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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Balanço e esclarecimentos da temporada de blogueiras convidadas...


Oi gente! Estou de volta! Meio apaixonada, porque não confesso que estou por inteiro... rs... Mas ainda meio mal com minha autoestima, por motivos que alguns sabem, a consequência disso é que meus posts daqui para frente devem estar bem mais ácidos, porque me sinto passeando pelos polos extremos da existência (nossa isso ficou trágico... rs) . No entanto, acidez é minha marca registrada, então nada vai mudar tanto assim, só se intensificar... rs

Gostei da temporada das blogueiras convidadas. Acho que os posts tiveram uma boa qualidade, acho que acertei na escolha das convidadas. Percebi que as visitas caíram e o numero de comentários também. Pelo menos o Rafael (meu querido Rafa) foi sincero ao admitir que quando via que os posts não eram meus, não sentia vontade de ler. Acho que isso aconteceu com outros blogueiros. Espero, pelo menos, que boa parte das pessoas que me acompanham, tenham lido os textos, mesmo não comentando.

Sei que ninguém é obrigado a ler e comentar! Não precisam me lembrar disso. Tenho consciência desse fato! E agradeço imensamente aos que acompanharam de perto as postagens.


Alguns podem se perguntar o porquê de eu ter escolhido blogueiras e deixado os blogueiros de fora. Simples! Tem muitos blogueiros que gosto, que escrevem bem, talvez um dia faça uma temporada com eles, se aceitarem. Mas acho que uma mulher, uma blogueira precisa ter mais sorte e valor para se destacar na blogoesfera, já que a maioria dos blogs, no estilo do meu, são de mulheres. Homens héteros são poucos, gays um tanto mais.

Como em todo país predominantemente machista, os homens são supervalorizados. Um homem lança um blog e coloca lá a carinha dele fofinha, ou passa a mensagem de que não é um cara acima dos 50 e rapidamente vai aparecer uma penca de mulheres babando por ele, sem contar os gays. Isso é fato! Tem uns blogs masculinos que a babação é tão grande que perco completamente o tesão de continuar comentando. Sinto como se tivesse fazendo coro a essa melação toda. Como se eu fosse uma louca carente querendo arranjar homem na net. Assim que me sinto em certos blogs masculinos. Às vezes tenho a impressão que elas vão passar o telefone no comentário, ou vão tirar a roupa e jogar a calcinha...

Tá booom! Se eu já dei em cima de blogueiro? Já,! Sutilmente, até a página 2, porque não insisto, quando vejo que o cara não correspondeu, mudo para o modo amiga rapidinho... Acho lamentável esse papel de oferecida em blog. Gosto de sentir reciprocidade...


Já blogs femininos, como em tudo num país predominantemente machistas, tem que se provar que sabe escrever, tem que ter assunto, tem que ter algum valor, SORTE, ou então fazer 500 visitas por dia para receber o retorno. Percebo tantos blogs femininos de valor e que estão com pouquíssimos comentários e seguidores. Daí surgiu a idéia dessa temporada para valorizar o talento feminino! O talento dessas blogueiras que escolhi e tantas outras que estão por aí!

Pelamordedeuxxxx!!!! Não estou dizendo que blogs masculinos não tem valor, quem é inteligente entende o que estou marcando. Também não estou dizendo que as blogueiras que convidei são as abandonadas, nada disso!! Apenas as convidei porque acho que tem valor e algumas, sim, tem poucas visitas. Não escolhi as blogueiras mais visitadas para dar retorno para meu blog. Escolhi uma turma usando o critério do talento para escrita. Assim como posso convidar blogueiros, que, depois desse post, nem sei se eles aceitariam... eheheh...

Seja como for, agradeço mais uma vez a quem acompanhou a temporada de blogueiras e no próximo post estarei de volta, com um assunto para esquentar. Animada para escreve aqui mais ácida do que de costume...rs

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Eu tenho direito de desejar mais!

"(...)Nada é tão comum quanto resumirmos a vida de outra pessoa e achar que ela não pode querer mais. Fulana é linda, jovem e tem um corpaço, o que mais ela quer? Sicrana ganha rios de dinheiro, é valorizada no trabalho e vive viajando, o que é que lhe falta?
É quase um pecado confessar: sim, eu quero mais. Quero não ter nenhuma condescendência com o tédio, não ser forçada a aceitá-lo na minha rotina como um inquilino inevitável. A cada manhã, exijo ao menos a expectativa de uma surpresa, quer ela aconteça ou não. Expectativa, por si só, já é um entusiasmo.
Quero que o fato de ter uma vida prática e sensata não me roube o direito ao devaneio. Que eu nunca aceite a idéia de que a maturidade exige um certo conformismo. Que eu não tenha medo nem vergonha de ainda desejar.
Quero uma primeira vez outra vez. Um primeiro beijo em alguém que ainda não conheço, uma primeira caminhada por uma nova cidade, uma primeira estréia em algo que nunca fiz, quero seguir desfazendo as virgindades que ainda carrego, quero ter sensações inéditas até o fim dos meus dias.
Quero ventilação, não morrer um pouquinho a cada dia sufocada em obrigações e em exigências de ser a melhor mãe do mundo, a melhor esposa do mundo, a melhor qualquer coisa. Gostaria de me reconciliar com meus defeitos e fraquezas, arejar minha biografia, deixar que vazem algumas idéias minhas que não são muito abençoáveis.
Queria não me sentir tão responsável sobre o que acontece ao meu redor. Compreender e aceitar que não tenho controle nenhum sobre as emoções dos outros, sobre suas escolhas, sobre as coisas que dão errado e também sobre as que dão certo. Me permitir ser um pouco insignificante.
E na minha insignificância, poder acordar um dia mais tarde sem dar explicação, conversar com estranhos, me divertir fazendo coisas que nunca imaginei, deixar de ser tão misteriosa pra mim mesma, me conectar com as minhas outras possibilidades de existir. O que eu quero mais? Me escutar e obedecer o meu lado mais transgressor, menos comportadinho, menos refém de reuniões familiares, maridos e filhos e bolos de aniversário e despertadores na segunda-feira de manhã.
E quero mais tempo livre. E mais abraços. E receber mais flores.
Pois é, ninguém está satisfeito. Ainda bem."

(O Que Mais Você Quer? - Martha Medeiros)


Vai chegando o final do ano e quem não faz um balanço? Por menor que seja, do que perdemos, do que ganhamos, onde chegamos e onde "morremos na praia"?

Daí sempre vem a vontade de querer mais um pouco, mesmo sabendo que já conquistamos tanto. Que já vencemos batalhas, que já tomamos decisões acertadas. Mesmo assim queremos sempre mais um pouco e geralmente é aquele ponto mais difícil para cada um de nós. Para uns são as dívidas financeiras que não acabam, para outros é a solidão total, para outros a solidão de não ter um amor, para outros a saúde. Cada um tem o seu inferno particular.

Tive que transcrever quase que totalmente o texto acima da Martha Medeiros, porque ele mostra essa mania que as pessoas tem de olharem para a vida das outras e resumirem: Fulano tem isso e aquilo, não deveria ser infeliz! - Toda vez que digo para minha mãe que não estou bem, ela me responde: - Mas você tem uma casa própria, um emprego bom! - Caracaaaa! O ser humano é tão complexo, tão cheio de desejos, tão em busca de muito, e alguém vem te dizer que porque você tem meia dúzia de três ou quatro aspectos positivos em sua vida, não tem o direito de desejar mais...

Sim!!! Eu luto pelo meu direito de querer mais! Eu luto pelo direito de ser feliz em alguns momentos e infeliz em outros, porque quero muitas coisas, eu não quero apenas um relacionamento, ou uma casa própria, ou um bom emprego, ou sáude... Eu quero ter o direito de ter tudo isso e lutar por mais!

Não, gente! Esse definitivamente não é um post de autoajuda! É um post em que venho deixar o meu repúdio a todas as pessoas que querem limitar a vida de outras e dar uma sentença de felicidade ou infelicidade...

Cada um sabe de si...


P.S: Não esqueçam do meu novo blog: UM BLOG PRA RELAXAR, OU NÃO! - Porque quero ter o direito de ter mais um blog pra escrever mais... rs... Às vezes acho que escrever é algo que me retorna o equilíbrio, a sanidade.