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sábado, 27 de agosto de 2011

27 de agosto, Dia do Psicólogo!

Eros e Psique

Psiquê era o conceito grego para o self ("si-mesmo"), abrangendo as ideias modernas de alma, ego e mente. Por sua origem, psychein ("soprar"), é uma palavra ambígua que significava originalmente "alento" e posteriormente, "sopro". Dado que o alento é uma das características da vida, a expressão "psiquê" era utilizada como um sinônimo de vida e por fim, como sinônimo de alma, considerada o princípio da vida. A psiquê seria então a "alma das sombras" por oposição à "alma do corpo".
Não se pode esquecer também, que foi um mito clássico e repleto de significados que inspirou a origem da palavra psicologia (psiquê + logia), não é uma referência básica, apenas pelo significado restrito (literal) de "psychein" e sim porque a trama e os personagens de sua narrativa envolvem os principais conceitos da lida da psicologia ou psicanálise (emoção, capacidade de amar, "Eros", resolução de tarefas e problemas, etc.).
Com o passar do tempo, muitas outras significações se agregaram ao termo através de novas concepções e textos literários, a exemplo da versão de Psychê de Molière, o célebre autor de O Doente imaginário, Jean de La Fontaine (1621 — 1695) no romance Os Amores de Psiquê e Cupido, além das versões clássicas como de Lucio Apuleyo (125 - 180), Eros e Psiquê, entre outras. Sendo que relevante para a psicanálise é a versão dos mitos utilizada por Sigmund Freud (1856 — 1939), ao propor a utilização dos termos Eros e Tânatos em seu livro Além do princípio do prazer (1922). A psicologia, mesmo inadvertidamente, traz essa carga semântica, à sua definição.
O mito de psiquê é narrado no livro O Asno de Ouro, de Apuleio, que a cita como uma bela mortal por quem Eros, o deus do amor, se apaixonou. Tão bela que despertou a fúria de Afrodite - deusa da beleza e do amor, mãe de Eros -, pois os homens deixavam de frequentar seus templos para adorar uma simples mortal.
A deusa mandou seu filho atingir Psiquê com suas flechas, fazendo-a se apaixonar pelo ser mais monstruoso existente. Mas, ao contrário do esperado, Eros, encantado por sua beleza, deixa que uma de suas flechas caia, atingindo-lhe no pé. Assim, ele próprio acaba por se apaixonar por ela. Após inúmeros problemas e trabalhos, a imortalidade é concedida a Psiquê, que se une a Eros - num dia em que o amor atingiu a alma - tendo com ele uma filha, Prazer.
Entre os muitos significados da palavra psiquê está "borboleta", uma alegoria à imortalidade da alma, que como a borboleta que depois de uma vida rastejante como lagarta, flutua na brisa do dia e torna-se um belo aspecto da primavera...
Psiquê tornou-se um símbolo da psicologia moderna, cujos profissionais estudam a alma como forma de auxiliar o autoentendimento...

Eros e Psique

E, no dia 27 de agosto é comemorado no Brasil o Dia do Psicólogo. Isso porque, nesta mesma data, no ano de 1964, a profissão foi regulamentada através da Lei 4.119/64.
A palavra psicologia vem do grego: psiquê ("alma") + logos ("estudo"). Ou seja, a psicologia estuda a alma humana. Durante toda sua história, o homem buscou respostas para questões existenciais. A filosofia sempre se ocupou desta procura por respostas. Mas estas questões, por mais humanas que fossem, diziam respeito ao conjunto da sociedade, à humanidade como um todo.
Por outro lado, a psicologia buscava não uma definição do homem enquanto ser coletivo, mas sim do homem indivíduo, de suas angústias, suas inquietações.
Apesar de muitos filósofos e pensadores terem se ocupado da mente humana em seus estudos, foi apenas no século XVI que apareceu pela primeira vez o termo psicologia, quando o humanista croata Marco Marulik publica A psicologia do pensamento humano.
Ainda assim, um conceito de psicologia, tal como conhecemos hoje, só veio surgir no século XIX, através das formulações de Wilhelm Wundt que, em 1879, criou o primeiro laboratório de psicologia, em Leipzig, na Alemanha. Suas idéias, porém, estavam ainda muito atreladas a conceitos fisiológicos e não avançaram muito.
Diversas escolas da psicologia foram se desenvolvendo: behaviorismo, psicanálise, Gestalt, desenvolvimentista, humanismo. Cada uma delas escolas com uma diferente perspectiva do estudo da psicologia. Cada escola aborda o “eu” conforme sua ótica, mas todas se empenham em tratar os conflitos, as angústias e o equilíbrio emocional do indivíduo.

Eros e Psique
Hoje, a todos os psicólogos, um reconhecimento por sua importância para todos nós...

Beijinhos...



terça-feira, 7 de junho de 2011

Elementais: a magia da natureza e a natureza da magia!


Desde que o mundo é mundo os seres humanos buscam explicações para questões inexplicáveis! Talvez daí surja tanta angústia e insatisfação face as coisas da vida: não vivemos para entender, vivemos para evoluir; para, independente dos motivos e razões que temos para estarmos neste plano, nos aprimorarmos sempre! Mas foi esta nossa assaz curiosidade e nossa potência criativa que nos permitiu a criação de instrumentos, tecnologias, conhecimentos, mitos... Essa capacidade onírica que nos foi atribuída em nossa essência permite-nos sonhar com universos que visitamos seja por nossa fantasia seja por nossa experiência transcendente... quem sabe? Um dia talvez saibamos as respostas, os porquês! Até lá, não custa sonhar!
Esse desejos de explicações nos legou a mitologia! Conjunto de crenças e histórias, verdadeiras ou não, encantadoras. Seguindo a trilha aberta no denso espaço de nossa mente, chegamos ao Reino Elemental!
O Reino Elemental está na base da corrente evolutiva da Terra. Ele se constitui de energias e essências vitais que habitam os cosmos e os diferentes planos da existência: o plano material e o plano espiritual. O Reino Elemental encontra-se no plano espiritual, paralelo a este que habitamos. É ele habitado por Elementais. Elementais é como chamamos todo espírito existente na natureza. O princípio divino, após emanar-se do "Absoluto", deve iniciar seu processo de desenvolvimento incorporando-se à matéria. Essa incorporação da Metempsicose acontece seguindo uma ordem estabelecida. Os princípios divinos iniciam a jornada pelo mundo material incorporando-se inicialmente ao reino mineral; a seguir, passa ao seguinte estágio, ou seja, ao reino vegetal; posteriormente chega ao estado animal; e, finalmente, ao estado humano. Estas forças dos planos de existência do universo são gerados a partir dos elementos da Natureza: terra, água, fogo e ar, mas quanto mais próximos dos mundos abstratos, de modo mais límpido refletem o que lhes é imanente. Os elementais dividem-se em quatro categorias, de acordo com seu plano de trabalho e missão:
Silfos - os elementais do ar
Salamandras - os elementais do fogo
Ondinas - os elementais da água
Gnomos - os elementais da terra
Em geral esses entes são desfeitos ao concluírem sua tarefa, mas alguns subsistem até que, por não estarem vivifivados pelo impulso que os criou, se “dissolvam” em sua substância de origem. Há seres elementais constituídos artificialmente pelo homem (encarnado ou não), ou por outras entidades autoconscientes, por meio da força do pensamento ou do desejo. Chegam a atuar no plano físico-etérico, às vezes interferindo positiva ou negativamente. Essas criações do psiquismo humano serão dissolvidas pela lei da purificação e, no próximo ciclo planetário, os membros desta humanidade, por estarem em contato com a própria mônada, poderão colaborar de modo mais efetivo com o Plano Evolutivo. A maior parte dos seres elementais com que o homem se relacionou até hoje foram os da terra e os da água. Estes respondem a estímulos do plano astral, ao passo que os do ar e do fogo tem maior sintonia com a energia elétrica mental. Como os seres elementais são corporificações da substâncias dos mundos das formas, estão sujeitos a impulsos involutivos, devido às forças caóticas profundamente infiltradas nos planos materiais na presente fase da Terra. A elevação da consciência humana dissipará as ilusões que em grande parte tem caracterizado o seu contacto com os elementais. Assim, o relacionamento com esses seres, ainda misteriosos para a maioria, advirá do conhecimento espiritual e perderá a conotação fantasiosa e em certos casos utilitarista que lhe foi atribuída. As leis que ordenam as combinações de átomos e moléculas são reflexos das que regem as inter-relações das forças elementais. Uma das implicações negativas das experiências com energia atômica empreendidas pela ciência moderna é o desequilíbrio do reino elemental, base da manifestação deste universo planetário. Todavia, em geral, os que insistem nessas ações destruidoras consideram a vida dinâmica e pulsante do reino elemental produto da imaginação.
A história nos conta sobre esses seres, desde a mais remota antiguidade. E, os antepassados de toda a humanidade legaram inúmeros relatos a seu respeito. No início, os seres da natureza, encarregados de cada elemento, cuidaram para que tudo fosse feito com exatidão e ordem:
* A Terra, ainda numa massa de gases de matéria incandescente radioativa, coube aos elementais do fogo executarem seu trabalho;
* Na época dos grandes ventos, os elementais do ar, zelaram pela evolução desses gases de modo a tornar o ambiente apto a receber formas de vida;
* Quando esses gases se precipitaram sobre a água, os elementais da água modificaram o aspecto denso desse líquido;
* Então, iniciou-se a solidificação, surgindo aos poucos os continentes que foram fertilizados pelos elementais da terra.
Como vemos, a criação representa um todo inseparável, formando uma corrente cujos elos não podem ser rompidos. A hierarquia cósmica é similar à hierarquia atômica. Os seres cósmicos de luz se manifestam pela primeira vez na Ordem do Criador, no processo da criação, na forma de elementais do fogo, do ar, da água, e da terra.


Elementais do Fogo

São as Salamandras que guardam os mistérios e segredos do elemento fogo, que correspondem ao plano ou corpo etérico. Precisamente a que ponto o fogo físico, indefinido e difícil de controlar, se transforma em fogo sagrado do plano etérico, é ensinado pelo espirito santo de Deus, observado pelo coração sagrado dos santos, levemente tocado por cientistas nucleares, mas firmemente seguro nas mãos das Salamandras.


Elementais do Ar

Desde o sopro do vento até o furacão, em todas as partes eles estão presentes. Os guardiões dos quatro ventos cavalgam na tempestade, os Silfos voam aqui e acolá na ligeireza do ar. Os espíritos das tempestades sopram; elevam os animais do ar e transportam as sementes de um lugar para o outro. Ocupam-se do correto intercâmbio da energia e decretam a força divina da união, da renovação, translado e divulgação, assim como do envio de informação e novos impulsos. Os Silfos são delicados, claros e dotados de beleza, humildade e sabedoria. Vigiam a atmosfera, que se constrói com distintas correntes e conferem à luz suas propriedades específicas. Mostram-se nos pequenos animais do ar, libélulas, borboletas, abelhas, assim como em todos os insetos voadores. Elementais do ar mexem na parte mais sensível dos seres humanos. São eles que trazem aquelas grandes inspirações para se fazer algo, e eles que estão sempre presentes para levar as energias negativas para bem longe. Correspondem à força criadora do ar. A mais suave das brisas, assim como o mais violento dos furacões são resultado de seu trabalho. O ar é a fonte de toda energia vital, é o elemento do intelecto, é o domínio do pensamento, que constitui o primeiro passo para a criação. Em termos de magia, o ar é a visualização clara, límpida e pura, é um poderoso instrumento de mudança. É também movimento, o ímpeto que envia a visualização ao encontro da manifestação.


Elementais da Água

As Ondinas, Nereidas e Sereias são os elementais da água e têm vida própria. Onde há água e seres aquáticos eles estão presentes. Guardiões das fontes, rios, lagos, pântano e mares. As ondinas, que vivem nos movimentos de água; as sereias, que penteiam seus cabelos nas rochas; muitos tipos de ninfas e nereidas, mantêm a água limpa e dirigem suas correntes. Os elementais da água são belos, sedutores, atrativos, sensuais, românticos, brincalhões, porém, também podem ser perversos. Gostam de cantar e adoram música. Movem-se na água, debaixo dela e, em alguns casos, em formas energéticas da água. Assemelham-se a belas donzelas, muitas vezes com caudas de peixe, gostam de música e de dança e têm o dom da profecia. Embora possam ajudar eventualmente os seres humanos, estes têm de se acautelar com tais espíritos, que podem ser traiçoeiros e afogar pessoas. Da mesma forma que os espíritos das águas, as náiades presidem os rios, correntezas, ribeiros, fontes, lagos, lagoas, poços e pântanos. As Ondinas fazem um trabalho sério com os oceanos, rios, lagos e pingos de chuva. Participam da reformação do corpo físico da terra e do ser humano. As Ondinas governam os ciclos da fertilidade e do elemento ou corpo da água.


Elementais da Terra

Constituído principalmente de Duendes, Gnomos e Trolls, existem nos gêneros masculinos e femininos e possuem as seguintes características: são pequenos ou muito grandes, podem trocar de forma, sua pele pode ser enrugada e marcada com uma pedra ou rocha. Normalmente são alegres e possuem bom humor, gostam riquezas e de fazer brincadeiras com as pessoas. Os Gnomos servem no plano físico, bem atrás do véu ou espectro da visão comum, sendo possível vê-los de relance e pensar que tem certeza de ter visto algo. Os Gnomos governam e preservam o corpo da terra ou físico, mantêm o equilíbrio das forças naturais do planeta e cuidam para que todas as necessidades diárias de todos os seres vivos sejam atendidas. É o Gnomo que faz com que um animal que está com sede no deserto caminhe em direção à água que procura; mesmo que morra na busca, o animal sempre está na direção certa.

Após a educação e vivência, como elementais do fogo, do ar, da água e da terra, os seres de luz, assim como os seres atômicos, têm uma evolução natural de sua consciência, evoluem para seres angelicais, onde poderão continuar seu crescimento na hierarquia cósmica.

ORAÇÃO AOS ELEMENTAIS
Pequeninos guardiães
Seres de luz infinita
De dia me tragam a paz
De noite os dons da magia
Invisíveis guardiões
Protejam os quatro cantos da minha alma
Os quatro cantos da minha casa
Os quatro cantos do meu coração.



Luz, paz e magia!
Beijinhos a todos!

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