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terça-feira, 5 de julho de 2016
quarta-feira, 29 de julho de 2015
sopro
Não há maior lembrança da vida do
que a morte. A morte ilumina a realidade. Põe a eternidade às claras. Tem esta
capacidade de fazer a vida passar diante dos nossos olhos em minutos breves.
Entro no portão do cemitério. As
palavras ecoam: “O pó volte à terra e o espírito volte a Deus que o deu.” Vida.
Esse fôlego que nos escapa. As vestes pretas contrastam com o azul do céu.
Cinzas do que fomos. Visão do que viremos a ser.
No mesmo instante bebés choram
pela primeira vez, apaixonados casam-se, velas são sopradas. Emoções distintas
no mesmo globo. Lado a lado. Girando sem trégua. A música é interrompida pelo silêncio. Caminhos que se atropelam,
outros que seguem separados. Vida. A pulsar a cada passo que dou. Vida que bate
mesmo que não dê passo nenhum. Vida que o é fora e além de mim.
Instantes que se juntam em dias e
anos. Encontros que ficam por acontecer. Pessoas que os meus braços não
alcançam a tempo ou tantas vezes quanto desejado. Vale-me saber que os verei em
breve e que terei todo o tempo do mundo para desfrutar da sua companhia. Um lugar
onde poderei abraçar sem os braços nunca doerem, sem a disposição ou o tempo
faltar. Mas... e aqueles que provavelmente não encontrarei? E sinto como que um
murro no estômago.
sexta-feira, 5 de junho de 2015
mais além.
A amigdalite passou cá por casa. Duas vezes. Ainda não descartei a hipótese de a ver uma terceira vez. Visitou o Samuel e o Marcos. No primeiro instalou-se à grande e levou o gaiato a temperaturas elevadas. O Marcos teve uma visita mais modesta, mas levou a primeira injeção de penicilina, coisa que não deverá esquecer tão rápido.
Ter os filhos doentes obriga-me a abrandar, especialmente se o marido estiver fora, em trabalho, como foi o caso. Há mais para fazer, por um lado, mais cansaço também, mas existe um sentido de urgência diferente. Acho mesmo que Deus usará estes momentos para isso mesmo. Há as noites mal dormidas ou até em branco, mas há um abrandamento forçado. Às vezes sento-me só para olhar para eles. Para contar uma história ou manter-lhes uma toalha molhada na testa. Nos últimos dias visualizámos filmagens antigas, daquelas guardadas em cassetes. Revimos o brilho doce e espanto nos olhinhos do Sammy e Jojó ao verem o mano Marcos pela primeira vez na maternidade. Impagável! Recordámos momentos vários com amigos, músicas, acampamentos, festas, surpresas, sobrinhos pequenos, fofos, fofos. Tantos momentos de profunda alegria! E pensar que tudo isto é só um fraco aperitivo do que nos espera no céu! Só é possível apreender tal possibilidade porque sabemos que então teremos um corpo livre de pecado. Melhor do que Deus já deu? Sim, infinitamente melhor! Deus tem feito tanto em nós, nos outros e à nossa volta, ao longo dos anos! Os Seus caminhos são sempre sábios, ainda que misteriosos e insondáveis.
O tempo avança veloz e não há como faze-lo parar. Há coisas que não voltam, que tiveram o seu tempo próprio. Há amigos que já não estão connosco. Nada do que julgámos um dia ser firme o é na realidade. Firmeza é achada Num só. E vez após vez Deus me ensina, com aquela paciência que só Ele possuiu, a confiar e depender dEle. Apenas dEle. É uma luta constante. Os cenários, circunstâncias e pessoas mudam, ora de forma mais lenta, ora mais repentinamente. Só Cristo permanece. Só Cristo não vai embora. Esta é uma lição que continuo a precisar que Ele me lembre, incessantemente. A alegria está nEle. A constância para cada dia também. E é na medida em que outros e eu falho e o chão me falta que melhor aprendo esta verdade. Que mais me achego a Ele como fonte única de satisfação e segurança. Deus abana o meu mundo certo para que eu me firme mais nEle. E a paz vem. Com ela chega também a visão do tanto que Deus tem dado e de tantos que tem trazido até nós nos últimos anos e da bênção que tal tem sido. A novidade pode ser uma coisa boa. E depois penso e constato que para além de paciente, Deus é misericordioso, pois ainda assim, conto amigos que estão lá desde sempre e continuam por perto. Deus mostra-nos sempre mais do que a dor que sentimos.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
um abismo de diferença
A grande diferença entre um ser humano e um ser supremo é precisamente esta: Sem Deus, não posso existir. Sem mim, Deus existe. Deus não precisa de mim para existir, eu preciso dEle. Esta é diferença entre o que chamamos de "ser auto-existente" e "ser dependente". Somos dependentes. Somos frágeis. Não podemos viver sem ar, sem água, sm comida. Nenhum ser humano tem, em si mesmo, o poder de existir. Precisamos de um sistema que nos mantenha vivos desde a hora do nascimento até à hora da nossa morte. Somos como flores que desabrocham, e depois secam e murcham. É assim que diferimos de Deus. Ele não seca, não murcha, não é frágil.
-R.C. Sproul-
O maior e melhor homem do mundo deve dizer: pela graça de Deus, sou o que sou, mas, Deus diz absolutamente... sou o que sou.
-Matthew Henry-
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segunda-feira, 28 de abril de 2014
despertares.
Nada como umas horas no hospital para nos depararmos com a fragilidade humana e a brevidade da vida.
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quarta-feira, 29 de maio de 2013
suavidade
por vezes o tempo rola suavemente. outras vezes não. nesses momentos, recordamos os dias leves e aceitamos os pesados. aprendemos a ser malabaristas.
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