Propostas Programa Eleitoral CDU Campo Maior

Propostas Programa Eleitoral CDU Campo Maior
cdu.campo.maior.2021@gmail.com
Mostrar mensagens com a etiqueta 25 de Abril. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta 25 de Abril. Mostrar todas as mensagens

sábado, 1 de maio de 2021

Saudação 25 de Abril e 1º de Maio na CIMAA

📍 O grupo de eleitos da CDU (PCP-PEV) apresentou na reunião da Assembleia Intermunicipal da CIMAA, realizada no dia 29 de Abril de 2021, uma Saudação sobre as comemorações do 25 de Abril e do 1º de Maio, que transcrevemos aqui na íntegra: 

📃 ENTRE ABRIL E MAIO SAUDEMOS A LIBERDADE E OS TRABALHADORES 

A semana que vivemos é marcada pelas comemorações do 25 de Abril e do 1º de Maio. O seu dia primeiro viu-nos comemorar Abril e, em muitos casos, de novo com sessões públicas e presenciais e despedir-se-á com as comemorações do 1º de Maio – Dia Internacional dos Trabalhadores. Acontecimentos aos quais quer o Poder Local Democrático quer os trabalhadores do distrito estão solidamente ligados. 

Cada um de nós, enquanto autarca, é a prova material da importância da Revolução de Abril e do seu projeto de desenvolvimento e liberdade que a Constituição de 76 consagrou ao desenhar o Poder Local Democrático que devolveu aos cidadãos o direito a definirem as equipas que gerem as suas autarquias.

Igualmente cada um de nós, enquanto trabalhador, não deixará de se rever na decisão tomada no já longínquo ano de 1889, no Congresso de Paris, que homenageando os mártires de Chicago (1886) definiu que em todo o mundo, “organizar-se-á uma grande manifestação internacional com data fixa de maneira que, em todos os países e cidades, ao mesmo tempo, no mesmo dia combinado, os trabalhadores intimem os poderes públicos a reduzirem legalmente a jornada de trabalho para oito horas e a aplicar as outras resoluções do Congresso Internacional de Paris. 

Nas comemorações que desde então sempre se realizarem no nosso país e na nossa região – mesmo nas décadas em que o fascismo fazia pagar essa vontade, com prisões, espancamentos e mortes, o Primeiro de Maio sempre foi celebrado. Assim será, estamos certos, mais uma vez, no próximo sábado. 

Neste 1º de Maio de 2021 os trabalhadores portugueses voltarão a comemorar Maio colocando as suas reivindicações, testemunhando as suas convicções e celebrando as suas conquistas. Entre estes encontrar-se-ão os trabalhadores da Administração Local muitos deles que se bateram com grande coragem no combate à pandemia e no garantir em condições de grande dificuldade e risco o bem-estar das populações. 

Todos eles a celebrarem a conquista de terem visto serem-lhes garantido (13 anos depois) o Suplemento de Penosidade e Insalubridade que há muito reclamavam e merecem. Infelizmente, haverá ainda os que continuarão a reivindicar que as suas autarquias deem cumprimento à legislação que lhes veio, finalmente, fazer justiça. (Lei n.º 75-B/2020, de 31 Dezembro) 

O Grupo dos Eleitos CDU saúda as Câmara Municipais e Juntas de Freguesia que já deram cumprimento ao decidido pela Assembleia da Republica e plasmado na Lei do Orçamento de Estado e exorta as que ainda o não fizeram ou que têm dúvidas em fazê-lo desde a data de entrada em vigor da Lei do Orçamento de Estado a seguirem o exemplo dos que cumprindo a legislação já procederam ao respetivo pagamento. 

Saúda quantos no passado domingo comemoraram Abril e todos e todas que no próximo sábado darão continuidade às decisões do Congresso Internacional de Paris honrando os mártires de Chicago e celebrando o 1º de Maio - Dia Internacional dos Trabalhadores. 

Portalegre, 29 de Abril de 2021 

O Grupo dos Eleitos da CDU (PCP-PEV) na Assembleia Intermunicipal da CIMAA

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Almoço Distrital da CDU - 23 de Maio - Ponte de Sôr



Almoço distrital da CDU

Associação Desportiva e Recreativa do Arneiro - Ponde de Sôr.

Pelas 13h00.

Com a participação de Manuela Cunha, da Comissão Executiva do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) e do Secretário geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Deputada Carla Cruz (PCP) Assembleia da República - Comemorações do XLI aniversário do 25 de Abril




Senhor Presidente da República,
Senhora Presidente da Assembleia da República
Senhor Primeiro-Ministro
Senhores Presidentes do Supremo Tribunal de Justiça e do Tribunal Constitucional
Senhoras e Senhores convidados
Senhoras e Senhores Deputados

Nestas comemorações do 41º aniversário do 25 de Abril de 1974, esse acto fundador e decisivo da democracia portuguesa, começo por saudar os militares de Abril e todos os democratas e antifascistas que lutaram para derrubar o regime fascista e devolver a dignidade e a liberdade ao povo português.

O 25 de Abril ocorreu porque muitos acreditaram que era possível vencer e derrubar o fascismo, pondo fim à repressão exercida sobre os trabalhadores e o povo.

O 25 de Abril ocorreu porque muitos acreditaram que era possível pôr fim à fome e à miséria que se sentavam à mesa da maior parte dos lares portugueses.

O 25 de Abril ocorreu porque muitos acreditaram que era possível pôr fim à Guerra Colonial e libertar Portugal do domínio imperialista estrangeiro.

O 25 de Abril ocorreu porque muitos acreditaram que era possível liquidar o poder dos monopólios e dos grandes agrários.

O 25 de Abril foi a resposta que os militares do Movimento das Forças Armadas, o povo, os democratas e os antifascistas deram às inevitabilidades daquele tempo. Também hoje é necessário e é possível romper com as inevitabilidades que nos querem impor.

A Revolução de Abril foi uma magnífica realização histórica do povo português, tornada possível pela aliança entre o Povo e o Movimento das Forças Armadas. Foi esta aliança original que possibilitou a revolução e a concretização das profundas transformações políticas, económicas, sociais e culturais que alteraram radicalmente a situação do país e a vida dos portugueses.

O medo, a repressão e as perseguições foram substituídos pela liberdade e pela alegria de viver e partilhar.
O regime fascista deu lugar ao regime democrático.

Ao domínio do imperialismo estrangeiro respondeu o povo com a afirmação da soberania e da independência nacionais.

As transformações económicas e sociais operadas não foram o resultado de um só dia, nem de um só acontecimento; foram forjadas no seio de um processo dinâmico em que o envolvimento e a participação dos trabalhadores e do povo foram cruciais.

Foi deste processo que nasceram as profundas transformações democráticas, se consagraram direitos, se impulsionou a emancipação social e nacional, se concretizou a reforma agrária, se realizaram as nacionalizações de empresas e sectores estratégicos, incluindo a banca, colocando-os ao serviço do progresso e do desenvolvimento do país. Foi este processo e não qualquer outro que abriu a Portugal as portas do relacionamento com a Europa e o Mundo.

Foi neste processo que os trabalhadores tomaram o destino nas suas próprias mãos, construindo um país mais justo e solidário. Nenhuma conquista de Abril foi oferecida ao povo; todas foram conquistadas pela luta.

As transformações empreendidas durante o processo revolucionário conduziram à elevação das condições de vida do povo e tiraram o país da miséria.

Transformações e progressos que, por acção de sucessivos governos comprometidos com o grande capital nacional e estrangeiro, têm vindo a ser seriamente atacados e destruídos, em especial nos últimos anos com a política dos PEC e do Pacto de Agressão. Uma política de dois pesos e duas medidas, que exige sacrifícios insuportáveis aos trabalhadores e ao povo para aprofundar os privilégios dos grandes grupos económicos. Cortam-se salários e pensões para continuar a pagar juros de uma dívida insustentável. Encerram-se serviços públicos e degradam-se as funções sociais do Estado na saúde, educação e segurança social, mas os encargos com as parcerias público-privadas continuam a aumentar. Os trabalhadores são esmagados com impostos para que as grandes empresas e os grupos económicos sejam ainda mais favorecidos fiscalmente. O povo empobrece, enquanto o grande capital vê crescer os seus lucros.

É esta política que os executantes da política de direita querem perpetuar, recorrendo aos mecanismos da chamada Governação Económica e ao Tratado Orçamental para amarrar Portugal à política da troica.

Disputando entre si pequenas diferenças de ritmo e intensidade, a troica interna dos executantes da política de direita confirmou nos últimos dias não ter para oferecer aos portugueses outra coisa que não seja a continuação da mesma política de exploração, empobrecimento e declínio nacional que priva o povo português do direito de decidir de forma soberana o seu futuro colectivo.

A solução dos graves problemas nacionais não está na continuação da política de direita.

É na afirmação das conquistas de Abril consagradas na Constituição que o país encontrará as respostas para enfrentar os problemas actuais e futuros.
Afirmar os valores de Abril é a resposta para a recessão económica, para a destruição da produção nacional, para a dívida insustentável, para o desemprego e para a pobreza.

Afirmar os valores de Abril é garantir aos desempregados o direito ao trabalho e à protecção social, é garantir aos jovens o direito à educação de qualidade.

Afirmar os valores de Abril é garantir que todos os portugueses, independentemente da sua condição económica, tenham direito à protecção da saúde e à prestação de cuidados de saúde de qualidade, é garantir a todas as crianças a protecção a que têm direito, é garantir condições para o exercício dos direitos de paternidade e maternidade.

É com a afirmação dos valores de Abril que defendemos o futuro de Portugal!

Senhor Presidente da República,
Senhora Presidente da Assembleia da República,
Senhoras e Senhores Deputados,

Neste ano em que se comemora o 40º aniversário das eleições para a Assembleia Constituinte, as primeiras eleições livres e universais da nossa História, saudamos os deputados constituintes que, sabendo interpretar e acompanhar o rumo do processo revolucionário e das lutas dos trabalhadores e do povo, deram corpo àquele que viria a ser o pilar do Portugal livre, democrático, de progresso e independente - a Constituição da República Portuguesa de 1976.

Esta Constituição teve, desde a primeira hora, inimigos declarados que em sucessivas revisões a amputaram e empobreceram, limitando o seu alcance e conteúdo progressista. A este processo acrescem ainda as práticas inconstitucionais levadas a cabo ao longo de quatro décadas por sucessivos governos, com particular incidência nos últimos anos.

Os grandes interesses económicos e financeiros e os seus representantes políticos nunca aceitaram o projeto libertador e emancipador contido na Constituição da República Portuguesa.

Aqueles que querem impor o retrocesso social e civilizacional encontram na Constituição, no que ela consagra e garante, um sério obstáculo à concretização de tais intenções, tentando por todos os meios a sua subversão.

Com consciência de que a Constituição não se defende por si, de que é preciso que os trabalhadores e o povo a defendam exercendo os seus direitos, a todos os seus inimigos dizemos que encontrarão no PCP e em muitos outros democratas e patriotas uma firme resistência a novas tentativas de desvirtuar a Constituição da República Portuguesa.

Senhor Presidente da República,
Senhora Presidente da Assembleia da República,
Senhoras e Senhores Deputados,

Garantir a independência nacional e os direitos e liberdades fundamentais, promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses são tarefas fundamentais do Estado que os órgãos de Soberania têm o dever indeclinável de cumprir.

Celebramos o 41º aniversário da Revolução de Abril conscientes das dificuldades que o país atravessa mas imbuídos de uma grande esperança e confiança de que, num futuro próximo, o nosso país retomará o projeto de construir uma sociedade melhor, mais justa e mais fraterna, uma sociedade que recupere os valores de Abril e os projete no futuro.

Celebramos o ato e o processo mais moderno e avançado da nossa época contemporânea projetando-os no futuro, com a certeza de que as suas conquistas e os seus valores continuam presentes no coração, nos sonhos, nos anseios e na luta do povo português.

Com a certeza de que Abril é o futuro de Portugal.

Sim, que viva Abril e os seus valores!

Assembleia da República, 25 de Abril de 2015

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Almoço comemorativo do 41º aniversário do 25 de Abril de 1974 em Campo Maior




Com o aproximar da data ímpar da nossa história recente, é fundamental comemorar o maior feito político-social de que o Partido Comunista Português nunca deixou de lutar e manter.

O 25 de Abril de 1974, passados 41 anos, não perdeu a actualidade, antes pelo contrário. É cada vez mais evidente e justificada a sua realização.

Na impossibilidade de enumerar todos os malefícios cometidos contra o povo Português e os povos naturais das ex-colónias, recordamos apenas o elevadíssimo retrocesso civilizacional de que foi e é vítima a população mais pobre e desfavorecida (sem esquecer os milhares de vítimas mortais, traumatizados, mutilados, torturados deportados e espancados pela PIDE).

De entre todos quantos lutavam contra a ditadura de Salazar e Caetano, estavam os membros, simpatizantes e amigos do PCP, o único partido que sempre lutou contra as quase 5 décadas de fascismo em Portugal.

Este dia é, portanto, um dia de festa! Mas também terá que ser um dia de luta, uma vez que muitas das conquistas que resultaram do heróico feito dos capitães de Abril, têm-se vindo a perder ao longo destas 4 décadas!

Assim, um grupo de democratas está a organizar um almoço de confraternização/reflexão, para assinalar tão importante e histórica data e que irá decorrer no Restaurante "O Ministro", pelas 13 horas do dia 25 de Abril de 2015.

Inscrições até 23/04/15

Tlm. - 965402525

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Cântico




Canto-vos
O desencanto
A agonia
A magoa
A dor
Do amor e desamor
De quem quer tanto
E crê
Na existência una
Que possui a capacidade de gerar um ser
Um mundo
Mas que em agonia
Vem ao cimo do nível
Pedindo mais ar
Mais vontade
Mais luta
Mais capacidade e consciência
Mais gente em forma de multidão
Menos umbigo
Menos beija mão
Menos resignação
Menos paciência
Eu que me desconheço
Não quero morrer em vão
Mas hoje
Ou ontem
Já nem sei
Tomei na minha mão
Esta vontade
Este dom
Esta determinação
De ousar não temer a dor
Não temer a contradição
Da classe
Que fiz ainda inconsciente
Mas que mesmo sem ela saberia existir em mim
Esta vontade
De gritar em alta voz
NÃO
E dizer basta
Mais uma vez não nos erguemos
Enquanto seres
E se deixarmos que outros nos subjuguem
Nos menosprezem
Nos tirem a voz
A vontade e o pão
Então
Nada mais resta
E nós
Ou morremos à fome pedido migalhas
Ou nos fazemos maiores
Pela indignação
E nada de dizer em voz baixinha
Que me dói a alma
Que sofro
E não consigo mais
BASTA
Basta de ladainhas
E agora
Se alguém chorar
Se alguém gritar
Se alguém perder
Que não sejamos mais nós
E em choros erguemos a espada
Da ultima e derradeira opção
Que em cada homem
Depois do nada
Como por milagre surge na mão
A espada
Que dilacera
Que magoa
Que fere
Mas que o faz com razão
Há limites
Há limites para a nossa humilhação
E façamos dos cravos a cor rubra
Da razão
Mudemos a cor dos olhos
E deixemos o sangue sair das veias
Não
Não e Não
Já tenho mais nada a perder
Depois de me levarem o chão
 

Zeza Silva, 25 de Abril de 2014

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Sessão Solene do 40º Aniversário do 25 de Abril em Campo Maior




Convidamos toda a população a participar na sessão solene das comemorações do 40º Aniversário do 25 de Abril de 1974.
 
Dia 25 de Abril de 2014 no Centro Cultural de Campo Maior às 21:00.
 
Organizada pela Câmara Municipal de Campo Maior, esta sessão conta com dois pontos de ordem:
 
- comemorações do 40º aniversário do 25 de Abril
 
(que conta com intervenções de todas as forças políticas com representação na autarquia)
 
- encerramento.
 
Vamos comemorar e reforçar a liberdade e todas as conquistas de Abril.
 
 
Antes desta sessão, e à margem da mesma, vai decorrer um almoço para celebrar o 40º aniversário da revolução dos cravos. No Restaurante "O Forno" pelas 13:00.
 
Praticar e desenvolver Abril é muito mais do que comemorar!
 
 
Viva à liberdade!
 
Viva ao 25 de Abril de 1974!
 
Viva Portugal!
 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Almoço comemorativo do 40º aniversário do 25 de Abril de 1974 em Campo Maior




A Comissão Concelhia de Campo Maior do Partido Comunista Português tem o prazer de convidar a participar no almoço comemorativo do 40º aniversário do 25 de Abril de 1974.

Data maior da nossa democracia. Que pôs fim a 48 anos de ditadura fascista.

O Partido Comunista Português foi o único partido que lutou contra este regime na dureza da clandestinidade. Tendo os seus membros sido perseguidos, torturados, espancados e até assassinados (como por exemplo Catarina Eufémia, António Maria Casquinha, José Geraldo Caravela, Bento Gonçalves, etc...) pela PIDE e restantes forças de segurança que aliadas à ditadura de Salazar e Caetano ajudaram a manter as quase 5 décadas de fome miséria e extremas desigualdades sociais. A Injusta Guerra Colonial e a sucessiva revolta dos militares contra as centenas de milhares de mutilados, traumatizados e mortos foi, a par da luta política organizada do PCP, originou o 25 de Abril de 1974.

O almoço comemorativo vai decorrer no "Restaurante o Forno" em Campo Maior, dia 25 de Abril pelas 13:00.

Traz outro amigo também.




terça-feira, 15 de maio de 2012

Assembleia Municipal de 19 de Abril 2012

No passado dia 19 de Abril realizou-se no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Campo Maior  a sessão ordinária da Assembleia Municipal. A mesma tinha como principal ponto de ordem de trabalhos a discussão e aprovação da conta de gerência de 2011.

Antes da ordem do dia, para o público, houve duas intervenções de munícipes, sobre a constante onda de assaltos e o grande sentimento de insegurança que se sente em todo o concelho de Campo Maior.

Ainda sobre o tema principal, o eleito da CDU absteve-se. De acordo com a posição assumida quando da votação do orçamento e plano de actividade do mesmo ano.

Antes da ordem do dia para os membros da assembleia. O deputado da CDU interviu, apelando mais uma vez, para que a Câmara Municipal tente resolver e devolver o mais breve possível o espaço do Mártir Santo à população campomaiorense. Sobretudo, porque lá se encontra uma igreja que é Património Municipal. E faz parte das históricas muralhas de Campo Maior.

O eleito da CDU questionou o Presidente da Câmara sobre o método de captura e abate de animais de raça canina. Ao qual respondeu que permaneciam durante 15 dias num espaço dentro dos armazéns municipais. Era feito um edital com as características dos animais. Passado esse prazo, os animais eram abatidos.

Por fim o eleito pela CDU leu uma saudação ao 38º aniversário do 25 de Abril 1974 - data maior da nossa história e ao 1ª de Maio - Dia Internacional do Trabalhador.

É com a CDU que os Campomaiorenses podem contar.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

30 de Abril de 2012 (3 de 3)

(Abandono da frota pesqueira com o apoio de Cavaco Silva.)

Passados 38 anos da "Revolução dos Cravos", Portugal e a maioria dos portugueses está ao mesmo nível do tempo do "Estado Novo".

O estado social e o seus progressos apenas existiram nos governos provisórios liderados por Vasco Gonçalves (criação do 13º mês, Subsídio de Férias, Subsídio de Desemprego, direito a fazer descontos e receber a justa reforma, etc...).

A Reforma Agrária foi uma revolução dentro da revolução, que colocou os campos do Alentejo e Ribatejo a produzir como até á data não o faziam, nem fazem! Acabou com o desemprego e trouxe uma maior justiça na distribuição da riqueza criada a através das cooperativas agrícolas lideradas pelos trabalhadores. Com a máxima: "A Terra a quem a trabalha". O que desagradou não só à direita mais conservadora (conforme o demonstra o actual ajuste de contas do governo PSD/CDS, com o apoio do Presidente da República, face às conquistas de Abril) como aos "socialistas" liderados por Mário Soares que nomeou o, camaleão político, António Barreto para Ministro da Agricultura com o objectivo de acabar com o bom exemplo que a Reforma agrária representava.

Foram nacionalizados empresas em sectores estratégicos para a economia nacional. Dai resultaram enormes benefícios par as contas públicas e um maior controlo do mercados nos diversos sectores.

O povo e as classes mais desfavorecidas continuam a ter medo dos poderes instalados. Como exemplo temos as últimas notícias referentes às sucessivas repressões policiais sobres os cidadãos.

Todas estas medidas concretizadas, a nível nacional, foram destruídas aos poucos pelas sucessivas políticas do PS, PSD e CDS. Com o apoio na União Europeia e sucessivos Presidentes da República. E que não servem os interesses de Portugal e da maioria dos portugueses. Apenas dão dividendos e privilégios à nova burguesia.

O distrito de Portalegre é um dos mais desertificados e abandonados pelas políticas anteriormente enumeradas. E os deputados eleitos (PS e PSD) para defender a nossa  região pouco ou nada fizeram  por ela. Contribuindo para o péssimo estado em que se encontra o distrito de Portalegre. E a grande maioria da população residente.

Campo Maior não é excepção no que toca ao balanço dos 38 anos passados sobre a revolução do 25 de Abril de 1974.

O Serviço Nacional de Saúde, a nível local,  está cada vez pior. Com as sucessivas políticas (PS, PSD e CDS) de cortes na mesma. Demasiada redução de serviços e de pessoal.

A privatização da água em 2007 foi mais um mau exemplo para a política local. Em prejuízo dos interesses da população.

A construção das Piscinas Municipais foi igualmente um mau negócio para os cofres da autarquia.

O património degradado é evidente. De onde se destacam o Mártir Santo e o Centro Histórico da vila.

Por estas e muitas outras razões que não enumeramos aqui. Fazemos o apelo a todos os trabalhadores, estudantes, reformados e desempregados que compareçam a mais uma comemoração do 1º de Maio - Dia do Trabalhador, pelas 10:30 no Largo Frederico Laranjo em Portalegre. Organizada pela USNA-CGTP/IN.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

25 de Abril de 1974 (2 de 3)

 
«Era já uma promessa 
 era a força da razão 
do coração à cabeça 
da cabeça ao coração. 
Quem o fez era soldado 
homem novo capitão 
mas também tinha a seu lado 
muitos homens na prisão.»
 
 
Na alva madrugada de 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas (MFA), Irrompe sobre Lisboa ao som da Grândola Vila Morena, onde se destaca o Capitão Salgueiro Maia, pelo papel preponderante que teve para derrubar o regime fascista comandado por Marcelo Caetano e Américo Tomás.

A Revolução de Abril foi liberdade; foi direito ao trabalho com direitos; foi direito à Saúde, direito ao Ensino, direito à Segurança Social; foi a experiência histórica da terra entregue a quem a trabalhava e dos sectores estratégicos fundamentais da economia colocados ao serviço do povo e do País; foi a construção do Poder Local Democrático; foi o fim da guerra colonial, libertando outros povos do jugo colonial e simultâneamente libertando Portugal; foi o fim do isolamento internacional do nosso País…

Tempo da construção da mais avançada democracia alguma vez existente em Portugal: uma democracia económica, social, política, cultural e com uma determinante componente participativa – que viria a ser consagrada na Constituição de Abril, aprovada em 2 de Abril de 1976.

A Queda do regime comandado por Marcelo Caetano, com a consequente fuga para o Brasil, foi igualmente festejada no Alentejo e em Campo Maior.

Que culminou num grandioso 1º de Maio de 1974.

terça-feira, 24 de abril de 2012

24 de Abril de 1974 (1de 3)



No dia 24 de Abril de 1974 estávamos em plena ditadura, regime político autoritário corporativista.

Com uma Guerra colonial que se arrastava há 13 anos, de onde se destacavam os principais campos de batalha: Angola, Moçambique e Guiné Bissau. Dai resultaram cerca de 9000 mortos e 100 000 feridos mutilados e doentes psicológicos.

O país era controlo pela Policia Internacional e Defesa do Estado (PIDE) que perseguia, prendia, torturava e até matava aqueles que lutavam pela liberdade e por melhores condições de vida. (Em campo Maior foram vários: José Leão, José Pingo, António Molina, entre outros). As principais prisões políticas eram a de Caxias , Forte de Peniche, do Aljube e o campo de Concentração do Tarrafal em Cabo Verde (conhecido pelo campo da morte lenta).

Os portugueses eram um povo que (sobre)vivia com elevado nível de analfabetismo, sem qualquer qualidade de vida, o trabalhar era de sol a sol da infância até à morte, sem qualquer protecção social (subsídio de desemprego, subsídio de férias, 13º mês, contrato de trabalho, reforma, etc...) Estando à mercê dos grandes latifundiários e patrões em geral.

Os serviços de saúde completamente degradados.

A habitação sem qualquer qualidade habitacional e de dimensões minúsculas.

Enquanto Salazar e Caetano acumulavam ouro e permitiam que o grande capital aumentasse a sua fortuna ,o povo vivia na mais completa miséria ou obrigados à emigração. Milhares fugiram de Portugal, entre eles muitos campomaiorenses.

O atraso face a outros povos e nações era bastante elevado à data, consequência do isolamento que caracterizava este regime fascista.

Durante os  48 negros anos de ditadura, o Partido Comunista Português, fundado em 6 de Março de 1921, nunca baixou os braços (o único partido político que combateu a ditadura). E mesmo na clandestinidade organizou-se e combateu duramente contra o regime apoiado por Américo Tomás e Cardeal Cerejeira. Com elevado prejuizo para os seus militantes e apoinates. Alguns deles pagaram até com a própria vida, como por exemplo Bento Gonçalves (Secretário Geral do PCP à data), assassinado no Tarrafal em 1942. Entre cerca de 3 dezenas de outras vítimas mortais.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Saudação à "Revolução de Cravos de Papel"

A Comissão de Concelhia do P.C.P. de Campo Maior saúda a iniciativa do Museu da Presidência da República Portuguesa em convidar as gentes de Campo Maior a mostrar a sua arte centenária nos belos jardins do Palácio de Belém. Inserida nas Comemorações da Democracia no 1º. Centenário da República. Com a exposição de 1974 cravos vermelhos.

Saudá-mos igualmente todas as entidades intervenientes na organização e as pessoas que atravéz da sua arte e engenho conceberam as flores e decoraram o Palácio de Belém.

Nesta que foi a maior demonstração oficial das comemorações do 25 de Abril feita pelos Campomaiorenses.

Saudações fraternas

Comissão de Concelhia do P. C. P. de Campo Maior



sexta-feira, 23 de abril de 2010

25 de Abril Sempre!



Comemorar o 36º aniversário da revolução de Abril

a Pensar no Futuro



Comemorar o 36º aniversário da Revolução de Abril de 1974 é comemorar a revolução e o seu carácter antifascista, anti-monopolista, anti-latifundista e anti-imperialista. É condenar o regime então existente que mantinha na miséria a maioria do nosso povo, reprimia, amordaçava, assassinava e perseguia todos os que, mais consequentemente, se batiam por uma sociedade democrática, progressista e justa.

A implementação de um regime democrático que pusesse fim ao regime fascista, à guerra colonial, ao isolamento internacional do nosso País e que criasse condições de vida e de trabalho, colocasse a economia ao serviço do povo e do país, eram anseios que cresceram e se multiplicaram através da luta e da resistência dos antifascistas, quer através de organizações democráticas unitárias, quer através do PCP como força política organizada na clandestinidade.
O 25 de Abril não foi um golpe de estado, foi uma revolução. Tendo nascido dum levantamento militar, por ter correspondido aos objectivos do somatório de muitas lutas e ideais, foi seguido de imediato por um levantamento popular que consagrou a Aliança Povo/MFA. Tal aliança impediu uma resposta contra-revolucionária imediata e, por isso, o derrube do regime que era fortemente repressivo deu-se sem que houvesse significativos confrontos civis ou militares.

A aliança Povo/MFA foi, pois, determinante, e por esmagadora que foi, fez com que muitos opositores desta, apanhassem o comboio, para por dentro dele, armadilhar o caminho que se tornou complexo uma vez que o poder político não foi homogéneo e, compartilhado entre forças políticas de Esquerda e de Direita, o processo revolucionário foi vítima de várias traições.

Contudo, o período decorrido entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975 foi exaltante: neste curto espaço de tempo conquistaram-se as liberdades políticas, os direitos laborais e sociais, tais como o direito ao trabalho, ao salário justo, a férias, à saúde, ao ensino, à segurança social, à habitação, a Reforma Agrária, as Nacionalizações, o Poder Local Democrático, o fim da guerra e do colonialismo, ao mesmo tempo que ia sendo elaborada a Constituição da República que veio a consagrar as conquistas da Revolução cujo horizonte era a construção duma sociedade socialista.
Em todas estas conquistas o PCP esteve presente. E foi com o PCP e com um amplo apoio das massas populares que foram travados vários golpes contra-revolucionários, como o 28 de Setembro e o 11 de Março.


Não rendida, a contra-revolução desenvolve-se a partir do 25 de Novembro com uma viragem à direita do processo revolucionário, onde, mais claramente, o PS, definiu como aliados preferenciais, os partidos de Direita (CDS e PSD) o que, como os factos demonstram, não deixou de acontecer até hoje:


- Nas Revisões negativas da Constituição; na recuperação do latifúndio e na destruição da mais bela conquista do 25 de Abril, a Reforma Agrária; contra as Nacionalizações; no apoio às guerras imperialistas; no ataque aos serviços públicos; estão juntos na aprovação do Código de Trabalho que ataca como nunca, os direitos dos trabalhadores e da acção sindical; estão juntos no saque aos bens e dinheiros públicos; têm estado juntos nas políticas de destruição da nossa economia e da nossa soberania; no apoio ao PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento). A hipocrisia desta Sigla resume o que tem sido a política mentirosa de quem nos governa: Como é que se pode chamar de Estabilidade a um programa que prevê o aumento do desemprego, a diminuição dos apoios aos desempregados, dos salários, das pensões e outros apoios sociais, enquanto as grandes fortunas são intocáveis?


Como é que se classifica um programa de Crescimento quando todos reconhecem que cortando no investimento o crescimento não pode ser maior?


Por tudo isto, comemorar o 36º aniversário do 25 de Abril tem um duplo sentido: lembrar as grandes conquistas da Revolução e dizer basta de retrocessos exigindo a ruptura com a política de direita e a retoma dos caminhos de Abril.


O PCP, desde sempre comprometido com os valores e as conquistas de Abril, lutou, luta e lutará por um Portugal de progresso e justiça social, por uma Democracia Avançada constante do seu Programa, tendo por horizonte a sociedade socialista.


O PCP exorta todos os trabalhadores e democratas, ancorados na Constituição da República que se afirmem como militantes activos na defesa dos valores de Abril e na exigência de um novo rumo para o País, assente no desenvolvimento da nossa actividade produtiva, que crie emprego e desenvolva a justiça social.


Viva o 25 de Abril!


Viva Portugal!

Partido Comunista Português

Secretariado da DORPOR