para todos VÓS
domingo, março 31, 2013
sexta-feira, março 29, 2013
quarta-feira, março 27, 2013
Pelos caminhos de Portugal...
Inserida na rede de Aldeias de Xisto de Góis, Aigra Nova é uma das aldeias recuperadas no seu património. Contudo, não trouxe de volta as pessoas que ali residiam, tendo hoje apenas 4 habitantes.
segunda-feira, março 25, 2013
sábado, março 23, 2013
Um olhar
Característica desta região, a camélia é um arbusto formado por uma folhagem brilhante que se mantém verde inclusive no Inverno, daí ser chamada a flor da fidelidade.
As suas flores são exuberantes e ao contrário da maior parte das flores, impõem a sua beleza numa época do ano em que as condições climatéricas se apresentam menos favoráveis, oferecendo nas estações frias do Outono e Inverno uma flor de incrível beleza que pode ser de cor branca, rosa, vermelha e matizadas de branco, amarelo e vermelho, como se testemunha nos jardins adjacentes ao Museu Municipal e um pouco por toda a cidade e concelho de Santo Tirso.
quinta-feira, março 21, 2013
Aí está ELA !
Vem aí a princesa d'Estações,
a linda Rainha da Natureza.
já se ouvem trinados e alegres canções.
Todo o Orbe vai cobrir-se de beleza.
Tufo compacto de lilases flores
saúda-nos, enchendo o azul celeste
do cheiro a mui agradáveis odores.
O tépido substituirá o agreste!
Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
terça-feira, março 19, 2013
domingo, março 17, 2013
sexta-feira, março 15, 2013
terça-feira, março 12, 2013
Momento de poesia com Agostinho Fardilha
Gonçalves Crespo (António Cândido
Gonçalves Crespo)
(1846-1883)
“Nasceu no Rio de Janeiro em 11 de
Março de 1846, mas veio estudar para Portugal, tendo seguido o destino normal:
o de matricular-se em Direito na Universidade de Coimbra.
O meio que ele vem encontrar, na
cidade universitária, já não é o de Antero de Quental. Os ideais são outros e
diferentes os Mestres. Está-se na Coimbra de João Penha e é em a FOLHA, por
este fundada, que se tornou como no órgão do parnasianismo português e onde
Crespo inicia a sua actividade literária. Ele é considerado o iniciador do
parnasianismo português. Usa descrições realistas de grande exactidão e talvez
excessiva preocupação estilística; coabita com narrativas dramáticas.
A saudade de uma terra brasileira e
de uma mãe que aí permaneceu inspirou-lhe poemas que reflectem essa dor e uma
certa inadaptação. É também um poeta que exalta o mar e os navegantes
portugueses.”
Lembremo-lo com as composições poéticas que se seguem, respeitando a
estrutura usada pelo Poeta.
I
Sesta agradável
A duas árvores frondosas e sombrias
uma rede fica
suspensa e nela bem talhada mestiça
dorme a sesta repousante com preguiça
e se perna estica,
faz arregalar os olhos do moleque
que balança a rede.
A macuma com sua voz arrastada
mais a fresca aragem do leque exalada;
reparai e vede:
dorme e nos seus lábios acobreados
há puro sorriso.
Quem sabe? Não parece estar a sonhar
com o seu Grande Amor que já a quer levar
p’ro “lar- paraíso”?
Mas de longe chegam magoadas vozes
de imensos cativos
que no “engenho” todo o dia mourijaram.
Da crioula as pestanas se levantaram:
oh! que rubis vivos!
II
O dia a dia na roça
No eirado mais mucambas eis a Sinhá
muito jovem e formosa a trabalhar:
toalhas de cambraia p´ra bordar;
trouxa de fino linho à espera está.
O Sol se foi e a noite, essa vem já.
Os pirilampos começam a brilhar
e passarada nocturna a piar.
Escuridão vai e a luz voltará.
Os tristes cânticos chegam de longe:
chusma de escravos, suados, regressam
do desumano trabalho, a chicote.
Outra voz se ouve: o tropeiro vem lá.
Mas tudo pára p’ra ouvir sabiá.
Depois recolhe o gado sob o archote.
III
Coração a sangrar
Teu coração tem espinhos e rosas.
Espinhos sou eu; rosas são lembranças.
Dos teus olhos lágrimas copiosas
suavizam dores, dão esperanças.
Quem chora, nenhuma moça garrida,
nem algum amigo, que lá deixei.
É quem me trouxe ao Mundo, enternecida,
e que sempre reza por mim, eu sei.
Quando no catre reclino meus ossos,
penso naquela que me deu a vida,
nos seus conselhos, nos segredos nossos
e até na sua gostosa comida.
Sofro sozinho: não digo a ninguém.
Entre mim e ti há o mar imenso.
Que estarás a fazer, ó doce mãe?
Não chores. Um dia regressar penso.
IV
Mater Dolorosa
A escuna da vista se escondia.
As abundantes lágrimas maternas
o seu rosto sulcavam. Eram lanternas,
revelando a amargura que lá havia.
Azul celeste tudo sempre espia,
entrando até nas mais fundas cavernas,
onde ancião procura para as ternas
crias tenros peixinhos: que folia!
Já surge a meiga Lua, mas em breve
dá a vez à Aurora que, de leve,
beija as azulinas águas d’Oceano.
E não dá conta a Mater Dolorosa
da sucessão do tempo. Mas chorosa
não tira os olhos do abismo magano.
Agostinho Alves Fardilha (o meu
pai)
Coimbra
domingo, março 10, 2013
Um olhar
Foto minha
Brevemente, este local adormecido pelo rigor do Inverno ressurgirá para a vida. As árvores desabrocharão, o sol brilhará, os guarda-sóis retomarão os seus postos e os merendeiros cobrirão as mesas, debaixo da sombra frondosa e convidativa das copas luxuriantes.
sexta-feira, março 08, 2013
quarta-feira, março 06, 2013
segunda-feira, março 04, 2013
Um olhar
Foto minha
Ainda é Inverno...
Mas, a Primavera, vendo o desânimo daquele tronco mutilado, antecipou-se e enfeitou-o aqui e ali com folhinhas coloridas, que até o fez sorrir.
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