Poemas há que são cores;
Carregados de energias
Primaveris, espargem olores
Aos quatro costados. Magias
Manifestas em tudo o que respira,
Abençoados pelo toque de Diana
Deusa. Poema onde a vida conspira
Em tom, em movimento. Parvana.
Poemas há que são pútridos;
Como a morte e dela sua estirpe.
São belos sem serem almofadados.
São em si, abençoados por Anúbis-deus
E sob a chancela de Baudelaire príncipe
Vivem! Sim, beleza também há num adeus.
Élcio