Juramos amor sem mensurar o “eterno”.
Você de véu e grinalda estava estonteante
E eu ali sério à tua espera, de gravata e terno.
Como terno era o meu olhar embora distante.
Mas, a vida é cíclica, nem sempre diz a que veio.
E é assim que a descoberta exultante no início
Tenta selar (o todo) quando este ainda é meio,
Pois, teme o preço que ela –a vida- cobre ao fim.
Na infância cantamos inocentes cantigas;
Crescemos e aí começamos a cantar
Amigas e ainda as amigas das amigas.
Até que um dia, somos pegos e vamos ao altar,
Mas, o tempo é inexorável: leva o amor, as cantigas,
A vida, tudo enfim e não deixa nada por que cantar.
Élcio
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outubro 05, 2009
setembro 18, 2009
Bendito tempo maldito
Crê amigo: Do berço ao túmulo
A distância é assaz pequena.
Repare como a vida passa. É um pulo!
Vai ligeira e indiferente; nem acena.
Tempo que nos mostra o melhor da vida,
E em seguida, começa a nos devorar
Sem pressa, dia a dia e nessa corrida
É fatal; perderemos e nem adianta arvorar.
Cínico que é (o tempo) nos quer enfadonhos
E a cada alegria, uma semente de saudade
Há de rasgar e maltratar o campo dos sonhos
Que cultuamos como eternos na juventude.
As juntas duras, rangerão feito assoalhos
E o que deveria ser duro mudou de atitude.
Élcio
A distância é assaz pequena.
Repare como a vida passa. É um pulo!
Vai ligeira e indiferente; nem acena.
Tempo que nos mostra o melhor da vida,
E em seguida, começa a nos devorar
Sem pressa, dia a dia e nessa corrida
É fatal; perderemos e nem adianta arvorar.
Cínico que é (o tempo) nos quer enfadonhos
E a cada alegria, uma semente de saudade
Há de rasgar e maltratar o campo dos sonhos
Que cultuamos como eternos na juventude.
As juntas duras, rangerão feito assoalhos
E o que deveria ser duro mudou de atitude.
Élcio
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