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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

o post tardio


 

A cameleira cá de casa anuncia sempre o final do ano. Começa a dar flor em dezembro, como que anunciando o mês especial que temos pela frente. Quando vejo a primeira flor, acende-se uma luzinha na minha mente que diz "passou mais um ano!" Gosto dela. Do facto de parecer florir fora de época, quando o faz na altura certa. Lembra-me que os caminhos de Deus são misteriosos e imprevisíveis e que o tempo dEle pode ser diferente do nosso, mas é sempre o ideal, perfeito! Preciso mais desta lembrança em 2016.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

mais além.



A amigdalite passou cá por casa. Duas vezes. Ainda não descartei a hipótese de a ver uma terceira vez. Visitou o Samuel e o Marcos. No primeiro instalou-se à grande e levou o gaiato a temperaturas elevadas. O Marcos teve uma visita mais modesta, mas levou a primeira injeção de penicilina, coisa que não deverá esquecer tão rápido.
Ter os filhos doentes obriga-me a abrandar, especialmente se o marido estiver fora, em trabalho, como foi o caso. Há mais para fazer, por um lado, mais cansaço também, mas existe um sentido de urgência diferente. Acho mesmo que Deus usará estes momentos para isso mesmo. Há as noites mal dormidas ou até em branco, mas há um abrandamento forçado. Às vezes sento-me só para olhar para eles. Para contar uma história ou manter-lhes uma toalha molhada na testa. Nos últimos dias visualizámos filmagens antigas, daquelas guardadas em cassetes. Revimos o brilho doce e espanto nos olhinhos do Sammy e Jojó ao verem o mano Marcos pela primeira vez na maternidade. Impagável! Recordámos momentos vários com amigos, músicas, acampamentos, festas, surpresas, sobrinhos pequenos, fofos, fofos. Tantos momentos de profunda alegria! E pensar que tudo isto é só um fraco aperitivo do que nos espera no céu! Só é possível apreender tal possibilidade porque sabemos que então teremos um corpo livre de pecado. Melhor do que Deus já deu? Sim, infinitamente melhor! Deus tem feito tanto em nós, nos outros e à nossa volta, ao longo dos anos! Os Seus caminhos são sempre sábios, ainda que misteriosos e insondáveis.

 
O tempo avança veloz e não há como faze-lo parar. Há coisas que não voltam, que tiveram o seu tempo próprio. Há amigos que já não estão connosco. Nada do que julgámos um dia ser firme o é na realidade. Firmeza é achada Num só. E vez após vez Deus me ensina, com aquela paciência que só Ele possuiu, a confiar e depender dEle. Apenas dEle. É uma luta constante. Os cenários, circunstâncias e pessoas mudam, ora de forma mais lenta, ora mais repentinamente. Só Cristo permanece. Só Cristo não vai embora. Esta é uma lição que continuo a precisar que Ele me lembre, incessantemente. A alegria está nEle. A constância para cada dia também.  E é na medida em que outros e eu falho e o chão me falta que melhor aprendo esta verdade. Que mais me achego a Ele como fonte única de satisfação e segurança. Deus abana o meu mundo certo para que eu me firme mais nEle. E a paz vem. Com ela chega também a visão do tanto que Deus tem dado e de tantos que tem trazido até nós nos últimos anos e da bênção que tal tem sido. A novidade pode ser uma coisa boa. E depois penso e constato que para além de paciente, Deus é misericordioso, pois ainda assim, conto amigos que estão lá desde sempre e continuam por perto. Deus mostra-nos sempre mais do que a dor que sentimos.
 
 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

quinta-feira, 16 de abril de 2015

quando se anda a pé...

Não conduzo. Ainda. Tenham lá mais um bocadinho de paciência. "Mais paciência?!", pensam aqueles que me conhecem há mais tempo. Sim, paciência. O povo não diz que a paciência é uma virtude? Vá, sejam persistentes. Um dia destes apareço em vossa casa ao volante de um carro. Em andamento e tudo! E aí, terão uma história para contar. "Esta moça esteve desde os x anos para tirar a carta. Um dia, quando eu já tinha perdido a esperança de tal coisa com os meus olhos ver, chegou à minha porta e estacionou sem bater..." Qualquer coisa assim do género. Aguardem. Isto um dia ainda vai ser uma história real.
 

 
Vinha eu das compras, daquele estabelecimento que tem mini no nome, a pé, claro está, quando uma inspiração louca começa a fervilhar-me na cabeça. Volta e meia a coisa sucede. Vou andando e escrevendo mentalmente. Às vezes até corre bem. Chego a casa, sento-me e escrevo aquilo em que pensei. Também já me aconteceu sentar-me num passeio de uma rua de Lisboa para o fazer ou o momento ia simplesmente embora. Daquelas alturas em que as palavras saltam do pensamento mais rápido do que conseguimos apanhá-las.  E por ali fiquei um bocado a tentar organizá-las no papel de modo a conseguir um discurso minimamente percetível. Há ainda as ocasiões em que chego a casa e não tenho oportunidade de escrever nem paro na rua para o fazer... e o momento passa. Há sempre alguma tristeza quando penso em deixar passar um momento em que algo pedia para ser escrito. Como se algo fizesse mais sentido ou ganhasse vida para além de nós após o fazermos. Por outro lado, ler algo que alguém escreve é como penetrar um pouco nas suas lembranças, vivencias, pensamento, coração. Não é apaixonante? "Vai mas é tirar a carta e deixa-te de divagações!", dirão alguns de vocês. Paciência.
Regressava eu com os ovos, manteiga, Nestum, bolos [o meu pai que não leia isto. avisou-me várias para não comprar doces e eu a modos que prometi não o fazer. mas era uma promoção de uns bolos americanos recheados com chocolate e não resisti. já disse que estavam em promoção, não disse?] e alguns malmequeres amarelos que apanhei pelo caminho. Pensava na quantidade de km que devo fazer diariamente, com esta coisa de levar e buscar os meninos à escola, levar e buscar aos treinos, etc. Lembrava que no início do 2º período escolar, após as férias da Páscoa, os músculos das pernas doeram-me e demorei até perceber que tinha sido por ter andado menos nas férias. Desabituei-me do ir e vir, várias vezes ao dia. Quando estava em Desporto, no secundário, acontecia o mesmo após as férias de Natal e da Páscoa. Apesar de continuar a correr nas férias e a jogar à bola, as primeiras aulas de Desporto depois das férias faziam sempre mossa. Tínhamos um professor que não brincava, era a doer, fizesse chuva ou sol. No início do ano letivo fazia um determinado número de flexões, no final dele fazia o triplo. Isto deixava-me feliz. Depois havia os colegas que faziam o triplo das minhas no início do ano e acabavam com um número estonteante no final do ano. E eu lá me resignava e reconhecia que a minha força de braços deixava muito a desejar. Batia-os noutras coisas, como na resistência e na velocidade. Era craque a passar a barreiras. Ainda hoje vou a correr despejar o lixo, quando ninguém me vê. "Onde é que esta conversa toda vai parar?", pensará o querido e paciente leitor. Ora bem, cá vai.
Pensava eu, de sacola e malmequeres na mão, que a vida cristã é um treino e em como tanto custa quando paramos para descansar. Voltar é sempre mais doloroso. Exige um esforço acrescido. Um retomar. Traz desconforto. É imperativo combater a preguiça. O compromisso traz saúde. A falta dele, de forma prolongada, mata. Um pouco como o deixar de exercitar os músculos. Quando retornamos a faze-lo dói. Mas é uma dor necessária, que dá saúde. Mais do que isso, dá vida! Correr para a meta com persistência, sem esmorecer, sem pausas ou intervalos. Deus não tira sonecas. Imaginem um segundo sequer sem a Sua graça ou cuidado sobre nós. Voltemos a mexer, a correr para Ele! A maratona espera-nos e chegar à meta será incrivelmente maravilhoso.
No meio disto tudo uma amiga querida passa na estrada e dá-me boleia. Vá, a sacola pesava um bocadinho.
 

domingo, 12 de abril de 2015

exposição


A primavera chega após o Inverno. Primeiro as árvores ficam nuas para então poderem vestir-se de belas folhas ou flores, de nova roupagem. Vestes novas após largarem as antigas.
Nós somos um pouco mais persistentes ao segurar as roupas antigas antes de ficarmos nus, transparentes, aos olhos dos outros. Há um receio quase inato que nos leva por vezes a esconder, a ficar quietos, a manter a roupa, mesmo que o fardo seja mais leve quando deixamos cair as folhas. Há bênção na exposição aos outros. A transformação também passa por aí. A vida não começa nem acaba em nós mesmos. Talvez seja necessário enfrentarmos o frio do inverno, mas os primeiros raios de luz aquecerão como nunca ao afagar-nos a pele e abraçar a alma. Trazem vida. Vida nova! As folhas e flores chegam após as antigas terem morrido. Mais bonitas. Até a natureza nos mostra que é preciso morrer para realmente vivermos.


sexta-feira, 10 de abril de 2015

esperança.


Feliz aquele que tem a habilidade de semeá-la.
Será provavelmente uma das coisas mais fáceis de arrancar do coração dos outros, a esperança. Uma palavra apenas pode matá-la. É também por vezes, a mais difícil de plantar ou cultivar. Somos mestres em destruir sorrisos, o contrário é uma aprendizagem, diária e vagarosa.
Para mantê-la ou fazê-la crescer no outro há que ir buscá-la à Fonte, cuja esperança nunca esgota. Afinal, a esperança que perdura é somente achada nEle e essa, ninguém nos pode tirar.

white.

terça-feira, 3 de março de 2015

sinais

Temos uma ameixeira no nosso quintal. Gosto muito de árvores de folha caduca. Aprecio vê-las perder a roupa no outono até ficarem totalmente despidas no inverno e, depois, um pouco antes da primavera do calendário, começarem a vestir-se timidamente até ficarem cobertas de flores rosa em grande esplendor, passando depois para uma roupagem de folhas vermelha e alguns frutos suculentos no Verão. Na verdade, esta última parte não acontece todos anos. Estou esperançosa quanto a este ano. Umas ameixas pequenas, mas muito doces.
Todos os anos observo com o mesmo entusiasmo e admiração a transformação desta árvore. As estações do ano demarcadas nela dá-me segurança. É para mim uma lembrança visível e constante da fidelidade e soberania de Deus. O Deus que tudo criou, no controlo da Sua criação, do tempo, dos meus dias, do mundo...de tudo e de todos. Rei sobre toda a Terra, que dá cada coisa na estação própria, que conhece o tempo de forma perfeita. Haverá conforto maior?
 
Aparecem as flores na terra; o tempo de cantar chegou, e a voz das rolas ouve-se na nossa terra.
Cantares 2.12


sábado, 28 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

as pausas da vida

"Tudo Deus fez formoso no Seu tempo", lemos no livro de Eclesiastes. As coisas bonitas demoram e a espera está no propósito dEle. Tendemos a valorizar mais algo quando demora para chegar, mas somos muitas vezes impacientes no durante. Entretanto, Deus apura em nós a paciência, molda o carácter, prova a fé, revela as fraquezas, cultiva a dependência dEle, fala e conforta através da Palavra e de amigos, renova a esperança, aumenta a gratidão e alarga a alegria. Ensina-nos acerca desta coisa a que chamamos tempo.
Deus nunca para de ser bom. Mesmo quando nos deixa em espera.
Belo. Tudo. No Seu Tempo.


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

hope.






 



Esperança. Essa coisa que rasga no meio da mais negra escuridão. Que se ergue trémula e segura ao mesmo tempo. Que sabe de onde vem e para onde vai. Que pega na confusão terrena e escolhe olhar para cima. Afinal, toda a esperança vem do alto.

Mas agora, Senhor, o que espero? A minha esperança está em Ti.
Salmo 39.7

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

uma flor


Dentro de casa. Para dar cor aos dias mais escuros.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

o fascínio

Outra vez fotografias dos girassóis? A sério?!? É que não me canso de olhá-los, de vê-los desabrochar... de contemplar  a forma em como o meio se vai transformando...
Assim somos nós. Ora metidos em casulos, dentro de nós, ora disponíveis para receber luz. Um pouco mais complexos. Temos um coração mais teimoso. E às vezes, demoramos a receber de braços abertos a alegria plena. Ansiamos por ela, sedentos, mas demoramos...
 



quarta-feira, 16 de julho de 2014

quarta-feira, 2 de julho de 2014

grata pelos dias simples












Lembrando a alegria dos dias considerados "banais", porque na realidade, nenhum dos nossos dias o é. Cada dia é um presente e um conjunto de minutos em que tanto acontece dentro e fora de nós. Somos sustentados a cada instante pelo poder e graça do Deus que nos criou e isso, só por si, já é extraordinário.