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quinta-feira, 31 de maio de 2012

domingo, 27 de maio de 2012

Madressilva (madressilva-das-boticas)

A madressilva, é uma planta de folhas decíduas, trepadeira, na forma de arbusto, que pode crescer até dez metros de altura. É nativa da Europa, podendo ser encontrada ao norte como na Noruega e Suécia. A espécie mais comum em Portugal é a L. periclimenum (madressilva-das-boticas). Suas folhas são opostas e simples, com a forma de elipses lanceoladas. A inflorescência é capituloforme pedunculada com forma de trombeta. A sua floração da-se no mês de maio, as flores são hermafroditas, zigomorfas, pentâmeras, de coloração creme ou branco-amareladas raiadas de vermelho, com odor doce e agradável. Seus frutos são bagas de coloração roxa. Sua polinização é feita pelas abelhas e traças ou mariposas. O seu habitat é em sebes, margens dos campos e matas. A madressilva é muito apreciada como planta ornamental, devido a suas bonitas e aromáticas flores. É usada pelas borboletas para pôr seus ovos. É utilizada na medicina para combater as anginas, a colibacilose e a tosse. Tem propriedades adstringentes, anti-sépticas, detersivas, diuréticas e sudoríficas.
Na Idade Média, acreditava-se que o seu perfume provocava sonhos eróticos e as adolescentes estavam, por isso, proibidas de levarem para casa ramos desta flor. Os chineses acreditam que o uso prolongado de madressilva aumenta a longevidade. Na Rússia, fabrica-se um óleo a partir da casca que é utilizado para tratar tumores e dores crónicas.

Fotografia: Madressilva captada em Torre de Dona Chama - Concelho de Mirandela

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Caprichos da Natureza





Momentos maravilhosos da natureza captados hoje, dia 25 de maio de 2012, ao final da tarde, na Senhora da Lapa em Vila Flor.
Apesar do vento que se fazia sentir, grande inconveniente para a realização de macros, o resultado final foi este.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Oregãos (Origanum vulgare)

O orégão de nome científico "Origanum vulgare", provém de dois vocábulos gregos, oros (montanha) e ganos (alegria) que “significa esplendor da montanha”. Na Roma antiga usava-se, como planta culinária e medicinal e era também considerada um símbolo de paz e felicidade, enquanto que no antigo Egipto o seu pó usava-se como desinfectante e conservante. 
Encontra-se em zonas pedregosas, húmidas, à beiras dos caminhos e montes.  De caules erectos, folhas pequenas, em oval de cor verde claro e na floração, apresenta-se com flores brancas ou violáceas. É uma erva aromática, de um cheiro inconfundível, sendo as suas folhas, frescas ou secas muito utilizadas na culinária, pelo sabor e aroma que dão aos pratos: nos molhos de tomate, vegetais refogados, carne e peixe assado no forno e nas pizzas. Também são muito utilizadas na confecção de caracóis, caldeiradas,  saladas de tomate e queijo fresco ou requeijão. A nível medicinal, utiliza-se no tratamento de problemas respiratórios como asma e bronquite, não se devendo usar para efeitos medicinais durante a gravidez.

Fotografias: Imagens captadas, nas margens do rio Tua, em Codeçais - concelho de Carrazeda de Ansiães. 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Amoras Silvestres

Nesta altura do ano, ao passar pelos caminhos rurais, vê-se com abundância um fruto silvestre, de bagas negras redondinhas: são as Amoras silvestres. As silvas encontram-se nos terrenos pobres, baldios, abandonados. Formadas por caules curvos, com espinhos pequenos, um pouco curvados e aguçados.
Quando os caules batem no chão, formam-se raízes, dando origem a um novo pé de silva (reprodução assexuada), tornando-se uma espécie invasora persistente. As suas folhas são palmadas, em trifólio (o limbo está dividido em três, ainda que se encontrem também divididas em cinco).
Este fruto silvestre é de baixo valor calórico, mas é muito rico em vitamina C, magnésio, potássio e fibra, sendo usado para a composição de sobremesas e compotas.
Das flores brancas ou rosadas,entre os meses de Maio e Agosto, surgirão as amoras de uma cor vermelha, ficando depois negras.
Quando as vejo, recordo-me do tempo de infância, da escola primária e de perguntarmos:
-  Gostas de Amoras?
-  Sim!
- Então, vou dizer ao teu pai, que já namoras…
Sempre havia aqueles mais tímidos com medo ao pai, e diziam que não gostavam, coisas de criança.
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E são episódios, como estes, que guardamos na nossa memória e nunca nunca mais esquecemos...
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Bom! Podem dizer ao meu pai, que eu já namoro!

Fotografias: Captadas em Pereiros (concelho de Carazeda de Ansiães)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

"Profundidade de Campo" - Na Linha do Tua


Em mais uma caminhada, na Linha do Tua , desta vez, entre Frechas e Mirandela, num total de 9 quilómetros, entre muitas imagens, foram captadas estas duas, com destaque para a flor da silva e da própria linha, utilizando a técnica de "profundidade de campo".

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Fauna e Flora na aldeia de Codeçais (Concelho de Carrazeda de Ansiães)


Estas, são algumas das imagens captadas no fim de semana passado, na aldeia de Codeçais - concelho de Carrazeda de Ansiães, onde a fauna e flora estão bem representadas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Giesta Piorneira (Genista florida L. ssp. polygaliphylla)

Algumas zonas do Vale da Vilariça, são dominadas por dois tipos de giesta: Giesta Branca (Cytisus multiflorus) e a Giesta Piorneira (Genista florida L. ssp. polygaliphylla).
Enquanto a primeira, é mais rasteira, está última é maior no tamanho, podendo atingir 4 a 5 metros de altura.
Quanto a floração, apresenta-se com uma flor amarela pequena e inicia-se depois da terminar a da giesta branca, durante os meses de Maio e Junho.
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Fotografias: Fragada de Estevais - Adeganha (concelho de Torre de Moncorvo)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cistus laurifolius (Cistaceae)

Nesta altura do ano, as plantas do género Cistus encontram-se floridas, e um bom exemplo disso são as Estevas (arbusto, com os botões e as folhas cobertas por uma resina viscosa que espalham no ar um cheiro muito agradável). Mas este Cisto (Cistus laurifolius (Cistaceae)), que se vê nas imagens é de menor porte que a esteva, com flores mais pequenas e mais raro de encontrar.

Fotografias: Cistus laurifolius (Cistaceae), em Codeçais - concelho de Carrazeda de Ansiães, ao descer o cabeço de nome "castelo"

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Flor da Arça (Lavandula stoechas ssp. sampaiana)

A Arçã, também chamada de arçanha, rosmaninho-maior ou rosmano,  pertence à família das alfazemas ou lavandas. É uma planta subarbustiva, sendo identificada pelo cheiro parecido ao da alfazema e pelas flores em forma de espigas, geralmente pequenas (2 a 8 cm), compostas por pequenas flores tubiformes, estando o conjunto completado por longas brácteas violetas, lilares ou brancas que enfeitam o cimo da espiga em forma de penacho.
Nesta altura do ano, enchem os nossos montes de roxo, juntamente com o branco e amarelo das giestas.  
É utilizada como perfume doméstico e as suas flores são muito desejadas pelas abelhas. É um estimulante anti-pasmódico e tónico, fabricando-se das suas flores uma infusão (15 por 1000).
Esta infusão é também aconselhada para a asma úmida e catarros crónicos. É  utilizada também em banhos, para  tratamento de problemas funcionais de circulação.
Fotografias: Arçãs em Pereirosconcelho de Carrazeda de Ansiães, aquando da subida ao cabeço de nome “castelo”.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Flor da carqueja

Alguns montes, do nosso Nordeste Transmontano, encontram-se revestidos de tons amarelados e alaranjados pela flor da carqueja. A carqueja,  também designada por: carqueija, flor-de-carqueija, querqueijeira, cresce em terras altas e secas, solos rochosos e campos de areia. 
A Carqueja não tem folhas ou caule, tem tri-ramos que são como folhas para cumprir as funções de fotossíntese. É uma planta da família Fabaceae, comum no norte de Portugal, cujas flores amareladas e alaranjadas, espalhadas ao longo do seu caule com tendência a acumularem-se no topo, aparecem entre Março e Junho, sendo muito apreciadas na culinária (tempero de carnes, principalmente coelho de caça) e na preparação de infusões, pois a carqueja é uma planta que possui muito benefícios, sendo um deles o de ter a capacidade de queimar calorias.
O chá de carqueja, com um sabor agradável, possui crómio que reduz assim o apetite, devendo  contudo, ser consumido com moderação.
O chá de carqueja para além de ajudar a emagrecer, ajuda ainda a resolver problemas de tosse, rouquidão,  gripe, febre, má digestão, anemia, fraqueza e mal estar, protecção do fígado contra a acção nociva do álcool, prisão de ventre, diarreia, e gastroenterite.

Fotografias: Carqueja em flor em Pereiros - concelho de Carrazeda de Ansiães, aquando da subida ao cabeço de nome "castelo".

Giesta branca (Cytisus multiflorus)

A giesta branca, é a única das espécies de giestas, que não tem floração amarela e é das primeiras a florescer, flores essas muito melíferas e belas. Esta espécie encontra-se por todo o Nordeste Transmontano, bem como por toda a metade norte do país, com excepção do litoral.
Para além de embelezarem os montes, com as suas pequenas flores, são utilizadas para fazer vassouras e têm propriedades diuréticas e anti-inflamatórias. São utilizadas contra o excesso de ácido úrico e para o tratamento de infecções urinarias, infecções das vias urinárias, tensão arterial alta e diabetes.

Fotografias: Giesta branca em Pereiros - concelho de Carrazeda de Ansiães, aquando de uma subida ao cabeço de nome "castelo"

terça-feira, 3 de maio de 2011

Giesta-Amerela, Giesta-Negral, Giesta-das-Serras ou Maias

Este tipo de giesta é conhecido como Giesta-Amerela, Giesta-Negral, Giesta-das-Serras ou Maias,  pois no 1º de Maio é costume, colocar uma ramo desta giesta nas portas ou janelas das casas, contra o mau-olhado, ou para que haja fartura. 
Pertence à Família das Fabaceae, Género: Cytisus, Espécie: Cytisus striatus (Hill.) Rothm, sendo a  época de floração entre o mês de Abril e Junho.
É um arbusto de 1 a 3 metros de altura, caducifólio, ramos abundantes, estriados e flexíveis, com 7 ou mais costas em forma de T no corte transversal.
Em tempos mais longínquos, antes de serem utilizados os adubos, esta espécie de giesta, à semelhança de outras espécies, era semeada, como forma de renovar a fertilidade dos solos cultivados com cereais. É um arbusto caducifólio, de ramos flexíveis, com folhas constituídas por 1 a 3 folículos, flores amarelas, sendo o fruto uma vagem arredondada coberta por pêlos.
É uma planta, que existe em locais onde não há grandes árvores ou mesmo inexistente, vivendo nas rochas em locais bem expostos ao sol. Além ser utilizada na compostagem de estrumes é também utilizada para fazer a cama de animais.

Fotografias: Imagens captadas aquando de uma subida ao cabeço "castelo" entre Pereiros e Codeçais, no concelho de Carrazeda de Ansiães.


Em breve estarão disponíveis imagens e descrição dessa subida ao "castelo", onde citarei outras espécies.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Flor da Esteva em Sampaio (Concelho de Vila Flor)

Nesta altura do ano, é este o cenário de alguns montes do Nordeste Transmontano, revestido de branco, com a flor da esteva e da giesta branca. "A esteva (Cistus ladanifer) é uma espécie de planta com flores da família Cistaceae. (Nome comum: Esteva; Estêva; Ládano; Lábdano; Roselha; Xara).
É nativa da parte ocidental da região mediterrânica, crescendo espontaneamente desde o sul de França a Portugal e no noroeste de África.
O nome do género da esteva - Cistus - tem a ver com o facto de os seus frutos serem cápsulas globosas com 7 a 10 compartimentos. Etimologicamente vem do grego "ciste", que significa caixa, cesto.
É um arbusto que atinge 1-2,5 m de altura e de largura. As folhas são persistentes, lanceoladas, com 3–10 cm de comprimento e 1–2 cm de largura, verde escuro na face superior e mais claro na inferior.
As flores têm 5–8 cm de diâmetro, com 5 pétalas brancas finas, normalmente com um ponto vermelho a castanho na base de cada uma, rodeando os estames e pistolos amarelos. Toda a planta apresenta-se recoberta com um exsudado de resina aromática.
Utilizações:
É uma planta ornamental popular, cultivada devido à sua folhagem aromática e belas flores.
O ládano
As folhas libertam uma resina aromática, o ládano ou lábdano, usado em perfumes, especialmente como fixador.
O epíteto específico da esteva "ladanifer" vem do facto de ela produzir a resina denominada ládano cuja abundância lhe permite competir com outras espécies visto que parece inibir o crescimento destas - esta estratégia é denominada alelopatia. A resina serve também para proteger a planta contra a dissecação."
Fotografias: captadas no monte junto à aldeia de Sampaio, no concelho de Vila Flor.
Poderá ver também esta postagem no blogue dedicado à aldeia de Sampaio, em: http://aprocuradesampaio.blogspot.com/

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esteva