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sexta-feira, janeiro 09, 2009

Os Reis Magos (4-ª e última partes)


São Mateus chama-lhes “magos”(na acepção de sábios). Também são nomeados como peritos em astrologia e magia. Eles próprios consideravam-se discípulos de Zoroastro ou Zaratustra, importante chefe religioso persa que acreditava num Deus único.
Retomando o seu caminho, os magos foram guiados pela estrela até Belém, tendo ela parado sobre o local onde a Sagrada Família se encontrava. Entraram no estábulo ou gruta, prostraram-se e adoraram Jesus, apresentando-Lhe oferendas que têm frequentemente sido interpretadas como simbólicas: ouro, sinal de realeza; incenso, símbolo de divindade e mirra aromática, substância que prenunciava a futura crucificação do presenteado.
O que é de realçar é que todos--pobres e ricos, humildes e sábios--vêm adorar esta Criança que é, na sua frágil presença, o Rei do Céu, que nos veio salvar.
Os magos, avisados em sonho para não satisfazerem o pedido de Herodes, regressaram à sua terra sem lhe darem qualquer notícia sobre a identidade e localização do Menino.
Herodes, furioso com a atitude dos magos, mandou matar todos os meninos de Belém até aos 2 anos, ou seja, todas as crianças do sexo masculino ali nascidas desde que a “estrela “ fora vista.
Também José foi alertado, num sonho, por um anjo, das intenções de Herodes, dizendo-lhe que fugisse com Maria e o Menino para o Egipto. E nessa mesma noite, os três partiram, discretamente, de Belém em direcção ao Sul. É de salientar a escolha do Egipto, pois, em tempos de dificuldades, a solução tradicional dos Judeus era, desde há vários séculos, a busca de uma terra de refúgio e esta situava-se nos férteis campos de cultivo ao longo do Nilo fecundo.

Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra




(Foto:internet)

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Os Reis Magos (3-ª parte)

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O nascimento de um novo rei dos Judeus era uma ameaça para Herodes, que costumava derrubar, sem dó nem piedade, os seus opositores. Por isso, procurou informar-se junto dos mais importantes sacerdotes e escribas de Jerusalém onde é que devia nascer o Cristo. Responderam-lhe que as profecias apontavam para Belém.
Herodes, mal intencionado, mandou, secretamente, chamar os magos e pediu-lhes que o informassem, detalhadamente, sobre o Menino, já que também desejava ir adorar o herdeiro do trono de Israel.
Mas quem eram estes homens, que a tradição apelida de “reis magos” e de que longínquas terras provinham?
No decorrer dos séculos, muitas tradições e lendas se têm levantado acerca de tais misteriosas e simpáticas figuras. O seu número variou entre 3 e 12. A tradição mais recente chamou-lhes “reis” e na Idade Média foram-lhes atribuídos os nomes de Gaspar, Melchior e Baltasar. Sobre as regiões de onde vieram, uns dizem, que partiram da Pérsia ou Babilónia, outros, das regiões desérticas da Arábia e até há quem sugira que podem ter vindo da terra onde, em tempos, reinou a rainha de Sabá.
No mapa, a seguir, estão marcadas as rotas usualmente seguidas a partir destas terras.




Agostinho Alves Fardilha (o meu Pai)

Coimbra


(Continua )

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Os Reis Magos (2-ª parte)

Desde o século IV que o dia de Natal é comemorado a 25 de Dezembro, data escolhida pelas antigas autoridades cristãs por razões simultaneamente práticas e simbólicas. O próprio evangelista São Mateus refere que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o grande, que morreu no ano 4 a.C., pelo que a data de nascimento do menino foi certamente anterior. Por isso, muitos estudiosos apontam o ano 6 ou 7 antes da nossa era para o nascimento de Jesus.
Enquanto Jesus dormia na manjedoura, nos arredores de Belém vários pastores faziam, à vez, durante a noite, guarda aos seus rebanhos. De repente, apareceu-lhes, vindo do céu, um anjo que lhes anunciou que um milagre ocorrera nessa noite, pois havia nascido o Salvador da humanidade. Os pastores, pressurosos, dirigiram-se Belém e encontraram o Deus- Menino com Maria e José, como o anjo lhes tinha anunciado. Prostrados , adoraram-No.
Depois dos humildes pastores, vieram aqueles que conhecemos pela designação de “reis magos” e que perguntavam onde estava o rei dos Judeus que tinha acabado de nascer, pois a Sua estrela os tinha guiado até ali desde o Oriente e eles queriam adorá-Lo.
A pergunta que os magos fizeram, quando chegaram a Jerusalém, deixou toda a gente alvoroçada e muito perturbada, especialmente Herodes, o grande, que era, de facto, o rei dos
Judeus por designação do imperador romano.


Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra












(continua)

terça-feira, janeiro 06, 2009

Os Reis Magos (1-ªparte)




Segundo a tradição eclesiástica, cujos primórdios enraízam no século II, um dos Evangelhos Sinópticos é da autoria de São Mateus. De acordo com essa tradição, Mateus, o publicano, que integrava o colégio dos doze Apóstolos, escreveu o primeiro Evangelho, em aramaico, depois traduzido para grego, estando na Palestina e tinha por destinatários os cristãos convertidos do judaísmo.
As diversas fases da vida de Jesus- desde a infância até à paixão/ressurreição- são relatadas, com grande pormenor, no evangelho de São Mateus.
Quando se aproximava o tempo em que Jesus ia nascer, César Augusto, imperador romano, resolveu mandar fazer o censo da população, com a finalidade de actualizar os registos de contribuintes de Roma. Foi uma destas circunstâncias que levou José e Maria, que se encontrava grávida, a encetarem o caminho de cerca de 145 Kms até Belém, cidade de David, na Judeia, pois José era da casa e linhagem de David.
Ora, enquanto estavam em Belém, chegou o tempo em que o Menino devia nascer. E Maria deu à luz o Seu Filho primogénito, tendo, por berço, uma manjedoura, porque, na estalagem, já não havia lugar.

Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
(Imagem:internet)
(continua)


segunda-feira, dezembro 01, 2008

1 de Dezembro de 1640 / Restauração da Independência


A Restauração da Independência é feriado no nosso país, pois marca a recuperação da independência nacional face à Espanha em 1640, que durante 60 anos ocupou Portugal.

A perda da independência deu-se devido à crise da sucessão, que teve origem com a morte de D. Sebastião, em 1578, tendo falecido na batalha de Alcácer Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique. Nas Cortes de Tomar de 1581, Felipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal, sendo primo do nosso rei. Durante sessenta anos Portugal sofreu o domínio filipino, sendo oprimido e retirado da sua mais básica nacionalidade.

Finalmente, um sentimento profundo de autonomia partilhado por toda a população estava a crescer e culminou na revolta de 1640, no qual um grupo de conspiradores, constituído por nobres e juristas aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV, dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.

Após violentas batalhas, no dia 1 de Dezembro de1640, os Portugueses restauraram a sua independência.

(Fonte:Diário Universal)
(Foto: internet)

sexta-feira, julho 04, 2008

Rainha Santa Isabel ( Padroeira de Coimbra )

Santa Isabel de Aragão
Rainha de Portugal

Rainha Santa Isabel de Portugal
Esposa de El-Rei D.Dinis






Nascimento- 1271- Saragoça, Aragão
Falecimento- 4/7/1336- Estremoz, Portugal
Sepultamento- Mosteiro de Santo Clara-a-Velha
Coimbra, Portugal
Filhos- Constança de Portugal e Afonso IV de Portugal
Casa Real- Infanta de Aragão
Pai- Pedro III, Rei de Aragão
Mãe- Constança da Sicília
Inseri um resumo da biografia da Rainha Santa Isabel, para comemorar o feriado municipal de Coimbra , da qual é padroeira.

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