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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Acham-nos parvos

Depois de uma subida eleitoralista de quase 5% dos salários reais no ano passado, os sindicatos querem agora mais aumentos extraordinários. Em que país viverão estes sindicatos que ainda não ouviram falar da crise das finanças públicas?

Não por acaso, os sindicalistas só são ultrapassados pelos políticos na má imagem que têm na população, como indicam sustentadamente os estudos de opinião.

Tal como Sócrates, estes sindicatos devem imaginar que os portugueses são parvos. Como se nós não percebecemos o disparate e a injustiça totais das suas reivindicações.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O fim da Autoeuropa?

“A reunião entre a administração e os trabalhadores não acabou bem. O director da fábrica de Palmela, Andreas Hinrichs, enviou uma carta aos funcionários a informar que “não foi possível alcançar um consenso”. “

http://economico.sapo.pt/noticias/autoeuropa-rompe-com-trabalhadores_10917.html

Já tinha sido dada a indicação de que a produção da Autoeuropa cabia numa das fábricas alemãs do grupo, mas parece que os sindicatos estão a sobreavaliar o seu poder negocial. O mais estranho disto tudo é que a ameaça de deslocalização não é para a China, nem para um país de Leste, é para a própria Alemanha, onde os salários são muito superiores aos portugueses.

O fim da Autoeuropa representará um duro golpe para a nossa economia, não só em si mesmo, mas pelo que simboliza da nossa dificuldade de ser flexível. Também vai dar mais razão aos que estimam que a subida de desemprego em curso vai ter uma grave componente estrutural, muitíssimo difícil de reverter.

terça-feira, 25 de março de 2008

Sindicatos não reivindicam

Mário Nogueira, actual secretário geral da Fenprof, diz no Diário de Notícias de hoje, p. 64, que para o Ministério da Educação “Lidar com a indisciplina não é uma prioridade”, qualquer formação na área não conta para a avaliação de desempenho.

Pois, parece que para a Fenprof a indisciplina também não é uma prioridade. Se fosse, certamente já teriam feito a reivindicação de que passasse a ser, reivindicação talvez reforçada com uma greve, ou mesmo um desfile nacional de professores até ao Terreiro do Paço, em Lisboa.