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domingo, 24 de julho de 2016

summer nights

Um mano mais velho que ensina o mais novo a jogar xadrez à luz dos candeeiros da nossa rua. Um avô que observa.
A luz da lua que acaricia a noite.
A relva acabada de regar a destilar frescura.
O relógio que abranda.
É verão e sabe tão bem!



terça-feira, 14 de junho de 2016

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

há hospitais bonitos


Quase que me atrevo a dizer que apetece ir ao hospital do Outão, na Arrábida. É perder-me na vista para o mar, nas paredes e na arquitetura do forte. Nestes dias em que lá estivemos, o cenário mudava em minutos. Sol, encoberto, chuva. Um presente gigante. Restou-nos contemplar.








 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

colher da mini horta.

Batata doce e dióspiros
 
 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

modernices à mesa


Preparámos um almoço especial aos meus pais. Um hambúrguer com queijo, bacon, ovo estrelado, alface, tomate, agrião, coentros e molhos. O desafio foi conseguir a dentada.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

miscelânea

 
Não tem faltado movimento aqui por casa nestas últimas semanas, apesar de sermos menos à mesa. Os filhos mais novos estiveram num acampamento e agora, está o mais velho por lá. Entre ídas e voltas, levar e buscar, trouxemos meninos felizes pelo tempo passado longe de casa e uma amigdalite. Amizades fortalecidas e novas criadas. O Jónatas conta-nos entusiasmado a vida de Charles Stuart, lembrando cada detalhe, ajudado pelo Marcos. Também recorda que o pastor no acampamento disse que devemos chorar com os que choram e ficar alegres com os que estão alegres. É isso mesmo, filho. Tudo seria mais simples se assim fosse.

 


Com menos filhos e amigos dos filhos em casa, iniciámos a aventura que as paredes há muito pediam: pintura. Isso e arrumar a garagem, que, acreditem, foi um desafio interessante, ultrapassado a três: eu, o Tim e o Sammy. Nas pinturas, tem nos valido o meu pai e a sua generosidade. Tem andado com as mãos nas tintas e nos rodapés, tirando os antigos e colocando uns de cara nova e lavada e, mais importante, inteiros.
A casa está de pantanas, tal como manda a regra a quem se mete nestas andanças. Esvazia-se um quarto e fica tudo virado do avesso, enquanto se reorganiza uma catrefada de coisas. Mexe-se em desenhos dos miúdos guardados e tem-se aquela sensação estranha que foram feitos há tanto tempo atrás. [Isto há de dar outro post.] Diz-se adeus aos desenhos nas paredes dos quartos dos miúdos, dá-se umas quantas coisas e, vejam só, guardam-se outras a pensar nos netos. Eu disse "netos"?! Deve ser um sinal que sinto a vida avançar. Arrumar tem destas coisas. Vemos que os dias foram breves instantes e que o futuro não tarda. O Verão tem também este efeito em mim. Sempre que chegam as semanas de acampamentos vejo a vida a passar-me diante dos olhos. Tremo. Agradeço. Confio. Limpamos portadas, janelas, paredes, o exterior da casa e lavo de alguma maneira o meu interior. Serve de terapia. Abraço objectos que destilam memórias de momentos bonitos, de pessoas queridas. Limpo o pó e sorrio, abrindo porém novos espaços. Sem medo. Porque a vida é tão larga e cabe tanto cá dentro!





E há intervalos para saborear um gelado de morango caseiro e olhar a luz que entra num quarto vazio, apontando o caminho, iluminando, dando esperança e aliviando o cansaço. Depois, termina-se o dia com bons amigos perto do mar.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

quando o telefone toca...


 
Sentir a luz do sol a entrar de manhã pela casa dentro é um dos meus momentos preferidos do dia. Uma nova manhã. Fidelidade de Deus estampada. Selo de graça carimbado. Sorrisos sonolentos a rondar pela casa. Os primeiros abraços. O cheiro a café e a torradas. Uma imensidão de oportunidades para amar e refletir o amor perfeito de Cristo. Um começo sereno.
O telefone toca. Era a minha mãe. Tivemos que nos dirigir ao hospital com o meu pai. Um momento. É tudo o que é necessário para os planos do nosso dia mudarem. Para a tranquilidade dar lugar a alguma agitação. Para vermos o curso do dia saltar-nos das mãos.
 



Frágeis. É o que somos. Nas mãos de um Criador que tudo pode e sabe, em contraste a nós. Ainda temos a tola ilusão de que controlamos alguma coisa?
Vida. Ele a dá, Ele a tira. Tudo no Seu tempo, que dança de forma perfeita com o Seu plano tão maior que eu e tu. Somos pó. Ainda assim, Ele nos ama com amor eterno. Renova a Sua graça para connosco a cada dia que nasce. Faz o sol entrar pela nossa casa, lembrando que não há nada que O apanhe de surpresa, que está presente, sempre, a cada instante e que nEle podemos inteiramente descansar e confiar. Aquieta a tua alma e traz à memória que Ele é Deus. Deus fiel. E a agitação vai.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

voltar.



 
Regressar a um lugar familiar, diferentes. Foi assim que senti.
O Timóteo nasceu aqui. Quando casámos, foi aqui a nossa primeira casa. o primeiro e segundo filho nasceu aqui. à beira deste rio  passei longas tardes a empurrar um carrinho para manter o Samuel a dormir, quer estivesse um dia radioso, quer chovesse a potes. Tudo para o miúdo não chorar! [sim, foi o meu primeiro filho].
No parque deu os primeiros passos atrás dos patos e a primeira queda no escorrega. A vida parecia segura, ali.
Olho para trás e verifico como a nossa visão quanto ao futuro era tão limitada ao passado e presente. O nosso futuro devia estar sempre assente em Deus e naquilo que Ele quiser e desejar fazer connosco. Nas Suas promessas que não falham nunca. Tinha uma minha visão curta e firmada em coisas volupteis.
Em cada canto, rua, uma memória. Doce ou mais amarga, todas fazem parte de mim, de nós. Todas serviram para Deus nos moldar de algum modo.
E estou tão grata pelo que Deus tem feito. Grata por voltar a um lugar que amamos, diferentes.