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quinta-feira, 19 de julho de 2012

LAMENTO: UM POEMA DE GEORG TRAKL




Sono e morte, as tenebrosas águias
Rodeiam a noite inteira essa cabeça:
A imagem dourada do Homem
Engolida pela onda fria
Da eternidade. Em medonhos recifes
Despedaça-se o corpo purpúreo.
E a voz escura lamenta
Sobre o mar.
Irmã de tempestuosa melancolia
Vê, um barco aflito afunda
Sob estrelas,
Sob o rosto calado da noite.

tradução: Claudia Cavalcanti

sábado, 2 de abril de 2011

MEU CORAÇÃO AO ACASO – GEORG TRAKL


Ao entardecer se ouve o grito dos morcegos.
Dois cavalos negros saltam pelos prados.
A vermelha árvore murmura.
O viajante encontra a pousada na estrada.
Magnífico é o jovem vinho com as nozes.
Magnífico é cambalear ébrio pelo bosque crepuscular.
Através da obscura folhagem soam os sinos dolorosos
Agora sobre o rosto goteja o orvalho.

A partir da versão espanhola de Helmut Pfeiffer