Quando ao fim de semana chove, é típico lamentarmo-nos do sucedido. Especialmente no Verão. Ana Monteiro, Professora Catedrática da Universidade do Porto, elaborou em 2001, um artigo intitulado "O impacte da poluição atmosférica na precipitação ao fim de semana - um estudo de caso no Porto (1978-1998)". Nele se chega à conclusão interessante de que durante 20 anos, o número de fins de semana em que choveu, pelo menos num dos dias, foi de 54% (589 em 1096 fins de semana)!
Pessoalmente, tenho algumas dúvidas dos resultados do estudo. Interessante teria sido a comparação com algum local próximo, não tão urbanizado. Interessante seria também tentar perceber porque chove menos à quarta-feira e Domingo, conforme a imagem acima, que determina a frequência de ocorrência de precipitação no Porto em cada um dos dias da semana do período 1978-98.
Da observação das referências do estudo, verifiquei ainda outras publicações particularmente interessantes. Nesta, Daniel Rosenfeld observa que a poluição do ar, em ambientes urbanos e industriais, suprimem a ocorrência de chuva e neve. E neste artigo, Junkermann et al. abordam como diferentes utilizações da terra podem suprimir a precipitação.
Mas o que interessa é que depois de ter este post preparado há muitas semanas, só neste fim-de-semana é que a chuva voltou ao Porto! Para aqueles lados, muitos estarão a pensar onde pára o Aquecimento Global? O que lhes vale, é que segundo as estatísticas de Ana Monteiro, é muito menos provável que amanhã chova...
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sábado, 9 de julho de 2011
Chover ao fim de semana
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Ilhas de Calor Urbano
O conceito de Ilha de Calor Urbano é bem conhecido dos leitores habituais do blog. O conceito é muito bem conhecido, até por aqueles que não sendo cientistas, observam com alguma atenção, um simples termómetro de carro, ao se aproximarem e afastarem dos grandes centros urbanos. Eu já encontrei diferenças de temperatura de 10ºC entre o centro de Lisboa e arredores, sendo especialmente visível durante a noite!
Este tema tem sido varrido para debaixo do tapete pelos alarmistas. Porque os seus termómetros estavam na maioria, há umas dezenas de anos, fora das cidades. E hoje estão dentro das cidades. Veja-se o caso dos termómetros de Lisboa, para se ter uma ideia! E claro, esses termómetros têm vindo a registar um aumento das temperaturas... Porque será?
Num paper de 1990, o Phil Jones do Climategate já andava a esconder o gato. Esse gato continuou a ser escondido em estudos subsequentes, com ligeiras alterações, como é o caso deste paper, também de Phil Jones, depois de múltiplas críticas de cépticos. Entretanto, tornou-se doutrina do IPCC.
Afinal, o gato está escondido, mas com o rabo de fora! Via o magnífico WattsUpWithThat, chegamos a este estudo da NASA, que aproxima o impacto da subida das temperaturas, por via das Ilhas de Calor Urbano, até uns impressionantes 9ºC! A apresentação que eles disponibilizam é igualmente arrasadora. Não deixem de ler, na totalidade, porque irão ser uma grande referência, daqui para a frente!
Este tema tem sido varrido para debaixo do tapete pelos alarmistas. Porque os seus termómetros estavam na maioria, há umas dezenas de anos, fora das cidades. E hoje estão dentro das cidades. Veja-se o caso dos termómetros de Lisboa, para se ter uma ideia! E claro, esses termómetros têm vindo a registar um aumento das temperaturas... Porque será?
Num paper de 1990, o Phil Jones do Climategate já andava a esconder o gato. Esse gato continuou a ser escondido em estudos subsequentes, com ligeiras alterações, como é o caso deste paper, também de Phil Jones, depois de múltiplas críticas de cépticos. Entretanto, tornou-se doutrina do IPCC.
Afinal, o gato está escondido, mas com o rabo de fora! Via o magnífico WattsUpWithThat, chegamos a este estudo da NASA, que aproxima o impacto da subida das temperaturas, por via das Ilhas de Calor Urbano, até uns impressionantes 9ºC! A apresentação que eles disponibilizam é igualmente arrasadora. Não deixem de ler, na totalidade, porque irão ser uma grande referência, daqui para a frente!
domingo, 12 de setembro de 2010
Calor Urbano na América do Sul
O blog Sol e Mudanças Climáticas, que referencio ao lado, elaborou um post sobre as ilhas de calor urbano na América do Sul, e que tinha saído originalmente no blog do Metsul. O artigo completo merece ser lido, sendo evidente como as ilhas de calor urbano provocam uma notória subida nas temperaturas das grandes cidades, enquanto noutros locais se verificam mesmo descidas. No primeiro gráfico acima, relativo a Buenos Aires, a tendência de subida tem sido imparável. Logo mais a sul, a estação de Mar del Plata, entre outras, não exibe a tendência de subida da capital da Argentina. O Metsul percorre muitos outros exemplos que dão que pensar, pelo que não percam o post completo.
Nota: O título do post foi corrigido, dado a referência do Metsul ser ao continente da América do Sul.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Como aquecer uma cidade?
Um leitor atento mandou-me um artigo do jornal "as beiras", que é uma delícia em termos da interpretação do efeito da Ilha de Calor Urbano. Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu, parece andar descontente com o facto de que as temperaturas de Viseu aparentemente são baixas. Em vez de promover o turismo do frio(e ele até tem lá o Palácio do Gelo), está a procurar aquecer a cidade...
O Instituto de Meteorologia mede as temperaturas no aeródromo Gonçalves Lobato, fora da cidade, onde pasme-se as temperaturas são 3 a 4 graus inferiores. Parte dessa diferença é atribuível à altitude, mas os 250m de diferença de altitude pouco mais justificam que um grau celsius. Mas isso não demove Fernando Ruas, que já convenceu o Instituto de Meteorologia a "aquecer" Viseu. E parece que foi mais rápido do que ele queria, conforme se pode ver pelas média das temperaturas mínimas de Outubro!
Assim se faz o Aquecimento Global, aos bocadinhos!
www.asbeiras.pt/?area=viseu&numero=77732&ed=12112009
O Instituto de Meteorologia mede as temperaturas no aeródromo Gonçalves Lobato, fora da cidade, onde pasme-se as temperaturas são 3 a 4 graus inferiores. Parte dessa diferença é atribuível à altitude, mas os 250m de diferença de altitude pouco mais justificam que um grau celsius. Mas isso não demove Fernando Ruas, que já convenceu o Instituto de Meteorologia a "aquecer" Viseu. E parece que foi mais rápido do que ele queria, conforme se pode ver pelas média das temperaturas mínimas de Outubro!
Assim se faz o Aquecimento Global, aos bocadinhos!
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quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Ilha de Calor Urbano: mais uma demonstração
As experiências simples são as mais fáceis de perceber, e as mais conclusivas. Anthony Watts, deu uma voltinha por uma cidade da Califórnia, fez uns gráficos, e todos ficamos a perceber quão significativo é o efeito da Ilha de Calor Urbano. São cinco graus centígrados entre o centro da cidade e os arredores. Como a maior parte dos termómetros utilizados para calcular o aquecimento global estão dentro das cidades, já sabemos agora porque a Terra está a aquecer!
http://wattsupwiththat.com/2008/10/29/uhi-is-real-in-reno-at-least/
http://wattsupwiththat.com/2008/10/29/uhi-is-real-in-reno-at-least/
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domingo, 14 de setembro de 2008
Formas erradas de medir temperatura
A forma errada como são medidas as temperaturas mundiais já foi aqui referenciada várias vezes. Mas há que realçar que este é talvez o aspecto mais importante do Aquecimento Global provocado pela Humanidade, ou mais concretamente por todos aqueles responsáveis pelas estações meteorológicas. Se não, atente-se no seguinte.
A estação meteorológica de Santa Ana COOP, nos Estados Unidos, registou nos últimos cerca de 90 anos mais de 4 graus Celsius de aumento da temperatura média. Prova cabal do Aquecimento Global. Os especialistas do JPL, da NASA, referiram que 40% era responsabilidade do Aquecimento Global, o restante da Ilha de Calor Urbano. Quando questionados sobre a metodologia de tais cálculos, limitaram-se a reduzir para 25%. Há umas semanas, descobriu-se que a estação estava num topo dum telhado, mal orientada, a levar com vários sistemas de ar condicionado, e com o sol a incidir mesmo no termómetro!. Alguém se lembrou de contrapôr com o facto de estações adjacentes registarem aumentos similares. Agora veio a se descobrir que também elas tem problemas semelhantes!
http://wattsupwiththat.wordpress.com/2008/09/14/more-on-the-santa-ana-rooftop-weather-station-comparison-stations-also-problematic/
http://sciencedude.freedomblogging.com/2008/09/12/has-santa-ana-been-reporting-wrong-temperatures-for-years/
A estação meteorológica de Santa Ana COOP, nos Estados Unidos, registou nos últimos cerca de 90 anos mais de 4 graus Celsius de aumento da temperatura média. Prova cabal do Aquecimento Global. Os especialistas do JPL, da NASA, referiram que 40% era responsabilidade do Aquecimento Global, o restante da Ilha de Calor Urbano. Quando questionados sobre a metodologia de tais cálculos, limitaram-se a reduzir para 25%. Há umas semanas, descobriu-se que a estação estava num topo dum telhado, mal orientada, a levar com vários sistemas de ar condicionado, e com o sol a incidir mesmo no termómetro!. Alguém se lembrou de contrapôr com o facto de estações adjacentes registarem aumentos similares. Agora veio a se descobrir que também elas tem problemas semelhantes!
http://wattsupwiththat.wordpress.com/2008/09/14/more-on-the-santa-ana-rooftop-weather-station-comparison-stations-also-problematic/
http://sciencedude.freedomblogging.com/2008/09/12/has-santa-ana-been-reporting-wrong-temperatures-for-years/
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sexta-feira, 7 de março de 2008
Aquecimento Urbano
O tema do aquecimento urbano é uma das coisas que mais me fascina. A quantidade de calor libertado nas cidades é impressionante, desde os automóveis, à incorporação da energia solar, ao aquecimento, etc. Qualquer um de nós que se aproxime de Lisboa, com termómetro no carro, e especialmente à noite, verifica como a temperatura sobe rapidamente. Supostamente o IPCC leva isso em conta nos cálculos das variações das temperaturas, dizendo que o seu impacto é minúsculo...
Por isso, para esses cientistas todos, nada como um trabalho escolar de um miúdo de Phoenix. Vale por muitos cientistas da treta...
www.climate-skeptic.com/2008/02/measureing-the.html
Por isso, para esses cientistas todos, nada como um trabalho escolar de um miúdo de Phoenix. Vale por muitos cientistas da treta...
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