Cavacos das Caldas
CAVACOS DAS CALDAS II

DICIONÁRIO GRÁFICO BORDALIANO

alguns livros, cerâmicas, belos gatos e algo mais...



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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Museu Rafael Bordalo Pinheiro - Novas Aquisições


CICLO NOVAS AQUISIÇÕES

O Ciclo Novas Aquisições pretende apresentar, com periodicidade trimestral, as mais recentes peças inseridas no seu acervo (depois da reabertura do Museu em 2005), e nunca antes expostas ao público. Os visitantes terão acesso a informação detalhada da mesma e co-relacional às colecções do Museu e à obra de Rafael Bordalo Pinheiro.

Para esta quarta peça do Ciclo foi selecionado o exemplar
Prato Arte Nova, peça rodada em barro vermelho vidrado, da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro. Datada de 1905, esta é uma peça curiosa pela sua posição de charneira na produção cerâmica de Bordalo, revelando já a adesão assumida às novas tendências da Arte Nova. Foi adquirida em leilão pelo Museu Bordalo Pinheiro em 2005.

Esta mostra está patente de 18 de Junho a 31 de Agosto, no 1º piso do Museu Bordalo Pinheiro, de Terça a Sábado, das 10h00 às 18h00.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Frutos 87 / Cerâmica 87

Prospecto referente à Frutos 87 e Cerâmica 87, feiras nacionais realizadas respectivamente em Julho e Agosto de 1987. Estas actividades realizadas no Parque D. Carlos, traziam à cidade inúmeras pessoas que durante a realização destas feiras, transformavam completamente a vivência das Caldas da Rainha. Já eram ...

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Cerâmicas das Caldas

Vasilhame de Aguardente «Boi de Guiseira»
Fábrica de Manuel Cipriano Gomes Mafra
Caldas da Rainha (Segunda metade do séc. XIX)
Escarrador - Fábrica Bordalo Pinheiro
Jarro de Caça - Fábrica de Manuel Gomes Mafra
Caldas da Rainha - (Segunda metade do Séc. XIX)
Paliteiro - Castiçal
Atribuído a Maria dos Cacos
Caldas da Rainha (Segundo quartel do Séc. XIX)
Terrina
Época Arcaica - Caldas da Rainha
Jarra - Arte Nova
Fábrica de Bordalo Pinheiro
Obra de Rafael Bordalo Pinheiro
Cesto
Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, 1899

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Cerâmica e Filatelia

Talha de Cerâmica, Século XII-XIII
Museu Arqueológico de Mértola
Átrio do Museu da Faculdade de Letras - Lisboa
Painel de Jorge Barradas 
Malga Mourisca, Século XV
V&A Picture Library, Londres
Jarro em forma de peixe dito «aquamanil»
Faiança Portuguesa, Século XVII
Museu Nacional de Arte Antiga
Virgem com o Menino
Barro policromado do antigo Presépio da Marquesa de Borba
Escola Portuguesa, meados do século XVIII
Museu Nacional de Arte Antiga
Prato - Faiança Portuguesa, Século XVII
Museu Nacional de Arte Antiga 
Azulejos Século XVI
Museu Nacional do Azulejo

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Vinho da Estremadura



Juraste ser sempre minha...
Ai de mim! quebraste a jura! ...
Valha-me o sumo da vinha,
Da vinha da Estremadura!...

Olhos negros, encantados,
São bagos de uva madura
Dos vinhedos pendurados
Nos montes da Estremadura.


Se queres que nasça alegria
Onde só cresce amargura,
Rega a alma, dia a dia,
Com vinho da Estremadura.


Juraste ser sempre minha...
Ai de mim! quebraste a jura! ...
Valha-me o sumo da vinha,
Da vinha da Estremadura!...

Olhos negros, encantados,
São bagos de uva madura
Dos vinhedos pendurados
Nos montes da Estremadura.

Se queres que nasça alegria
Onde só cresce amargura,
Rega a alma, dia a dia,
Com vinho da Estremadura.



Os vinhos de Portugal,
Que tanta fama nos dão,
Não tem no mundo rival
Se da Estremadura são...

Que belo nectar, o vinho,
A Estremadura nos dá.
Do Algarve até ao Minho,
Melhor qu'ele não há

Tua boca é garrafinha
De vinho - marca afamada!
Quem dera ser saca rolhas
Dessa garrafa lacrada!



Petiscos de bacalhau,
Ou gorda sardinha assada,
Sem vinhos da Estremadura
Não são petiscos, - nem nada.

Para haver paz, faz-se a guerra...
- Vejam que grande loucura!
Só se encontra a paz na terra
Nas pipas da Estremadura.

Beber vinho é dar o pão
A um milhão de portugueses,
Mas bebe-se tal porção
E falta o pão tantas vezes!...


Minha menina ora ouça
Que esta é a melhor das baldas
É tão rica como a louça
A bela pinga das Caldas.

Quadras dos Jogos Florais da Festa do Vinho, realizados por altura das Comemorações Centenárias na Província da Estremadura - Caldas da Rainha, 8 de Setembro de 1940. Cerâmicas de Bordalo Pinheiro.




sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Gato Fernando Pessoa

Estava eu posta em descanso, a ler a «História do Riso e do Escárnio» de Georges Minois, quando vindo da parede do meu lado esquerdo ouço um suave miado. Não liguei. A «Florbela» a gatinha riscada que veio comigo quando a porta da 107 se fechou, estava deitada à minha frente e não tinha sido ela a miar. Será que era um riso transformado em miado que se tinha libertado das páginas do livro que lia? Com curiosidade, a par de um certo receio, viro-me lentamente para a parede atrás de mim, onde habita um bando de gatos, cerâmicos uns, desenhados outros; de Ferreira da Silva a Armando Correia, de Paula Rego a Van Gogh, de Danuta a outros de autor de nome menos sonante.
E que vejo eu? Um gato esbelto, de pêlo preto, de chapéu e laçinho. Olho uma segunda vez; precisava de esclarecer o caso. Era um gato? Era o Fernando Pessoa? e às tantas ouço um ronronar cadenciado que mais me parecia um poema sussurrado.
Estava esclarecido o caso; era um gato Fernando Pessoa, ou em querendo, um Fernando Pessoa gato. E não é verdade que todos os poetas têm algo de felino e que todos os gatos têm algo de poeta?
O gato que faz agora parte da minha galeria felina é da autoria de Mário Reis, artista caldense.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Mulher Caldense

Esta peça de cerâmica encontrei-a num catálogo da leiloeira Nascimento. Identificada como sendo  um Jarro "Mulher Tribal", feita de barro vidrado com decoração relevada e policromada, é verdadeiramente imponente.  Proveniência: Caldas da Rainha, século XX.

domingo, 1 de julho de 2012

Menino com Livros

Menino com Livros
Escultura em Barro Policromado
Caldas da Rainha - Século XX
Marca José A. Cunha

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Rico Escarrador

Escarrador Saco de Dinheiro
Fábrica de Faianças de Caldas da Rainha
S/data
Barro Vidrado Verde Acinzentado

domingo, 24 de junho de 2012

A Bilha de Stº. António


Ciclo Novas Aquisições
O Ciclo Novas Aquisições pretende apresentar, com periodicidade trimestral, as mais recentes peças inseridas no seu acervo (depois da reabertura do Museu em 2005), e nunca antes expostas ao público. Os visitantes terão acesso a informação detalhada da mesma e co-relacional às colecções do Museu e à obra de Rafael Bordalo Pinheiro.

Para esta terceira peça do Ciclo foi seleccionada a singular Bilha Santo António, peça rodada em barro vermelho vidrado, da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro. Datada de 6/6/1895, a peça integra-se no espírito das celebrações do VII Centenário de Santo António que então decorriam. Foi adquirida em leilão pelo Museu Bordalo Pinheiro em 2005.

Esta mostra está patente de 12 de Junho a 31 de Agosto, no 1º piso do Museu Bordalo Pinheiro, de Terça a Sábado, das 10h00 às 18h00.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Carlos Constantino e Bordalo Pinheiro












Passei por lá várias vezes antes de dar com o sítio.

É num cantinho sul do edifício da Expoeste, que finalmente o encontro. A quem?

Ao Carlos Constantino face a face a um Bordalo Pinheiro imponente e bem apessoado.

O Carlos está a trabalhar no barro, a ultimar um busto de Rafael. Como na grande maioria dos seus trabalhos, Carlos Constantino consegue transmitir às suas personagens um ar caricatural, sem nunca alterar os traços característicos básicos do retratado.

Confesso a minha admiração e o meu carinho pela obra do Carlos. Poucos, como ele possuem a arte de trabalhar o barro com tal mestria critica.

Estas fotografias que tive a possibilidade de tirar, não fazem jus à qualidade do seu trabalho. Seja dito, que nunca tive uma relação pacífica com a máquina fotográfica, por muito automática que ela seja. E repararam como o sol também queria espreitar o que se passava?

Mas aqui ficam algumas fotografias dos últimos retoques, com os maiores desejos que seja passada a obra definitiva.

E parabéns ao Carlos Constantino e a quem com ele trabalha. É um prazer conhecer ceramistas que dão vida ao barro, como o Carlos consegue. Tal c
omo o fez no passado, também hoje Caldas pode continuar a orgulhar-se dos seus ceramistas.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Bicharada Cerâmica Contemporânea











BICHARADA, cerâmica contemporânea de Teresa Cortez

Inauguração
26 de Janeiro, pelas 19h00

Galeria do Museu Bordalo Pinheiro
Campo Grande, 382 - Lisboa
Exposição patente de 27 de Janeiro
a 20 de Maio de 2012

Horário
Terça-feira a Sábado, das 10h às 18h
Encerra ao Domingo, Segunda-Feira e Feriado

Entrada Gratuita

Esta exposição monográfica apresenta uma abordagem à obra cerâmica de Teresa Cortez, através da temática dos animais que é transversal no seu trabalho. Potes, esculturas de pequenas dimensões, placas cerâmicas, pratos, azulejos individuais e em painel, partilham a criação de uma quinta poética interior, habitada por histórias (re)inventadas, que ocupam o piso térreo da Galeria de Exposições Temporárias do Museu Bordalo Pinheiro.

Parte significativa do seu trabalho cerâmico é a concepção de painéis de azulejos pintados, por vezes modelados ou relevados, que foram integrados em projectos de arquitectura. Sendo Lisboa um local privilegiado, estudos e projectos para a sua realização são apresentados no piso superior da Galeria, onde se pode ver a projecção de imagens de alguns dos painéis na cidade.
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TERESA CORTEZ - Nasceu em Leiria. Tem os Cursos de Formação de Cerâmica Decorativa, Imagem e Desenho Têxtil da Escola António Arroio. Estagiou e colaborou com Querubim Lapa, no seu atelier de cerâmica, na Fábrica Viúva Lamego. Em 1988, obteve uma Bolsa de Estudo da Fundação Gulbenkian, para realizar um Trabalho de Investigação em Grupo, sobre Desenho Têxtil, orientado pelo Eng.º Melo e Castro. Galardoada com a medalha de bronze do salão de arte moderna/1970, da Junta de Turismo do Estoril. 1º Prémio de azulejaria da câmara municipal de Lisboa/1986 com painel de cerâmica instalado no edifício MCB, na Av. da Liberdade 144/146. Menção Honrosa do Prémio Municipal “Jorge Colaço” de Azulejaria/2000 ao painel de azulejos colocado na Escola Secundária Josefa d’Óbidos. Expõe desde 1972 em Portugal, Espanha, Itália, entre outros.

Galeria do Museu Bordalo Pinheiro - Campo Grande, 382 - Tel. 21 817 06 71
Para mais informações e imagens - Isabel Aguilar - Tel. 21 817 06 62 - Email: isabel.aguilar@cm-lisboa.pt

sábado, 17 de dezembro de 2011

Album das Caldas 1929



Álbum das Caldas – Ano 1 – N.º 1 – Primavera de 1929
Director e Editor: J. Fernandes dos Santos


"Muita gente conhece as Caldas da Rainha pela fama da sua cerâmica artística. As primeiras peças de que há notícia são da época da Rainha D. Leonor. Desde a fundação da vila houve sempre nela oleiros que fabricavam louça de uso e artistas de maior ou menor mérito que realizavam obras artísticas. Aparece menção de trabalhos vidrados da época de D. João V e depois até ao séc. XIX faiança caldense progredia sempre.

O mais antigo dos artistas de valor de que há memória foi Manuel Mafra (1853-1887).

Os grandes impulsos foram-lhe dados por Rafael Bordalo Pinheiro, que fez uma revolução na arte do barro e lhe deu uma orientação que se tornou célebre; por José Fuller e o sr. Visconde de Sacavém (José) e finalmente por Costa Mota (Sobrinho), o grande escultor que criou numerosos modelos duma grande correcção, excelentes vidrados, reflexos metálicos incomparáveis, cores novas nas Caldas, etc.

A influência de Costa Mota foi das mais notáveis, deixando peças de grande valor.

Os modelos da Fábrica Bordalo Pinheiro não conhecem fronteiras, encontrando-se muitos deles no Brasil, França, Espanha, etc. Ainda ultimamente no certame ibero-americano que se está realizando em Sevilha, a louça das Caldas obteve um extraordinário triunfo, causando a melhor impressão a Suas Magestades os Reis de Espanha.

Quem visitar o Museu Oceanográfico de Mónaco tem o prazer de ver trabalhos portugueses numa vitrine, e esses trabalhos, que figuram em gravura nos catálogos, são precisamente obras de Rafael Bordalo Pinheiro, representando animais marinhos.

Actualmente existem várias fábricas de faianças artísticas, que justificam sobejamente só por si, e provocam constantemente visitas às Caldas da Rainha.


A Fábrica Bordalo Pinheiro onde trabalham José Carlos dos Santos e Acelino de Carvalho, discípulos de Bordalo,, o «atelier » de Francisco Elias, outro discípulo de Rafael Bordalo, o miniaturista notável conhecido em todo o País, a fábrica da viúva de Avelino Belo, que era considerado o melhor técnico cerâmico das Caldas, discípulo também do grande caricaturista, as de Eduardo Elias, que se tem dedicado à fabricação de imagens, José Alves Cunha, Suc., José Belo, etc., são dignas de visita, encontrando-se nelas algumas obras dignas de figurar ao lado das melhores do mundo."

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quadras

A Quadra Popular no Azulejo
Jaime Jorge Umbelino
Edição do Autor, 1992


Porta fechada... Acontece...
Mas a entrada não se nega!
Há sempre alguém que se apresse
A franqueá-la a quem chega.


Porque de azul me pintaram,
Tenho o nome de azulejo.
Foi do céu que copiaram
O vestido em que me vejo...


quarta-feira, 23 de março de 2011