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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Parabéns Companheiro Vasco


Vasco dos Santos Gonçalves  (Lisboa, 3 de Maio de 1922 — Almancil, 11 de junho de 2005 foi um militar (General) político e governante português. Conhecido como "O Companheiro Vasco". Tamanha era a sua dedicação ao povo e às classes mais desvaforecidas.

Membro da Comissão Coordenadora do MFA, foi, mais tarde, primeiro-ministro de sucessivos governos provisórios (II a V). Tido geralmente como pertencente ao grupo dos militares próximos do PCP, perdeu toda a sua influência na sequência dos acontecimentos do 25 de Novembro de 1975.

Como primeiro-ministro, foi o mentor da Reforma Agrária, das nacionalizações dos principais meios de produção privados (bancos, seguros, transportes públicos, Siderurgia, etc.) do salário mínimo para os funcionários públicos.
  
"Há 25 anos, o então coronel de engenharia Vasco Gonçalves realizava um dos seus objectivos de vida, ao participar activamente no derrubamento da ditadura fascista. Hoje, serenamente, este general na reserva que deixou uma marca inapagável na Revolução Portuguesa confessa a O Militante: «Se não tivesse participado no 25 de Abril, se a queda do fascismo me passasse ao lado, ficaria com um desgosto para toda a vida». Da entrevista que se segue, memória rápida do tempo da libertação, ressalta a coerência de um grande português que, pudemos confirmá-lo, é tudo menos a figura crispada, excessiva, dogmática que as forças motoras da contra-revolução desenharam intencionalmente. A sua passagem pelas responsabilidades políticas deixou à sociedade portuguesa muito do que melhor a democracia nos trouxe. Vasco Gonçalves saiu de cena e nunca reivindicou louros: continua a interrogar o mundo, a confiar nos valores porque sempre lutou, a acreditar. Continua a não pactuar com a desonestidade política, mas evita culpar os que cederam em momentos cruciais, antes sentimos que procura compreender, compreendê-los. Houve quem saísse derrotado das suas próprias vitórias de Pirro. Vasco Gonçalves, esse emergirá sempre acima de quantos julgaram abatê-lo. Porque nunca desistiu da sua própria utopia, nunca perdeu a esperança."

Entrevista completa aqui

fontes: Wikipedia e O Militante