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sábado, 21 de abril de 2012

A vergonha do PNAER e PNAEE

Na sequência da estratégia de envergonhar os lobbies que se posicionam para continuar a mamar e chuchar no bolso do contribuinte e consumidor, e que teve uma reacção assinalável de muitos leitores, há agora uma outra via muito interessante de todos contribuirmos para tentarmos por alguma ordem nisto.

Está em discussão pública a nova proposta do PNAEE e PNAER, que se designa de “Linhas de orientação para a revisão dos Planos Nacionais de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE) e para as Energias Renováveis (PNAER)”. O documento, que descarreguei ontem do site da DGEG, e ainda está disponível neste link, é dado no site da DGGE como estando indisponível, por motivos de ordem técnica. Agarrem uma cópia, porque ou muito me engano, ou vai ter uma segunda versão melhorada.

Eu já dei uma vista de olhos de 5 minutos e encontram-se algumas, poucas, ideias esperançosas. Mas continua cheio de disparates! E as próprias reacções saídas na Imprensa dão-nos conta de como os lobbies estão incomodados. Ou porque o Governo trava eólicas e corta energia solar em mais de 60%, ou porque o apoio à microprodução tem os dias contados. Sente-se o pânico no ar, o qual já contagiou os burocratas de Bruxelas, que esperam manter a nossa caminhada na direcção da Idade Média...

O PNAER e PNAEE estão em consulta pública até 18 de Maio, mas até essa informação foi retirada do site da DGEG. Algo de muito extraordinário em termos de pressões se deve estar a passar, mas o ideal é documentar a situação actual, porque no futuro tudo isto desaparecerá:


Entretanto, o Plano das Festas será o seguinte: Nas próximas duas semanas analisarei o documento, e recolherei as opiniões dos leitores. Uma semana antes de terminar o prazo dos comentários/observações, farei um resumo dos pontos que serão importantes considerar neste documento, que condicionará de forma muito significativa a estratégia energética dos próximos anos. Então, convidarei os leitores a envergonhar o status quo actual, submetendo comentários/observações de que eles estarão pouco à espera...

Actualização: O link do documento já não funciona. Quem quiser, é só pedir por email (canto superior esquerdo)...
Actualização II: Podem ler os comentários ao PNAER/PNAEE aqui.

sábado, 14 de abril de 2012

A crise acabou!

No final de Janeiro tinha avisado. Depois voltei a alertar! No final do mês de Fevereiro constatei o óbvio: que os Portugueses estavam a morrer de frio... E fiz a correlação óbvia das mortes com as temperaturas.

Numa Sociedade dominada pelos argumentos aquecimentistas, os bobos da corte não tardaram em aparecer. O PCP acusou o Governo de ser responsável pela “morte antecipada de muitos portugueses”. O PS acusou o Governo "de provocar a morte de pessoas com idade avançada". O seu líder, José inSeguro, disse mesmo que "os especialistas que já vieram dizer que o número anormal de mortes não se deve apenas à questão dos vírus que são normais nesta altura do ano, e que podem estar associados a outras razões, designadamente de natureza social e económica". Mas o deputado do Bloco de Esquerda, João Semedo foi mais longe, descobrindo o "vírus da austeridade" que "é responsável pelo aumento do número de mortes em Portugal"... Finalmente, especialistas em saúde pública associaram excesso de mortalidade à crise económica. Estas foram ainda assim pequenas amostras, pois foram muitas mais as barbaridades que se disseram por aí...

Assim sendo, e tendo por base esta imbecilidade colectiva, pode-se determinar o fim da crise, olhando para o gráfico abaixo. Ele é retirado do mais recente documento do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, e onde se verifica claramente que a crise, o vírus do João, e as medidas do Governo acabaram concerteza, pois o número de mortes está abaixo do que seria expectável para esse período:

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Tartaruga chéché a 199

Como praticamente todos os leitores já saberão, a notícia do dia é Mário Soares ter sido apanhado a 199Km/h. Parece que ele terá dito que "o Estado é que vai pagar a multa", ou seja e o leitor, e os restantes contribuintes... Como seria de imaginar, o senil ex-Presidente reagiu mal e foi «bastante mal-educado», o que significa em Português, que se fosse outro, iria preso... É nisto que dão as merdomias!

Eu, já há muito deixei de ligar alguma coisa a Mário Soares. Como quase todos os Portugueses, já percebi há muito tempo que ele foi um dos maiores farsantes da nossa Democracia. O problema é que estes artistas dizem umas coisas e fazem outras. Como referi anteriormente, neste artigo e neste outro, já ninguém tem paciência para aturar estas coisas da senilidade... Mas, se era como Soares dizia, que a mão inconsciente e desastrada do homem, que agride e maltrata o planeta e compromete os seus equilíbrios naturais, então os Portugueses vão ter assim, de castigo, uma Páscoa fria... Toma!

terça-feira, 13 de março de 2012

As razões da EDP

Alguns leitores ficaram surpreendidos com o facto do trabalho de Henrique Gomes não me ter impressionado, conforme referenciei neste artigo de manhã. Contra a análise de toda a Comunicação Social, pessoalmente entendo que a sua passagem pela Secretaria de Estado da Energia foi uma nódoa!

Henrique Gomes assentava a sua luta contra a EDP, na teimosia em dois aspectos. Por um lado na garantia de potência. Por outro, nos CMEC (Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual). Como os leitores habituais do blog sabem, estas duas vertentes não são em si o maior problema, pois no primeiro caso resulta essencialmente do excesso de eólicas que há em Portugal, enquanto os CMEC são o terceiro item mais significativo das tais rendas excessivas.

Acresce que Henrique Gomes andava entretido numa guerrilha pessoal com António Mexia (minuto 09:35), o que era relativamente conhecido no meio. Há uns dias, Mexia não foi parco em palavras, e o problema é que, em parte, ele tem razão! O problemas das rendas excessivas está sim nas eólicas e na cogeração, e aí a EDP não é, de longe, quem mama mais dos contribuintes/consumidores. Nas eólicas, por exemplo, conforme referimos há uns dias, a EDP, através da EDP Renováveis, produziu em 2011, 1391 GWh de energia eólica. Segunda a REN, a produção total das eólicas em Portugal foi de 9005 GWh, o que revela que a EDP mamará "apenas" cerca de 15.45% dos sobre-custos eólicos do País. Sobre a cogeração não tenho dados, mas é quase certo que a percentagem será ainda menor...

Assim sendo, é razoável que Henrique Gomes tenha partido! Não me deixa saudades, mas também não me deixa alegre, até porque como disse de manhã, para lá vai alguém ligado ao Monstro. O que é importante é que nos próximos dias trarei aqui mais dados que evidenciam como a EDP não é o único mau-da-fita deste filme trágico...

Actualização: O texto do segundo parágrafo foi alterado para corrigir o enquadramente dos CMEC.
Actualização II: O discurso de Henrique Gomes, que não foi efectuado no ISEG, foi disponibilizado online. Confirma que Henrique Gomes não estava realmente a ver onde está o Monstro...

Monstro comeu o Henrique Gomes

Como havia referenciado há mais de um mês, estava instalada a batalha entre o Monstro Eléctrico e o país. Como ainda referi ontem, esta é uma batalha dura, e no ring, Henrique Gomes foi sacrificado. Todavia, nunca me impressionou, pois nunca atacou o Monstro como deve ser, e preferiu-se concentrar em pormenores, como a Garantia de Potência, que não são manifestamente a fonte do problema.

Segue-se Artur Trindade, vindo da ERSE. Dados os seus antecedentes, o Monstro colocou no Governo um dos seus. Nós sabemos que na ERSE todas as contas são possíveis, como aquela que faz subir a energia, mesmo quando se poupa com a eficiência energética, e com a crise. Antes da ERSE, Artur Trindade foi responsável pela promoção de projectos de energias renováveis (hoje ADENE). Nada que augure um bom futuro para a política energética portuguesa...

domingo, 11 de março de 2012

Previsões de petróleo

Rui Rodrigues, um dos autores do maquinistas.org, têm mantido comigo uma troca interessante de emails. Na sua boa vontade, chamou-me a atenção para um artigo que escreveu no Público, em vésperas das eleições legislativas de 2011. Obviamente, o seu objectivo na altura era ainda culpar o cavaquismo pela desgraça que sabemos herdada do Sócrates, e seus compinchas.

Rui Rodrigues referencia no artigo um obscuro, mas interessante livro designado "Energia 1995-2015. Estratégia para o Sector Energético", editado em Março de 2006 pela Direcção Geral de Energia, do então Ministério da Indústria e Energia. Dizia-se aí que o preço do petróleo seria de 23, 28 e 28 dólares, para os anos de 2000, 2005 e 2015, respectivamente. Note-se que as previsões não bateram certo com a evolução verificada.

Rui Rodrigues, infantilmente, prosseguiu com a premissa de que todos os erros da política de transportes derivavam dos dados nesse documento, como se alguém lhe tivesse dado a mínima importância. E como defensor da ferrovia, Rui Rodrigues critica então o maior investimento na rodovia.

Porque é esta abordagem infantil? Primeiro, porque quem mais estimulou as auto-estradas em Portugal, e mais concretamente as SCUTs, foram os governos do PS, e especialmente de António Guterres. Como se pode ver na imagem seguinte, com a evolução dos quilómetros de auto-estrada em Portugal, com dados do Eurostat (nota para a ausência de valores entre 2003 e 2005, mas irrelevante neste contexto), atribuir ao governo de Cavaco, aos seus ministros e secretários de estado, o desvario das PPPs, SCUTs e auto-estradas é, pura e simplesmente, ridículo!


Este raciocínio tem-se espalhado devagar, dada a sua infantilidade. Veja-se todavia o recente exemplo de António Cerveira Pinto, que lamentavelmente não faz a menor ideia de quem e como nos desgovernaram nos últimos 15 anos:

O cavaquismo tardio planeou a nossa euforia económica e felicidade cultural apostando num cenário macro-económico assente em futuros barris de petróleo a custarem, em 2015, 28 dólares!
Autoestradas, pontes e aeroportos, barragens inúteis e assassinas, estádios impagáveis e rotundas estúpidas, seriam o mato ideal para engordar as ratazanas e os populistas de serviço. Acontece que o dito ouro negro ultrapassou as 100 notas verdes e tudo indica que não só não voltará a ser barato, como será cada vez mais caro. Portugal, dada a ignara irresponsabilidade de economistas, engenheiros e políticos (e a sempre avidez das ratazanas), precisa de 120 milhões de barris de petróleo por ano para manter o seu imprevidente e inviável estilo de vida. Na previsão irrealista do último governo de Cavaco Silva e dos que lhe seguiram as pisadas, o país deveria estar a gastar em 2015 qualquer coisa como 3.360.000.000 de dólares em importações de petróleo. No entanto, a verdade dos factos em 2012 andará certamente acima dos $12.000.000.000!

Mas, enfim, eles ainda se poderiam gabar de ter descoberto que afinal o problema destes anos todos, não foi de quem nos efectivamente enterrou, mas sim uma previsão num livro obscuro, com tiragem limitada, e que praticamente ninguém terá lido! Para estes tretas, a recomendação de leitura pode ser muito diversa. Podem começar por estas previsões justamente de 1995. Noutro documento podemos igualmente ver como as previsões passadas, mesmo num cenário mais estável, não saíram grande espingarda. Muitos mais haverá na Internet...

Mas onde eles deveriam ir é ao International Energy Outlook de 2001, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, de onde retirei o quadro abaixo, da página 41 do documento (53 do PDF). Em pleno pântano de António Guterres, mais de cinco anos depois do obscuro livro de 1995, estão aqui visíveis as projecções do preço do petróleo até 2020 (clicar para ver melhor):


Note-se como entidades como a Standard & Poor's, a Agência Internacional da Energia, Deutsche Bank, e o próprio Departamento de Energia, dão valores inferiores aos da previsão portuguesa! Pasme-se! Para estas grandes instituições internacionais, o preço mais elevado do barril de petróleo que poderíamos esperar para 2020 seria de 28.42 dólares americanos!

De quem é a culpa afinal?

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O Canadá é que sabe!

O Canadá é definitivamente um País na vanguarda da luta contra o alarmismo climático. Depois do abandono do protocolo de Kyoto, o Ministro do Ambiente canadiano, Peter Kent, começou a livrar-se do excesso de ciência da treta, despedindo no processo 60 cientistas. Ainda não se sabe exactamente em que domínios operam, mas não deve ser difícil imaginar...

Entretanto, a Religião da treta tenta vingar-se dos seus, e contribui para a escalada da estupidez global neste domínio. Segundo a NASA, e o seu cientista Duane Walliser, é justamente no Canadá que se vão verificar das maiores alterações ecológicas massivas, lá para 2100... O mais interessante é que essas alterações massivas se vão verificar no local onde mais dói aos alarmistas: onde os Canadianos estão a extrair grandes quantidades de hidrocarbonetos. Até o Obama se meteu nesta guerra, mas os Canadianos já perceberam também que os Chineses estão disponíveis para receber uma fatia desses hidrocarbonetos... Outros dizem que o Canadá vai ser invadido por espécies alienígenas (preciso ler para perceber)!

É neste 8 ou 80 que estamos actualmente. De um lado, aqueles que tentam tirar partido dos seus recursos, agora e não em 2100, e que lutam contra aqueles que só querem que voltemos à Idade Média... Felizmente, os políticos começam a ganhar juízo, e a perder o medo à Religião Verde... Por cá é que ainda demora!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Dragar os recursos públicos

Os políticos de esquerda gostam de defender o transporte público, e estão sempre dispostos a defender os interesses dos seus príncipes, e a incentivá-los a fazer greves.

Mas uma coisa é o que é suposto nós fazermos. Outra coisa é o que fazem os políticos da esquerda ecosocialista. O Correio da Manhã de hoje relata o grande exemplo da deputada do Bloco de Esquerda, Ana Drago, que não tem carro nem carta. Vai daí, e numa acção de endoutrinação dos nossos jovens, o Parlamento dos Jovens, deslocou-se a Guimarães de carro e chauffer, tudo à nossa custa!

A página do Parlamento diz que a acção até terá sido em Braga, na EB João de Meira, mas para o efeito é a mesma coisa. Quanto mais pequeninos, melhor se torcem os pepinos. E tanto faz Braga como Guimarães, porque ambas as cidades são bem servidas pela CP. No caso de Guimarães há 9 horários ao longo das segundas-feiras, com Alfa Pendular até ao Porto, e serviço urbano até Guimarães. No caso de Braga, a oferta é ainda maior, incluindo quatro Alfas Pendulares directos! Porque não fazem eles o que defendem, e utilizam os transportes públicos???

Actualização: Obviamente esta análise vai ser percepcionada mesmo pelas melancias. Vejam este exemplo do Ambio...
Actualização II: Alertado por um leitor, reformulei o texto, porque os Alfas Pendulares não são directos para Guimarães, e só alguns o são para Braga.
Actualização III: A referência no site do Parlamento a Braga deve estar errada, porque todas as referências a uma escola intitulada "João de Meira" remetem efectivamente para Guimarães.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O céptico Pacheco Pereira

Por esta não esperava. Na leitura dos argumentos dos alarmistas tropecei hoje no céptico Pacheco Pereira? Confesso que nunca me tinha dado conta que ele era um céptico! Da leitura do seu recente artigo no Público, de 10 de Dezembro, a primeira ideia que me veio à cabeça era se o Pacheco Pereira não seria um Cristão Novo, convertido por uma quantas circunstâncias... Como estava enganado! Ele até começou a escrever heresias antes do Ecotretas!

De uma série de artigos do blog Abrupto, do Pacheco Pereira, retirei algumas pérolas, como ele sabe escrever. Nos quadros seguintes abaixo destaco algumas dessas, com o devido link e destaques da minha responsabilidade. É pena ele utilizar pouco as etiquetas do Blogger, mas vai passar a engordar a lista dos blogs cépticos em Português, que mantenho do lado esquerdo, bem como a Lista Internacional. Vamos ver se ele acrescenta essa etiqueta a mais artigos. Mais um pró clube!

http://abrupto.blogspot.com/2011/12/estragar-o-pouco-que-resta-eu-sou-o.html
Eu sou o último dos ecologistas, "verdes", ou coisa semelhante. Sempre tive uma grande desconfiança com as posições ecologistas e um enorme cepticismo quanto ao pano de fundo dos seus argumentos. Não fui muito sensível às "gravuras que não sabiam nadar". Sou céptico quanto aos movimentos, discursos e demagogias sobre o "aquecimento global", transformados numa vaga ideologia anti capitalista e anti-industrial, que ignora que o nosso modelo de desenvolvimento, predador que seja, e é, garante apesar de tudo um mínimo de qualidade de vida para biliões de pessoas que nunca conseguiriam aceder a esse limiar sem estragar parte da natureza quase sempre sem conta, peso, nem medida. Desconfio da retórica catastrofista com o "aquecimento global" e estou muito do lado de Bjorn Lomborg nos seus argumentos contra a demagogia ambientalista que se tornou um discurso politicamente correcto nos últimos anos, nos países simultaneamente mais ricos e nos únicos que podem controlar alguma coisa a predação da natureza, exactamente porque são ricos e podem pagar esse luxo que China, Índia e Brasil não podem.

http://abrupto.blogspot.com/2009/12/coisas-da-sabado-ambiente-e-pancadaria.html
Por que razão a nobre, elevada, consciente, responsável, séria, causa de impedir que o planeta entre numa catástrofe sem saída provocada pelas alterações climáticas, no dizer dos seus organizadores, junta como um magneto a maior colecção de grupos anarquistas, extremistas, de direita e de esquerda, que há no planeta? Por que razão a mesma nobre causa provoca cenas de pancadaria deliberadas e instigadas pelos próprios grupos de manifestantes, com a polícia dinamarquesa, que não é propriamente uma polícia especialmente repressiva, num país particularmente intolerante?

http://abrupto.blogspot.com/search/label/Verdeuf%C3%A9mia
Esta velha questão volta sempre, mas volta porque tem implícita um problema que é uma incomodidade para muitos: se a manifestação de Silves fosse de skinheads ou do PNR, contra uma herdade que tinha trabalhadores indocumentados do Magrebe, a GNR colocaria dois guardas a vigiá-la ou haveria um aparato bélico por tudo quanto era campo? E não haveria prisões e barrreiras policiais? E preciosismos jurídicos para explicar por que não houve detenções? E não teriamos já tido o PM com declarações veementes sobre a ordem pública e os energúmenos nazis?

http://abrupto.blogspot.com/2007/03/aproveitem-os-ltimos-anos-de-paisagem.html
À sua volta há uma nova espécie, ou melhor a transmutação de uma velha espécie, o ecologista reconvertido aos negócios do ambiente, nas “energias renováveis”, “limpas”, que todos proclamam ser um dos maiores negócios dos próximos anos abundantemente financiado pela UE e pelo Estado português. Isto significa que os ecologistas portugueses, não todos, mas os mais vocais, deixaram de protestar mesmo que simbolicamente contra os efeitos perversos destas novas “indústrias limpas”, logo quando eles começam a revelar-se um pouco por todo o lado, na tarefa de tornar Portugal mais feio e caótico.


http://abrupto.blogspot.com/2007/02/lendo-vendo-ouvindo-tomos-e-bits-de-2_02.html
No noticiário da SIC das 20 horas uma peça muito pouco rigorosa sobre o aquecimento global, que incluía a afirmação de que os efeitos do aquecimento são idênticos aos de uma lareira numa sala fechada que "aquece tanto que até se pode morrer" (mais ou menos estas palavras). A não ser que a lareira pegue fogo à casa, morre-se é devido a envenenamento por monóxido de carbono e não pelo calor. Não pode ser...

http://abrupto.blogspot.com/2007/01/coisas-da-sbado-um-olho-cego-e-outro.html
A Quercus protestou contra a instalação de uma unidade de aquacultura da Pescanova numa zona protegida pela rede Natura, chamando a atenção para que o mesmo projecto tinha sido impedido em Espanha. Provavelmente tem razão, e é bom que a Quercus ou qualquer outro grupo ambientalista mantenha um olho aberto face à destruição acelerada do nosso ambiente. Só que uma passagem pelo sítio da Quercus na Rede e uma leitura do seu balanço do melhor e do pior de 2006 mostra como há um outro olho firmemente fechado, quando não cego de todo: aquele que não vê a rápida desaparição da nossa paisagem natural com a colocação de aerogeradores, as “ventoinhas” por tudo quanto é monte e linha de horizonte ainda bravio.

Percebe-se infelizmente porquê: trata-se de um grande negócio, um dos grandes negócios dos dias de hoje, fortemente subsidiado, movendo interesses cada vez mais alargados – empresas multinacionais, autarquias, grupos empresariais, e … ecologistas – e que alastra com a mesma velocidade rapace de outros que o precederam. A velocidade das eólicas é semelhante na sua imposição de situações”económicas” de facto à construção civil, ao urbanismo selvagem, às suiniculturas no tempo em que davam dinheiro fácil.


[De um leitor]
http://abrupto.blogspot.com/2007/01/o-abrupto-feito-pelos-seus-leitores_15.html
Neste domingo, depois de um passeio que se prolongou da Serra da Lousã ao Bigorne, em Castro D'Aire, percebi que o aquecimento global não só está a favorecer a actividade das aranhas como também desenvolve as antenas de outros insectos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dinheiro pela sanita abaixo

O Diário Económico avançava hoje que as Famílias em Portugal vão ter a electricidade mais cara da Europa. Como os leitores sabem, a nossa energia ainda não é a mais cara da Europa, pelo que foi necessário ler a notícia impressa para perceber que o Secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, proferiu tal declaração enquadrada de outra forma, e que o nosso "verde" DE destacou de forma distinta:

estes diferimentos não serão suficientes para impedir que Portugal, em 2012, fique em quarto lugar no "ranking" de preços do segmento doméstico mais elevados da Europa e, corrigida a paridade do poder de compra, o custo da electricidade no sector doméstico é já mesmo o mais elevado

Como chegamos aqui também os leitores do Ecotretas já sabem. Como vamos sair é uma conversa diferente! Ainda ontem, o mesmo Henrique Gomes dava o mote, também no Diário Económico: É preciso eliminar os apoios excessivos à produção energética. Tal como se discute aqui ao lado em Espanha, onde o próprio presidente da Iberdrola, José Ignacio Sánchez Galán, avançou com um diagnóstico claro: El español es uno de los sistemas eléctricos donde el apoyo a las renovables supone un mayor coste por MWh total producido en el sistema. Mas isso tudo deve estar para mudar no próximo fim de semana, com o regresso do PP ao poder.

Com estes dados em cima da mesa, não tardará muito para que deixemos (contribuintes e consumidores) de deitar dinheiro pela sanita das renováveis abaixo, que é efectivamente o que estamos a fazer com esta política...

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quercus de cabeça perdida

A Quercus, com toda a sua insensibilidade social, queixou-se hoje nos Media, que a teta do negócio das emissões de CO2 vai deixar de alimentar as políticas das Alterações Climáticas... Fica evidente pelas últimas notícias que a chucha está a secar, pelo que a Quercus deve estar a pensar como é que vai deixar de snifar dos 2.1 mil milhões de euros que aparentemente estariam disponíveis para a Religião Verde entre 2013 e 2020...

O Governo já veio desmentir a notícia, e dizer que vai aplicar tal dinheiro nas Energias Renováveis... O que não está correcto! O que estaria correcto era cortar nos elevados subsídios que essa energia recebe, como está a acontecer em diversos páises europeus. Ainda assim, aquele dinheiro dificilmente aparecerá. O protocolo de Kyoto já era, e os valores de negociação de CO2 continuam a cair a um ritmo alucinante!

Mas não há que nos preocuparmos muito. Estes tiros no pés por parte da Quercus são já insuportáveis para os Portugueses. Basta ler os comentários do Público, habitualmente infestado por melancias, para perceber que, mesmo estas, estão a acordar! E que estes ambientalistas se deviam preocupar é com os problemas que realmente nos afligem, como são os casos de poluição.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Bandarilhas nas eólicas em Espanha

Estou consciente que os nossos vizinhos espanhóis têm um problema muito mais duro de roer, na vertente da energia, do que nós cá em Portugal. A herança de Zapatero é um abismo que ainda não se avista, mas que não tardará a ensombrar-nos! Um leitor atento chamou-nos a atenção para a razia que grassa aqui ao lado, nas tarifas das renováveis, e das eólicas em particular.

A proposta do Ministério de Indústria é radical: em vez de receberem subsídios durante 20 anos, baixa para 12 anos. O preço por KW/h baixa para 5.50 cêntimos, baixando igualmente as horas de funcionamento dos parques de 2100 horas para 1500 horas. O corte nos subsídios é estimado em 40%! A banca assim deixa de financiar, dado que baixam as elevadíssimas taxas internas de rentabilidade...

A Asociación Empresarial Eólica, uma espécie de APREN de nuestros hermanos, está à nora! Dispara em todas as direcções... Que não se vão cumprir os objectivos anteriores, que previam 27.860 MW para 2015. Que se instalarão apenas 500 dos 4200 MW previstos entre 2013 e 2015. Que se perdem 12.680 milhões de euros em investimento. Que perderão 40% da chucha!

Por lá, o Governo de Zapatero ainda presta um último serviço, com estas bandarilhas. O Rajoy dará a estocada final. Por cá, ainda esta semana o secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, dizia no Parlamento que "os CMEC são contratos que estão blindados". Nas renováveis nem se atreve a tocar... Ele terá muito a apreender com os socialistas espanhóis, mas mais ainda com o novo governo que se apresta para aprumar os nossos vizinhos do lado!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O ditado da ERSE

A ERSE publicou hoje a Proposta de Tarifas e Preços para a Energia Elétrica em 2012. A proposta é feita com base na subida do custo das matérias-primas energéticas e da energia eléctrica nos mercados internacionais, com a subida dos Custos da Produção em Regime Especial (PRE), e com a diminuição do consumo de energia eléctrica.

A subida das matérias primas é uma grande falácia. Como já havíamos referenciado nesta posta, os valores de gás natural estão em valores mínimos históricos, desde há 10 anos para cá, em países onde a aposta no gás shale se efectuou, como é o caso dos Estados Unidos. Essa não foi a nossa aposta, e agora talvez o que nos valha seja o iniciar da sua exploração no Algarve. A subida por causa do PRE é bem conhecida dos leitores do Ecotretas, enquanto a subida derivada da descida dos consumos é um dos paradoxos desta política energética, mas não uma novidade vinda da ERSE, como é este exemplo passado.

Enfim, nada que não esperássemos. A manipulação já havia começado há vários dias. Ainda hoje, o Diário Económico, o mais verde dos jornais portugueses, anunciava que a EDP cede 180 milhões para travar subida de 30% da luz. Já nos habituamos a que este jornal económico seja feito por jornalistas que não sabem fazer contas! É que elas são tão fáceis: Dividindo 180 milhões pelos seis milhões de consumidores e doze meses do ano, dá 2 euros e meio por mês. Na minha conta isso significa aí uns 3% da factura. Mas enganam-se aqueles que pensam que a EDP cede o que seja: vamos pagar para o ano, e com juros elevados!

No meio deste processo escandaloso, o Secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, parece ter pedido a demissão, segundo afirmações de Marques Mendes. O mesmo que disse que "o Governo pelos vistos agachou-se"! Nada que já não esperássemos também, dado o historial do Álvaro...

sábado, 15 de outubro de 2011

O indignácaro Ângelo Correia

Neste dia de Sábado estou completamente indignado, mas feliz. No Expresso fiquei a saber que finalmente vai começar a explorar-se o gás natural do Algarve! É uma grande notícia, sobre um assunto a que já nos referimos anteriormente. O Mira Amaral continua a dar-lhe no Expresso, via Espectador Interessado. E o Prof. Pinto de Sá fez mais um post assinalável sobre as percas nas eólicas.

Mas mais indignado estou com as declarações de ontem do Ângelo Correia, das quais soube via Fiel Inimigo. O homem, obviamente indignado com o Homem que violenta a Natureza, e que já não se lembra do tempo de Julho, não sabe distinguir clima de meteorologia. Porque enquanto fala do calor, há muito frio e neve recorde noutros locais! E se cá chove pouco, o mesmo não acontece nos Açores, só para dar um exemplo. O problema de Ângelo Correia, presidente do Conselho de Administração da FomentInvest, é que ele tem muito a perder, se alguém lhe retirar a chucha. Já o tínhamos referenciado aqui, mas depois de ver o vídeo abaixo, começo a perceber porque é que o Álvaro não vai lá...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Alterações Climáticas são um segredo nacional!

Um leitor interessado enviou-me um link para uma notícia da Federação dos Cientistas Americanos de hoje. Ela é relativa a um pedido de FOIA à CIA, sobre as actividades do seu Centro das Alterações Climáticas e Segurança Nacional. Na resposta dada, a CIA considera que toda a informação desse Centro, contida em documentos com mais de cinco páginas, é secreta!

Se a informação que a CIA tem sobre as Alterações Climáticas é secreta, só podemos aqui imaginar porquê... Porque se o segredo é sobre a subida dos mares, então a Miss Rhode Island 2006 já divulgou tudo no outro dia. Se é sobre o impacto que os extra-terrestes possam ter no clima da Terra, também isso já foi divulgado... Se fosse qualquer coisa de alarmista, acreditem que já ouvimos falar dela!

Ou talvez então eles, a CIA, tenham finalmente descoberto o segredo: que isto das Alterações Climáticas são uma fraude! Ora aí está um segredo nacional que interessa preservar... Como poderia o Al Gore perdoar ao seu amigo Obama tal revelação? Como poderia a Miss Rhode Island 2006 voltar a dar a cara? O que seria feito dos nobres cientistas da NASA? Enfim, razões muito fortes para que as Alterações Climáticas sejam um grande segredo!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Pró galheiro

Acabou de sair a lista final de organismos públicos a extinguir ou a fundir. Constata-se que uma grande quantidade de organismos que temos vindo aqui a expor, e que não servem para nada, ou grande coisa, vai ser "terminated". Outros vão ser criados, mas ainda não é claro como será. Iremos assistindo... Aqui fica a listinha do meu agrado:
  • Agência Portuguesa do Ambiente
  • Autoridade Florestal Nacional
  • Comissão para as Alterações Climáticas
  • Programa Polis - Programa de Requalificação Urbana e Valorização Ambiental das Cidades
  • Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território
  • Administração da Região Hidrográfica do Alentejo, I. P.
  • Administração da Região Hidrográfica do Algarve, I. P.
  • Administração da Região Hidrográfica do Centro, I. P.
  • Administração da Região Hidrográfica do Norte, I. P.
  • Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I. P.
  • Instituto da Água, I. P.
  • Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P.
  • Comité Executivo para as Alterações Climáticas
  • Instituto de Meteorologia, I. P.

Fora da área de intervenção do Ecotretas, saúda-se a extinção de um grande conjunto de inutilidades. Não deixem de consultar a lista completa.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O animal feroz há 10 anos atrás

Um leitor enviou-me um link para um post do Aventar de há mais de um mês atrás. Ele versa um artigo do Público, de há 10 anos atrás, sobre um tal Ministro do Ambiente, José Sócrates. Embora ele felizmente já tenha partido, depois de deixar o País falido, é importante recordarmos com atenção todos os seus disparates passados. Para que não se repitam! Tenho a certeza que o animal feroz voltará a ensombrar-nos, a menos que seja levado a julgamento, como foi o caso do primeiro-ministro islandês, Geir Haarde. Nesse sentido, é importante ir documentando as suas proezas passadas, para assim protegermos as nossas gerações futuras!

sábado, 6 de agosto de 2011

As tretas do Álvaro

Terminei hoje a leitura do Portugal na Hora da Verdade, do actual Ministro da Economia, Álvaro. O livro parece dar-nos uma ideia clara do fosso em que estamos mergulhados, e até concordo com a análise que o Álvaro fazia aqui há uns meses atrás, sobre as renováveis (todos os realces da minha responsabilidade):

É verdade que as energias renováveis ainda são relativamente caras em relação a outras fontes de energia. Ainda assim, a aposta nelas deve continuar, desde que se satisfaçam duas condições. Primeiro, os subsídios e os apoios extraordinários que têm vindo a ser concedidos às eléctricas nacionais têm de ser gradualmente retirados. Segundo, a estratégia de incentivo às renováveis não pode inibir uma maior concorrência no sector. Se estas duas condições não estiverem presentes, não valerá a pena continuar a apoiar as renováveis, pois a factura do apoio será sempre demasiado cara. Por outro lado, se os subsídios e os apoios extraordinário forem retirados e se uma maior concorrência no sector da energia for garantido, penso que teremos toda a vantagem em continuar a investir nele.

O problema começa quando começamos a ler outras tiradas. A seguinte do Álvaro é verdadeiramente desprezível. Mas tem uma virtude: evidenciar que os impostos de carbono não tem nada a ver com a salvação do clima:

Outra possibilidade para melhorarmos a competitividade das nossas exportações seria utilizar a nossa fiscalidade para conseguirmos a tão almejada redução dos custos unitários do trabalho. Como? Reduzindo as contribuições fiscais e sociais afectas ao factor trabalho em contrapartida de um aumento dos impostos sobre o consumo e/ou da criação de um imposto verde (um imposto sobre as emissões de carbono).

Curiosamente, também hoje, um leitor alertou-me para uma entrevista do Álvaro ao Financial Times:

Portugal has sought to reassure wind energy producers that measures to cut costs and subsidies, required under the country’s €78bn financial rescue agreement, will not affect the value of their assets or financing agreements.

“We will not break any contracts” Álvaro Santos Pereira, economy minister, told the Financial Times. “The rule of law is sacred to us.”

He was responding to the concerns of some wind farm owners that plans to reduce the cost of subsidising green energy production could affect the terms of project finance contracts totalling about €3bn.

Enfim, mais um troca-tintas! Talvez o Álvaro queira desconsiderar o enquadramento legal do subsídio de Natal. Pode-se cortar nesse, mas não nas vacas sagradas associadas às renováveis. Assim, não vamos lá!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Androide avariado

A entrevista abaixo é mais uma prova clara de quão broncos são os ecologistas. Ed Miliband foi Secretário de Estado da Energia e Alterações Climáticas, no Governo de Gordon Brown. Da notícia dei oportunamente conta... Poucos dias depois de tomar posse, anunciou que o Reino Unido cortaria as emissões de gases com efeito de estufa em 80%, até meados do século. As posições seguintes foram de rebolar pelo chão a rir... Pensava-se que tinha depois saído torrado da cimeira de Copenhaga, mas não...

Entretanto, Ed Miliband foi eleito para líder do partido trabalhista britânico... As qualidades deste androide avariado ficam por demais evidentes no vídeo abaixo. Depois de o verem, e se tiverem dúvidas quanto à sua originalidade, vejam o que sofreu o desgraçado do entrevistador, Damon Green...

terça-feira, 5 de julho de 2011

Deitar neve na fervura

Vivem-se tempos difíceis na hoste dos alarmistas... As tretas são tantas, que estou inundado em mensagens que me chegam dos meus leitores. Mas em vez de inundado em água, entendi adaptar o bem conhecido provérbio, por causa do frio e da neve que grassa pela América do Sul. Humberto Orcy da Silva tem feito um trabalho notável no seu blog, de divulgação do frio que grassa pelo continente sul-americano. As imagens recolhidas no MetSul, bem como os registos, são também impressionantes! O que mais me surpreendeu foi a notícia da Copa América! Não admira que não haja notícias aqui na Europa, se até os craques estão congelados...

Mas a notícia do dia na Europa é a derrota, sem apelo nem agravo (347-258) de uma resolução no Parlamento Europeu, que visava subir a meta de redução de emissões de 20% em 2020, para 30% na mesma data. A batalha do contra foi liderada pela Polónia, e pelo comissário da Energia, Günther Oettinger. Ainda não sabemos como votaram os eurodeputados portugueses, mas tentaremos descobrir!

Como se isto não fosse pouco, a cereja no topo do bolo, é a de que os cientistas finalmente admitiram que efectivamente as temperaturas não sobem há uma boa dúzia de anos! Eles ainda nos querem fazer passar a todos por estúpidos, dizendo que o Aquecimento Global ainda cá está, mas a verdade é que andam todos à nora...

Actualização: Um leitor atento apontou-me na direcção dos resultados da votação. A análise foi para mim muito estranha, porque as melancias tinham votado contra! Até o próprio redactor do relatório, Bas Eickhout. Mais detalhes começam entretanto a aparecer... Parece que a gota de água foi a aprovação de uma emenda que retirava a referência aos 30%.
Actualização II: A emenda que foi votada favoravelmente por 326 votos a favor, 317 contra e 17 abstenções, e que permitiu esta surpreendente decisão, foi votada favoravelmente pelos seguintes eurodeputados portugueses:
  • BASTOS, Regina (PSD)
  • CAPOULAS SANTOS, Luis Manuel (PS)
  • CARVALHO, Maria Da Graça (PSD)
  • COELHO, Carlos (PSD)
  • DAVID, Mário (PSD)
  • FEIO, Diogo (CDS-PP)
  • FERNANDES, José Manuel (PSD)
  • MELO, Nuno (CDS-PP)
  • PATRÃO NEVES, Maria do Céu (PSD)
  • RANGEL, Paulo (PSD)
  • TEIXEIRA, Nuno (PSD)