Propostas Programa Eleitoral CDU Campo Maior

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

O "Acampamento Pela Paz" foi um sucesso




Nota de Imprensa


Aos órgãos de Comunicação Social, agradecemos a divulgação da seguinte nota:

Realizou-se nos passados dias 23, 24 e 25 de Julho o “Acampamento pela Paz”, na Vila de Avis, que contou com a presença de mais de 250 jovens vindos de todo o país. Esta iniciativa, promovida pelo Comité Nacional Preparatório do 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, teve lugar no quadro da campanha “Paz Sim, NATO Não!” que está agora a decorrer em Portugal a propósito da realização da Cimeira da NATO no nosso país.

No decorrer do Acampamento, realizaram-se inúmeras iniciativas de carácter desportivo, cultural e político, sendo que se destaca a realização por parte da Associação “Projecto Ruído” do debate sob o tema “A Luta da Juventude contra o imperialismo” como momento alto da troca de experiências e de afirmação da vontade de levar por diante a luta contra o imperialismo. Neste debate, participaram como oradores Tiago Vieira, Presidente da Federação Mundial da Juventude Democrática em representação da JCP e Gustavo Carneiro, membro da Direcção do CPPC. Destaque ainda para o envolvimento das mais de 30 organizações que compõe actualmente o CNP português em todas as actividades realizadas antes e durante o Acampamento, de que são exemplo os momentos musicais, os quais foram dinamizados sob a responsabilidade da Associação Cultural e Recreativa de Músicos, os momentos desportivos organizados pela Ecolojovem – “Os Verdes” ou o grande jantar realizado na noite de sábado que tendo ficado a cargo do MDM, contou com uma intervenção política de Valter Lóios, Coordenador Nacional da Interjovem / CGTP - IN.

O Comité Nacional Preparatório português do 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, reafirma a sua profunda confiança na intensificação da luta da juventude portuguesa, contra o imperialismo, por um mundo de paz, solidariedade e transformação social, como o próprio lema do 17º FMJE indica.


Lisboa, 26 de Julho de 2010

O Comité Nacional Preparatório português do 17º FMJE

domingo, 25 de julho de 2010

O Portugal das Injustiças



O Parlamento debateu o estado da Nação. Foram visões distintas sobre o País as que estiveram em confronto faz hoje oito dias. Ao injustificado optimismo do primeiro-ministro, traçando um quadro sem correspondência com a realidade, contrapôs o PCP a verdade nua e crua de «um País mais injusto, mais desigual, mais dependente e mais endividado».

Coube ao PCP, uma vez mais, desmontar esse mecanismo e pôr em evidência a real situação do País, mostrando, nomeadamente, que a não ocorrer uma ruptura e uma mudança de política continuaremos no caminho do retrocesso social e do declínio nacional.

José Sócrates preferiu, num balanço à governação, enveredar uma vez mais pela fantasia, dourando o cenário num discurso onde quis passar a imagem de defensor do Estado social e de firme actor no combate à pobreza, socorrendo-se para o efeito da ajuda de indicadores do INE, publicados na véspera.

«Se alguma coisa mudou foi para pior», ripostou Jerónimo de Sousa, para quem o quadro traçado pelo primeiro-ministro, tirando a referência a uma ou outra «medida pontual», «não corresponde à realidade que o País vive».

Alvos de dura crítica do PCP foram também o PEC e as medidas adicionais entretanto aprovadas com o apoio do PSD, que levam o Governo PS a «redefinir sacrifícios».

E a questão que Jerónimo de Sousa quis ver esclarecida, sem que tivesse obtido resposta, é a de saber «se têm de pagar tanto os culpados como aqueles que não tiveram culpa nenhuma».

É que, observou, «quem paga mais é precisamente quem não contribuiu para a crise», dando exemplos: « É no IRS, no IVA, nos cortes ao subsídio de desemprego, nos cortes aos subsídios sociais, que não poupam desempregados, idosos, crianças, pessoas com deficiência, enfim, os mais fragilizados».

Daí o repto ao chefe do Governo para este «quantificar o valor que é sacado a quem vive dos rendimentos do seu trabalho e qual a quantia que é facturada à banca, às mais-valias bolsistas, aos lucros acima de 50 milhões de euros, aos capitais que voam para off-shores».

Perguntas, também estas, que ficaram sem resposta.

Resumo do artigo do Jornal Avante sobre o Debate da Nação de dia 15 de Julho de 2010

Pode ser lido na íntegra em: www.avante.pt

sexta-feira, 16 de julho de 2010

23 a 25 Julho - Acampamento Pela Paz em Avis


O Comité Nacional Preparatório Português do 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, do qual a JCP faz parte, vai realizar nos dias 23, 24 e 25 de Julho, na Barragem do Maranhão, Conselho de Avis, um grandioso acampamento, onde se encontrarão centenas de jovens prontos para discutir, trocar experiencias, conviver, rir, sorrir e lutar.

Esta importante iniciativa será um momento único para que se aprofunde a discussão e conhecimento sobre variadíssimos temas relacionados com a juventude, tais como a Educação, o Emprego, o Desporto, a Cultura, a Arte, a Paz e a Cooperação entre os Povos, entre outros. Tudo isto será conseguido através de actividades desportivas, concertos, visitas culturais, debates e sobretudo, através do convívio fraterno, bem como da reflexão e debate colectivos.

Este acampamento, momento essencial na preparação do 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, que acontecerá em Dezembro deste ano, na África do Sul, está a ser preparado por todas as organizações que compõem o CNP Português, que continuam a aumentar de dia para dia, unidas por um único ideal, que dá lema ao festival: “Derrotemos o imperialismo, por um mundo de Paz, Solidariedade e Transformação Social”!

Não percas este momento único, estes três dias (e duas noites!) de convívio, fraternidade, alegria, festa e luta, sempre com os olhos postos no futuro. Um futuro melhor para a juventude. Vem ajudar a construí-lo!

Para te inscreveres ou para mais informações:
cnp.portugal@gmail.com

http://www.jcp-pt.org/

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Jerónimo de Sousa em Portalegre





Jeronimo de Sousa, Secretário Geral do Partido Comunista Portugês. Vai estar em Portalegre numa Sessão pública no auditório da Escola Superior de Educação. Na praça da República pelas 21:30. Dia 16 de julho (Sexta-feira).

Tendo como tema principal as campanhas "Não ao PEC" e "Não ao Roubo nos Salários"

A Comissão concelhia do PCP de Campo Maior apela à divulgação e participação neste evento.

Saudações democráticas.

terça-feira, 6 de julho de 2010

8 de Julho - Dia Nacional de Protesto e Luta



Quinta-feira dia 8 de Julho vão realizar-se por todo o país: Paralisações, Greves e Concentrações organizadas pela CGTP-IN com o apoio do P.C.P. e Portalegre também estará representada neste grande dia de protesto e luta nacional.

Apelamos a todos os jovens, estudantes, desemprepregados, reformados, pensionistas e trabalhadores em geral que não se identificam com esta política que tem sido seguida pelo Partido Socialista com o apoio agora assumido de Pedro Passos Coelho e o sempre oportuno CDS à expreita de um lugar à sobra do governo. Na maior retirada de sempre de direitos ao povo Português. Com a consequente entrega de benefícios e regalias aos mais fortes e capitalistas. Na desculpa da crise internacional.

A concentração será na Praça da República pelas 15:00 (junto ao Governo civil de Portalegre) seguida de uma marcha em direcção ao Rossio.

Por uma vida mais justa e igual para todos. Porque a crise deve ser paga por quem a construiu. E não por aqueles que nada ganharam com este sistema capitalista criado pelas actuais governações mundiais. Apoiadas pelos respectivos governos.

Participa, apoia e divulga.

Saudações fraternas

domingo, 4 de julho de 2010

"Merecia mais" - Artigo do Jornal Avante


Foi pequena, aliás, muito singela, e até contida, a homenagem que durante três dias foi feita a Mário Soares, em Arcos de Valdevez.

Frank Carlucci, ex-director da CIA, amigo de longa data do homenageado, limitou-se a enviar uma mensagem e Gorbachov, último presidente da URSS a quem o imperialismo muito deve, ficou-se pela sempre distante videoconferência. No plano nacional, só a presença do actual primeiro-ministro para uma troca de elogios mútuos conseguiu disfarçar a falta de mobilização das mais altas figuras da nação.

Mário Soares merecia mais. Muito mais. Afinal de contas foi ele que, à frente do PS, deu uma contribuição decisiva para o início e consolidação do processo contra-revolucionário em Portugal. Foi com ele que o PS primeiro vestiu a camisola do «socialismo», para a seguir tirar a máscara, transformando-se num dos principais executantes da política de direita contra a própria Constituição da República. Foi com ele que importantes conquistas de Abril como a Reforma Agrária foram liquidadas. Foi com ele que se deu importantes saltos qualitativos na ofensiva contra os direitos dos trabalhadores, como foi a introdução dos contratos a prazo. Foi com a sua acção e iniciativa que se liquidou parcelas determinantes da nossa soberania, desde logo com a integração do país na então CEE. E é com o apoio dele que, hoje, essa mesma política de abdicação dos interesses nacionais, de agravamento da exploração, de imposição de novos sacrifícios ao nosso povo, prossegue e se aprofunda.

E para que não restem dúvidas, elogiando Sócrates, MS vai pensando no futuro da política (de direita) que ele próprio concretizou e soltando palavras virtuosas para o actual líder do PSD.

Foi por isso muito curta a homenagem prestada a tão exemplar figura do nosso País. Os homens de mão do imperialismo norte-americano deveriam corar de vergonha. Não se pode esquecer um amigo assim. Grupos económicos, alguns deles recompostos depois do 25 de Abril – como é o caso dos Mello ou Espírito Santo – e outros que floresceram nestes mais de trinta anos de política de direita deveriam ter outra atenção para com o «pai da democracia» onde as suas volumosas fortunas florescem na exacta medida em que diminuem as condições de vida do povo português.


Vasco Cardoso, Jornal Avante nº 1909 de 1 de Julho de 2010


www.avante.pt