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12 de outubro de 2015

Iogurtes de pinacolada e uma desilusão.

But I can't do this all on my own,
No, I know, I'm no Superman...
I'm no Superman.

Lazlo Bane (genérico do Scrubs, a melhor série médica de sempre)


2 de setembro de 2015

Limoncello caseiro para o ano mais feliz de sempre :D

When I get older, losing my hair, many years from now.
Will you still be sending me a valentine, birthday greetings, bottle of wine?
If I'd been out 'til quarter to three, would you lock the door?
Will you still need me, will you still feed me, when I'm sixty-four?

The Beatles


11 de junho de 2015

Gin tónico para uma... Hipster?

'Part of growing up is not waiting in line at a hipster breakfast restaurant. 
The eggs taste the same across the street. I promise.'
- Jason Segel

'Rather be dead than cool.'
 - Kurt Cobain


2 de janeiro de 2015

Twelve Days of Christmas - 9 - Daiquiri de frutos vermelhos :)

On the ninth day of Christmas my true love sent to me,
nine ladies dancing, eight maids-a-milking, seven swans-a-swimming, six geese-a-laying,
five gold rings, four calling birds, three french hens, two turtle doves and a partridge in a pear tree.


Era o primeiro jantar de Natal do nosso grupo de amigos e fomos todos a um qualquer restaurante com sangria à descrição. Eu e a Joana tirámos umas duzentas fotos a fazer cara de parvas, tu e o André divertiram-se a gozar connosco do outro lado da mesa.

Seguidamente fomos para uma discoteca aleatória e ficámos umas duas horas na fila para entrar. A dada altura o André comentou que não fazia a mínima ideia de como se engatava uma miúda e eu decidi dizer-lhe algumas das coisas que apreciava num rapaz.

Disse-lhe que gostava de rapazes que tocavam instrumentos musicais, tu disseste-me que tocavas piano. Disse-lhe que gostava de rapazes que faziam desporto, tu disseste-me que fazias futsal e judo. Disse-lhe que gostava de rapazes inteligentes, tu disseste os imperadores romanos por ordem cronológica. Disse-lhe que gostava de rapazes com óculos, tu... Bem, acho que já percebeste a ideia.


Eventualmente desistimos de ficar na fila e fomos todos para minha casa. Deitámo-nos ao monte no sofá e no chão, e tu ficaste ao meu lado. E nunca esquecerei a explosão incontrolável de química que senti naquele momento. Queria tocar-te, mas não podia. Não devia. Não queria. Ou queria? Meu Deus.

Fizemos pipocas, bebemos cervejas, vimos episódios da Rua Sésamo na RTP2. Às sete da manhã toda a gente foi embora de minha casa, mas tu nunca mais saíste da minha alma. E esse foi o dia em que me apaixonei por ti.

No dia seguinte fomos todos para o Porto. Deitámo-nos ao monte no chão da minha casa antiga, agora vazia, e tu ficaste ao meu lado. E mais uma vez, aquela química idiota e incontrolável apareceu. Queria tocar-te, mas não podia. Não devia. Não queria. Ou queria? Meu Deus.


Os dias passaram. Conhecemos o Porto, conhecemo-nos um ao outro. Já não me restavam agora dúvidas de que o que sentia por ti era mútuo, por isso fechei os olhos, respirei bem fundo e saltei para o desconhecido - terminei a minha relação de três anos.

No último dia da vossa viagem acordámos abraçados. Queria beijar-te, mas não podia. Não devia. Não queria. Ou queria? Meu Deus.

Foste embora. E eu ali fiquei, a ver o comboio partir e o meu coração a voltar para dentro do meu peito.

Voltámos a encontrar-nos na estação de metro, a caminho para a faculdade no primeiro dia de aulas depois do Natal. Tínhamos passado as férias a trocar mensagens, a sorrir atrás de ecrãs e a partilhar emoções com sorrisos virtuais. 'Gostas de mim?' - escrevi um dia. 'Adoro-te.' - respondeste tu. E naquele momento eu soube que queria. Que podia. Que devia. Meu Deus.


Fomos estudar para a biblioteca: eu, tu e a Joana. Logo a Joana recebeu uma mensagem misteriosa - nitidamente mandada por ti, que sempre foste mau a disfarçar - e desapareceu de cena. Tu perguntaste-me se queria sair para o corredor. E foi ali, no corredor frio das aulas de Bioestatística, em frente da janela através da qual conseguíamos ver o Castelo de São Jorge, que te ajoelhaste com um ramo de flores na mão e me perguntaste se queria namorar contigo.

'Não.' - disse eu. 'Não, Pedro, não, não, não me faças isto'. Beijaste-me. Era o teu primeiro beijo, mas eu só soube disso uma semana depois. Abracei-te. E olhei para esses olhos lindos e profundos e soube que já me tinha perdido neles. Meu Deus.


Hoje o tema pedia uma bebida alcoólica de meninas, ideal para beber na discoteca. Mas foi precisamente por termos evitado a discoteca naquela noite que a nossa linda história de amor começou. E há sete anos certinhos que me fazes perder a cabeça.

Com um morangão ficámos noivos, com um daiquiri de frutos vermelhos te pergunto novamente: 'Gostas de mim?'. E sei que a resposta será 'Adoro-te'. Para sempre.


Daiquiri de frutos vermelhos

Ingredientes (para duas pessoas):

* 90g de frutos vermelhos congelados;
* 25g de açúcar branco;
* 90ml de rum;
* 50ml de sumo de lima;
* Gelo picado q.b.

Confecção:

* Colocar os frutos vermelhos numa panela juntamente com o açúcar e levar aquecer em lume brando até ficarem em compota;

* Triturar com a varinha mágica e coar;

* Juntar 30ml (duas colheres de sopa) do xarope de frutos vermelhos com o rum e o sumo de lima;

* Misturar bem, colocar em dois copos e cobrir com o gelo picado;

* Servir bem frio.


Até amanhã :D

23 de novembro de 2013

Caipirinhas para o fim do exame da especialidade (YEAH!) :D

Don't want to hear about it,
Every single one's got a story to tell.
Everyone knows about it,
From the Queen of England to the hounds of hell.

And if I catch it coming back my way
I'm gonna serve it to you.
And that ain't what you want to hear,
But that's what I'll do.

And the feeling coming from my bones
Says find a home!

The White Stripes


(Tiaguinho antes de começares a ler isto eu quer só dizer que a primeira vez que bebi já era adulta, e que sempre o fiz de forma responsável. Nunca conduzi depois de beber (aliás, sou frequentemente a condutora de serviço quando saímos porque normalmente não bebo de todo) e sempre tive cuidado. A dada altura da tua vida (principalmente durante a faculdade) vais sentir a vontade/curiosidade/pressão dos teus pares para experimentares bebidas alcoólicas, e isso não tem mal nenhum - desde que o faças de forma consciente, responsável e adulta. Eventualmente vais perceber que beber álcool não tem assim tanta graça.)


Há quatro anos eu e o Pedro fizemos o nosso exame de anatomia II, que determinou o fim de dois anos do estudo da anatomia. Se estávamos radiantes porque pensávamos que nunca mais íamos estudar anatomia - estávamos tão enganados! - ainda mais radiantes ficámos quando ambos tirámos óptimas notas: 17 e 18, respectivamente.

Vai daí, pusemos em prática um plano estúpido infalível. Comprámos uma garrafa de vodka, uma garrafa de sumo de limão e um saco de tremoços, trancámos a porta de casa, guardámos um dos portáteis num sítio seguro, desligámos a internet, ligámos o filme 'Harold & Kumar Go to White Castle', bebemos e rimos que nem uns loucos durante uma hora... E acordámos doze horas depois deitados na cama, ainda vestidos e sem fazer a mais pequena ideia do que tinha acontecido durante o resto da noite (mas havia várias provas, infelizmente!).

Esta sensação de 'apagamento total' nunca me tinha acontecido, e o facto é que depois disso nunca mais bebi demasiado. Também nunca mais consegui comer tremoços, mas vou poupar-vos dos detalhes.


Esta Quinta-feira foi o meu exame da especialidade, e eu confesso que pela primeira vez em muito muito tempo tive vontade de ficar com os copos (estive um ano inteiro a estudar, acho que merecia!). Mas agora sou mais exigente: se há uns anos uma garrafa de vodka chegava para me entusiasmar, agora já preciso de um cocktail mais pomposo. E entram em cena as caipirinhas.


E pronto, agora só volto a beber daqui a quatro anos. Ou vinte, vá. Não me interpretem mal: foi engraçado, e não foi de todo tão mau como o episódio que vos contei. Mas parafraseando o grande Roger Murtaugh:


Caipirinha

Ingredientes (para uma pessoa):

* Uma lima;
* Uma colher de sopa de açúcar amarelo;
* Gelo picado q.b.;
* Cachaça q.b.

Confecção: 

* Cortar a lima em quartos e colocar num copo, com a polpa virada para cima;

* Juntar o açúcar amarelo e esmagar suavemente com um pilão, para que a polpa da lima e o açúcar se misturem (e evitando esmagar a casca da lima);

* Juntar o gelo picado até ao cimo do copo;

* Cobrir com cachaça e mexer bem com uma palhinha ou uma colher pequena.

Nós fizemos dez caipirinhas numa tigela grande (eu sei, é só glamour!) :)

Tenham um bom fim-de-semana! :D 

2 de agosto de 2013

Morangão para uma menina certinha.

And there will be heartaches and pains, yes it will.
But through it all, we will remain.
In this life, we all know, 
Friends may come, and they may go,
Through the years I know
I will stay.

And in the end I know that we'll find
Love so beautiful and divine.
We'll be lovers for a lifetime.
And I'll stay with you.

John Legend


Eu tinha 18 anos quando saí à noite pela primeira vez e bebi uma bebida alcoólica. Foi na minha primeira semana da faculdade. 

Nunca tinha saído à noite antes disso por um misto de medo de pedir aos meus pais e de certeza que eles iriam dizer que não. Uma das minhas amigas dizia-me constantemente que estava a perder os melhores anos da minha vida a estudar, mas eu achava tudo aquilo uma parvoíce: chamar à adolescência os melhores anos da minha vida parecia-me absolutamente ridículo, e eu esperava fervorosamente que a minha vida ficasse melhor do que aquele misto idiota de sentimentos contraditórios, indecisões sobre o futuro, dúvidas existenciais ridículas e dramas mexicanos. 


Quando entrei na faculdade percebi que já podia relaxar um bocadinho. Além disso estava sozinha numa cidade estranha, e sair (de dia, de noite, o que fosse) era sempre uma óptima forma de fazer ou encontrar amigos. 

No entanto, sempre fui uma miúda certinha. Sempre fui a que bebe com moderação, a que não bebe de todo para poder conduzir e a que fica pacientemente a aturar os outros. 

É claro que não sou perfeita, e também eu tenho as minhas histórias verdadeiramente engraçadas sobre bebedeiras. Mas desde que decidi tornar-me mais saudável que o álcool desapareceu quase por completo da minha vida, e sinceramente não lhe senti qualquer falta. 


Tudo isso mudou há uns dias, quando decidimos fazer um serão especial com tudo a que tínhamos direito. O Pedro ficou encarregado de fazer o jantar mexicano, enquanto eu estive entretida a fazer o nosso cocktail preferido: o morangão. 

Foi uma noite muito especial que ficará certamente guardada na nossa memória para sempre.

A adolescência são os melhores anos da nossa vida? Não me façam rir. 



Morangão

Ingredientes (para quatro copos):

* 300ml de licor Beirão;
* Vinte e cinco morangos;
* Sumo de cinco limões pequenos;
* Gelo picado q.b. (bastante!). 

Confecção:

* Juntar o licor Beirão, os morangos e o sumo de limão e triturar bem no liquidificador (ou com a varinha mágica);

* Juntar o gelo picado e servir.


Tenham um fim-de-semana muito feliz! :D