Agora, para aqueles que não gostarem do filho de Clint, sempre haverá esperança de que apreciem sua irmã Alison Eastwood. Notem como ela também adora um Moët & Chandon...
11/09/2011
O jazz morreu: Kyle Eastwood
Agora, para aqueles que não gostarem do filho de Clint, sempre haverá esperança de que apreciem sua irmã Alison Eastwood. Notem como ela também adora um Moët & Chandon...
03/07/2011
Jazz criollo - Cafés e lojas de CD
Devido à proximidade com o edifício do Congresso da Nação, o Café contava também com a frequência de muitos políticos, sempre dispostos a produzir aclamadas e infrutíferas discussões, como era o caso de figuras como Hipólito Irigoyen, José Ingenieros e Alfredo Palacios. Em 1920, ao ser adquirido pelo espanhol Ángel Salgueiro, o bar recebe seu nome atual que, segundo a lenda, faz referência à índole "angelical" de seus frequentadores, sempre vigiados de perto pela polícia. Torna-se também cada vez mais um ponto de encontro de artistas e intelectuais, como Carlos Gardel. Embora tenha fechado suas portas durante quinze anos (1992-2007), o Café de Los Angelitos voltou a funcionar, apresentando alguns dos melhores espetáculos de tango da cidade, agora com atenciosas funcionárias e instalações confortáveis para bem receber os turistas.
Já o Café Tortoni (primeira foto acima) é um clássico bastante conhecido e frequentado pelos turistas, onde é oferecido um show de tango mais estereotipado. Contudo, os bons músicos, suas instalações históricas e sua própria história valem a visita. Apesar de seu sucesso e importância, o site do café pouco informa sobre sua origem. Melhores informações podem ser obtidas no site Paralelo 35. Embora tenha sido inaugurado em 1858 pelo francês Jean Touan, é sob o comando de outro francês, Celestino Curutchet, que o Tortoni adquire seu nobre endereço atual e sua importância cultural. Diz a lenda que foram os olhos vivos de Curutchet, um homem pequeno de corpo e grande de espírito, que mantinha impecável a barbicha pontiaguda sob o casquete árabe de seda preta, que fez o sucesso do local. Talvez...
Situado na Avenida de Mayo, a meio caminho entre o Congresso e a Casa Rosada, o café era frequentado por pintores, escritores e músicos que, segundo o próprio Curutchet, se não podiam gastar muito, forneciam grande fama ao local, atraindo o público mais abastado. A forte imagem do café, portanto, foi construída ao longo de mais de cinquenta anos de dedicação de Curutchet, que esteve no comando do local até sua morte em 1925, aos noventa e sete anos de idade.
Já quanto às lojas de discos, é surpreendente o número das que ainda sobrevivem em Buenos Aires, principalmente nos bairros Recoleta e Palermo. Não faço a menor ideia de como elas competem com a internet, talvez mediante compras abusivas como as que realizei em diversas delas, do que resultaram duas boas centenas de álbuns, a maioria deles sobre músicos de jazz argentinos. Ou então sobrevivam apenas por cobrarem preços justos: o CD custa em média R$10,00. Bem, seja lá como for, para não ser cansativo, recomendarei ao amigo leitor apenas três delas: a Minton's, a Miles (Palermo) e a Notorious, esta última um misto de loja de CD, bar e casa de shows, onde se pode desembrulhar tranquilamente os álbuns adquiridos tomando um acolhedor café em seu diminuto e agradável jardim.
Foi lá, na Notorious, que conheci o saxofonista Piotr Baron, nascido em Wroclaw, Polônia, em 1961. Aos 16 anos já estava tocando jazz profissionalmente. Em 1984, recebe o prêmio de melhor solista no Jazz Aldia, festival de jazz em San Sebastian, Espanha. Além de trabalhar com grandes músicos da Europa, como Urszula Dudziak, Michał Urbaniak, Tomasz Stanko e Jasper Van't Hof, Piotr tem atuado também ao lado de grandes nomes do jazz norte-americano, tais como Art Farmer, Billy Harper, David Murray, Kevin Mahogany, Victor Lewis, Roy McCurdy, John Hicks, Marvin "Smitty" Smith, Kei Akagi, Joe LaBarbera, Billy Hart, David Friesen e Wadada Leo Smith, entre outros. Não bastasse, Piotr atua também como professor na Polônia e nos EUA.
Além de exímio saxofonista tenor e soprano, Piotr utiliza também com muita competência os saxofones alto e barítono, além do clarone. Nitidamente influenciado pelo Hard Bop, sua linguagem é impregnada pela música clássica e popular, o que o torna um intérprete versátil. A modernidade de seu fraseado sabe dosar com equilíbrio a técnica com a beleza, fazendo com que seus seis álbuns como líder possam ser apreciados não apenas pelos cultores do Neo-Bop, mas também por qualquer ouvinte que goste de boa música. Para os amigos deixo as faixas Tingel Tango e St. Louis Blues, retiradas do álbum Tango, gravado em 1996 para a Polonia Records. Com Piotr estão Jacek Niedziela (b) e Adam Czerwinski (d).
18/11/2010
Forró também é jazz: Frank Marocco
19/10/2010
Habla el jazz, calla la política
09/06/2009
Elas também tocam jazz - Saskia Laroo
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Mas em 1979, com o auxílio das Organizações Tabajara, todos os seus problemas e temores desaparecem, tornando-se uma instrumentista respeitada em diversos contextos, desde o dixieland até o nu jazz, passando obviamente pelo mainstream jazz. Como toda inteligente e bela holandesa, Saskia abre-se facilmente às mais extravagantes experiências musicais, desde a dance music, o reggae, a salsa ou o hip-hop, integrando elementos diversos naquilo que se tem denominado nos becos de “swingin’ body music”. A partir de 1995 Saskia já adquire voz identificável, passando a liderar seus próprios conjuntos. Naquilo que nos afeta mais gravemente, o jazz, seus álbuns mais significativos são Sunset Eyes, gravado em 1998 com a participação do mestre Teddy Edwards (ts), e Jazzkia, gravado em 1999. Se não podem ser considerados clássicos do jazz atual, certamente constituem certidão de competência no contexto complexo do idioma bop. Para os amigos fica a faixa Spin , de sua autoria, com Albert Sarko (p), Jos Machtel (b) e Martin van Duynhoven (d).
11/11/2008
2gether
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03/06/2008
Elas Também Tocam Jazz - Sophie Alour
Meus amigos, meus irmãos, cegai os olhos da mulher morena
Que os olhos da mulher morena estão me envolvendo
E estão me despertando de noite.
Meus amigos, meus irmãos, cortai os lábios da mulher morena
Eles são maduros e úmidos e inquietos
E sabem tirar a volúpia de todos os frios.
E por aí vai, até que, a certa altura, o poeta suplica que o salvem dos braços da mulher morena, porque:
Eles são lassos, ficam estendidos imóveis ao longo de mim
São como raízes recendendo resina fresca
São como dois silêncios que me paralisam.
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27/04/2008
Elas Também Tocam Jazz : Renee Rosnes
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27/12/2007
Lot Of Fun
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Roman Schwaller - ... |
11/12/2007
Sonho de Padaria
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O que conta, e sempre contará em jazz, é a interpretação, é a forma como você diz o ‘eu te amo’. Bill Charlap, pianista nascido em 1966, parece estar entre aqueles músicos de jazz que, a princípio, teria tudo (técnica, talento e sensibilidade) para dar continuidade a um trabalho pegajoso e estéril dentro do contexto paupérrimo da música clássica norte-americana, se é que existe música clássica norte-americana. Poderia, também, produzir aqueles gostosos e açucarados sonhos de padaria vendidos na Brodway. Mas, por São Coltrane, Charlap optou por largar a faculdade de música e mergulhar nos clubes de jazz. Aos vinte anos, já era o pianista de Gerry Mulligan. Aos trinta, o de Phil Woods. A tal opção pelo autodidatismo, que tanta falta tem feito ao jazz contemporâneo, gera oportunidades interessantes para que Charlap introduza, lenta e delicadamente, algumas novas abordagens melódicas, rítmicas e harmônicas no jazz, utilizando como meio bons e velhos standards. Essa sutileza no renovar, essa delicadeza no evoluir, faz com que Bill seja, em minha modesta opinião, um dos pianistas mais interessantes da nova geração. Para os amigos fica a faixa My Shinning Hour, retirada do dulcíssimo álbum ‘S Wonderful, gravado em 1998, em trio com os irmãos (veja os comentários) Peter (b) e Kenny (d) Washington. Até a próxima!
Bill Charlap Trio ... |
02/12/2007
Русские также касатьются джазу
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German Lukianov - ... |
23/08/2007
Un universo extenuante
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The Bad Plus, formación creada en el año 2000, presenta con "These Are The Vistas" (no pw) su segundo trabajo discográfico tras un primero homónimo ("The Bad Plus", Fresh Sound, 2001). Segundo que curiosamente parece ser primero a tenor de las diversas promociones que hablan de álbum debut. Cosas de multinacional. Sea como fuere en este trabajo se recuperan un par de composiciones de la primera grabación. Una de ellas es la versión de "Smells like teen spirit" del grupo Nirvana. Quizá el reclamo de la formación de Kurt Cobain facilita el apartado promocional o quizá sea decisión revisionista del trío. Sea como fuere el disco iniciático suena ya a curiosidad de coleccionista. "The Bad Plus" es ortodoxia en formación (piano, contrabajo y batería) pero heterodoxia en sonido. No son inventores de un nuevo lenguaje pero si esponja de la música contemporánea (entendida esta como aquella música hecha en nuestros días). Conforman su modo de expresión a partir de los lenguajes melódicos del pop y del jazz y los ritmicos del rock, pop y dance. Todo ello unido crea el universo "The Bad Plus", un universo extenuante a la vez que intrigante. El repertorio del trío es también reflejo de esas influencias rítmicas y melódicas. Composiciones propias (ocho en el disco) junto a tres versiones de temas de Nirvana, Blondie y de Aphex Twin. Tres ejemplos para analizar qué hay de cierto en el ánimo "deconstructor" de la música de "The Bad Plus". Siendo sincero. Conozco a Nirvana (al menos el tema versionado), me suena Blondie y no conozco a Aphex Twin. Así que si al ejemplo de "Smells like teen spirit" me atengo la "deconstrucción" no es prácticamente tal ya que se respeta casi al completo la estructura original de la composición. Justo en el momento en que parece romperse la forma se reexpone el tema. Será cosa de las limitaciones cronométricas del disco. En directo es de esperar mayor ruptura. Una de las frases promocionales define a "The Bad Plus" como "el trío más ruidoso jamás visto", casi en contraposición a la también promocional frase de ECM "el sonido más hermoso después del silencio". Y es que con "The Bad Plus" el silencio se convierte en caos. La belleza de las armonías y melodías "amables" se va tornando en un torrente sonoro donde los ritmos se cruzan y las tres "voces" parecen caminar independientemente para terminar confluyendo al final del camino. Buen ejemplo es el tema "Silence is the question" ("el silencio es la pregunta") firma del bajista Reid Anderson donde la calma inicial se tensa hasta llegar a un caos de intensidad casi minimalista (por momentos uno parece escuchar en el piano la insistente reiteración arpegiada de, por ejemplo, un Philip Glass) para terminar confluyendo de nuevo los tres en ese silencio (sonoro) que forma parte de la pregunta. Una pregunta con respuesta en el anterior trabajor: "love is the answer" ("el amor es la respuesta"). Gracias Mr. Lester. ¡Véalo!
13/03/2007
È Vero
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Aqui você encontra sim uma pitada daquele neo-bop da escola de Wynton Marsalis, calcada na rica tradição dos mestres. Mas existe, pelo menos na minha orelha, uma grande diferença: os italianos, talvez por se considerarem menos responsáveis do que os negros pela manutenção dessa arte negra, são muito mais livres e criativos que os neo-tradicionalistas norte-americanos. Não sentem medo de experimentações mais agressivas e não se preocupam muito em estabelecer limites à criatividade. Resultado: sua música soa mais espontânea, mais rica e mais excitante do que aquela produzida pelos sonolentos young lions. Para os amigos navegantes deixo uma faixa do excelente saxofonista italiano Rosario Giuliani, sem dúvida um dos melhores altos do jazz contemporâneo. Se você um dia sonhou em ouvir uma mistura de Charlie Parker com John Coltrane ou de um Eric Dolphy com um Wayne Shorter, acredito que vai apreciar muito o som de Giuliani. É logo ali, no Gramophone Jazzseen.
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26/01/2007
Quinta Emenda
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25/01/2007
Esses malditos insubstituíveis
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18/09/2006
Elas Também Tocam Jazz - Virginia Mayhew
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23/08/2006
Solo de contrabaixo
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21/08/2006
Elas Também Tocam Jazz
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17/08/2006
Milcho Leviev - Up & Down
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11/08/2006
Jazz é ao vivo
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Muitos críticos e estudiosos dizem que o jazz é uma experiência que só pode ser efetivada completamente ao vivo. Somente no momento em que está acontecendo o jazz se manifesta em toda sua plenitude. Por melhor que seja a gravação, nunca se consegue a mesma emoção. Eu concordo com essa opinião. A vibração do jazz feito ao vivo nunca é captada em todas as suas nuances pelos microfones, por mais avançada que seja a tecnologia aplicada. Assim, caso você não tenha ido ao Village Vanguard entre os dias 21 e 26 de março de 1995, só nos resta ouvir Joshua Redman aqui mesmo no Gramophone Jazzseen - no topo da página. Para se ter uma idéia do som que esse saxofonista inglês produz, tente imaginar Coleman Hawkins, Sonny Rolins e John Coltrane numa só pessoa. Essa seria a sonoridade que eu identifico em Joshua. Acompanhado por Peter Martin (p), Christopher Thomas (b) e Brian Blade (d), você ouve Just In Time. Não é ao vivo, mas é excelente.