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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Doces de Natal

Estes foram alguns doces, que estiveram na mesa, neste Natal de 2011, desde rabanadas; sonhos; bolos de bacalhau; filhoses; bolinhas de abóbora; bolo rei; pão de ló; arroz doce, entre outros.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Oregãos (Origanum vulgare)

O orégão de nome científico "Origanum vulgare", provém de dois vocábulos gregos, oros (montanha) e ganos (alegria) que “significa esplendor da montanha”. Na Roma antiga usava-se, como planta culinária e medicinal e era também considerada um símbolo de paz e felicidade, enquanto que no antigo Egipto o seu pó usava-se como desinfectante e conservante. 
Encontra-se em zonas pedregosas, húmidas, à beiras dos caminhos e montes.  De caules erectos, folhas pequenas, em oval de cor verde claro e na floração, apresenta-se com flores brancas ou violáceas. É uma erva aromática, de um cheiro inconfundível, sendo as suas folhas, frescas ou secas muito utilizadas na culinária, pelo sabor e aroma que dão aos pratos: nos molhos de tomate, vegetais refogados, carne e peixe assado no forno e nas pizzas. Também são muito utilizadas na confecção de caracóis, caldeiradas,  saladas de tomate e queijo fresco ou requeijão. A nível medicinal, utiliza-se no tratamento de problemas respiratórios como asma e bronquite, não se devendo usar para efeitos medicinais durante a gravidez.

Fotografias: Imagens captadas, nas margens do rio Tua, em Codeçais - concelho de Carrazeda de Ansiães. 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sopas de Espargos Selvagens (4/6 pessoas)

Ingredientes:


- 300 g de espargos;
- 300 g de bacalhau desfiado e demolhado;
- 4 ovos;
- 3 batatas médias;
- 2 tomates médios (esmagados);
- ½ cebola;
- Azeite qb;
- 1 dente de alho;
- Pimenta qb;
- ¼ de pão caseiro
- Salsa picada qb



Preparação:

Cortam-se os espargos em pedaços de 3 cm, lavam-se e escaldam-se em água a ferver durante 2 minutos. Entretanto, coloca-se num tacho a cebola picada, azeite e alho. Depois de refogar, deita-se um copo de água e, em seguida, dois tomates pelados.
Junta-se o bacalhau desfiado, deixando estufar um pouco, deitando-se de seguida os espargos e a pimenta, acrescentando-se mais um pouco de água, para, de seguida, pôr a batata picada. Deixa-se ferver até estar tudo cozido. Acrescenta-se água e deitam-se os 4 ovos lentamente, mexendo sempre. Por fim adiciona-se o pão, já cortado em pequenos pedaços, mexe-se e deixa-se repousar até ser servido.
BOM APETITE!


Este prato, é muito apreciado pelos Transmontanos, mas para além deste prato os espargos selvagens podem ser confeccionados noutros pratos: Omolete de espargos, Migas de espargos selvagens com ovos mexidos; Massa com espargos, etc.
.
Confeccione qualquer destes pratos, com espargos e delicie-se.

Nota: Antes de cozinhar os espargos selvagens, devem-se lavar e escaldar durante dois minutos, para eliminar impurezas e para perderem o sabor amargo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Azedas

Numa passagem pela Senhora da Esperança em Torre de Moncorvo, deparei com duas pessoas a apanhar azedas junto a um muro, pois são muitos os que apanham azedas para salada e confecção de sopas.
"As azedas pertencem à família das Poligonáceas (Rumex acetosa). Existem muitas junto aos muros. Colhem-se as folhas novas antes da floração, uma a uma. Quanto mais frequentemente se fizer esta apanha, tanto mais forte será a nova folhagem da planta. As folhas consomem-se frescas, porque quando secam perdem quase por completo as suas virtudes como condimento.
As azedas crescem em qualquer terra de horta e nas paredes dos muros. As azedas cultivadas reproduzem-se por semente. Consegue-se uma colheita mais rápida, mediante a divisão de rizomas velhos no Outono e na Primavera. Na Primavera deve cavar-se o solo entre as fileiras, e deve mudar-se de terreno, de três em três anos.
Composição - As azedas contém aproximadamente 1 % de ácido oxálico, assim como oxalato de potássio, gordura, muita vitamina C, ácido salícico, cálcio, ferro, manganês, ácido crisofânico, fitosterol e óleo essencial. 
Emprego como planta medicinal - O elevado teor de vitamina C faz desta planta, sobretudo fresca, um remédio no escorbuto e demais manifestações de insuficiência de vitamina C, como as hemorragias e a tendência para as ter. Devido ao seu teor em emodina e ácido crisofânico, esta planta é também um excitante para a actividade do intestino grosso e, por conseguinte, para o tratamento da atoma intestinal com prisão de ventre. Como a planta forma combinações orgânicas de ferro, fomenta a formação do sangue, sobretudo na medula vermelha. É promissor o seu emprego nos casos de anemia. O consumo prolongado e frequente de azedas pode tornar-se prejudicial, sobretudo para os rins e para o coração. Emprego como condimento - As azedas empregam-se como salada e na confecção de sopas."

Nota: Na apanha das azedas, deve-se ter em atenção o local onde se colhem, pois existem muitos locais onde estas se produzem que são sujeitos a curas com herbicidas.

domingo, 6 de dezembro de 2009

À procura de sanchas

Já, há algum tempo, que andava com vontade de sair à procura de sanchas, mas como o tempo livre é escaço, ainda não tinha tido tempo para tal. No dia 5 de Dezembro, saí de casa com esse intuito. Uma vez que estava em Codeçais, eu e mais um cunhado meu, dirigimo-nos até ao Pinhal do Norte, zona de bastantes pinheiros, pois as sanchas nascem onde existem pinheiros, encontrando-se praticamente debaixo das agulhetas (caruma) dos pinheiros.

Decidimos ir até um pinheiral, um pouco desviado da aldeia. Deixamos o carro na aldeia e seguimos a pé até um pinheiral.
Começamos por ver algumas sanchas, junto ao caminho e assim que entramos no interior do pinheiral, fiquei surpreendido com a quantidade de sanchas que viamos. Em mais ou menos uma hora apanhamos dois sacos delas. Eram tantas que cada vez mais entusiasmado ficava em continuar a apanha-las, pois não tinha que percorrer muito terreno para avistar uma e depois outra, pois até as havia juntas umas às outras. Nem dava vontade de vir embora dalí.


Mas como estava a ficar um pouco tarde e também já não tinhamos onde as trazer, tivemos mesmo que vir embora. Depois já em casa foi altura de as preparar, limpar e lavar, pois as sanchas se ficarem algum tempo sem ser compostas ficam com verdete e estragam-se.
Já na cozinha, minha esposa tratou de por mãos à obra e fazer um belo guizado com elas. Estavam uma delícia. Mas que maravilha!
Não vejo hora de voltar a ir à procura de sanchas, quer pelo gosto que tenho em as andar a apanhar, quer pelo gosto em as comer.
Mas na apanha desta espécie de cogumelos, é preciso ter cuidado, pois existem alguns bem parecidos às sanchas mas que não são comestiveis.