Cavacos das Caldas
CAVACOS DAS CALDAS II

DICIONÁRIO GRÁFICO BORDALIANO

alguns livros, cerâmicas, belos gatos e algo mais...



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quarta-feira, 9 de abril de 2008

Conversas à Mesa

Fazer compras pode ser uma experiência fantástica e inesquecível.

Os diferentes estímulos, sejam eles auditivos, visuais, olfactivos, tácteis ou gustativos, podem constituir incentivos estratégicos aplicados ao comércio de retalho.

Deste e de outros assuntos vamos falar durante e após um jantar a realizar no Pachá, no dia 18 (sexta feira) pelas 20,30 horas.

Sob o tema A MAGIA DO COMÉRCIO, José Rafael Nascimento, falar-nos-á do Consumo Sagrado, do Marketing dos Sentidos, das Influências Situacionais e das Experiências do Consumidor. Mostrar-nos-á o Vídeodocumentário: SHOPOLOGY.

Será mais uma noite de aquisição de conhecimentos, de troca de experiências, de despertar de sensibilidades e de muito boa companhia.

A participação é livre (condicionada à capacidade da sala) e as inscrições podem ser feitas na Livraria 107 ou no Pachá.

Convidado: Dr. José Rafael Nascimento, 51 anos, Docente Universitário, Formador e Consultor de Empresas, Licenciado em Organização e Gestão de Empresas, Mestre em Psicologia Social e Organizacional, Pós-Graduado em Marketing Político e Social, Marketing Research e Consumer Behavior.

Bom apetite!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Conversas à Mesa

A Loja 107 em colaboração com o Pachá promove:

CONVERSAS À MESA

Tema:
Marketing, Estratégias e Perspectivas
Da Cidade ao Balcão, uma Abordagem Proactiva do Comércio

Conteúdos a abordar:
A Orientação Marketing
O Conhecimento do Cidadão-Consumidor
Marketing Integrado do Comércio e das Cidades
Estratégias de Marketing para o Comércio
Debate

Convidado: Dr. José Rafael Nascimento, 51 anos, Docente Universitário, Formador e Consultor de Empresas, Licenciado em Organização e Gestão de Empresas, Mestre em Psicologia Social e Organizacional, Pós-Graduado em Marketing Político e Social, Marketing Research e Consumer Behavior.


Dia 7 de Março de 2008, sexta-feira às 20,30 Horas no Pachá
Inscrições: na Loja 107 ou no Pachá
[Inscrições limitadas à capacidade do restaurante]

Bom apetite e boa conversa!

terça-feira, 12 de junho de 2007

12 de Junho

Efeméride

Em 1875, neste dia, surge publicada nas páginas de um jornal intitulado A Lanterna Mágica, uma singular figura que ainda hoje nos é familiar: o Zé Povinho.

No canto inferior esquerdo, uma assinatura: Rafael Bordalo Pinheiro.

Como nasce este , que se torna figura conhecida, amada por uns, detestada por outros, mas nunca ignorada?

Tendo em atenção a data de publicação, véspera de 13 de Junho - dia de Santo António, santo bem-querido e casamenteiro - a cena passa-se num altar dedicado ao santo.

Em lugar de destaque, no cimo do altar (ou não fosse ele todo-poderoso) Fontes Pereira de Melo tendo ao colo um menino rei D. Luís I.

À esquerda, uma pouco amigável personagem, responsável das polícias, empunha um chicote disciplinador.

À nossa direita e em primeiro plano, um ministro da Fazenda orientador dos dinheiros nacionais, a pedir esmola a um homem incrédulo. Este, encavacado, coçando a cabeça num gesto incrédulo, é o , que estende duas moedas tiradas de um bolso vazio sem fundo.

Em cenário, as moscas-políticos, que voam baixinho importunando tudo e todos.

Parabéns , completas hoje 132 anos!


Saudade

Era um dia de chuva e de céu pesado. Entra, sentindo-se pouco à vontade; coisa passageira...

Desde logo o computador não tem segredos para ele. Quente e aconchegador, torna-se de banal utilização.

A partir do momento em que gera uma certa empatia com o meio, passam a ser vários os seus locais de eleição.

Nos dias de sol, a montra. Sempre acarinhado por um ou dois romances de teor histórico; corre pelos becos e vielas do Último Cabalista de Lisboa; entranha-se nas páginas de Marguerite Yourcenar.

Nos dias de algum vento, aconchega-se ao Velho e o Mar, levado à bolina pelas palavras de Steinbeck.

Em momentos mais nostálgicos, procura na poesia o consolo para as suas tristezas. Folheia os amores de Florbela

Chega a brincar com as fitas do vestido da queiroziana Maria Eduarda.

Em busca de afinidades, debruça-se sobre as páginas escritas por Luís Sepúlveda.

Vocacionado para a aventura, escolhe a companhia de John le Carré; com Tolkien conquista mundos imaginários.

Com Carl Sagan desvenda os mistérios do universo.

Acarinha Victorino de Almeida e Mia Couto.

O seu maior afecto vai, indiscutivelmente, para os livros de arte. Com particular incidência na pintura, impressionista, de preferência. Brinca com os nenúfares de Monet.

Trata os livros como o mais apaixonado dos bibliófilos. Acarinha-os sob o seu corpo, moldando-se a eles.

Uma vez por outra, fazendo jus ao nome, mostra as suas garras, e alguém sofre com a expressividade da sua natural rebeldia.

Vive e sonha entre prateleiras repletas de livros. É o que se pode dizer, com toda a propriedade, uma vida vivida entre grandes e muitos saberes!

Ele, o nosso gato livreiro, de nome Gil Vicente, que há um ano encerrou as páginas do livro da sua vida.

Hoje, ele é talvez a história de um livro por escrever...

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Comentários:

Luis Eme disse...
Que lindas homenagens ao nosso "Zé" e também ao Gil Vicente, um apreciador raro de boa literatura...
14 de Junho de 2007 1:11

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Intimidades à Varanda

Amores, algures nas Caldas ...

[Fotografia de Margarida Araújo]
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Comentários:

Maria disse...
D-E-L-I-C-I-A É o que se chama ter a máquina mesmo a geito...
10 de Junho de 2007 2:09

domingo, 20 de maio de 2007

Assembleia Geral da EBF (ou os morcegos de Coimbra)

Coimbra, aos 17 e 18 dias do mês de Maio de 2007.

Realizou-se a Assembleia Geral e Conferência da EBF, European Booksellers Federation, organizada pela APEL (Associação Portuguesa de Editores e Livreiros).

Oportunidade para ouvir congéneres. Análise de situações, estudos de casos e diagnóstico de realidades. Nenhumas novidades. Quanto aos portugueses o habitual: poucos, muito poucos e de limitada participação. Perspectivas futuras? Isso mesmo, um grande ponto de interrogação. Nestes mesmos dias os jornais publicaram as notícias de compra/venda de editoras.

Valeram os contactos estabelecidos com outros profissionais do sector. Conversou-se e partilharam-se experiências.


Ao fim do segundo dia, uma fantástica descoberta: a Biblioteca Joanina da Universidade.




O livro em toda a sua simbologia de saber/poder. Um mundo mais imaginado do que real, palco a convidar à escrita de prodigiosa novela.

O assombro do voo de um morcego surgido por detrás das pregas douradas, que na sua rigidez de madeira, limitam o quadro de um rei de ostentatório poder: D. João V.

A simbiose perfeita entre o imaginário e o real só possível de existir nas páginas de um livro...

Aqui, existem 200.000 livros.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Dois Dedos de Conversa


Hoje, dia 3, Cavacos das Caldas, faz um mês.

Impõe-se um momento de pausa para dois dedos de conversa.

Conversa com quem ao longo do mês, visitou estas Páginas Caldenses e nelas deixou impressa a sua opinião.

Mas antes, duas especiais lembranças.

À Joana, que muito pacientemente, me lançou na blogosfera. Professora: já faço "postagens", adiciono imagens, altero datas e introduzo links!

Ao Zé Ventura, o grande responsável por estas minhas divagações por este novo mundo; é com ele que quase diariamente troco impressões sobre o melhor método de "blogar". Aprendo sempre qualquer coisa; e quando deparo com um qualquer problema, lá vai o meu teclado parar às suas mãos.

Surgem então os meus leitores e dou a palavra aos meus comentaristas.

Rolando, sempre amigo, envia-me palavras gratas de ler;

Maria, a misteriosa visitante das noites calmas, de quem já me sinto cúmplice;

Luis Eme, teclado de mil passeios e notícias, noticia-me;

João, acompanha-me saboreando um longo (certamente, fresco) drink, pelas vias imaginárias de uma cidade em construção;

João Norte oferece-me versos...

É boa a vossa companhia. Continuem a aparecer.

Eu por aqui vou estar, com mil e um livros de braçado. Alguns das Caldas, outros do meu sedutor cúmplice, Bordalo Pinheiro.

E alguns mais: os autores e os livros de que eu gosto.

E de quando em quando, inevitavelmente, um gato ...

Como quase tudo na vida, também a blogosfera é um universo de (boas) cumplicidades.

Continuarei a partilhar leituras.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Páginas Caldenses

Todos os locais têm as suas estórias, à margem da sua história.

Acontecimentos banais, pequenos pormenores, episódios inconsequentes de um dia a dia de uma vida de todos os dias.

Cronistas, viajantes, cientistas, militares, poetas, deixam nas páginas dos seus livros a marca da sua vivência local.

São inúmeras as referências nas obras publicadas no decorrer dos tempos, à hoje cidade das Caldas da Rainha, cidade que nasceu das águas e floresceu no barro amassado com arte.

O retrato escrito que herdámos daqueles que por cá viveram ou passaram, são as páginas que apresentamos.

Páginas que contam as nossas estórias, marcam a nossa identidade, sublinham as nossas características, definem a nossa diferença, evocam as nossas grandezas passadas, e que com uma certa desilusão (ou será tristeza ?) descrevem o nosso presente...

Partimos em busca das palavras dos escritores.