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sexta-feira, 18 de março de 2016
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
o post tardio
A cameleira cá de casa anuncia sempre o final do ano. Começa a dar flor em dezembro, como que anunciando o mês especial que temos pela frente. Quando vejo a primeira flor, acende-se uma luzinha na minha mente que diz "passou mais um ano!" Gosto dela. Do facto de parecer florir fora de época, quando o faz na altura certa. Lembra-me que os caminhos de Deus são misteriosos e imprevisíveis e que o tempo dEle pode ser diferente do nosso, mas é sempre o ideal, perfeito! Preciso mais desta lembrança em 2016.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
até já, querida Sofia!
Era uma menina doce, de poucas falas, mas de um sorriso amplamente sincero. Durante quatro anos ensinou os colegas de escola a viverem com a diferença de uma maneira muito especial. Fez florescer cuidado, carinho e gratidão no coração de muitos. Penso que deu muito mais do que recebeu. Coisa boa, pois melhor é dar do que receber.
A vida por vezes é curta. Ontem à noite os balões encheram o céu, lembrando a pequena Sofia. Voaram. Creio que onde está, correrá livre. Há uma Pestanuda que hoje, sorri mais do que nunca.
A vida por vezes é curta. Ontem à noite os balões encheram o céu, lembrando a pequena Sofia. Voaram. Creio que onde está, correrá livre. Há uma Pestanuda que hoje, sorri mais do que nunca.
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terça-feira, 29 de dezembro de 2015
tempo.
Passar umas noites de volta da história da Ti Fam e recordar a primeira vez que a li e contei há 16 anos atrás, num retiro. Rever as faces das crianças na altura. Algumas delas, agora casadas e com filhos.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
já?!?
Um ano após a cirurgia do Samuel voltámos à Estefânia para uma consulta. Tive um flash dos dois anos anteriores a caminhar para lá vez após vez para análises, consultas, urgências. Depois, o dia da cirurgia. E aquela sensação de "parece que foi ontem" e, ao mesmo tempo, parece ter sido há tanto tempo atrás. Acho que é mesmo isso. Um ano passa num segundo, é nada. Por outro lado, são tantos segundos, cheios de tanto! Não somos os mesmos de há um ano atrás.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
as escavações fazem pó, mas têm um bom resultado.
Aprender acerca de persistência com um menino de 7 anos. Martelar, limpar, procurar, esperar... para depois juntar os ossos e montar o esqueleto do dinossauro. Assim é a nossa vida. Juntar peças com paciência e montar, construir, trabalhar, aguardar. Por vezes procurar no pó. Porque a obra de Deus em nós continua inacabada até àquele dia, mas Ele é fiel para completá-la.
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sábado, 1 de novembro de 2014
há 12 anos atrás...
Há manhãs em que os bolos são reconfortantes. Como esta, após uma noite com o filho mais novo febril. O cheiro do queque de banana e a sua textura levou-me de volta ao ano 2002, no Canadá. Estive lá um mês numa missão evangelística desportiva [Global Sports Mission]. Na quarta semana, aquela em que, como disse uma vez um colega da equipa, se um mosquito nos tocasse caíamos, acordávamos todas as manhãs com o mesmo cheiro. Em casa dos Browns, onde eu e um casal amigo ficámos, a mãe fazia sempre pela manhã muffins de banana e chocolate. Garanto-vos que precisávamos de todas as energias extras naquela altura. Mas os muffins não eram só doces ao paladar e uma injeção de energia logo cedo, mas também um recordar do lar, do qual já tínhamos saudades. Era quase impossível comer apenas um, mas comer muitos de uma só vez não caía nada bem, concluímos. Competia então ao amigo Tiago pedir mais uns quantos para levarmos para as clínicas de futebol, nas mochilas. Afinal de contas, os dias eram longos.
Há cheiros e sabores que nos levam para longe.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
há um tempo atrás eram meninos...
Aquele momento em que olhamos para os sobrinhos rapazes e pensamos "Ena! Estão mesmo crescidos!" E depois sorrimos.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
segurança
É muito bom descansar na certeza de que há um Deus sábio e poderoso, que tem as estações do ano e o tempo nas Suas mãos. O Verão pode trazer chuva e o Outono calor... Ele sabe!
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terça-feira, 16 de setembro de 2014
crominhos
Na semana passada foi o tão chegado dia da apresentação na escola nova. Levei-os até ao portão em fila indiana (a estes e a mais uns quantos que ainda não tinham chegado na altura da foto] e dei comigo a recordar o tempo em que fazia com eles filas no 1º ano. Estão crescidos e eu não pude deixar de sorrir. Consegui abraçar alguns. Que o ano lectivo seja um bom desafio!
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sábado, 13 de setembro de 2014
novas etapas
Marcos, 1º ano.
Jónatas, 3º ano.
Samuel, 5º ano.
[fotos tiradas no dia da apresentação]
Venha lá mais um ano lectivo! Estamos prontos.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
a viagem.
Ter prazer na pausa é descansar no poder de Deus.
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segunda-feira, 8 de setembro de 2014
setembro
Com a sua chegada os corações enchem-se tanto da expectativa da novidade e novos começos, como dos reinícios e regressos. Olha-se para o que passou e para o que está por vir. Respira-se fundo. Agradece-se. Confia-se. Às vezes parece que o mundo fica em "stand by" no Verão. Os dias longos passados com amigos, os lugares queridos, os pés descalços na areia começam a pintar-se com ar de despedida e há um leve sinal de outono no ar. Voltar a sentir a terra molhada após as primeiras chuvas, ver o céu a vestir-se de nuvens novamente, o cheiro a lápis de carvão e cadernos, os dias mais curtos, as mantas que regressam a um ritmo natural em cima do sofá.
É bom descansar na certeza que Deus marca todos os fins e começos antes de nós.
Por enquanto, as árvores continuam vestidas...
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terça-feira, 1 de julho de 2014
Eclesiastes 3
Neste mundo tudo tem a sua hora; cada coisa tem o seu tempo próprio.
Há o tempo de nascer e o tempo de morrer;
o tempo de plantar e o tempo de arrancar;
o tempo de matar e o tempo de curar;
o tempo de destruir e o tempo de construir;
o tempo de chorar e o tempo de rir;
o tempo de estar de luto e o tempo de dançar;
o tempo de atirar pedras e o tempo de as juntar;
o tempo de abraçar e o tempo de se afastar;
o tempo de procurar e o tempo de perder;
o tempo de guardar e o tempo de deitar fora;
o tempo de rasgar e o tempo de coser;
o tempo de calar e o tempo de falar;
o tempo de amar e o tempo de odiar;
o tempo de guerra e o tempo de paz.
Há o tempo de nascer e o tempo de morrer;
o tempo de plantar e o tempo de arrancar;
o tempo de matar e o tempo de curar;
o tempo de destruir e o tempo de construir;
o tempo de chorar e o tempo de rir;
o tempo de estar de luto e o tempo de dançar;
o tempo de atirar pedras e o tempo de as juntar;
o tempo de abraçar e o tempo de se afastar;
o tempo de procurar e o tempo de perder;
o tempo de guardar e o tempo de deitar fora;
o tempo de rasgar e o tempo de coser;
o tempo de calar e o tempo de falar;
o tempo de amar e o tempo de odiar;
o tempo de guerra e o tempo de paz.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
o último dia de aulas
[foto tlm Tim]
Não foi um ultimo dia de aulas como qualquer outro. Foi a última vez em que os três foram para a escola juntos e nela ficaram. A história promete repetir-se daqui a 4 anos, numa outra escola. Fechou-se um ciclo. Neste coração de mãe arrumam-se momentos e amontoam-se recordações. Os passos e vozes das caminhadas a pé, quer fizesse sol ou chovesse, ecoam em mim, suavemente. O silêncio das manhãs, as músicas entoadas, as mãos dadas, por vezes as corridas para chegarmos a horas. Cada conversa calma e o alvoroço do final da tarde, em que os três desejavam contar as aventuras do dia em simultâneo. Tentar segurar o tempo é um esforço inútil. Não faz mal. Há dias em que ele nos acaricia e o coração transborda de gratidão. Venha o amanhã!
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quarta-feira, 30 de abril de 2014
como um sopro...
A vida corre e os momentos fogem se tentamos segurá-los. Já vos aconteceu? Tentar agarrar ou prolongar um momento, situação, dia ou mesmo ano? Não conseguimos. A nossa limitação é gigante. O controlo do tempo está fora de nós e ainda bem que assim é. Desfrutemos sabiamente o tempo que nos é dado, como dádiva preciosa de quem sustem todos os nossos dias. Confiar nAquele que comanda ordeiramente as estações, que vira as páginas da nossa vida no momento exacto.
Observo os meninos cá em casa a rir, com aquelas piadas tontas que só os irmãos entendem e acham graça, que se tornam rapidamente no melhor momento de humor do século e penso na saudade que terei destes risos simples... um dia... Dos braços pequenos que me rodeiam, dos olhos vivos e curiosos que me seguem e dos ouvidos atentos que escutam quando canto ou leio uma história. Os tempos mudam. É um facto que aprendi a aceitar com a serenidade que me é possível, que Deus vai-me dando. A constatação da vida fugaz aqui, leva-me também a pensar na eternidade, a querer abraçá-la. Peço sabedoria para viver os meus dias, olhando sempre para o que me espera no céu.
A respiração dos meninos embala o silêncio. Na escuridão tranquila da noite oro. Que a brevidade desta vida me leve a meditar na eternidade cada vez mais.
A respiração dos meninos embala o silêncio. Na escuridão tranquila da noite oro. Que a brevidade desta vida me leve a meditar na eternidade cada vez mais.
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quinta-feira, 24 de abril de 2014
tempo de semear... de esperar... de colher...
Semear com fé e oração. Vislumbrar os primeiros rebentos com esperança e alegria. Ver crescer e fortalecer com emoção. Colher com gratidão.
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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
sinais
Já avistei as primeiras papoilas do ano e os malmequeres começam a aparecer um pouco por todo o lado, devagar. As abelhas recomeçaram a rondar as camélias no quintal, há mais pássaros a cantar e os miúdos já descartam as meias quentes durante a noite. Há uma estação a querer chegar...
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