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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Museu Robinson fechado há mais de 4 meses por falta de pagamento da eletricidade




Por falta de pagamento da luz, o Museu Robinson tem as portas fechadas há mais de 4 meses.

Instalado na Igreja de S. Francisco, cuja recuperação custou milhões de euros ao erário público, o Museu Robinson tem em exposição permanente a Coleção Sequeira, composta por peças de arte sacra adquiridas pela Fundação Robinson e restauradas a suas expensas, num investimento da ordem do meio milhão de euros (se um dia houver auditoria à Fundação, talvez se saiba em rigor quanto foi gasto...).




Mas o Museu está há 4 meses fechado, com a eletricidade cortada:

- Os seus trabalhadores estão deslocados para as instalações da Câmara Municipal e chegaram a ter mais de 3 meses de salário em atraso, enquanto esperavam primeiro pela nomeação de novo Conselho Diretivo e, depois, pela sua tomada de posse, adiada, alegadamente, por gozo de férias do seu recém nomeado presidente.

- O seu espólio e instalações estão literalmente abandonados, sem os cuidados térmicos e de desumidificação que são imprescindíveis à sua boa manutenção e preservação.




Na passada reunião de Câmara, o Vereador da CDU questionou a presidente da Câmara sobre o assunto tendo obtido como reposta que "não pagavam a luz porque preferiam pagar os salários..."

A resposta foi dada pelo vice-presidente da Câmara que é também o atual presidente do Conselho Diretivo da Fundação Robinson...




Ora, quando a opção é entre pagar salários... ou abrir o Museu... ou deixar deteriorar as peças... alguma coisa não está bem...

Irão fechar os outros museus ou deixam de pagar salários?




E as peças? Deixam-se perder...?

Tem que haver um limite para a incompetência!



quarta-feira, 6 de março de 2019

«Os Verdes» não desistem de lutar pela recuperação do património industrial corticeiro da Robinson (Portalegre)

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 1123/XIII/3ª

RECOMENDA AO GOVERNO QUE SALVE E VALORIZE O PATRIMÓNIO INDUSTRIAL CORTICEIRO DA FÁBRICA ROBINSON EM PORTALEGRE


Petição Salvem a Robinson! - Património Industrial Corticeiro


Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República,

A Fábrica Robinson, indústria corticeira instalada em Portalegre desde 1837, por iniciativa de um grupo de industriais ingleses que se dedicavam ao trabalho da cortiça em bruto, e onde pontifica desde 1847 o industrial George Robinson, que impulsionou o desenvolvimento da indústria transformadora da cortiça, em Portugal e da tradição corticeira de Portalegre, que perdura até aos dias de hoje.

Ocupando cerca de sete hectares em pleno centro histórico da cidade de Portalegre, a Fábrica Robinson cessou a sua atividade industrial nos primeiros anos do século XXI, mais precisamente em 2009, na sequência da insolvência da Sociedade Corticeira Robinson.

As suas duas imponentes chaminés marcam o perfil da cidade, juntamente com a torre de menagem do Castelo e a frontaria e torres sineiras da Sé Catedral, construída em relação com a criação da Diocese de Portalegre e Castelo Branco e a elevação de Portalegre a cidade, por carta régia de D. João III, em 1550.

Da Fábrica que nos quase dois séculos da sua existência empregou milhares de portalegrenses e influenciou o quotidiano de muitos mais, resta agora um valioso património de arqueologia industrial, com caraterísticas ímpares, que faz parte da identidade da cidade e de toda a região, e que urge preservar.

O património de arqueologia industrial da antiga Fábrica Robinson representa uma das mais significativas referências histórico-culturais de Portalegre, da região do Alentejo e de Portugal, associada ao recurso endógeno da cortiça desde a sua produção no montado de sobro, à sua transformação por processos industriais e utilização nas nossas casas. Por esse motivo o IPPAR classificou esse património como de Interesse Público, abrangendo o conjunto fronteiro de edifícios históricos da Fábrica Robinson.

No entanto, este património encontra-se em acentuado estado de abandono, degradação e deterioração que se agrava de dia para dia, provocando uma imagem de desolação e “vazio urbano” em pleno centro histórico da cidade, pondo em perigo uma parte fundamental da memória de Portalegre, do Alentejo e da indústria corticeira em Portugal e no mundo.

Em nome da proteção e valorização de tão relevante património cultural material e imaterial e do desenvolvimento sustentado que pode potenciar numa cidade e num distrito tão deprimidos, e como fator impulsionador do conhecimento sobre a indústria corticeira e a sua relevância económica nos tempos atuais, os cidadãos abaixo-assinados requerem à Assembleia da República que providencie junto do Governo de Portugal a sua intervenção urgente através do Ministério da Cultura e do Ministério da Economia, no sentido de garantir a salvaguarda daquele importante património, mobilizando as entidades e instituições implicadas, nomeadamente autárquicas, científicas, associativas, empresariais e outras.

NOTA: Esta petição está também disponível em papel, sendo que os primeiros signatários são Luís Pargana; Manuela Cunha, José Lopes Cordeiro, Manuela Mendes e Ana Narciso.



"SALVEM A ROBINSON" ENTROU NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA (a 3 de Março de 2017)

A voz da população em defesa da Robinson chegou à Assembleia da República.

Luís Pargana, Manuela Cunha, José Lopes Cordeiro e João Gordo, primeiros subscritores da Petição "Salvem a Robinson - Património Industrial Corticeiro", entregaram hoje, dia 3 de março, as mais de 4 300 assinaturas em defesa daquele importante património material e imaterial, localizado em Portalegre.

Esta delegação foi recebida pela Vice-presidente da Assembleia da República, Deputada Teresa Caeiro, em representação do Presidente daquele Órgão de Soberania, numa audiência que durou mais de duas horas e onde se foi abordada a situação daquela antiga fábrica corticeira, a sua história e se perspectivou o seu futuro enquanto recurso de desenvolvimento.

Sublinhou-se o carácter único do património de arqueologia industrial da antiga Fábrica Robinson e a sua importância para o desenvolvimento de Portalegre e para a criação de riqueza e bem estar para os portalegrenses.

O futuro debate deste assunto no Plenário da Assembleia da República será um contributo decisivo para a preservação e valorização deste património que é identidade de Portalegre e de Portugal.




"UMA ROLHA PELA FÁBRICA DA ROLHA"

O MUSEU DA FÁBRICA ROBINSON PRECISA DE AVANÇAR!

Os Verdes lançam novo apelo à população de Portalegre para que reafirme o seu querer ver preservado o Património Industrial Corticeiro da Robinson, que é indiscutivelmente uma memória de grande parte das famílias desta cidade e deste concelho, e quererem ver concretizados passos no sentido de transformar aquele espaço em museu, onde seja valorizada a memória individual, coletiva e identitária de Portalegre.

Os Verdes estiveram presentes em diversos locais: na entrada do Centro Comercial Fontedeira e no Mercado Municipal, a fim de recolherem as rolhas de cortiça que a população queira entregar com o seu nome inscrito.

Por isso, o PEV convida os cidadãos a irem ao seu encontro e a depositarem a sua rolha de cortiça em garrafões, que serão posteriormente entregues na Câmara Municipal de Portalegre e a outras entidades responsáveis pela proteção e valorização deste Património Industrial Corticeiro.







segunda-feira, 23 de abril de 2018

Verdes de “olho vivo e pé ligeiro” com administração da Fundação Robinson



Portalegre: Verdes de “olho vivo e pé ligeiro” com administração da Fundação Robinson

Os Verdes (PEV) estão de “olho vivo e pé ligeiro” com o novo conselho de administração da Fundação Robinson. Em declarações à Rádio Portalegre, Manuela Cunha, dirigente do partido ecologista, disse que os Verdes vão “dar o benefício da dúvida” aos novos administradores, depois de uma reunião onde se reafirmou a vontade de trabalhar no sentido de devolver o património da Robinson à cidade de Portalegre.

Manuela Cunha lembra, que os Verdes tiveram um papel preponderante em todo o processo “Robinson”, afirmando que foi o partido ecologista que conseguiu “tirar a fábrica do silêncio” e pressionar a câmara local a nomear um novo conselho de administração para a Fundação Robinson.
A dirigente afirma que os Verdes têm um compromisso nacional sobre esta matéria e vão acompanhar de perto o trabalho que vai ser desenvolvido, no sentido de revitalizar este património de Portalegre.
Manuela Cunha acrescenta que, depois de uma gestão “que deixa muito a desejar”, o novo conselho de administração da Fundação Robinson não tem a tarefa facilitada, mas tem o apoio dos Verdes para dar execução à Resolução da Assembleia da República, para salvar e valorizar o património Industrial Corticeiro da Robinson.

Os Verdes reuniram, esta quarta-feira, com o novo conselho de administração da Fundação Robinson, na sequência da reunião do PEV com o Ministro da Cultura e com a Diretora Regional de Cultura do Alentejo.

Esta quinta-feira os Verdes comemoram 35 anos, em Portalegre a data é assinalada com uma Conversa Ecologista, a partir das 18:00, seguida da inauguração de uma Exposição Fotográfica sobre os 35 anos de lutas ecologistas, que decorrerá no Bar “Pátio da Casa”.

Carla Aguiã | Rádio Portalegre