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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Canadá salta fora de Kyoto
É oficial: o Canadá não fará parte de nenhuma segunda edição do protocolo de Kyoto. A boa nova foi dada pelo própria Ministro do Ambiente canadiano, Peter Kent. A principal crítica dos Canadianos é o facto de alguns dos principais poluidores não estarem englobados no protocolo de Kyoto, entre os quais a China, o maior poluidor do Mundo. Na teleconferência a partir de Durban, e que o Ecotretas colocará abaixo logo que ela esteja disponível, o Ministro não confirmou se a retirada se fará antes do final do ano, ou seja mesmo antes de terminar oficialmente o protocolo de Kyoto.
Este é o primeiro país a debandar, depois dos Estados Unidos nunca ter saltado dentro. Este avanço do Canadá é, em meu entender, o melhor tributo que se poderia fazer a um dos cépticos mais reconhecidos do planeta, Steve McIntyre, um Canadiano de gema, mais conhecido por ter dado cabo do hockey-stick. Mas é uma notícia que escapará aos Media, tão inconveniente que é...
Actualização: Não estando disponível a teleconferência, tanto quanto saiba, disponibiliza-se o vídeo da intervenção de Peter Kent no Cop17, onde ele reafirma claramente que Kyoto é uma coisa do passado:
Este é o primeiro país a debandar, depois dos Estados Unidos nunca ter saltado dentro. Este avanço do Canadá é, em meu entender, o melhor tributo que se poderia fazer a um dos cépticos mais reconhecidos do planeta, Steve McIntyre, um Canadiano de gema, mais conhecido por ter dado cabo do hockey-stick. Mas é uma notícia que escapará aos Media, tão inconveniente que é...
Actualização: Não estando disponível a teleconferência, tanto quanto saiba, disponibiliza-se o vídeo da intervenção de Peter Kent no Cop17, onde ele reafirma claramente que Kyoto é uma coisa do passado:
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terça-feira, 28 de junho de 2011
Nível do mar no passado
Há uns dias saiu mais um artigo "hockey-stick", de Mann & companhia. Obviamente, os alarmistas andam alarmados com o facto de que a taxa de subida do nível dos mares está a baixar, e por isso socorrem-se de todos os truques sujos para esconder esse facto. Este artigo, aqui disponível na íntegra, diz-nos que nunca o mar subiu tão depressa nos últimos dois milénios, tendo começado a subir em 1865!?
Mas se recuarmos mais tempo, este alarmismo esfuma-se. Já me tinha referido a isso aqui e ali. Mas volto a este tema com dois dos artigos mais citados em termos da evolução histórica do nível do mar. Em Waelbroeck et al. (2002), donde retiramos a imagem ao lado, verificamos que a subida nos últimos milénios foi muito significativa. Ainda mais interessante é verificar que o nível dos mares foi mais elevado que no presente, nomeadamente há cerca de 120000 anos. Porque haveria Aquecimento Global, numa altura em que os Neanderthais e os Homo sapiens andavam provavelmente entretidos à pedrada?
Mas se recuarmos mais tempo, este alarmismo esfuma-se. Já me tinha referido a isso aqui e ali. Mas volto a este tema com dois dos artigos mais citados em termos da evolução histórica do nível do mar. Em Waelbroeck et al. (2002), donde retiramos a imagem ao lado, verificamos que a subida nos últimos milénios foi muito significativa. Ainda mais interessante é verificar que o nível dos mares foi mais elevado que no presente, nomeadamente há cerca de 120000 anos. Porque haveria Aquecimento Global, numa altura em que os Neanderthais e os Homo sapiens andavam provavelmente entretidos à pedrada?
Noutro artigo muito citado, Siddall et al. (2003), analisam em grande detalhe a evolução desde esse máximo há 120000 anos, visível na imagem ao lado. Aí verifica-se claramente que o mar estava então vários metros acima de onde está hoje. Igualmente interessante é a constatação de que o mar chegou a subir cerca de 2 cm por ano, desde a última glaciação, o que é uma taxa mais de 6 vezes superior à que temos hoje, e que é de cerca de 3 mm por ano...
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Período Quente Medieval de regresso
A notícia de mais uma machadada, porventura definitiva, no hockey-stick, está há dois dias no Watts Up With That. Os leitores sabem que eu raramente duplico aqui posts do site de referência dos cépticos, mas neste caso temos que abrir uma excepção.
O artigo, a publicar na próxima edição de "The Annals of Applied Statistics", de Blakeley B. McShane e Abraham J. Wyner, chama-se "A Statistical Analysis of Multiple Temperature Proxies: Are Reconstructions of Surgace Temperatures Over the Last 1000 Years Reliable?". Para todos os efeitos, o artigo resulta claro apenas pela leitura do seu abstract (realces da minha responsabilidade):
O artigo, a publicar na próxima edição de "The Annals of Applied Statistics", de Blakeley B. McShane e Abraham J. Wyner, chama-se "A Statistical Analysis of Multiple Temperature Proxies: Are Reconstructions of Surgace Temperatures Over the Last 1000 Years Reliable?". Para todos os efeitos, o artigo resulta claro apenas pela leitura do seu abstract (realces da minha responsabilidade):
Predicting historic temperatures based on tree rings, ice cores, and other natural proxies is a difficult endeavor. The relationship between proxies and temperature is weak and the number of proxies is far larger than the number of target data points. Furthermore, the data contain complex spatial and temporal dependence structures which are not easily captured with simple models. In this paper, we assess the reliability of such reconstructions and their statistical significance against various null models. We find that the proxies do not predict temperature significantly better than random series generated independently of temperature. Furthermore, various model specifications that perform similarly at predicting temperature produce extremely different historical backcasts. Finally, the proxies seem unable to forecast the high levels of and sharp run-up in temperature in the 1990s either in-sample or from contiguous holdout blocks, thus casting doubt on their ability to predict such phenomena if in fact they occurred several hundred years ago. We propose our own reconstruction of Northern Hemisphere average annual land temperature over the last millenium, assess its reliability, and compare it to those from the climate science literature. Our model provides a similar reconstruction but has much wider standard errors, reflecting the weak signal and large uncertainty encountered in this setting. |
terça-feira, 30 de março de 2010
Mais inspiração para Pedro Passos Coelho
Depois de termos aqui referido que Pedro Passos Coelho é inspirado por Steven Chu, há mais razões para Coelho continuar inspirado. Como se pode ver no video acima, em que Steven Chu fez uma apresentação no Laboratório Nacional de Oak Ridge, ele não consegue esconder o embaraço das descidas de temperaturas em algumas das décadas passadas:
It’s fair to say we don’t understand these ripples. We don’t understand the downward trend that occurred in 1900 or in 1940. We don’t fully understand the plateau that's happened over the last decade. |
Mas o que entenderá este Secretário da Energia? De História não é de certeza, porque afirma que as temperaturas anteriores ao século passado foram basicamente estáveis. Ele nunca ouviu falar da Pequena Idade do Gelo, ou do Período Quente Medieval, só para enumerar dois períodos dos últimos mil anos. De manipulação sim, até porque o gráfico é aquele já desmascarado no âmbito do Climategate.
Todavia, estes desconhecimentos não o impedem de dizer que os períodos de Aquecimento são devidos aos Humanos. Será que os outros são devidos aos extra-terrestres? Definitivamente, o Pedro Passos Coelho tem cá uma fonte de inspiração!
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Aumentos à la hockey-stick
Nas terras de sua Majestade abundam os adeptos da teoria do Aquecimento Global. É por isso adequado que eles paguem principescamente pela energia, para sentirem na pele os benefícios das políticas verdes dos políticos loucos lá do sítio.
Um estudo do site www.moneysupermarket.com revela que desde 2003 a típica família inglesa mais que duplicou os seus custos com a energia no Inverno. Nesse ano de 2003 o consumo médio era de 217 libras, tendo passado para 616 libras, um incremento de 399 libras, ou seja 183%!!!
Pior ainda, a parte mais substancial desse aumento ocorreu nos últimos doze meses, com um aumento de 20%, ou seja de 512 libras há um ano, para as actuais 616 libras. Segundo Scott Byrom, do site www.moneysupermarket.com, muitos ingleses vão ter uma rica prenda de ano novo... Talvez um hockey stick! E preparem-se que não falta muito para ele atacar por cá!
Um estudo do site www.moneysupermarket.com revela que desde 2003 a típica família inglesa mais que duplicou os seus custos com a energia no Inverno. Nesse ano de 2003 o consumo médio era de 217 libras, tendo passado para 616 libras, um incremento de 399 libras, ou seja 183%!!!
Pior ainda, a parte mais substancial desse aumento ocorreu nos últimos doze meses, com um aumento de 20%, ou seja de 512 libras há um ano, para as actuais 616 libras. Segundo Scott Byrom, do site www.moneysupermarket.com, muitos ingleses vão ter uma rica prenda de ano novo... Talvez um hockey stick! E preparem-se que não falta muito para ele atacar por cá!
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
As respostas de Miguel Ambio
Miguel Araújo, do blog ambio, conseguiu que um artigo seu fosse publicado na versão online do Expresso. Tentou rebater a argumentação de Delgado Domingos, num artigo absolutamente espectacular que havíamos aqui anteriormente referido. Todavia, para além de confirmar envergonhada e subrepticiamente muitas das afirmações de Delgado Domigos, o problema dele é que não deve ler o Ecotretas, senão teria visto que a sua argumentação é infeliz e errada:
- Miguel refere que O que se afirma no relatório de 2007 (página 281, Capítulo "The Physical Basis") é que se estima que os furacões do atlântico poderão tornar-se "menos frequentes mas mais intensos"
mas isto já foi demonstrado errado aqui, sendo que a realidade é que o valor do ACE (Accumulated Cyclone Energy) é o mais baixo dos últimos 30 anos!
- Miguel refere que Ora todos sabemos que as projecções de tendências têm associadas a si uma variação inter-anual que é de carácter estocástico (melhor dizer, não se pode explicar à luz do conhecimento actual), e que escolher um ano quente para depois demonstrar uma evolução é negativa é certamente uma boa forma de produzir argumentos retóricos
mas o que Miguel pretende ignorar é que o IPCC posiciona convenientemente os seus gráficos depois de períodos frios, como foram a década de 1970 e a Pequena Idade do Gelo. Nestas circunstâncias, a subida é garantida!
- Miguel entende que é abusiva e carece de demonstração, a possibilidade de ter havido uma fraude que compromete a ciência climática no seu conjunto
mas esquece-se, como aqui já referimos, que Phil Jones, o cientista no centro do escândalo, é o quarto autor mais citado, em investigação no âmbito das mudanças climáticas, no período 1999-2009. Se excluirmos os domínios da biologia e ciência marítima, é mesmo o mais citado!
- Miguel refere que A verdade é que hoje se questiona que o Período Quente Medieval tenha sido um fenómeno global
mas esquece-se de dizer que este é um artigo de Michael Mann, o autor do hockey-stick, repetidamente desmascarado no passado! O Miguel devia dar uma vista de olhos a www.co2science.org/data/timemap/mwpmap.html onde facilmente constata que dados publicados por 772 cientistas distintos, de 458 instituições de investigação, de 42 paises diferentes, confirmam a existência do Período Quente Medieval por todo o planeta Terra!
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terça-feira, 27 de outubro de 2009
Optimo Climático do Holoceno
Alguns leitores escreveram-me a respeito da posta das palmeiras do Árctico de ontem, questionando o seu interesse. É preciso que se perceba que a mensagem actual dos alarmistas asenta no facto de que as temperaturas que hoje experimentamos são as mais elevadas de sempre. Al Gore, no filme "A Verdade Inconveniente", ilustra esse facto, subindo a um monta-cargas, para mostrar onde supostamente estão as temperaturas e para onde vão. O que eles temem é que o Zé Povinho mundial saiba que as temperaturas já foram muito mais elevadas no passado, pois isso desmonta imediatamente a teoria do Aquecimento Global antropogénico!
Como o passado climático de há 50 milhões de anos confunde muita gente, hoje abordarei o óptimo climático do Holoceno, que ocorreu sensivelmente entre os anos 7000 a.C. e 3000 a.C. Nesse período, nomeadamente no Árctico, verificavam-se temperaturas superiores às que hoje são observadas, sendo que tal é uma evidência em 120 localizações de 140 localizações estudadas. Nesse período, os estudos chegam a demonstrar temperaturas superiores até 3ºC, em relação às temperaturas actuais. Consequentemente, o gelo sobre o Oceano Árctico era naturalmente muito menor.
Curiosamente, esta verdade é suportada em múltiplos estudos, quase todos anteriores a 2004. Desde então para cá, os cientistas não são pagos para dizerem verdades inconvenientes, como a de que as temperaturas actuais não são, de facto, historicamente muito elevadas!
Alguns desses estudos estão referenciados nos links abaixo. Deles foram extraídas as imagens acima, que convergem no facto de que o Óptimo Climático do Holoceno registou temperaturas superiores às actuais, assim anulando completamente as tretas de Al Gore e companhia...
http://faculty.eas.ualberta.ca/wolfe/eprints/Wolfe%20et%20al%20QSR%202000.pdf
http://faculty.eas.ualberta.ca/wolfe/eprints/Kaplan%20et%20al%20QR%202002.pdf
http://faculty.eas.ualberta.ca/wolfe/eprints/Joynt&Wolfe%20CJFAS%202001.pdf
http://faculty.eas.ualberta.ca/wolfe/eprints/Wooller%20et%20al%20JOPL%202004.pdf
http://www.gi.ee/pdfid/10616.pdf
http://imars.usf.edu/~cmoses/PDF_Library/Gagan%20et%20al%201998.pdf
http://esp.cr.usgs.gov/research/alaska/PDF/KaufmanAger2004QSR.pdf
http://bprc.osu.edu/Icecore/masson.pdf
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terça-feira, 20 de outubro de 2009
Malhar no Aquecimento Global
Os alarmistas entram em pânico sempre que sai mais um artigo peer-reviewed que contribui para o reforço de que os tempos que vivemos não são extraordinários, em termos das temperaturas registadas. Como dizia o outro, os cientistas estão a tomar-lhe o gosto, e a malhar no Aquecimento Global!
Um dos estudos revelados esta semana, no primeiro link abaixo, tem um título muito sugestivo, e que aponta para a evidência de um período mais quente durante os séculos XII e XIII, na ilha de Southampton, em Nunavut no Canadá. As temperaturas inferidas são-no para o mês de Agosto, que são importantes até no contexto da extensão do gelo do Árctico. Rolland et al. chegaram à conclusão que temperaturas mais elevadas foram registadas entre os anos 1160 e 1360, os quais correspondem ao Período Quente Medieval. Tais temperaturas foram ligeiramente mais elevadas que as registadas há uns anos atrás. O estudo determinou também, com clara evidência, os sinais da Pequena Idade do Gelo, da qual há igualmente muitos registos históricos.
No outro artigo, no segundo link abaixo, observou-se uma relação entre o crescimento dos anéis de árvores no norte do Reino Unido, e a densidade de fluxo da radiação cósmica! O estudo foi efectuado com base em árvores recentemente cortadas e dados climatológicos registados numa estação próxima. Ou seja, os raios cósmicos tiveram mais impacto no crescimento das árvores de que a temperatura ou precipitação!
O que é que estes dois estudos significam? O segundo demonstra que a evolução das temperaturas históricas, que são maioritariamente baseados nos anéis das árvores, pode estar completamente engatado. E o primeiro reforça efectivamente a verdade histórica, e não a de simulações!
www.cen.ulaval.ca/paleo/Publications/Articles/Rolland.2009b.pdf
http://www3.interscience.wiley.com/journal/122597017/abstract
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009
A importância da fraude de Briffa et al
O estrondo provocado pelo estudo de Steve McIntyre, relativamente à forma como Briffa et al. aldrabaram os dados que suportaram vários estudos climáticos importantes, é enorme. Para além do seu site ter estado temporariamente indisponível, tem suscitado um enorme interesse por toda a Internet. Como o tema é extremamente difícil, e tão intrincado, é preciso contextualizar a história toda. Nesse sentido, recomendo o link abaixo, embora reconheça que é preciso bastante tempo para interiorizar toda a informação nele disponibilizada.
Por isso, resumem-se aqui os pontos mais importantes:
-Os gráficos de temperaturas das últimas centenas de anos, estilo hockey-stick, são baseados essencialmente em dados proxy de árvores. Estão disponíveis muitas séries, mas Mann, Briffa et al. têm utilizado um subconjunto muito pequeno dessas séries.
-Os dados de Yamal foram tratados pelos cientistas russos, Hantemirov and Shiyatov, mas Briffa antecipou-se com um paper na Quaternary Science Reviews: Annual climate variability in the Holocene: interpreting the message of ancient trees. Os dados são semelhantes aos dos russos, mas no de Briffa os valores no final do século XX são muito superiores. Este paper é uma das fundações científicas do Aquecimento Global de origem antropogénica.
-Um artigo na Science, em 2006, The Spatial Extent of 20th-Century Warmth in the Context of the Past 1200 Years, também de Briffa, aguça a curiosidade de Steve McIntyre. Apesar dos pedidos dos dados à Science, considerada a segunda revista científica mais importante do mundo, a Science entendeu não ter que fornecer os dados, porque o artigo referenciava dados num artigo anterior. A Science recomendou que Steve contactasse o autor desse artigo original, que é o próprio Briffa!!! Obviamente, este nunca forneceu os dados...
-Em 2008, Briffa volta a publicar numa publicação muito respeitável, Philosophical Transactions of the Royal Society B, o artigo "Trends in recent temperature and radial tree growth spanning 2000 years across northwest Eurasia". O artigo baralha e volta a dar. Só que a publicação exige que os dados dos artigos sejam disponibilizados...
-Steve McIntyre escreve à revista exigindo os dados. Respondem pedindo desculpa pelo facto de não terem assegurado uma das suas próprias exigências. Depois de vários meses, a revista informa Steve que os dados seriam disponibilizados no final de 2008 ou início de 2009.
-No final de 2008 aparecem os dados utilizados por Briffa, mas convenientemente omitindo duas parcelas de dados, nomeadamente os relativos a Yamal. Em Setembro de 2009, um internauta avisa Steve que os dados foram disponibilizados no início do mês no site de Briffa, mais de um ano depois do pedido original.
Em apenas poucos dias, Steve começou a desmoronar este castelo de cartas que é o Aquecimento Global antropogénico. A forma como a Ciência sai maltratada é todavia a conclusão mais importante. A displicência com que as revistas científicas ao mais alto nível tratam a correcção dos seus artigos é arrepiante. Por mim, nunca mais comprarei uma. Viva a Internet e os internautas!
http://bishophill.squarespace.com/blog/2009/9/29/the-yamal-implosion.html
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Bomba na climatologia
Durante este fim de semana, Steve McIntyre voltou a fazer das suas. A vítima é novamente o hockey-stick, que os alarmistas pretendem impôr a toda a força. O gráfico do hockey-stick, nomeadamente utilizado pelo Al Gore e pelo IPCC, pretende demonstrar que as temperaturas elevadas do final do século XX não tem precedentes históricos, apagando assim os conceitos do Período Quente Medieval, e da Pequena Idade do Gelo.
Resumindo uma questão que é muito complexa, Briffa et al. publicaram vários artigos, nomeadamente na Science. Como é costume, os dados utilizados não foram revelados, apesar dos insistentes pedidos de Steve. Há dias Steve reparou que os dados haviam sido disponibilizados, mas não divulgados. Um estudo de apenas alguns dias, parece ter desmascarado completamente os gráficos de temperaturas utilizados até aqui pelos alarmistas.
O conceito é muito simples. A imagem acima tem três curvas. A curva a vermelho é a referenciada por Briffa. Utilizou 12 amostras seleccionadas especificamente para mostrar um aquecimento global no final do século passado. A curva a preto é o das restantes amostras, excluindo as 12 amostras de Briffa. Note-se como é uma função que inverte completamente o comportamento da curva a vermelho, no século XX. A curva a verde é o somatório de todas as amostras, e mostra que afinal não existe nenhum Aquecimento Global...
Este estudo tem tudo para ser uma bomba (atómica) na climatologia. Vamos esperar para ver!
www.climateaudit.org/?p=7168
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sábado, 13 de setembro de 2008
Mais machadada no IPCC e no hockey-stick
A saga do hockey-stick continua. Depois de se pensar que Mann et al. tinham sido finalmente expostos, eles voltaram. Com mais uma série de manobras que embaraçam seriamente a ciência, e afundam completamente a credibilidade do IPCC.
Há umas semanas, apareceu no site do Caspar Amman, a informação e o código que vinha sendo pedida há três anos por Steve McIntyre. Com apenas uns dias de trabalho, o Steve conseguiu afundar ainda mais a inexistente crdibilidade do hockey-stick!
O problema é que o mal está feito. O IPCC continua a basear o seu prémio Nobel e a assustar-nos com base no hockey-stick. É impressionante como um único matemático consegue desmontar uma teoria, enquanto as centenas/milhares de investigadores afectos ao IPCC andam a dormir, e a citar-se mutuamente.
O que está em causa não é unicamente o Quarto Relatório de Avaliação. O que está em causa é o IPCC. Falhando no processo de peer-review, insistindo em basear as suas metodologias em dados que sabe estarem adulterados, e persistindo nessas práticas nos últimos três anos, nada mais há a fazer a não ser acabar com o IPCC!
www.climateaudit.org
http://scienceandpublicpolicy.org/images/stories/papers/monckton/monckton_what_hockey_stick.pdf
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quinta-feira, 14 de agosto de 2008
O famigerado hockey stick
A história do famigerado Hockey Stick já foi aqui abordada. O conceito do Hockey Stick é fundamental na consolidação da estrutura catastrofista dos relatórios do IPCC, bem como do drama do filme "A Verdade Inconveniente", do Al Gore. Todavia, a dificuldade de interpretação das fórmulas matemáticas/estatísticas detalhadas por Steve McIntyre, no seu blog Climate Audit, tornavam para o comum dos mortais difícil perceber cabalmente o que se passava.
Bishop Hill, no seu blog, resolveu este problema. E o que ele explica é a forma atabalhoada e anti-científica, como Michael Mann, Caspar Amman and Eugene Wahl, aldrabaram a comunidade científica nos últimos anos, não fornecendo dados, escondendo outros, conseguindo ainda a publicação de papers à margem das regras de peer-review estabelecidas.
http://bishophill.squarespace.com/blog/2008/8/11/caspar-and-the-jesus-paper.html
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sexta-feira, 13 de junho de 2008
As folhas das árvores
Uma publicação próxima na Nature promete poder ser uma reviravolta significativa na forma como o passado climático da Terra tem sido entendido. O novo estudo verifica que a temperatura interna das folhas das árvores permanece constante em redor de 21.4ºC. Independentemente da latitude.
Durante décadas, os cientistas que têm estudado o impacto do aquecimento global, têm medido os rácios dos isótopos de oxigénio nos anéis das árvores, para determinar a temperatura do ar e a humidade relativa.
Tudo isto poderá estar em causa. Ainda há dias publicava um artigo onde se demonstrava como os artigos da Nature não são assim tão fiáveis... Mas se este o fôr, pode estar aqui a explicação para a linearidade do cabo do "hockey-stick"!
www.sciencenews.org/view/generic/id/33137/title/Goldilocks_tree_leaves
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domingo, 3 de fevereiro de 2008
Pequena Idade do Gelo do século XVIII
Ainda na sequência do post anterior, há a tentativa internacional de apagar as variações climáticas ao longo da história. Em particular, as variações do último milénio. Particularmente importante neste caso tem sido o gráfico "hockey stick", tão utilizado pelo IPCC e Al Gore. Hoje, tem-se a certeza que o stick foi articialmente "endireitado" pelos ecologistas da treta, na sua ânsia de implicar o homem na evolução do clima, e múltiplos estudos começam a evidenciá-lo.
Nós Portugueses, não precisamos todavia de lições de história. Para provar a evidência da pequena Idade do Gelo do século XVIII, basta deslocarmo-nos à serra de Montejunto e compreedermos o que era a Real Fábrica do Gelo e como funcionava!
http://museu.cadaval.org/index.php?option=com_content&task=view&id=18&Itemid=50
www.ncasi.org/publications/Detail.aspx?id=3025
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