sexta-feira, setembro 13, 2013
quarta-feira, setembro 11, 2013
segunda-feira, setembro 09, 2013
Momento de poesia com Agostinho Fardilha
Conde de Monsaraz
(António de Macedo Papança)
(1852- 1913)
“ É oriundo de uma família de
latifundiários do Alentejo. O seu nome destaca-se de entre os poucos poetas
parnasianos que houve entre nós. Começou por receber, ainda em Coimbra,onde se
licenciou em Direito, a influência de João Penha e do parnaseanismo. Estreou-se
nas letras com o poemeto “Avante”, imbuído de retórica patriótica. De toda a
sua obra destaca-se nitidamente a colectânea de poemas intitulada “Musa Alentejana”,
em que evoca a mitologia rural, em termos patriarcais e de grande senhor das
terras.”
Vamos lembrá-lo com as composições
poéticas que se seguem.
I
As mondadeiras
Jovem, Alentejo
percorri,
planícies a perder de
vista.
Oh! Que odor da terra
eu senti
e que cânticos eu ouvi
das mondadeiras: tela
de artista!
Tal como as cigarras no
galho,
sempre a rir e a
cantarolar,
mas quais formigas no
trabalho
no rego ou até no
atalho:
há ervas daninhas a
arrancar.
Labor duro, mas forças
há.
Erguem-se p’ra cruzes
descansar:
pouco tempo e retoma
está
e a alegria regressará.
Há muito joio para
queimar.
Elas, p’ra calor
enfrentar,
usam roupas largas, mas
os peitos
desafiam as ondas do
mar,
pois baloiçam, mas sem quebrar.
Em breve há molhos de
trigo feitos.
O dia está quase a
findar:
da torre, ao longe,
ouvem-se as trindades.
E lá vêm elas a cantar.
Limpam suor e vão cear.
Amanhã regressam às
herdades.
II
O Cavador
Desde o romper da
Aurora até ao Sol-posto,
o cavador trabalha sem
cessar.
As marcas da labuta
estão no rosto.
Comida? Só regressa
p’ra cear.
Ano de fome: foi
madrasta o chão.
A mulher, tão precoce
envelhecida.
Que ceia! Caldo de
couves e feijão.
Filhos, muito longe, a
ganhar a vida.
De malga nas mãos, ao
lume, ele pensa
que será deles, se
alguma doença
do labor duro da terra
o impede.
Na lareira apagou-se o
lume e vão
deitar-se. Aos Santos
pedem a sua bênção.
A estes tristes Deus
também concede.
III
O Semeador
Já balançando vem
semeador
ao lançar o grão p’ra
terra fecunda,
onde germinará e,
quando abunda,
p’ros desventurados é
cura da dor.
Tua origem de escravo é
do senhor
da terra; foste servo
dela, imunda.
Ela, sem ti, estava
moribunda,
mas tu lhe deste todo o
teu amor.
De quantas guerras foi
cenário a terra!
Quanto sangue de lutas
ela encerra!
Déspotas já o mundo
dominaram,
mas tu, alheio sempre à
tirania,
só desejas p’ra todos
cada dia
tenham a paz que
outrora lhes roubaram.
Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
sábado, setembro 07, 2013
quinta-feira, setembro 05, 2013
terça-feira, setembro 03, 2013
Um olhar
Os erros no mar podem ser fatais se as regras das bóias de marcação não forem cumpridas. Assim é na vida, também ela é pautada por regras, quais bóias de marcação.
domingo, setembro 01, 2013
Momento de poesia com Agostinho Fardilha
Foto minha
Setembro (signo do Cão)
Se tens um cão em casa
e lhe queres bem,
trata-o com carinho;
e de afeição te arrasa,
mostrando também
bondade no focinho;
reserva, homem ou mulher, estas qualidades,
observando tais particularidades.
Horóscopos Chineses (segundo Rita Danylink)
Agostinho Alves Fardilha ( o meu pai)
Coimbra
quinta-feira, agosto 29, 2013
terça-feira, agosto 27, 2013
domingo, agosto 25, 2013
sexta-feira, agosto 23, 2013
quarta-feira, agosto 21, 2013
Um olhar
Foto minha
(...)
Quando o sol se puser, meu amor
Lembra-te que estarei sempre contigo
Um sinal de nós dois
do nosso amor, o pôr- do -sol (...)
Maurício Maniari
segunda-feira, agosto 19, 2013
sábado, agosto 17, 2013
Li e gostei
Foto minha
"O mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar e de correr o risco de viver os seus sonhos".
(Paulo Coelho)
(Paulo Coelho)
quinta-feira, agosto 15, 2013
terça-feira, agosto 13, 2013
Um olhar
Quem vem e atravessa o rio
junto à Serra do Pilar
vê um velho casario
que se estende até ao mar.
(Rui Veloso)
domingo, agosto 11, 2013
Pelos caminhos de Portugal...(III)
sexta-feira, agosto 09, 2013
Pelos caminhos de Portugal...(II)
Évora
(Breve olhar de algum do seu património histórico)
Praça de Giraldo
Praça de Giraldo
Praça de Giraldo
Sé de Évora
Templo de Diana
Igreja de S. Francisco
Igreja de S.Francisco
Igreja de S. Francisco
Largo das Portas de Moura
Porta D. Isabel
Porta Nova
quarta-feira, agosto 07, 2013
Pelos caminhos de Portugal...
Breve passeio por Évora, cidade muralhada com forte representação da presença romana.
Um pouco do exterior (aqueduto e muralhas)
segunda-feira, agosto 05, 2013
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