Eu te espero enlaçado pela ansiedade
Misto de dor e prazer.
Eu te espero
Como a aurora pelo fim da noite,
Como a bicharada pela
Explosão de vida da primavera;
Como a fonte anseia o mar;
Como a mãe ao rebento;
Como a fruta a ser mordida;
Como correr na enxurrada;
Como devorar Guimarães Rosa;
Como o alívio ante o medo.
Eu te espero!
Élcio
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março 06, 2011
outubro 21, 2009
Remanso
Serei amor, ainda que distante.
E quando a lágrima nascer,
Serei saudade, pois, errante
Vivi das noites a renascer
E a morrer na solidão. Exílio
De um amor vívido outrora.
Hoje se perdeu se fez imbróglio
E com ele, jaz a última aurora.
Luz amêndoa, refletida nas espumas
De um mar de calmaria sob o ocaso
Sereno, como serenas, são as brumas
A envolver o barco que desliza manso
E alheio às águas devoradoras de almas,
Amores e temores. E tudo finda; num remanso.
Élcio
E quando a lágrima nascer,
Serei saudade, pois, errante
Vivi das noites a renascer
E a morrer na solidão. Exílio
De um amor vívido outrora.
Hoje se perdeu se fez imbróglio
E com ele, jaz a última aurora.
Luz amêndoa, refletida nas espumas
De um mar de calmaria sob o ocaso
Sereno, como serenas, são as brumas
A envolver o barco que desliza manso
E alheio às águas devoradoras de almas,
Amores e temores. E tudo finda; num remanso.
Élcio
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