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sábado, 14 de maio de 2011

Fim do mundo: um poema de Jakob van Hoddis







O chapéu voa da cabeça do cidadão,
Em todos os ares retumba-se gritaria.
Caem os telhadores e se despedaçam
E nas costas — lê-se — sobe a maré.



A tempestade chegou, saltam à terra
Mares selvagens que esmagam largos diques.
A maioria das pessoas tem coriza.
Os trens precipitam-se das pontes.



tradução Claudia Cavalcanti