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segunda-feira, 8 de abril de 2024

A imagem do dia


Esta segunda-feira, parte dos Estados Unidos passou por um eclipse solar total, o primeiro em sete anos. Hoje, ele passou por estados como o Texas, Indiana, Ohio, Pensilvânia e Nova Iorque, entre outros. E um dos sítios onde todos puderam assistir ao espetáculo na sua totalidade foi no Indianápolis Motor Speedway. 50 mil espectadores foram lá para ver algo que demora muito menos que uma volta de qualificação das 500 Milhas, que acontecerá dentro de um mês.

A NASA decidiu fazer uma transmissão em direto de lá e contou com a presença de Alexander Rossi, o vencedor da edição de 2016, onde explicou a colaboração do sol no aquecimento, quer do asfalto, quer dos pneus, necessários para uma boa volta no "Brickyard". A explicação é instrutiva, mas o que todos queriam ver era o espetáculo que não aparece todos os anos, nem em todas as décadas. A última passagem no território americano foi em 2017, mas antes, tinha sido em 1979, e o próximo só aparecerá lá para... 2045.

Esta totalidade é um momento único, porque não se repetirá mais... ali, em Indianápolis, se calhar em 2099, mas não será tão "total" como foi hoje. Ou seja, este é um acontecimento único, de uma vida. Quando reaparecer, se calhar passarão séculos desde este dia. Que fica guardado na memória dos que experienciaram. 

Apesar de tudo, este é um grande espetáculo, o que a Natureza nos dá.  

terça-feira, 3 de outubro de 2023

A(s) image(ns) do dia





Isto tem uns dias - aconteceu a 30 de setembro - mas vale a pena falar desta corrida que aconteceu há 20 anos, e do que significou. Afinal de contas, falamos de como Michael Schumacher ganhou o mais complicado do seus sete títulos, apesar de, quando chegou a Indianápolis, estava numa posição de vantagem face à concorrência. 

Quando Schumacher terminou o GP da Hungria na oitava posição, a Ferrari sabia que estava colocada a um canto. O domínio dos anos anteriores tinha evaporado, por causa das novas regras, e a concorrência, especialmente Williams, McLaren e Renault, estavam com excelentes máquinas, dispostas a tirar um título ao alemão da Ferrari. 

A quatro corridas do fim, sentiam a respiração dos outros a seu lado. E tinham de reagir. 

Em Monza, Schumacher dominou o fim de semana, conseguindo primeiro a pole-position, antes de ganhar e ficar na frente de Juan Pablo Montoya, numa corrida tão rápida, que até este ano tinha sido a mais curta de sempre, com uma hora e 14 minutos de duração (a corrida deste ano durou 1.13,41 minutos, menos um minuto que o recorde anterior).

Contudo, Schumacher saia da pista italiana com 82 pontos, mais quatro que Montoya e mais sete que Kimi Raikkonen, que naquela corrida foi quarto, atrás de Rubens Barrichello

Portanto, quando a Formula 1 chegou a Indianápolis, palco do GP dos Estados Unidos, Schumacher só tinha suas opções: ganhar... ou ganhar.

A Ferrari deu-lhe o chassis que queria para poder tentar a sua sorte... mas não conseguiu mais que o sétimo posto, numa qualificação dominada por Kimi Raikkonen. Dos candidatos ao título, era o pior deles todos a largar na grelha. 

No dia da corrida, apesar das nuvens à volta, os pilotos corriam com secos, e os pilotos que largavam do lado "limpo" partiram melhor, como Kimi. Schumacher aproveitou para ser quarto no final da primeira volta e imprimiu o seu ritmo, ainda por cima quando Juan Pablo Montoya, que largara do lado sujo, caia para o meio do pelotão. Contudo, na terceira volta, o colombiano, que era sétimo, queria passar Rubens Barrichello, que estava na sua frente, tocou nele e o arrastou para a gravilha. O colombiano chegou a apanhar Schumacher, na volta 7, quando a chuva pingava em partes da pista, graças à melhor eficácia dos Michelin que tinha calçados.

Mas... era tudo inútil. Os comissários investigavam o toque com Barrichello e decidiram penalizar o colombiano, afirmando que o acidente era "evitável". E numa altura em que tinha começado a chover e decidira ficar na pista com os pneus secos. Resultado final? Muito tempo perdido.  Iria ser sexto quando cruzou a meta. E provavelmente o seu campeonato tinha acabado. 

Na frente, Raikkonen tentava aguentar Schumacher, mas na volta 28, o alemão apanhou-o e passou-o, pois na altura, quem liderava era Jenson Button, no seu BAR. Mas 10 voltas depois, o britânico ficou sem motor e o alemão herdou-o, com Raikkonen logo atrás, depois de passar Heinz-Harald Frentzen, no seu Sauber. No final, o alemão estava numa posição complicada, e mesmo com chuva, ele deu a volta e acabou como vencedor. 

Apesar de ainda faltar uma corrida, e da matemática ainda não permitir, Schumacher tinha tudo na mão. Bastaria pontuar no Japão para ser campeão.       

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Youtube Formula 1 Video: O infame GP dos Estados Unidos de 2005

Todos os que tem um canal de vídeo sobre Formula 1 terão sempre de fazer algo sobre o infame GP dos Estados Unidos de 2005, e o Josh Revell não foi exceção. Aqui conta-se a história da guerra dos pneus entre Michelin e Bridgestone, da batida do Ralf Schumacher, das ameaças e claro, da má comédia que foi aquele Grande Prémio, que foi o prego no caixão das corridas em Formula 1 no "Brickyard"... até à altura em que construíram o Circuito das Américas, em Austin, no Texas.  

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

GP Memória - Estados Unidos 2001


Duas semanas depois da vitória de Juan Pablo Montoya em Monza, e da consagração de Michael Schumacher como campeão do mundo de Formula 1 pela quarta vez, igualando Alain Prost, a Formula 1 atravessava o Atlântico para o Grande Prémio dos Estados Unidos, no circuito de Indianápolis. Contudo, a corrida iria acontecer numa altura difícil para aquele país, três semanas depois dos atentados contra o World Trade Center, em Nova Iorque, e contra o Pentágono, em Washington. 

Havia receios sobre se poderiam entrar no continente americano sem obstáculos acrescidos, mas no final, tudo correu bem. Mas não esquecendo o momento em que viviam, enormes bandeiras americanas estavam estampadas nos carros, demonstrando a solidariedade para com a nação atingida pelos piores ataques terroristas em 60 anos. 


Mas mesmo na tristeza, havia quem estava alegre: o veterano Jean Alesi iria comemorar ali o seu 200º Grande Prémio, numa altura em que era provável que aquela fosse a sua última temporada na Formula 1.

No final da qualificação, Michael Schumacher fez o melhor tempo, na frente dos Williams-BMW de Ralf Schumacher e Juan Pablo Montoya. Mika Hakkinen era o quarto, no seu McLaren-Mercedes, na frente do segundo Ferrari de Rubens Barrichello. Nick Heidfeld era o sexto, no seu Sauber-Petronas, enquanto a quarta fila tinha o segundo McLaren de David Coulthard e o Jordan-Honda de Jarno Trulli. Jean Alesi era o nono, no segundo Jordan-Honda, e a fechar o "top ten" estava o Benetton-Renault de Jenson Button.


Perante 175 mil espectadores, a corrida começou com Michael Schumacher a ser o melhor, seguido por Montoya e Barrichello, com o brasileiro a ter um melhor ritmo, porque tinha menos gasolina no depósito. No final da quinta volta, ele já estava na frente, e até parar, na volta 27, o seu avanço era de 12,5 segundos. Atrás, Schumacher era segundo, seguido de Montoya e dos dois McLaren, já que Ralf Schumacher tinha ficado para trás. 

Quando Barrichello foi às boxes, Schumacher ficou com a liderança, mas era assediado por Montoya, que na volta 34 ficou com o comando, aproveitando uma hesitação do alemão quando se preparavam para dobrar o Minardi do malaio Alex Yoong. Porém, na volta 38, o colombiano parava na pista, vitima de um problema hidráulico. Schumacher voltara momentaneamente para o comando, mas tinha ido às boxes e tinha cedido o comando a Mika Hakkinen. Este foi às boxes na volta 46, cedendo o comando a Barrichello, mas na volta 50, ele teve de fazer o seu segundo reabastecimento, e o comando da corrida caiu nas mãos de Hakkinen.


O finlandês parecia ter tudo controlado, mas Barrichello ainda tinha a última palavra. Foi atrás dele, e no final da volta 60, a diferença estava nos dois segundos. Mas de repente, o motor do Ferrari começa a deitar fumo e as suas chances de vitória esfumavam-se no ar, deixando o finlandês aliviado. Na meta, a McLaren comemorava uma inesperada vitória, seguido por Michael Schumacher e David Coulthard. Para o finlandês, iria ser a sua vigésima e última vitória na sua carreira.

Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Jordan de Jarno Trulli, o Jaguar de Eddie Irvine e o Sauber de Nick Heidfeld. 

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

A situação do calendário da Formula 1


Na semana em que a Formula 1 regressa ao ativo, depois de um mês de férias, na pista de Spa-Francochamps, o calendário tem algumas vagas por preencher e é provável que isso venha a ser resolvido esta semana com algumas novidades. A primeira é a inclusão do GP do Qatar em Losail, e a segunda é a hipótese da Formula 1 ter uma segunda corrida na América, mais concretamente em Indianápolis. 

A primeira hipótese é discutida desde meados de julho, com avanços e recuos neste sentido. Contudo, esta segunda-feira, a Autosport britânica avança que o Qatar está "quase" confirmado, e acontecerá em novembro, com substituto do GP da Austrália, que foi cancelado em meados de julho devido à pandemia.

Como é sabido, o circuito de Losail tem uma licença de Grau 1 e apesar de receber apenas a MotoGP, apesar de também já ter recebido o WTCC, nunca recebeu a Formula 1 por causa de um acordo implícito entre Bernie Ecclestone e a família real barenita, que decidiu, onde um recebe a competição, o outro não teria. Contudo, era um acordo verbal e não escrito, e com a saída de cena de Ecclestone e a entrada da Liberty Media, as negociações avançam nesse sentido. E com eles a quererem 23 corridas nesta temporada, dê por onde der, é provável que isso vá para a frente, e eventualmente com espectadores. 

Caso aconteça, a Formula 1 terá quatro corridas no Médio Oriente, e serão o palco final do campeonato. Provavelmente, o calendario terá essa corrida a 21 de novembro, com a Arábia Saudita a 5 de dezembro e Abu Dhabi a 12. 

Contudo, o Brasil, que já disse ter tudo pronto para receber a Foirmula 1 em Interlagos, já disse que quer no fim de semana de 12 a 14 de novembro, vésperas do feriado da República, a 15, para poder aproveitar melhor o potencial turistico da cidade. Contudo, isso faria que transformasse num "double stint", desconhecendo-se ainda se haverá uma semana de intervalo entre a Cidade do México e o Brasil. Isto porque, inicialmente, México e Brasil seriam em dois fins de semana seguidos, dando uma semana de intervalo para o que seria o GP da Austrália, que foi cancelado.

Ainda antes, a 3 de outubro, há o GP da Turquia, e essa corrida, no Istambul Park, ainda está em dúvida. Marcado originalmente para junho, em substituição do GP do Canadá, foi cancelado quando o Reino Unido colocou o país na lista vermelha para os viajantes. Remarcado para agora, apesar da situação estar melhor, ainda há dúvidas sobre a sua realização, porque a Turquia continua na lista vermelha do Reino Unido, e provavelmente esta semana poderá se decidir em termos definitivos sobre a sua realização.


No caso da segunda corrida americana, as noticias sobre um regresso ao "Brickyard" depois de 14 anos de ausência surgiram no final da semana passada. Um pouco a ver não só com o cancelamento do GP japonês, mas também com as dúvidas sobre o GP turco, e também para juntar a caravana da Formula 1 em paragens americanas. Duas corridas em Austin é a hipótese mais plausível, mas a ideia de correrem no circuito convencional de Indianápolis, ainda por cima numa altura em que o Indianápolis Motor Speedway está sob administração de Roger Penske, que tem a Formula 1 em mente e voltaria a acolher de bom grado, desde que ambas as partes estejam de acordo. E como a Liberty Media adoraria ter duas ou três corridas por lá...

Uma coisa é certa: muito provavelmente, até quinta-feira, haverá o anuncio do novo calendário.   

sexta-feira, 2 de julho de 2021

GP Memória - Estados Unidos 2006


Uma semana depois de correrem em Montreal, a Formula 1 estava em Indianápolis para o GP dos Estados Unidos. E acontecia no rescaldo da horrível corrida do ano anterior, onde os carros com pneus Michelin se retiravam devido a problemas de segurança, agora regressavam com a reputação para ser reparada, e com os americanos desconfiados sobre esta competição. Mas não seria pelos pneumáticos que os pilotos teriam problemas, logo, foram competir naquilo que os locais chamavam de "Brickyard", uma das catedrais do automobilismo americano, numa altura em que chegavam à metade da temporada.   

No final da qualificação, o melhor tinha sido... os Ferrari. Michael Schumacher tinha levado a melhor sobre Felipe Massa, enquanto na segunda fila estavam o Renault de Giancarlo Fisichella e o Honda de Rubens Barrichello. Fernando Alonso era quinto, na frente de um surpreendente Jacques Villeneuve, sexto no BMW Sauber. O segundo Honda de Jenson Button e o Toyota da Ralf Schumacher preenchiam a quata fila, e a fechar o "top ten" ficaram o McLaren de Kimi Raikkonen e o BMW Sauber de Nick Heidfeld.


A partida foi atribulada. Em dois incidentes separados, logo na primeira curva, sete carros foram eliminados em dois incidentes separados. No primeiro, o Williams de Mark Webber bateu no Red Bul de Christian Klien, que o colocou em pião, para ser atingido pelo Super Aguri de Franck Montagny. Alguns metros mais adiante, e quase ao mesmo tempo, Juan Pablo Montoya fe uma manobra bem arriscada para passar Kimi Raikkonen, que o lançou para o meio da pista e o fez bater contra o BMW Sauber de Nick Heidfeld, acabando os três por se despistar, ainda levando o Honda de Jenson Button e o Toro Rosso de Scott Speed. 

A corrida foi neutralizada debaixo do Safety Car por quase cinco voltas, e no regresso, mais um toque eliminava dois outros carros: o Super Aguri de Takuma Sato, que tentou uma manobra para lá de otimista no Midland de Tiago Monteiro, acabando ambos por abandonar, mas em voltas diferentes. O japonês na sexta volta, o português na nona.

Na frente, os Ferrari controlaram os eventos. Primeiro, Massa ficou na frente, mas no final da primeira paragem nas boxes, Schumacher levou a melhor, e assim ficou até à meta. O interesse da corrida focou-se no final do pelotão, entre Nico Rosberg e Vitantonio Liuzzi, no qual o italiano levou a melhor, porque o carro da Williams experimentou problemas técnicos.      


No final, tal como acontecera no ano anterior, a Ferrari fez a dobradinha, com Michael Schumacher a levar a melhor sobre Felipe Massa, com o Renault de Giancarlo Fisichella a ficar com o lugar mais baixo do pódio. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Toyota de Jarno Trulli, o Renault de Fernando Alonso, o Honda de Rubens Barrichello, o Red Bull de David Coulthard e o Toro Rosso de Vitantonio Liuzzi, a primeira vez que a equipa recolhia pontos. 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Noticias: Formula 1 considera regresso a Indianápolis


A Libery Media deseja ter pelo menos uma segunda corrida em território americano, para além de Austin, no Circuito das Américas. Sabendo-se de tentativas em Miami, encravadas na burocracia e na oposição local, também se fala nas hipóteses de Las Vegas, que já acolheu a Formula 1 em 1981 e 82, mas a entidade que gere a competição também disse que o Circuito de Indianápolis, a pista mais mitica das Américas, a par de Daytona e Sebring, poderá voltar a acolher a categoria máxima do automobilismo.  

Os EUA são um trabalho em curso. Esperamos poder dizer mais em breve, mas confirmo que temos como objetivo passar a ter duas corridas nos EUA. Não posso dizer hoje se Vegas é melhor ou pior para ser honesto. Estamos a trabalhar nesse sentido e Indianápolis está na equação”, disse Stefano Domenicalli numa entrevista à americana Autoweek.

A Formula 1 esteve no "Brickyard" entre 2000 e 2007, e a prova teve como vencedores pilotos como Michael Schumacher, Mika Hakkinen, Lewis Hamilton, entre outros. Mas também ficou marcado pela infame edição de 2005, onde devido a um problema grave com os pneus Michelin, apenas seis carros, os que tinham pneus Bridgestone, correram até ao fim, dando um pódio a Tiago Monteiro, no seu Jordan-Toyota.

domingo, 31 de janeiro de 2021

Youtube Motorsport Video: Quem foi Tony Renna?

A continuar a minha pesquisa do canal "nascarman History", sobre o automobilismo americano e as suas histórias obscuras para o observador europeu, hoje dei por mim a ver este video sobre Tony Renna, um piloto que poucos ouviram falar, a não ser que morreu em Indianápolis, durante um teste com o carro da Chip Ganassi Racing, em outubro de 2003. Um pouco como George Smiley, morto 21 anos antes, Renna tinha a chance de ser um bom piloto e tentar vencer as 500 MIlhas de Indianápolis. E muitos o viam como alguém esforçado, mas pouco conversador.

Assim sendo, podem ver este video sobre a sua carreira, as oportunidades que teve e não conseguiu aproveitar, até que assinou um contrato com a Chip Ganassi, para morrer num teste, perante um autódromo vazio. Aliás, essa falta de testemunhas apenas contribuiu para o mistério do seu acidente. 

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

IndyCar: Anunciada a primeira corrida com carros autónomos


A Indianápolis Motor Speedway anunciou esta segunda-feira que haverá um desafio de carros autónomos, o Indy Autonomous Challenge (IAC), que acontecerá no próximo dia 23 de outubro, com um prémio de um milhão de dólares, para saber que é o melhor e quem tem a melhor tecnologia para o avanço deste tipo. O desafio irá acontecer em chassis Dallara IL-15.

Na apresentação do desafio, durante o Consumer Electronics de 2021, o CES2021, foi referido que esta tipo de competição serve para incentivar os melhores e mais brilhantes engenheiros e estudantes de engenharia, das diversas universidades um pouco por toda a América, para ajudar a fazer acelerar a comercialização de veículos totalmente autónomos e melhorar os aspetos de segurança e performance.

O Dallara IL-15 [construido pela IAC] é o veículo autónomo mais avançado e mais veloz já desenvolvido”, começou por afirmar Paul Mitchell, o presidente e CEO da Energy Systems Network (ESN) e co-organizador do IAC. “Nossos patrocinadores do IAC estão fornecendo radar, lidar, cameras óticas e computadores avançados, elevando o valor de cada veículo para um milhão de dólares.

A inspiração, afirmam, veio do DARPA Grand Challenge de 2005.

"O DARPA Grand Challenge provou que os robôs podem dirigir-se em ambientes muito confinados, mas não têm a agilidade e a habilidade de um piloto de corrida humano muito bem treinado para agir em situações extremas. IMS é o melhor lugar do mundo para desafiar a comunidade de robótica a testar carros autônomos. Ao entrar em um contexto de corrida, vamos levar os carros autônomos ao limite absoluto.”, afirmou Sebastian Thun, o vencedor dessa edição.

O IAC vai trazer as melhores mentes de todo o mundo para resolver um problema muito complexo, bem aqui na Capital Mundial do Automobilismo”, disse o presidente da Indianápolis Motor Speedway (IMS), J. Douglas Boles. “Como o berço da inovação do automobilismo, o IMS é um cenário adequado para este evento, e mal podemos esperar para ver a equipa vencedora cruzar o Yard of Bricks para a história.”, concluiu.

sábado, 26 de setembro de 2020

Youtube Motorsport Video: A guerra CART-USAC

Há 40 anos, as coisas andavam agitadas no meio automobilístico americano. As equipas andavam de "candeias as avessas" com a organização que organizava as provas automobilisticas americanas, sendo a mais importante as 500 Milhas de Indianápolis. Depois de não gostar de ver certas coisas, em 1979, estas decidiram romper-se e criar a sua própria competição, a Championship Auto Racing Teams (CART).

Durante duas temporadas, houve competições e calendários paralelos. As equipas foram pressionadas, ameaçadas, houve corridas que foram marcadas e anuladas, numa guerra que durou até 1982, que ficou mais ou menos resolvida a favor da CART, que ficou com o controlo da competição por quinze anos até ao surgimento da IRL.

Mas hoje falo sobre a primeira divisão entre competições.