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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Famílias confusas...

Família, melhor não tê-la, mas sem tê-la como sabê-la? Tá bom, parafrasiei a frase dos filhos, mas cabe um pouco em família, aquela que a gente nasce dentro dela, não a que escolhemos, esposa, marido etc... Eu fico pensando em quantas dores de cabeça nossos pais, irmãos, tios, avós podem nos trazer. É certo que têm famílias que funcionam muito bem, mas a verdade é que de perto ninguém é normal, já dizia Caetano Veloso.

Eu nasci numa família pequena. Sou caçula e tenho um irmão. Mas privilégios de caçula nunca tive nenhum. Meu irmão sempre foi o macho alfa da matilha. Queridinho da mamãe e admirado pelo papai, ele cresceu com um ego de elefante, achando que o mundo girava em torno dele. Eu fui mais pro lado de gata borralheira mesmo, aquela que lavava o banheiro, catava o lixo da casa e servia os patrões , ops, familiares. Elogios sempre foram todos para meu irmão lindo e bem sucedido.

Crescendo num ambiente assim a criança acredita que não merece nada do mundo e da vida e a auto estima é zero.
Talvez por esse cenário eu tenha ligado o botão do foda-se! Se fazia algo legal ninguém elogiava, se fazia algo errado era criticada ao extremo. Então achei que era melhor assumir meu posto de ovelha negra e sair fazendo uma merda atrás da outra.

Aprontei muito! Mais quando tinha dezoito anos do que com quatorze. Com quatorze eu só tinha medo do mundo e vergonha de mim mesma. Aos dezoito ganhei asas e fiz muita M mesmo! Das quais não me arrependo, serviram para me amadurecer.

Num determinado momento achei que era injusto comigo mesma continuar acreditando no que minha família me dizia, que eu era uma fracassada que dei errado. Parei de fazer merda e comecei a constuir meu próprio caminho, que obviamente era muito mal visto por eles, já que tudo que fazia ou tentava, gerava fracasso, na visão deles. Fechei meus ouvidos e segui em frente.

Resumindo. Hoje minha família é minha mãe, por quem tenho amor e quem ainda me dedica amor. Mas o respeito e amor da minha mãe foi conquistado a duras penas. Hoje me sinto feliz distante deles. Sinto uma pequena revolta lá no fundinho da alma, por eles terem me detonado tanto e por eu ter tido problemas de auto estima durante toda minha vida, muito por conta disso. Mas posso dizer que dei a volta por cima, não sou um exemplo de ego bem formado, mas cada dia meu amor próprio está melhor. Até porque mantenho a distância necessária da minha família. Morar sozinha foi um santo remédio em todo esse processo!

Se a sua família te detona! Não a odeie, procure o máximo de distância necessária para que eles não tenham acesso a sua auto estima e tente construir sua vida da maneira que acha legal!

Acredito que a gata borralheira pode até não virar uma princesa, mas uma dama da sociedade com certeza!

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Meu blog anda com temas tão sérios! No próximo vou colocar um tema mais polêmico! Essa minha necessidade de criar polêmicas é algo que anos de terapia só me trouxeram respostas parciais. Eu bem que tento ficar quietinha, mas quem já me conhece dá uma futucada só pra eu sair do casco... rs. E PARA RELAXAR, aí vai algo que li num perfil do Orkut e achei 1000!!!


Nós mulheres somos fodas:

• Não ficamos carecas
• Temos um dia internacional
• Sentar de perna cruzada não dói
• Podemos usar tanto rosa como azul
• Temos prioridade em boates ou em qualquer lugar
• Não pagamos a conta, no máximo rachamos
• A programação da TV é 90% voltada para nós
• Se somos traídas somos vítimas, se traímos eles são cornos
• Mulher de embaixador é embaixatriz, homem de embaixatriz não é nada
• Se resolvemos exercer profissões predominantes masculinas, somos pioneiras
• Mas se um homem exerce profissão tipicamente feminina é bicha
• E por último, fazemos tudo que um homem faz só que com um detalhe: DE SALTO ALTO
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Homens! Não fiquem chateados comigo, é só uma brincadeirinha...rs