Em Silverstone, Sebastian Vettel, da Ferrari, vence o GP da Grã-Bretanha 2018 de Fórmula 1!
E que corrida foi essa, minha gente? Pilotos da Scuderia e das Flechas Prateadas brigando em condições de igualdade nas voltas finais, com os rubro-taurinos ameaçando logo atrás!
Fica até difícil escolher um favorito, pois todos os pilotos das equipes de ponta, embora tenham cometido um erro aqui ou outro ali (acho que só os dois primeiros foram perfeitos, e são logo os que disputam o título), deram um verdadeiro espetáculo hoje.
O pódio, a propósito, foi completado por Lewis Hamiton, da Mercedes, e Kimi Raikkonen, da Ferrari, respectivamente. Logo esses dois que acabaram sendo bem desfavorecidos um pelo outro. Kimi, porque logo na primeira volta, deu um toque no inglês, que caiu acho que até para último e, por isso, o finlandês foi punido com 10 segundos nos boxes (o que achei até muito para um toque normal de corrida, pois bastava 5), também indo lá para trás. Ainda assim, completaram o pódio, o que é sensacional.
Assim, a Ferrari abre mais 10 pontos sobre a Mercedes no mundial de construtores, agora com uma diferença de 20 pontos entre elas. E Vettel vai de 1 para 8 pontos sobre Hamilton no mundial de pilotos.
Busco ficar avaliando atitudes, digamos, extra-pista, pois todos em algum momento são pirracentos, mas às vezes é inevitável: o atual tetracampeão acusou o toque inicial de ser proposital, quando na verdade foi nitidamente inevitável. Aliás, primeiro nem quis dar entrevista ao sair do carro e depois quis dar gelo no campeão de 2007. Logo ele, o Iceman. Lewis é mimado igual certo jogador de futebol brasileiro, não à toa, seu amigo. Quando algo dá errado, tudo é conspiração contra ele.
Já jogou até a carta do racismo, e voltou a fazê-lo recentemente.
Voltando aos resultados, Valtteri Bottas, da Mercedes, em questão de poucas voltas, já no final, caiu de 1º para 4º. Liderava, porque ao contrário dos rivais alemães, a Ferrari se aproveitou de um safety car, optando por fazer mais uma parada com seus dois carros. Então não facilmente foi ultrapassado por aquele que viria a ser o vencedor (belo duelo entre esses dois), e de fato veio. Em seguida, houve jogo de equipe, naturalmente, para privilegiar quem briga pela ponta da tabela. E por último, foi superado pelo seu conterrâneo.
Completando o top 5, veio Daniel Ricciardo, da Aston Martin Red Bull, que vinha travando uma batalha contra seu companheiro Max Verstappen, até que este foi parar fora da pista a umas 2 voltas do fim, senão na última.
Outros abandonos, aliás, por problemas nos carros ou acidentes, foram: de Romain Grosjean, da Haas, que perdeu o controle e levou junto Carlos Sainz Jr., da Renault Sport; as duas Alfa Romeo Sauber, que tinham condições de novamente pontuar tanto com Charles Leclerc, que aparentemente teve uma roda mal presa no pit-stop, quanto com Marcus Ericsson, que rodou; e Brendon Hartley, da Toro Rosso-Honda, que me parece já ter largado dos boxes, deu uma volta e parou.
Largando também dos boxes, tivemos as Williams de Lance Stroll e Sergey Sirotkin que, respectivamente, ocuparam as últimas posições. Além deles, não pontuaram: Sergio Pérez, da Force India, que quase atingiu esses dois últimos ao rodar na primeira volta; e Stoffel Vandoorne, da McLaren.
Voltando à zona de pontuação, em 7º veio Nico Hülkenberg, da Renault, seguido por Esteban Ocon, da Force India, Fernando Alonso, da McLaren, Kevin Magnussen, da Haas e, levando o último pontinho, Pierre Gasly, da Toro Rosso-Honda. Novamente, esses mortais brilharam.
Atualização (09/07): Gasly foi punido com um acréscimo de 5s por um toque (que eu considerei normal) com Pérez, caindo para 13º.
Mundial de Pilotos:
https://www.formula1.com/en/results.html/2018/drivers.html
Mundial de Construtores:
https://www.formula1.com/en/results.html/2018/team.html
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Um abraço!
Paulo Vitor (novo Twitter)