terça-feira, novembro 10, 2009

Momento de Poesia com Paula Raposa


Emoção


Uma carícia
um olhar
e um simples despertar
da emoção.

O gesto meigo
um beijo
e o forte desejo
de voltar.

Um dolente afago
um carinho
é o sol, o mar
e o eterno Amor
ao alcance
de um sonho.




Paula Raposo

Foto minha

segunda-feira, novembro 09, 2009

Um olhar




Verdadeiro néctar dos deuses, fruto eleito desde a antiguidade.

Enfim, já em tempos idos se dizia:
"In vini veritas" (É no vinho que existe a verdade)





Fotos minhas

domingo, novembro 08, 2009

sábado, novembro 07, 2009

Li e gostei



“O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar e correr o risco de viver os seus sonhos”.

Foto:internet

sexta-feira, novembro 06, 2009

Sabedoria Popular

Alguns


de Novembro

Dos santos ao Natal, Inverno natural.

Em Novembro, prova o vinho e planta o cebolinho.


Nuvens em Setembro: chuva em Novembro e neve em Dezembro.


Tudo em Novembro guardado; em casa ou arrecadado.


Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.



Outubro lavrar, Novembro semear, Dezembro nascer.



Cava fundo em Novembro, para plantares em Janeiro.



Se queres pasmar teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo São Martinho.



No dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho.



Pelo São Martinho, mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.

quinta-feira, novembro 05, 2009

Um país que tresanda


Há uns anos, na cadeia de Paços de Ferreira, dizia-me o "capo" da máfia calabresa Emílio di Giovinni, condenado em Portugal a 16 anos de prisão e extraditado depois para Itália, onde apareceu morto na cela: "Portugal é um paraíso!". Referia-se, não à doçura do clima, mas à das leis penais e processuais penais que, manietando os tribunais, fazem hoje de Portugal, do mesmo modo que alguns países são destinos de turismo sexual, destino privilegiado de turismo criminal.

Ora porque não haveriam os criminosos e corruptos nacionais de usufruir também de tão aprazível e condescendente clima penal? O que se vai sabendo da recente operação "Face Oculta" dá uma ideia da quantidade de gente fina (empresários, políticos, gestores públicos…) que tem enriquecido à sombra da estranha (?) inacção de governos e AR no combate à corrupção. Todos os dias se conhecem novos braços do polvo: REN, REFER, CP, EDP, GALP, Estradas de Portugal, Carris, CTT, IDD, EMEF, Portos de Setúbal, Estaleiros de Viana, Lisnave, Portucel, autarquias… O país tresanda de alto a baixo; o problema é que uma barrela não interessa a ninguém.

António Pina

JN- 04/11/2009

Imagem:internet

Subscrevo

quarta-feira, novembro 04, 2009

Trovas (Final)


“Quem, neste mundo, amou de mais, terá, no outro, cuidados dobrados.”
Será assim?


Que fulvo nascer do Sol!
Oh! Dia com tanta luz!
Meus braços erguidos pus,
saudando o arrebol.
As aves multicolores
aclamavam mais um dia
com o seu canto à porfia.
E agora os meus amores?

Aceitando o que foi dito,
O cuidado em mim assente
resolvi torná-lo ausente
p’ra fugir ao lar maldito.
Mas pensando na “Senhor”,
ficaram no esquecimento
dos aflitos o lamento.
Vou servi-la inda melhor.

Comparação
Na candeia não há luz
se faltar o alimento.
Mas a chama já reluz
se lhe dermos o sustento.
Comigo se passa assim:
a ardência do inferno
amor despertou em mim:
serei Vosso e sempre terno.

Fym (fim) (conclusão)
Prefiro, Senhora, então
receber todo o castigo
d’inferno. Seria em vão
Vosso amor para comigo.
Já Vos dei meu coração,
onde encontrareis abrigo.
Aí nasceu a paixão
que esquece todo o perigo.


Observação:
Trova em oitava rima e verso de arte real, segundo os esquemas abbacddc nas 13 estrofes; ababcbcd na “comparação” e abab no “fym”.
No poema é evidente a influência de Dante, Santilhana e Diogo Brandão. Muitas poesias de Diogo Brandão foram inseridas por Garcia de Resende no seu Cancioneiro Geral.
Vocabulário:
Senhor (substantivo uniforme)= amo, patrão, dona, senhora
.
Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra


Imagem: almadormecida



terça-feira, novembro 03, 2009

Trovas (continuação)





“Quem, neste mundo, amou de mais, terá, no outro, cuidados dobrados”.
Será assim?
Cessou toda a berraria,
montão de vultos disformes
em mim seus olhos enormes
fixaram, estando em sangria.
Um deles, chamado Orfeu,
cantor, músico famoso,
todo o animal furioso
com ele sempre viveu,

ergueu-se e assim falou:
estou a penar aqui,
leis divinas transgredi;
p’r inferno mulher voltou.
No mundo amei Euridice,
subjugando-me a Cupido
de paixão sempre munido;
cometi a mor doidice!

Não pode haver de momento
cá e lá apenas folgança.
Aí, bem-aventurança,
aqui, horrível tormento.
O que custa suportar
é recordação havida
da alegria aí vivida
sem esp’rança de voltar.

Se não queres este viver,
tal rumo abandona já.
A quentura é tanto má
que nos faz muito sofrer,
trespassando-nos de frio,
trazendo aos sentenciados,
eternamente penados,
mui doloroso arrepio.

Olha p´raquelas cavernas,
são cheias de atormentados.
Por amores desvairados
as dores são mais internas,
repara: Dido lá vem.
Foi vítima de Cupido,
bom era não ter nascido.
O amor vingou-se também.

Ouve a minha opinião:
se desejas ser feliz,
usa como directriz
guiar-te pela razão.
Obedecer à vontade
dos nossos cinco sentidos
é para sermos ardidos
por toda a eternidade.

D’instantâneo e chorando,
Orfeu meter-se na bruma
talvez pesaroso, em suma,
do seu antigo desmando.
Fui levado donde vim
sem estar de tudo informado.
Fiquei muito baralhado:
que será agora de mim?
(continua)
Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Imagem:iupui.edu

segunda-feira, novembro 02, 2009

Trovas



“Quem, neste mundo, amou de mais, terá, no outro, cuidados dobrados”.
Será assim?
Era uma noite d’inverno,
do céu a chuva caía,
sibilos da ventania
lembravam gritos d’inferno.
Os males do coração
torturavam minha vida.
Tinha a mente adormecida
ou todo o “eu” em acção?

Ignoram o que aconteceu:
às cavernas fui parar,
Cérbero pôs-se a ladrar,
por sorte a mim não mordeu.
Não ouvi aves canoras,
porém, brados de serpentes;
ouvi choros de inocentes
por suas progenitoras.

Adormecido no antro
o monstro de três goelas,
transpus às apalpadelas
um rio e ouvi longo pranto.
Em vez de rósea manhã
o fogo rompia o escuro;
de enxofre havia um monturo,
donde reinava Satâ.

O que mais me comoveu?
As almas sempre a berrar,
o sofrimento a aumentar
e o fogo nunca cedeu.
Embora atemorizado,
mas num acto de coragem
usei desta linguagem:
porquê tanto condenado?
(Continua)

Agostinho Alves Fardilha(o meu pai)
Coimbra

Foto:iupui.edu

domingo, novembro 01, 2009

Já cheira a magusto!

Ouvem-se os pregões:
"Quentes e boas"


Foto minha

Origem do nome do mês de Novembro


É o décimo primeiro mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias.

Novembro deve o seu nome à palavra latina novem (nove), dado que era o nono mês do calendário romano.

Pesquisa internet

sábado, outubro 31, 2009

sexta-feira, outubro 30, 2009

Primeiro e-mail foi enviado há 40 anos.

A primeira mensagem de correio eletrónico entre dois computadores situados em locais distantes foi enviada a 29 de Outubro de 1969, dois meses antes de ter surgido a internet.
Hoje mais de 70% dos internautas utilizam com regularidade o correio electrónico como meio de comunicação.

JN-29/10/2009
Foto:JN


Informação completa aqui.

quinta-feira, outubro 29, 2009

quarta-feira, outubro 28, 2009

Explicações de Português…por Miguel Esteves Cardoso


Descrição:


(...) Gosto de sossegar como verbo transitivo. Sossegar só por si não chega. É mais bonito sossegar alguém. Quando se pede “Sossega o meu coração” e se consegue sossegar. Quando se sai, quando se faz um esforço para sossegar alguém. E não é adormecendo ou tranquilizando alguém. E não é adormecendo ou tranquilizando, em jeito de médico a dar um sedativo, que se sossega uma pessoa. É enchendo-lhe a alma de amor, confiança, alegria, esperança e tudo o que mais que é o presente a tornar-se, de repente, futuro. É o futuro que sossega. “Amanhã vamos passear” sossega mais que “Não te preocupes” ou “Deixa lá, que eu trato disso”.



Miguel Esteves Cardoso In “Explicações de Português”
Imagem:internet

terça-feira, outubro 27, 2009

Um olhar


Autênticos "novelos" de uma beleza particular, adornam e embelezam os jardins, dando-lhes vida e cor.
São flores!
São ternura!

Fotos minhas



segunda-feira, outubro 26, 2009

O corpo feminino por Paulo Coelho


Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.

Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer que se tem forma de guitarra…está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros- é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheiinhas, femininas. Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fracção de segundo.

Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.

A maquilhagem foi inventada para que as mulheres a usem:
Usem!
Para andar com a cara lavada, basta a nossa. Os cabelos quanto mais tratados, melhor.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas…porque razão as cobrem com calças longas?
Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto.

Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim.
Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.

Entendam de uma vez!
Tratem de agradar a nós e não a vocês. Porque, nunca terão uma referência objectiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher.

As jovens são lindas…mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado.

O corpo muda…cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas.

Ou seja, aquela que quando come tem que comer, come com vontade ( a dieta virá em Setembro, não antes); quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se batoteia e não sofre).

Quando têm que ter intimidade com o parceiro, têm com vontade; quando têm que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.

Algumas linhas do rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas estrias não lhes tiram a beleza.

São feridas de guerras, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não estiveram anos “em formol” nem em spa…viveram.


A beleza é tudo isto
(Paulo Coelho)



Foto: pos-de-perlimpimpim


quinta-feira, outubro 22, 2009

Encostas do Douro

Com suas vinhas verdejantes, serpenteando o rio, elas são de uma beleza ímpar.
Chegado o Outono, os tons mudam e os castanhos avermelhados aumentam a sua beleza.

Apreciem!



Fotos:mfariarodrigues
Vídeo meu

terça-feira, outubro 20, 2009

Voltei ao baú!!!

Para variar tirei de lá uma toalha, para camilha, feita em croché (linha fininha).

Acho-a linda!
Claro!...Sou suspeita!





Fotos minhas

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