de condicionar o sentido de voto dos eleitores, convencidos de que os eleitores têm memória curta e se esquecem com facilidade da arrogância, prepotência e arbitrariedades deste Primeiro-ministro: ataque às classes profissionais (médicos, enfermeiros, professores, magistrados, polícias, militares e funcionários públicos), fecho de centros de saúde, maternidades e escolas. Sócrates devia estar convencido de que continuariam a votar nele mesmo depois de ele lhes cuspir na cara todos os dias nestes quatro anos do seu reinado. Provou-se nestas eleições que os eleitores não são masoquistas nem néscios.

Os professores deram um empurrãozinho

O Partido Socialista perdeu 600.000 eleitores nestas europeias. Os professores contribuiram para o esvaziamento eleitoral do PS, passando de 44%, em 2004, para 26.5%. As três manifs do profs foram um empurrãozinho decisivo para a queda do "menino de ouro" e sua sinistra da deseducação. Uma sugestão aos sindicatos: que tal uma manif em Setembro?

Derrotada arrogância do PS

A arrogância e prepotência de Sócrates foram derrotadas nas urnas! Todas as sondagens, até a véspera destas eleições, davam o PS de Sócrates como o vencedor. Davam-lhe uma percentagem que rondava os 36% para apenas conseguir nas urnas 26.6%. Há algo de errado nas sondagens. Não serão estas empresas de sondagens simples correias de transmissão do PS e de lóbis afectos a Sócrates?