segunda-feira, 8 de abril de 2024
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
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A quatro corridas do fim, sentiam a respiração dos outros a seu lado. E tinham de reagir.
Em Monza, Schumacher dominou o fim de semana, conseguindo primeiro a pole-position, antes de ganhar e ficar na frente de Juan Pablo Montoya, numa corrida tão rápida, que até este ano tinha sido a mais curta de sempre, com uma hora e 14 minutos de duração (a corrida deste ano durou 1.13,41 minutos, menos um minuto que o recorde anterior).
Contudo, Schumacher saia da pista italiana com 82 pontos, mais quatro que Montoya e mais sete que Kimi Raikkonen, que naquela corrida foi quarto, atrás de Rubens Barrichello.
Portanto, quando a Formula 1 chegou a Indianápolis, palco do GP dos Estados Unidos, Schumacher só tinha suas opções: ganhar... ou ganhar.
A Ferrari deu-lhe o chassis que queria para poder tentar a sua sorte... mas não conseguiu mais que o sétimo posto, numa qualificação dominada por Kimi Raikkonen. Dos candidatos ao título, era o pior deles todos a largar na grelha.
No dia da corrida, apesar das nuvens à volta, os pilotos corriam com secos, e os pilotos que largavam do lado "limpo" partiram melhor, como Kimi. Schumacher aproveitou para ser quarto no final da primeira volta e imprimiu o seu ritmo, ainda por cima quando Juan Pablo Montoya, que largara do lado sujo, caia para o meio do pelotão. Contudo, na terceira volta, o colombiano, que era sétimo, queria passar Rubens Barrichello, que estava na sua frente, tocou nele e o arrastou para a gravilha. O colombiano chegou a apanhar Schumacher, na volta 7, quando a chuva pingava em partes da pista, graças à melhor eficácia dos Michelin que tinha calçados.
Mas... era tudo inútil. Os comissários investigavam o toque com Barrichello e decidiram penalizar o colombiano, afirmando que o acidente era "evitável". E numa altura em que tinha começado a chover e decidira ficar na pista com os pneus secos. Resultado final? Muito tempo perdido. Iria ser sexto quando cruzou a meta. E provavelmente o seu campeonato tinha acabado.
Na frente, Raikkonen tentava aguentar Schumacher, mas na volta 28, o alemão apanhou-o e passou-o, pois na altura, quem liderava era Jenson Button, no seu BAR. Mas 10 voltas depois, o britânico ficou sem motor e o alemão herdou-o, com Raikkonen logo atrás, depois de passar Heinz-Harald Frentzen, no seu Sauber. No final, o alemão estava numa posição complicada, e mesmo com chuva, ele deu a volta e acabou como vencedor.
Apesar de ainda faltar uma corrida, e da matemática ainda não permitir, Schumacher tinha tudo na mão. Bastaria pontuar no Japão para ser campeão.
sexta-feira, 29 de abril de 2022
Youtube Formula 1 Video: O infame GP dos Estados Unidos de 2005
Todos os que tem um canal de vídeo sobre Formula 1 terão sempre de fazer algo sobre o infame GP dos Estados Unidos de 2005, e o Josh Revell não foi exceção. Aqui conta-se a história da guerra dos pneus entre Michelin e Bridgestone, da batida do Ralf Schumacher, das ameaças e claro, da má comédia que foi aquele Grande Prémio, que foi o prego no caixão das corridas em Formula 1 no "Brickyard"... até à altura em que construíram o Circuito das Américas, em Austin, no Texas.
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
GP Memória - Estados Unidos 2001
Havia receios sobre se poderiam entrar no continente americano sem obstáculos acrescidos, mas no final, tudo correu bem. Mas não esquecendo o momento em que viviam, enormes bandeiras americanas estavam estampadas nos carros, demonstrando a solidariedade para com a nação atingida pelos piores ataques terroristas em 60 anos.
No final da qualificação, Michael Schumacher fez o melhor tempo, na frente dos Williams-BMW de Ralf Schumacher e Juan Pablo Montoya. Mika Hakkinen era o quarto, no seu McLaren-Mercedes, na frente do segundo Ferrari de Rubens Barrichello. Nick Heidfeld era o sexto, no seu Sauber-Petronas, enquanto a quarta fila tinha o segundo McLaren de David Coulthard e o Jordan-Honda de Jarno Trulli. Jean Alesi era o nono, no segundo Jordan-Honda, e a fechar o "top ten" estava o Benetton-Renault de Jenson Button.
Quando Barrichello foi às boxes, Schumacher ficou com a liderança, mas era assediado por Montoya, que na volta 34 ficou com o comando, aproveitando uma hesitação do alemão quando se preparavam para dobrar o Minardi do malaio Alex Yoong. Porém, na volta 38, o colombiano parava na pista, vitima de um problema hidráulico. Schumacher voltara momentaneamente para o comando, mas tinha ido às boxes e tinha cedido o comando a Mika Hakkinen. Este foi às boxes na volta 46, cedendo o comando a Barrichello, mas na volta 50, ele teve de fazer o seu segundo reabastecimento, e o comando da corrida caiu nas mãos de Hakkinen.
Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Jordan de Jarno Trulli, o Jaguar de Eddie Irvine e o Sauber de Nick Heidfeld.
segunda-feira, 23 de agosto de 2021
A situação do calendário da Formula 1
A primeira hipótese é discutida desde meados de julho, com avanços e recuos neste sentido. Contudo, esta segunda-feira, a Autosport britânica avança que o Qatar está "quase" confirmado, e acontecerá em novembro, com substituto do GP da Austrália, que foi cancelado em meados de julho devido à pandemia.
Como é sabido, o circuito de Losail tem uma licença de Grau 1 e apesar de receber apenas a MotoGP, apesar de também já ter recebido o WTCC, nunca recebeu a Formula 1 por causa de um acordo implícito entre Bernie Ecclestone e a família real barenita, que decidiu, onde um recebe a competição, o outro não teria. Contudo, era um acordo verbal e não escrito, e com a saída de cena de Ecclestone e a entrada da Liberty Media, as negociações avançam nesse sentido. E com eles a quererem 23 corridas nesta temporada, dê por onde der, é provável que isso vá para a frente, e eventualmente com espectadores.
Caso aconteça, a Formula 1 terá quatro corridas no Médio Oriente, e serão o palco final do campeonato. Provavelmente, o calendario terá essa corrida a 21 de novembro, com a Arábia Saudita a 5 de dezembro e Abu Dhabi a 12.
Contudo, o Brasil, que já disse ter tudo pronto para receber a Foirmula 1 em Interlagos, já disse que quer no fim de semana de 12 a 14 de novembro, vésperas do feriado da República, a 15, para poder aproveitar melhor o potencial turistico da cidade. Contudo, isso faria que transformasse num "double stint", desconhecendo-se ainda se haverá uma semana de intervalo entre a Cidade do México e o Brasil. Isto porque, inicialmente, México e Brasil seriam em dois fins de semana seguidos, dando uma semana de intervalo para o que seria o GP da Austrália, que foi cancelado.
Ainda antes, a 3 de outubro, há o GP da Turquia, e essa corrida, no Istambul Park, ainda está em dúvida. Marcado originalmente para junho, em substituição do GP do Canadá, foi cancelado quando o Reino Unido colocou o país na lista vermelha para os viajantes. Remarcado para agora, apesar da situação estar melhor, ainda há dúvidas sobre a sua realização, porque a Turquia continua na lista vermelha do Reino Unido, e provavelmente esta semana poderá se decidir em termos definitivos sobre a sua realização.
Uma coisa é certa: muito provavelmente, até quinta-feira, haverá o anuncio do novo calendário.
sexta-feira, 2 de julho de 2021
GP Memória - Estados Unidos 2006
No final da qualificação, o melhor tinha sido... os Ferrari. Michael Schumacher tinha levado a melhor sobre Felipe Massa, enquanto na segunda fila estavam o Renault de Giancarlo Fisichella e o Honda de Rubens Barrichello. Fernando Alonso era quinto, na frente de um surpreendente Jacques Villeneuve, sexto no BMW Sauber. O segundo Honda de Jenson Button e o Toyota da Ralf Schumacher preenchiam a quata fila, e a fechar o "top ten" ficaram o McLaren de Kimi Raikkonen e o BMW Sauber de Nick Heidfeld.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
Noticias: Formula 1 considera regresso a Indianápolis
“Os EUA são um trabalho em curso. Esperamos poder dizer mais em breve, mas confirmo que temos como objetivo passar a ter duas corridas nos EUA. Não posso dizer hoje se Vegas é melhor ou pior para ser honesto. Estamos a trabalhar nesse sentido e Indianápolis está na equação”, disse Stefano Domenicalli numa entrevista à americana Autoweek.
A Formula 1 esteve no "Brickyard" entre 2000 e 2007, e a prova teve como vencedores pilotos como Michael Schumacher, Mika Hakkinen, Lewis Hamilton, entre outros. Mas também ficou marcado pela infame edição de 2005, onde devido a um problema grave com os pneus Michelin, apenas seis carros, os que tinham pneus Bridgestone, correram até ao fim, dando um pódio a Tiago Monteiro, no seu Jordan-Toyota.
domingo, 31 de janeiro de 2021
Youtube Motorsport Video: Quem foi Tony Renna?
A continuar a minha pesquisa do canal "nascarman History", sobre o automobilismo americano e as suas histórias obscuras para o observador europeu, hoje dei por mim a ver este video sobre Tony Renna, um piloto que poucos ouviram falar, a não ser que morreu em Indianápolis, durante um teste com o carro da Chip Ganassi Racing, em outubro de 2003. Um pouco como George Smiley, morto 21 anos antes, Renna tinha a chance de ser um bom piloto e tentar vencer as 500 MIlhas de Indianápolis. E muitos o viam como alguém esforçado, mas pouco conversador.
Assim sendo, podem ver este video sobre a sua carreira, as oportunidades que teve e não conseguiu aproveitar, até que assinou um contrato com a Chip Ganassi, para morrer num teste, perante um autódromo vazio. Aliás, essa falta de testemunhas apenas contribuiu para o mistério do seu acidente.
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
IndyCar: Anunciada a primeira corrida com carros autónomos
A Indianápolis Motor Speedway anunciou esta segunda-feira que haverá um desafio de carros autónomos, o Indy Autonomous Challenge (IAC), que acontecerá no próximo dia 23 de outubro, com um prémio de um milhão de dólares, para saber que é o melhor e quem tem a melhor tecnologia para o avanço deste tipo. O desafio irá acontecer em chassis Dallara IL-15.
Na apresentação do desafio, durante o Consumer Electronics de 2021, o CES2021, foi referido que esta tipo de competição serve para incentivar os melhores e mais brilhantes engenheiros e estudantes de engenharia, das diversas universidades um pouco por toda a América, para ajudar a fazer acelerar a comercialização de veículos totalmente autónomos e melhorar os aspetos de segurança e performance.
“O Dallara IL-15 [construido pela IAC] é o veículo autónomo mais avançado e mais veloz já desenvolvido”, começou por afirmar Paul Mitchell, o presidente e CEO da Energy Systems Network (ESN) e co-organizador do IAC. “Nossos patrocinadores do IAC estão fornecendo radar, lidar, cameras óticas e computadores avançados, elevando o valor de cada veículo para um milhão de dólares.”
A inspiração, afirmam, veio do DARPA Grand Challenge de 2005.
"O DARPA Grand Challenge provou que os robôs podem dirigir-se em ambientes muito confinados, mas não têm a agilidade e a habilidade de um piloto de corrida humano muito bem treinado para agir em situações extremas. IMS é o melhor lugar do mundo para desafiar a comunidade de robótica a testar carros autônomos. Ao entrar em um contexto de corrida, vamos levar os carros autônomos ao limite absoluto.”, afirmou Sebastian Thun, o vencedor dessa edição.
“O IAC vai trazer as melhores mentes de todo o mundo para resolver um problema muito complexo, bem aqui na Capital Mundial do Automobilismo”, disse o presidente da Indianápolis Motor Speedway (IMS), J. Douglas Boles. “Como o berço da inovação do automobilismo, o IMS é um cenário adequado para este evento, e mal podemos esperar para ver a equipa vencedora cruzar o Yard of Bricks para a história.”, concluiu.
sábado, 26 de setembro de 2020
Youtube Motorsport Video: A guerra CART-USAC
Há 40 anos, as coisas andavam agitadas no meio automobilístico americano. As equipas andavam de "candeias as avessas" com a organização que organizava as provas automobilisticas americanas, sendo a mais importante as 500 Milhas de Indianápolis. Depois de não gostar de ver certas coisas, em 1979, estas decidiram romper-se e criar a sua própria competição, a Championship Auto Racing Teams (CART).
Durante duas temporadas, houve competições e calendários paralelos. As equipas foram pressionadas, ameaçadas, houve corridas que foram marcadas e anuladas, numa guerra que durou até 1982, que ficou mais ou menos resolvida a favor da CART, que ficou com o controlo da competição por quinze anos até ao surgimento da IRL.
Mas hoje falo sobre a primeira divisão entre competições.