Mostrando postagens com marcador Heidegger. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Heidegger. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Um trecho de Martin Heidegger



Estamos sempre no perigo de sobrecarregar um poema com excesso de pensamento e assim impedir que o poético nos toque. Um perigo ainda maior - hoje dificilmente assumido - é o de pensar de menos, de resistir ao pensamento de que a experiência em sentido próprio da linguagem só pode ser uma experiência de pensamento, de que a grandeza poética de toda poesia vibra num pensamento. (...) Como há séculos nos alimentamos do preconceito de que o pensamento é coisa da ratio, ou seja, do cálculo em sentido amplo, falar sobre a vizinhança entre de pensamento e poesia parece sempre muito suspeito.

O pensamento não é nenhum meio para o conhecimento. O pensamento abre sulcos no agro do ser.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Heidegger

A poesia não sobrevoa e nem se eleva sobre a terra a fim de abandoná-la e pairar sobre ela. É a poesia que traz o homem para a terra, para ela, e assim o traz para um habitar. (...) A poesia constrói a essência do habitar. Ditar poeticamente e habitar não apenas não se excluem. É mais do que isso. Ditar poeticamente e habitar se pertencem mutuamente no modo em que um exige o outro. (...) A poesia é a capacidade fundamental do modo humano de habitar.